Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 966-973 Sistemas de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto aplicado na análise de conflito de uso da terra na Bacia Ribeirão Jacobina-Pantanal Mato-grossense Sophia Leitão Pastorello de Paiva 2 Jesã Pereira Kreitlow 1 Sandra Mara Alves da Silva Neves 1 Ronaldo José Neves 1 Claumir Cesar Muniz 2 1 Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT jesapk1@hotmail.com; {ssneves, rjneves}@unemat.br 2 Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Centro de Pesquisa em Limnologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal CELBE - Laboratório de Ictiologia, Cáceres, MT. sophiapastorello@gmail.com; claumir@unemat.br Resumo. As atividades de uso da terra estão diretamente relacionadas com o estado de conservação do bioma Pantanal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a cobertura vegetal e o uso atual da terra na bacia hidrográfica do Ribeirão Jacobina no município de Cáceres/MT, analisando o conflito em Áreas de Preservação Permanente (APP) referente aos corpos hídricos. A bacia hidrográfica do Ribeirão Jacobina, com área territorial de 444,75 Km², cujo rio principal é afluente direto do rio Paraguai. Para a execução deste trabalho foi necessário delimitar a área da bacia, a partir de imagens SRTM. Posteriormente foram delimitadas APPs, gerando-se buffer dos córregos e das nascentes da bacia estudada. As APPs da unidade hidrográfica investigada estão comprometidas por causa da retirada total da vegetação no passado para a criação de gado. Os sistemas de informações geográficas permitiram a delimitação dos cursos hídricos da área de estudo, bem como das APPs de forma eficiente. Diante do resultado apresentado é necessário que seja implementado o planejamento ambiental na área, indicando-se o reflorestamento, de preferência com espécies nativas. Palavras-chave: sensoriamento remoto, processamento de imagens, áreas úmidas, Pantanal. 966
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 967-973 Abstract. The activities of land use are directly related to the state of conservation of the Pantanal biome. The aim of this study was to evaluate the current land cover and land use in the watershed of the municipality of Ribeirão Jacobina Cáceres / MT, analyzing the conflict in Permanent Preservation Areas (APP) referring to water bodies. The watershed of Ribeirão Jacobina, with land area of 444.75 square kilometers, the main river is direct tributary of the Paraguay River. For the execution of this work was necessary to delimit the area of the basin, from SRTM images. Later APPs were delimited, by generating buffer streams and headwaters of the basin. The APPs of the hydrographic unit investigated are compromised because complete removal of vegetation in the past for livestock. The geographic information systems have allowed the delineation of water resources of the study area, as well as APPs efficiently. Given the results presented it is necessary that environmental planning is implemented in the area, indicating reforestation, preferably with native species. Key-words: remote sensing, image processing, wetlands, Pantanal. 1. Introdução A água possibilita a manutenção da vida na terra, é responsável pela sobrevivência dos seres vivos (Esteves, 1998), porém os padrões de consumo são insustentáveis e ameaçam a disponibilidade de água doce da terra, principalmente quando a atividade antrópica está relacionada à utilização do solo em áreas destinadas à mata ciliar de rios, nascentes e lagos naturais. O artigo 2º do Código Florestal considera como Área de Preservação Permanente (APP) as florestas e demais formas de vegetação natural, situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d água. A largura mínima da APP no ribeirão Jacobina no trecho investigado é 30 metros, pois a largura de seu canal é superior a 2 metros e inferior a 10. Neste contexto, os mapeamentos de uso da terra e cobertura vegetal gerados a partir da interpretação de imagens de sensoriamento remoto orbital são imprescindíveis, pois possibilitam a mensuração das áreas ocupadas pelos diferentes tipos de usos, vegetação natural e corpos d água, assim como, ações de fiscalização e tomada de decisão. A Fazenda Jacobina, que possui extensão territorial na bacia hidrográfica do Ribeirão Jacobina, distando 30 km da área urbana de Cáceres no sentido Cuiabá, de acordo com Silva (2012) colaborou no processo de formação da ocupação da fronteira oeste, tendo sido a maior fazenda da Capitania de Mato Grosso, quando está foi criada em 1748, em que era desenvolvida a criação de gado para produção de