AJUSTE DIRETO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E IMPACTO DO INVESTIMENTO REALIZADO NO AERODROMO MUNICIPAL DE PONTE DE SOR

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CADERNO DE ENCARGOS. Capítulo I Disposições gerais

Transcrição:

AJUSTE DIRETO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E IMPACTO DO INVESTIMENTO REALIZADO NO PARTE I - CLÁUSULAS JURÍDICAS Capitulo I - Disposições Gerais 01. Objeto 02. Contrato 03. Prazo 04. Preço Base Capitulo II - Obrigações Contratuais Secção I - Obrigações do prestador de serviço 05. Obrigações principais do prestador de serviços 06. Prazo da prestação dos serviços 07. Dever de sigilo Secção II - Obrigações da Entidade contratante 08. Preço contratual 09. Condições de Pagamento Capitulo III - Penalidades contratuais e resolução 10. Penalidades Contratuais 11. Força Maior 12. Resolução por parte da Entidade Adjudicante Capítulo IV - Resolução de Litígios 13. Foro Competente Capítulo V - Disposições Finais 14. Subcontratação e Cessão da Posição Contratual 15. Comunicações e notificações 16. Contagem de Prazos 17. Legislação Aplicável PARTE I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 18. Enquadramento AERODROMO MUNICIPAL DE PONTE DE SOR ÍNDICE Pág. 1 de 10

PARTE I - CLÁUSULAS JURÍDICAS Capitulo I Disposições Gerais Cláusula 1ª Objeto O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar na sequência do Procedimento pré-contratual que tem por objeto principal a Aquisição de Serviços de Consultoria - Avaliação de Resultados e impacto do Investimento Realizado no Aerodromo Municipal de Ponte de Sôr nos termos descritos na PARTE II (Especificações Técnicas) do presente Caderno de Encargos. Cláusula 2ª Contrato 1. O Contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e seus anexos. 2. O Contrato a celebrar integra, ainda, os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos; c) O presente Caderno de Encargos; d) A Proposta adjudicada; e) Os esclarecimentos sobre a Proposta adjudicada pelo adjudicatário. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respetiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do Contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo diploma legal. Pág. 2 de 10

Cláusula 3.ª Prazo O Contrato mantém-se em vigor até à conclusão dos serviços em conformidade com os respetivos termos e condições e do disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do Contrato. Cláusula 4.ª Preço Base O preço máximo que o Município de Ponte de Sor se dispõe a pagar pelo fornecimento do serviço objeto do Contrato é de 30.000, 000 (trinta mil euros) ao qual será adicionado o IVA à taxa legar em vigor. Capitulo II Obrigações Contratuais Secção I Obrigações do prestador de serviços Cláusula 5.ª Obrigações principais do prestador de serviços Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do Contrato decorrem para o prestador de serviços as seguintes obrigações principais: a) Executar e apresentar o resultado dos serviços que aceita nos termos do Contrato e de forma a assegurar à Entidade adjudicante a prossecução dos objetivos pretendidos; b) Informar a Entidade adjudicante sobre o estado em que se encontra o andamento dos serviços em curso, ao longo de cada uma das fases e sempre que isso lhe seja solicitado. Cláusula 6.ª Prazo da prestação do serviço O Contrato de Prestação de serviços terá a duração de 6 (seis) meses, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do Contrato. Pág. 3 de 10

Cláusula 7.ª Dever de sigilo 1. O prestador de serviços deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa ao Município de Ponte de Sor, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do Contrato. 2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem ser objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado direta e exclusivamente à execução do Contrato. 3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo prestador de serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido das autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes. Secção II Obrigações da Entidade contratante Cláusula 08.ª Preço contratual 1. Pela prestação do serviço objeto do Contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, o Município de Ponte de Sor deve pagar ao prestador de serviços o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido. 2. A prestação de serviços será faturada em 3 momentos: a) Diagnóstico- 30% b) Relatório Final Preliminar- 50% c) Relatório Final, com sumário executivo-20% 3. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não seja expressamente atribuída ao contraente público, incluindo as despesas de alojamento, alimentação e deslocação de meios humanos, despesas de aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de meios materiais, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licenças. Pág. 4 de 10

Cláusula 09.ª Condições de Pagamento 1. A quantia devida pelo Município de Ponte de Sor, nos termos da cláusula anterior, deve ser paga no prazo de 30 (trinta) dias após a receção pelo mesmo das respetivas faturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva. 2. Em caso de discordância por parte do Município de Ponte de Sor, quanto aos valores indicados nas faturas, deve este comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o prestador de serviços obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova fatura corrigida. Pág. 5 de 10

Capitulo III Penalidades contratuais e resolução Cláusula 10.ª Penalidades Contratuais 1. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do Contrato, o Município de Ponte de Sôr pode exigir ao prestador de serviços o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento. 2. Ao valor da pena pecuniária prevista no número anterior são deduzidas as importâncias pagas pelo prestador de serviços ao abrigo do n.º 1, relativamente aos serviços, cujo atraso na respetiva conclusão determinado a resolução do Contrato. 3. Na determinação da gravidade do incumprimento, o Município de Ponte de Sor terá em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do prestador de serviços e as consequências do incumprimento. 4. O Município de Ponte de Sôr pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do Contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula. 5. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que o Município de Ponte de Sor exija uma indemnização pelo dano excedente. Cláusula 11.ª Força Maior 1. Não podem ser impostas penalidades ao prestador de serviços, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do Contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar. 2. Podem constituir força maior se se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas. 3. Não constituem força maior, designadamente: a) Circunstâncias que não constituem força maior para os subcontratados do prestador de serviços, na parte em que intervenham; Pág. 6 de 10

