Medidas de controle para reduzir a contaminação de micotoxinas em grãos de trigo

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Transcrição:

Medidas de controle para reduzir a contaminação de micotoxinas em grãos de trigo Erlei Melo Reis, Sandra Maria Zoldan e Beatriz Coelho Germano OR Melhoramento de sementes Ltda Passo Fundo, RS 1 Introdução A giberela do trigo é causada pelo fungo Gibberella zeae, anamorfo Fusarium graminearum, uma doença dos cereais de inverno de difícil controle. Na infecção da flor estão envolvidos os ascosporos da forma sexuada de Gibberella e, na colonização a assexuada de Fusarium. Além dos danos quantitativos que podem alcançar até 40% (5) os qualitativos, devido a contaminação por micotoxinas, também são motivo de preocupação pois podem comprometer a comercialização do produto colhido (16, 17). As micotoxinas produzidas por F. graminearum são a desoxinivalenol, ou vomitoxina, a nivalenol e a zearalenona. Dessas três a mais comum, cuja contaminação deve ser reduzida, é a desoxinivalenol abreviada como DON (16). Algumas práticas culturais podem contribuir para reduzir a contaminação do trigo por DON. 2 Evitar cultivar o trigo sobre resteva do milho. Embora se saiba que a principal fonte de inóculo de G. zeae seja os tecidos senescidos de inúmeros gramíneas (16), o inóculo produzido nos restos culturais do milho tem sido também considerado. O milho é suscetível à G. zeae e produz grande quantidade de restos culturais, resultando em alta densidade de inóculo na área o que pode resultar em maior intensidade da giberela (7, 8, 13). A abundância de substratos senescidos sobre o qual o inóculo de G. zeae é produzido, garante a presença dos ascosporos no ar durante todos os momentos (14), porém, em diferentes magnitudes e, por isso, pouco efeito tem a rotação de culturas no controle da doença.

3 Resistência genética da cultivar à giberela. A contaminação dos grãos por DON tem relação com a intensidade da doença na lavoura (13). Ainda não estão disponíveis no mercado cultivares de trigo com resistência completa à giberela o que seria a melhor medida de controle. Apesar disso, algumas como a Topázio, apresentam menor suscetibilidade. Uma menor intensidade da doença pode ter reflexo na menor contaminação dos grãos (12, 19). 4 Resistência genética da cultivar ao acamamento. A contaminação dos grãos em espigas de plantas acamadas, é maior do que nas não acamadas. Além disso, quanto mais tempo permanecem nessa situação, maior também será a contaminação (9, 11, 12). Por isso, todas as estratégias que contribuam para reduzir o acamamento tem reflexo na redução da contaminação: (i) considerar a fertilidade natural do solo, (ii) uso da adubação nitrogenada e (iii) uso de reguladores do crescimento como o Modus (8). 5 Controle químico. O maior avanço na eficiência do controle da giberela tem sido obtido através do controle químico. Fungicidas. Os fungicidas mais eficientes indicados para o controle da giberela são o metconazol (nome comercial Caramba), protioconazol (não comercializado isolado no Brasil) e o tebuconazol (diversos nomes comercias) (1, 12, 14). Esses produtos aplicados corretamente podem reduzir a intensidade da giberela (controle de até 60%) e do teor da contaminação por DON (12). Tem sido demonstrado que, a azoxistrobina usada isolada ou em mistura com triazóis, pode aumentar o teor de DON nos grãos colhidos (12). Embora os fungicidas que contém essa molécula em sua formulação não sejam indicados para o controle da giberela, deve-se evitar sua aplicação nas espigas do trigo. Por outro lado, não se encontrou na literatura consultada o efeito da piraclostrobina (mistura com epoxiconazol e com metconazol) e da trifloxistrobina (em mistura com tebuconazol) na contaminação do trigo por DON. Todavia, algumas referências sugerem que se deve evitar a aplicação de qualquer estrobilurina nas espigas de trigo. Seguindo-se essa indicação se deveria prioritariamente aplicar a mistura de metconazol + tebuconazol (1,0 L + 0,75 L/ha das formulações comerciais) como a melhor opção para o controle da giberela objetivando a redução dos danos quanti- e qualitativos