charque. Fato este que evidência a alteração da paisagem da área de estudo ocorreu a mais de dois séculos. Florenzano (2002) destaca que o Sensoriamento Remoto, é uma geotecnologia que permite obter imagens e outras informações da superfície da terra, através da captação e registro da energia que a superfície terrestre emite, sendo que o termo se refere à obtenção dos dados a distância, sem que haja o contato entre o sensor e a superfície da terra. Sendo que seu processamento ocorre na atualidade por meio do Sistema de Informação Geográfica SIG. Este conjunto de ferramentas trazem avanços para o desenvolvimento de pesquisas, ações de planejamento, processos de gestão, manejo e em outras áreas que estão relacionados à estrutura do espaço geográfico (Fitz, 2008). Em seu estudo, Pessoa et al. (2013) constataram que as atividades de uso da terra estão diretamente relacionadas com o estado de conservação do bioma Pantanal. Os autores destacaram ainda que a utilização de mapas de uso da terra e cobertura vegetal por órgãos governamentais pode auxiliar na identificação de áreas que apresentam conflitos de uso da terra. 2. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar a cobertura vegetal e o uso atual da terra na bacia hidrográfica do Ribeirão Jacobina no município de Cáceres/MT, analisando o conflito em APPs referente aos corpos hídricos. 967
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 968-973 3. Material e Métodos 3.1 Área de estudo A bacia hidrográfica do Ribeirão Jacobina, com área territorial de 444,75 Km², está situada no município de Cáceres (Figura 1), cujo rio principal, o Ribeirão Jacobina, desagua no rio Paraguai, que constitui o principal curso hídrico da Bacia do Alto Paraguai - BAP, além de ser um dos principais rios de planície do Brasil. O município de Cáceres possui área territorial de 24.351,408 km 2 e população de 87.942 habitantes (Brasil, 2013a). Integra a região sudoeste de planejamento de Mato Grosso (Mato Grosso, 2012) e está totalmente inserido na bacia Alto Paraguai-BAP. Figura 1. Bacia hidrográfica do ribeirão Jacobina nos contextos estadual, da Bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso e no municipio de Cáceres. Fonte: LabGeo, 2014. Na bacia ocorre as unidades geomorfológicas Província Serrana e Planícies e Pantanais Mato-grossense (Ross, 1996), sendo encontrados os seguintes tipos de solo: Argissolos, Cambissolos, Latossolos e Neossolos (Mato Grosso, 2011), recobertos pela vegetação de Cerrado e Floresta Aluvial. De acordo com Neves et al. (2011) o clima do município de Cáceres é do tipo Tropical quente e úmido, com inverno seco. A temperatura média anual é de 26,24 C, sendo que a temperatura mais alta ocorre no mês de outubro de 28,01 C e as menores temperaturas médias registradas ocorrem nos meses de junho e julho, 23,39 e 23,36 C respectivamente. A pluviosidade total é de 1.335 mm, sendo que ocorre uma maior concentração nos meses de dezembro a março, quando chove aproximadamente 60% do total. Na sua extensão territorial ocorrem os biomas Cerrado e Pantanal, havendo na área de estudo predominância do ambiente pantaneiro. 968
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 969-973 3.2 Procedimentos metodológicos A execução da pesquisa foi dividida por etapas, na primeira etapa procedeu-se a delimitação da bacia a partir da utilização de imagens de radar interferométrico SRTM (Missão Topográfica Radar Shutlle) obtidas no sitio do projeto Topodata do INPE (Valeriano, 2005). Para a delimitação das Áreas de Preservação Permanente APPs foram utilizadas as informações contidas na lei n 12.651 de 2012, que diz respeito ao novo Código Florestal brasileiro (Brasil, 2012a), as análises tiveram como parâmetro o quarto artigo do segundo capítulo da lei. Nesta etapa foram utilizadas imagens do satélite RapidEye, disponibilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente para delimitação dos corpos hídricos. Após foi utilizada a ferramenta Buffer do modulo ArcMap do ArcGIS, versão 9.2 (Esri, 2007), sendo então as áreas de entorno dos corpos hídricos delimitadas de acordo com a legislação (Brasil, 2012a). Em seguida foi gerado o mapa de uso da terra e cobertura vegetal, no SIG Spring Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas (Câmara, 1996), obtido gratuitamente do sitio do INPE. Inicialmente foi criado um Banco de Dados Geográficos (BDG), adotando o sistema de projeção Sirgas 2000, em seguida as bandas georreferenciadas 6, 5 e 4, com resolução espacial de 30m, do satélite Landsat 8, obtida a partir do sitio do serviço geológico americano foram importadas para o SIG. Após a importação das bandas