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedade ou grupos de sociedades dos seus subcontratados; c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam; d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços de normas legais; e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do prestador de serviços cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança; f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não devidas a sabotagem; g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros. 4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte. 5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior. Cláusula 12.ª Resolução por parte da Entidade Adjudicante 1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do Contrato previstos na lei, o Município de Ponte de Sor pode resolver o Contrato, a título sancionatório, no caso de o prestador de serviços violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente pelo atraso na conclusão dos serviços ou na entrega dos elementos referentes a cada fase do Contrato superior a trinta dias úteis ou declaração escrita do prestador de serviços de que o atraso respetivo excederá esse prazo. 2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada ao prestador de serviços e não determina a repetição das prestações já realizadas, a menos que tal seja determinado pelo contraente público. Pág. 7 de 10

Capítulo IV Resolução de Litígios Cláusula 13.ª Foro Competente Para resolução de todo os litígios decorrentes do Contrato fica estipulada a competência do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, com expressa renúncia a qualquer outro. Capítulo V Disposições Finais Cláusula 14.ª Subcontratação e Cessão da Posição Contratual A subcontratação pelo prestador de serviços e a cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do Código do Contratos Públicos. Cláusula 15.ª Comunicações e notificações 1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do Contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Código do Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no Contrato. parte. 2. Qualquer alteração das informações constantes do Contrato deve ser comunicada à outra Cláusula 16.ª Contagem de Prazos Durante a execução do Contrato os prazos são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados. Cláusula 17.ª Legislação Aplicável Para todas as matérias não expressamente reguladas ao presente Procedimento, observar-se-á o disposto do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, e demais legislação aplicável. Pág. 8 de 10

PARTE I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Cláusula 18.ª Enquadramento Uma década de iniciativa pública municipal orientada para o desenvolvimento do Concelho de Ponte de Sor permitiu concentrar um conjunto relevante de infraestruturas e equipamentos que têm contribuído para a atracão de investimento empresarial no Cluster da Aeronáutica. Em síntese, e função desses investimentos e dinâmicas instaladas, é hoje possível referir a existência de um Campus/Complexo de Atividades Aeronáuticas em Ponte de Sor em que avultam o Aeródromo Municipal, um Centro de Negócios e, mais recentemente, um Campus Tecnológico que deverá reforçar uma vertente formativa centrada na Academia/Escola de Formação de Pilotos que se encontra a operar no Aeródromo. Tendo presente as apostas estratégicas das políticas públicas visando a estruturação de um futuro Cluster das Indústrias de Aeronáutica, Espaço e Defesa (lançado pela RCM nº 78/2010, de 12 de Outubro), podem estar criadas condições para um percurso renovado de atracão de investimento e estruturando dinâmicas próprias do Cluster na Região, que conta com alguns polos já em atividade de que é exemplo Ponte de Sor. A preocupação de identificar e caracterizar dimensões de retorno de investimento, designadamente, em domínios de impacto social, territorial e económico deve ser conceptualizada pelo Estudo a realizar em dois níveis distintos, ainda que complementares: (i) Efeitos internos, de tipo direto, ao Complexo de Atividades Aeronáuticas [instalação de empresas e atividades económicas, os protocolos realizados com as universidades, as relações de fileira (da produção à comercialização e serviços) e abrangendo as dimensões relativas ao emprego (volume de efetivos, competências, modalidades de recrutamento, estruturação de bacias de mão de obra, )]; (ii) Efeitos externos, de natureza indireta e/ou induzida, na ótica do desenvolvimento local/regional, onde tendem a situar-se importantes dimensões de efeitos que remetem para uma cadeia de atividades comerciais e de serviços em domínios diversos que variam, nomeadamente, em função da capacidade de estruturar uma função residência com tudo o que esta envolve de equipamentos coletivos e de domínios de fruição/qualidade de vida (alojamento hoteleiro, restauração, habitação, oferta escolar e de serviços de saúde, serviços urbanos de proximidade, comércio banal e especializado, desporto, recreio e lazer, ). Pág. 9 de 10

O Estudo a desenvolver deverá assentar em componentes distintas, mas interligadas: Diagnóstico/Avaliação com vista aos seguintes objetivos operacionais caracterizar de forma sintética o ambiente sociodemográfico, económico e territorial em que se tem concretizado o processo de construção/desenvolvimento do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor; estimar as dimensões de retorno do investimento, segundo as vertentes de resultados e considerando o investimento inicial, o investimento continuado e variantes de retorno (manutenção, diminuição ou aumento das dinâmicas de atividade); e construir uma Matriz SWOT que aponte pontos fracos, pontes fortes, ameaças e oportunidades/caminhos a seguir. Exercício de Prospetiva Estratégica que contribua para enriquecer: a definição de um quadro de referência do desenvolvimento sustentável futuro do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor e do padrão de atividades económicas a atrair e a fixar; a identificação do papel a desempenhar pelo Aeródromo Municipal de Ponte de Sor no contexto de uma estratégia de desenvolvimento de um Cluster das Indústrias de Aeronáutica, Espaço e Defesa nacional; a identificação de componentes do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor numa ótica de rede regional (Évora, Ponte de Sor e Beja) e de estruturação do Cluster (manutenção de aeronaves, ensino-formação, serviços de engenharia, Investigação & Desenvolvimento, ); e a integração do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor nas dinâmicas de desenvolvimento do Alto Alentejo. Pág. 10 de 10