Momento da primeira aplicação de fungicida. Essa aplicação deve ser feita após o início da floração do trigo e antes da ocorrência de chuva prevista pelo INPE (6). Lembra-se que se não chover (resultando em molhamento das espigas por mais de 40 horas) não ocorre a infecção (4). O custo de uma aplicação é entorno de R$ 100,00 a R$110,00/ha (2). Segunda aplicação. Deve-se observar um período de proteção de 15 20 dias e, estando ainda as espigas verdes sujeitas a nova infecção, realizar uma segunda aplicação antes de nova previsão de chuvas. Equipamento de aplicação. Uma das maiores dificuldades no controle da giberela é a proteção das laterais da espiga, especialmente o lado oposto da espiga em relação ao deslocamento do pulverizador (3). Tipo de pontas. Os melhores resultados de controle relacionam-se com a abertura das espigas. Para isso, sugere-se utilizar pontas duplo-leque que lançam um jato a 30 o para a frente e 70 o para trás (3, 11). Ex. TeeJet - TJ 60-110/02, ou Magnojet AS IA7030 (110-015). Adjuvante. Em todos os trabalhos visando ao controle da giberela com fungicidas, tem sido usado adjuvantes recomendados para cada produto. Ex. Silwet 0,04L/ha. Velocidade do pulverizador. Quando maior for a velocidade menor é a deposição da suspensão fungicida no lado oposto da espiga. Apesar das dificuldades a melhor deposição tem sido quantificada com velocidade inferior a 8 km/h (12). Menor velocidade melhor deposição, melhor controle e menor a contaminação. 6 Cuidados na colheita. Os grãos giberelados, direta ou indiretamente, por F. graminearum, são chochos e mais leves os que apresentam maior contaminação. É sugerido eliminá-los ao máximo, aumentando a potência do exaustor da colhedora para eliminá-los em maior quantidade (11). Quanto menor a percentagem de grãos giberelados menor a contaminação da massa de grãos colhidos. 7 Secagem. Grãos colhidos com mais de 14% de umidade devem ser imediatamente secos (11) para paralisar a colonização por F. graminearum e a resultante produção da micotoxina.

8. Processos de limpeza e classificação dos grãos. Os métodos de limpeza e de classificação podem contribuir para reduzir o teor de micotoxina (DON) no trigo e subprodutos industriais, em ambas as cultivares de trigo (BRS Parrudo e BRS 374)(Gráfico 1). Gráfico. 1. Efeito da limpeza mecânica dos grãos de trigo na contaminação de 8 Referências desoxinivalenol na farinha (Tibola et al., 2015). 1. Amarasinghe, C.C.; Tamburic-Ilincic, L.; Gilbert, J.; Brûlé-Babel, A. L.; Fernando, W.G.D. Evaluation of different fungicides for control of Fusarium head blight in wheat inoculated with 3ADON and 14 ADON chemotypes of Fusarim graminearum in Canada. Canadian Journal of Plant Pathology, 2013, 2013. http://dx.doi.or/10.1080/07/7060661.2013.773942 2. Boller, W.; Brustolin, R.; Roberto Luís De Rossi,R.L. Análise econômica da aplicação de fungicidas em órgãos aéreos da soja e do trigo. In: Reis, E. M. Org. Critérios indicadores do momento para a primeira e intervalo de aplicações de fungicidas nas culturas de soja e trigo. Passo Fundo, Aldeia Norte Editora. 2009. p.31-45.

3. Brustolin, R; Reis, E.M.; Boller, W. Tecnologia de aplicação de fungicidas. IN: REIS, E.M. Organizador. Seminário sobre giberela em cereais de inverno. Coletânea de trabalhos. Ed. Berthier, Passo Fundo. 2011. p. 253-264. 4. Brustolin, R; Zoldan, S. M.; Reis, E.M.; Zanatta, T.; Carmona, M. Weather requirements and rain forecast to time fungicide application for Fusarium head blight control in wheat. Summa Phytopathologica, 39:248-251, 2013. 5. Casa, R.T.; Kuhnem Jr., P.R. Danos causados nos hospedeiros. In: Reis E. M. (Org.) Seminário sobre giberela em cereais de inverno. Passo Fundo, Berthier, Passo Fundo. p.73-86, 2011. 6. CPTEC/INPE. Centro de previsão de tempo e estudos climáticos - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em http://avaliaçãomodelos.cptec.inpe.br/obs/qpf/index.php. Acesso em 31 de maio de 2015. 7. Dill-Macky, R.; Jones, R. K. The effect of previous crop residues and tillage on Fusarium head blight of wheat. Plant Disease, 84:71-76, 2000. 8. Informações técnicas para trigo e triticale safra 2015/VIII Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale; Gilberto Rocca da Cunha e Eduardo Caierão, ed. Técnicos. -Brasília, DF: Embrapa, 2014. 229 p. 9. Khonga, E. B.; Sutton, J. C. Inoculum production and survival of Gibberella zeae in maize and wheat residues. Canadian Journal of Plant Pathology, 10:232-239, 1988. 10. Nakajima, T. Chemical and cultural control for FHB and mycotoxin contamination in Japan. JIRCAS. Working Report, 37:50-53. 2004. 11. Nakajima, T. Making evidence-based good agricultural practice for the reduction of mycotoxin contamination in cereals. Taipei: Food & Fertilizer Technology Center, 2007. Disponível em:<http://www.agnet.org/library/bc/54012>. Acesso: 31 maio. 2015. 12. Nicholson, P.; Turner, J.A.; Jenkinson, P.; Jennings, P.; Stonehouse, J.; Nuttall, M.; Dring, D. Weston, G.; Thomsett, M. Maximizing control with fungicides of Fusarium ear blight (FEB) in order to reduce toxin contamination of wheat. Home-Grown Cereals Authority (HGCA). Project Report No. 297, 1999. 13. Oldenburg, E.; Brunotte, J. Weinert, J. Strategies to reduce DON contamination of wheat with different soil tillage and variety systems. Mycotoxin Research, 23:73-7, 2007. doi: 10.1007/BF02946029.

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