estas foram recortadas pela área de estudo, no formato vetorial (.shp), sendo a imagem recortada referente a bacia do Ribeirão Jacobina segmentada (área 10 e similaridade 10). Na etapa de classificação da imagem foi utilizada a metodologia proposta por Florenzano (2002), considerando os seguintes elementos: tonalidade/cor, textura, tamanho, forma, sombra, altura, padrão e localização espacial. Para a elaboração do mapa de uso da terra e cobertura vegetal foi necessário a definição das classes temáticas, sendo portanto executada pesquisas junto ao relatório do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - PROBIO (Brasil, 2014) e o manual técnico para vegetação e uso da terra (Brasil, 2012b). Desta forma, as classes determinadas foram: Floresta Aluvial, Savana Florestada, Savana Florestada sem Floresta de Galeria, Savana Parque associada à Savana Arborizada, Reflorestamento, Agricultura, Pecuária, Água. A classificação gerada foi exportada no formato vetorial, e no ArcGis foram realizados os procedimentos de pós-classificação, as quantificações e a elaboração do layout do mapa. O mapa de APPs foi combinado com o mapa de uso da terra e cobertura vegetal para que fossem identificados os locais com conflito. Houve a realização de trabalho de campo, com visitas aos locais em que haviam dúvidas surgidas durante o processo de classificação, aproveitando-se a oportunidade para registrar conflitos de uso em APP, através da obtenção de coordenadas geográficas via GPS, da marca Garmin, modelo 62sc; e registro fotográfico, através da câmera fotográfica Sony DSC-HX300. 4. Resultados e Discussão A bacia do Ribeirão Jacobina possui uma diversidade de usos da terra e cobertura vegetal, sendo que a principal classe de vegetação encontrada foi a Savana, esta dividida em três formações: Savana arborizada sem Floresta de galeria, Savana florestada e Savana florestada com presença de Savana arborizada; e a classe de Floresta Aluvial, que possui como característica ser encontrada em locais próximos aos corpos d água como rios, nascentes ou lagoas. No contexto histórico cultural do município de Cáceres a área de estudo apresenta grande relevância por ocupar área das fazendas Jacobina e Ressaca que foram de grande importância para o desenvolvimento econômico municipal. 969
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 970-973 A fazenda Jacobina possui como data do primeiro registro de compra e venda o ano de 1907 (Silva, 2011), porém há relatos de que ela foi estabelecida em 1769 por Leonardo Soares de Sousa para a produção de charque e açúcar, que eram exportados para os grandes centros populacionais do Brasil e também para a Europa. Enquanto a fazenda Ressaca, de propriedade de D. Francisco Villanova datado de 1872 (Dan, 2010), funcionava na época como usina de açúcar. Embora predomine na bacia a atividade pecuária, há a Agricultura que está situada na propriedade privada, denominada fazenda Bom tempo, que produz soja, ocupando 4,05% da área total da bacia não apresentando conflito em relação as APPs (Tabelas 1 e 2; Figura 2). A soja na área de estudo subsitutiu a pastagem, corrobando com a afirmação de Simões (2009) de que a cultura é implantada principalmente em solo onde houve pastagem anteriormente. Tabela 1. Uso da terra e cobertura vegetal na bacia do ribeirão Jacobina, Cáceres/MT, 2013. Categoria Classe Temática Área km² ha Uso Agricultura 18,05 1805,42 Pecuária com vegetação secundária 183,87 18387,25 Reflorestamento 9,61 960,56 Cobertura vegetal Floresta aluvial 28,15 2815,50 Savana arborizada sem Floresta de galeria 0,85 85,05 Savana florestada 13,66 1366,46 Savana florestada e Savana arborizada 190,48 19048,12 Água 0,05 4,95 Tabela 2. Uso e cobertura vegetal em Áreas de Preservação Permanente da Bacia ribeirão Jacobina, 2013. Categoria Classe Temática Área km² ha Uso Agricultura 0,09 8,73 Pecuária com vegetação secundária 8,06 806,45 Reflorestamento 0,33 33,23 Cobertura vegetal Floresta aluvial 2,53 253,29 Savana Arborizada sem Floresta de Galeria 0,18 18,46 Savana Florestada 0,24 24,29 Savana Parque e Savana Arborizada 6,59 659,30 A pecuária assim como no passado é a atividade antrópica que predomina na unidade hidrográfica de estudo (Tabela 1), sendo que em algumas áreas da bacia ocorre em APPs, situação está que de acordo com Neves et al. (2008) é devido a pecuária constituir a principal atividade econômica do município de Cáceres. Silva et al. (2008) relatou que a intensificação da pecuária tem provocado modificações no uso do solo na bacia, na medida em que substitui a vegetação natural por pastagens. Os reflorestamentos têm por objetivo plantar espécies de valor comercial para ser posteriormente retirada (Scolforo, 2006) correspondendo na bacia a 2,16% dos usos, porém em APPs há apenas 1,83% da área é de reflorestamento que estão localizados próximos às nascentes, o que neste caso colabora na manutenção dos corpos hídricos. O reflorestamento no caso é com a Teca, que no Brasil foi iniciada a introdução pelo município de Cáceres (Kreitlow et al., 2014) e encontrando situação ambiental favorável espalhou pela região (Dan, 2010). 970
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 971-973 Figura 2. Uso da terra e cobertura vegetal na bacia do Ribeirão Jacobina em Cáceres/MT, no ano de 2013. A Savana arborizada corresponde ao tipo fitofisionônico denominado Cerrado sentido restrito (Ribeiro e Walter, 2008), enquanto que a Floresta de galeria é uma formação vegetal que acompanha o curso hídrico, é mais densa e mais alta que a vegetação em seu entorno. Assim sendo, a Savana arborizada sem Floresta de galeria correspondeu à 0,19% da área total da bacia, e em APPs correspondeu à 1%. A Savana florestada possui vegetação mais alta que a Savana arborizada, regionalmente denominada de Cerradão, sendo de acordo com o Ibge (2012) repetitiva em sua composição florística e as espécies mais frequentes apresentam troncos tortuosos e ramificações irregulares. Esta ocupou 3,07% da área total, ocorrendo 1,33% em APPs. Resultado este que segundo Coutinho (2013) deve-se ao fato de que a Savana florestada não apresenta espécies com características de ocorrência em área de mata ciliar, sendo mais significativa em áreas com menor umidade. A Savana florestada possui vegetação menos densa que a Savana arborizada ocorrendo com presença de gramínea, podendo ser utilizada como pasto natural. A Savana florestada associada com a Savana arborizada ocorre em 42,83% da área total da bacia, sendo que ocupa 36,57% das APPs da área de estudo. A Floresta aluvial é a principal unidade vegetal em área de mata ciliar, porém está presente em apenas 6,32% da bacia e 14,03% das APPs, tendo sido substituída pela pecuária durante o processo de formação das fazendas Jacobina e Ressaca (Silva, 2011). Sendo portanto, a ocupa- 971
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 972-973 ção da bacia do ribeirão Jacobina anterior à legislação ambiental que proíbe a retirada de vegetação ciliar de nascentes e cursos hídricos, sendo que na data de implementação da lei (1965) a área havia sido desmatada. A maioria das APPs da bacia estão comprometidas, principalmente a relativas as nascentes (Figura 2), onde houve a retirada total da vegetação no passado para a criação de gado. Toda a área da bacia está contida no município de Cáceres, o que corrobora para dedução de que a supressão da vegetação foi decorrente do processo de desenvolvimento econômico do município pautado na atividade pecuária, destinada à criação de gado. 5. Conclusões Os Sistemas de Informações Geográficas permitiram a delimitação dos cursos hídricos da área de estudo, bem como das Áreas de Preservação Permanente de forma satisfatória. A bacia, apesar de possuir grande número de nascentes, não possui vegetação natural no entorno dessas áreas. As APPs apresentaram valores elevados de conflito, porém a supressão da vegetação é antecedente a aplicação da primeira legislação ambiental, no caso o código florestal de 1965. Diante do resultado apresentado é necessário que seja realizado o planejamento ambiental da bacia do ribeirão Jacobina com a finalidade de promover a recuperação das áreas de nascente, sugerindo-se o reflorestamento, de preferência com espécies nativas, para que os cursos d água não se extingam, o que causaria prejuízos de ordem ambiental e econômica. 6. Agradecimentos Ao projeto de pesquisa Modelagem de indicadores ambientais para a definição de áreas prioritárias e estratégicas à recuperação de áreas degradadas da região sudoeste de Mato Grosso/MT, vinculado à sub-rede de estudos sociais, ambientais e de tecnologias para o sistema produtivo na região sudoeste mato-grossense REDE ASA, financiada no âmbito do Edital MCT/CNPq/ FNDCT/FAPs/MEC/CAPES/PRO-CENTRO-OESTE Nº 031/2010. Projeto Bichos do Pantanal, patrocinado pela PETROBRAS, através do Programa Petrobras Socioambiental. A Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa de mestrado. 7. Referências Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010 - Agregado de setores censitários dos resultados do universo. v. 5, região Centro-Oeste. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013a. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm. Acesso em: 23 de agosto de 2014. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de vegetação Brasileira. Rio de Janeiro: IBGE. 270 p. 2012b. Disponível em: <http://www.geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursos_naturais/manuais_ tecnicos/manual_tecnico_vegetacao_brasileira.pdf> Acesso em: 20 de agosto de 2014. Brasil. Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Brasília, 2012a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 11 de junho de 2014. Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Mapas de cobertura vegetal dos biomas brasileiros. Brasília: PortalBio, 2014. Disponível em: http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/probio/datadownload.htm. Acesso em: 28/07/2014. Câmara, G.; Souza, R. C. M.; Freitas, U. M.; Garrido, J. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by objectoriented data modeling. Computers & Graphics, v. 20, n. 3, p. 395-403, 1996. 972
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 973-973 Coutinho, L. M.; Zanetti, S. S.; Cecílio, R. A.; Garcia, G. O.; Xavier, A. C. Usos da terra e áreas de preservação permanente (APP) na bacia do Rio da Prata, Castelo-ES. Floresta e Ambiente, v. 20, n. 4, p. 425-434, 2013. Dan, V. L. C. O acesso à cidade: questões sócio-econômicas da cidade de Cáceres com enfoque na Praça da Feira. Dissertação (Mestrado em Poder e Práticas sociais). Maio 2010. 241 páginas. Esri. ArcGIS Desktop: release 9.2. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute, 2007. Esteves, F. A. Fundamentos de Limnologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. 602 p. Fistz, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. Florenzano, T. G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. Kreitlow, J. P.; Neves, S. M. A. S.; Neves, R. J.; Serafim, M. E. Avaliação Geoambiental das terras do município brasileiro de Cáceres para o cultivo da Teca. R. Ra e Ga, v. 31, n. 1, p. 53-68, 2014. Mato Grosso. Atlas de Mato Grosso: abordagem socioeconômica-ecológica. Cuiabá/MT: Entrelinhas, 2011. 96p. Mato Grosso (Estado). Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral. Plano de Longo Prazo de Mato Grosso: macro-objetivos, metas globais, eixos estratégicos e linhas estruturantes. In: Prado, J. G. B.; Bertchieli, R.; Oliveira, L. G. (Orgs). Plano de Longo Prazo de Mato Grosso. Cuiabá/MT: Central de Texto, vol. IV, 2012. 108p. Disponível na biblioteca digital URLib: http://www.seplan.mt.gov.br/mt20/mt20.htmhttp://www.seplan. mt.gov.br/mt20/mt20.htm. Acesso em: 22 fev. 2014. Neves, S. M. A. S.; Cruz, C. B. M.; Neves, R. J. Operacionalização de propostas de zoneamento turístico do Pantanal de Cáceres/MT, com suporte nas geotecnologias. Ciência Geográfica, v. 18, n.1, p. 76-86, 2008. Neves, S. M. A. S.; Nunes, M. C. M.; neves, R. J. Caracterização das condições climáticas de Cáceres/MT Brasil, no período de 1971 a 2009: subsídios às atividades agropecuárias e turísticas municipais. Boletim Goiano de Geografia, v. 31, n. 2, p. 55-68, 2011. Pessoa, S. P. M.; Galvanin, E. A. S.; Kreitlow, J. P.; Neves, S. M. A. S.; Nunes, J. R. S.; Zago, B. W. Análise espaço-temporal da cobertura vegetal e uso da terra na interbacia do rio Paraguai Médio-MT, Brasil. Revista Árvore. v. 37, n. 1, p. 119-128, 2013. Ribeiro, J.F.; Walter, B. M. T. 2008. As principais fitofisionomias do bioma Cerrado. In: Sano, S.M.; Almeida, S. P; Ribeiro, J. F. Cerrado: Ecologia e Flora. Planaltina: Embrapa Cerrados; Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, v.1, 406 p. Ross, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo/SP: EdUSP, 1996. p.??? Scolforo, J. R.; Carvalho, L. M. T. Mapeamento e inventário da flora nativa e dos reflorestamentos de Minas Gerais. Lavras: UFLA, 2006. 288 p. Silva, L. C. O processo de nomeação das fazendas=engenhos de Cáceres MT. Mato Grosso: Revista Avepalavra. Ed. 11. p. 9. 2011. Silva, L. P. Gestão do patrimônio histórico e cultural no contexto do plano de ação para as cidades históricas, Cáceres Mato Grosso. Revista História e Cultura. v. 1, n. 2, p. 58-69, 2012. Simões, J. Estudo inédito, com base em imagens de satélite, mostra avanço sobre pastagens e outros cultivos; florestas são pouco atingidas. Inovação Unicamp, 31 agosto 2009. Disponível em: <http://www. inovacao.unicamp.br/report/noticias/index.php?cod=588>. Acesso em: 26 de julho 2014. Valeriano, M. M. Modelo digital de variáveis morfométricas com dados SRTM para o território nacional: o projeto TOPODATA. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 12, Goiânia, 2005. Anais... XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Goiânia: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE, 2005. p. 1-8. 973