Padrão sanitário da lavoura produtora de sementes

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1 1. Introdução Padrão sanitário da lavoura produtora de sementes (Com ênfase em cereais de inverno) Erlei Melo Reis OR Melhoramento de Sementes Ltda Passo Fundo - RS Ricardo Trezzi Casa Universidade de Santa Catarina Centro Agroveterinário Lages - SC O manejo integrado de doenças preconiza o emprego de todas as estratégias disponíveis que visam ao controle econômico de doenças e resultem num menor impacto negativo no ambiente. Dentro desse conjunto de táticas de controle de doenças, enquadra-se a produção de sementes sadias e o seu tratamento com fungicidas. A importância da patologia de sementes decorre da eficiência dos métodos de tratamento de sementes desenvolvidos e utilizados, de modo a evitar que a semente infectada introduza os patógenos na lavoura. A finalidade do controle é evitar a transmissão semente-plântula e manter na lavoura uma intensidade de doença abaixo do limiar de ação (LA). O LA é aquela incidência da doença na qual as medidas de controle devem ser implementadas para evitar que o limiar de dano econômico (LDE) seja alcançado. As táticas aqui discutidas baseiam-se sempre no princípio de que a semente infectada transporta os parasitas necrotróficos para a área cultivada. Posteriormente, os patógenos mantém-se na fase saprofítica, multiplicando-se nos restos culturais. Isso resulta num aumento do inóculo disponível na área cultivada, os quais dependendo do clima, podem causar epidemias com danos e perdas na cultura. Em conseqüência, cabem duas medidas de controle: o tratamento eficiente da semente, com fungicidas e doses que levem à erradicação, e a rotação de cultura, que elimina ou reduz o inóculo disponível na lavoura. Trata-se de duas medidas de erradicação do inóculo primário. Neste trabalho, dá-se ênfase, principalmente, ao parasitas necrotróficos, agentes causais de manchas foliares, de cancros e de antracnoses. Os exemplos citados, em sua maioria, referem-se a dados obtidos na pesquisa de patossistemas em cereais de inverno. 2. Relação entre a sanidade da lavoura e a sanidade da semente colhida Como regra, a incidência de um parasita necrotrófico em sementes é proporcional à intensidade da doença que ele causou nos órgãos aéreos na lavoura que a produziu. Por isso, deve haver a preocupação em manter baixa intensidade de doenças causadas por necrotróficos, nas lavouras produtoras de sementes. As evidências dessa afirmação podem ser comprovadas pelos dados contidos nas Tabelas 1, 2, 3 e 4 e Figura 1. 1

2 Tabela 1. Relação entre estádios de crescimento, evolução da severidade, esporos presentes no ar e infecção de grãos de cevada por Bipolaris sorokiniana Estádio Área foliar infectada (%) Esporos no ar (n ) Grãos infectados (%) Surgimento de aristas Espigamento completo Floração base espiga Grão aquoso Grão leitoso Grão mole Grão duro Ponto colheita Fonte: Stevenson (1981) O conteúdo da Tabela 1 mostra que o aumento da área necrosada (severidade) relacionouse com o aumento da população de esporos presentes no ar, e refletindo num crescente aumento da incidência do patógeno em sementes. Deduz-se que, para produzir sementes com menor incidência possível de fitopatógenos, é necessário ter baixa intensidade de doenças na folhagem, ou seja, a lavoura produtora de sementes não poderá apresentar severidade elevada. Assim, estratégias de controle devem ser tomadas para evitar o desenvolvimento de epidemias nas lavouras produtoras de sementes. Lavoura sadia produz semente sadia; lavoura doente produz semente doente Tabela 2. Efeitos de manejo do solo e de rotação de culturas na incidência de manchas z foliares do trigo. Rotações Métodos manejo do solo PD CM AD AA Média Monocultura 34,2 aa 16,5 aab 5,0 ab 3,2 ab 14,7 a Rotação 1 invernos 11,7 ba 1,4 ba 8,4 aa 2,4 aa 5,9 b Rotação 2 invernos 2,5 ca 6,4 aba 4,1 aa 4,1 aa 4,3 b Média 16,1 A 8,1 B 5,9 BC 3,3 C Fonte: Reis et al. (1992). z = Drechslera tritici-repentis 62,4 %; Septoria nodorum 14,6%; Bipolaris sorokiniana 1,9%. Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas e maiúscula nas linhas são estatisticamente iguais. PD= plantio direto; CM= cultivo mínimo; AD= arado de disco; AA= arado de aivecas. Observa-se, na Tabela 2, que, sob monocultura e plantio direto, a intensidade das manchas foliares atingiram as maiores incidências. Por outro lado, sob plantio direto e rotação de culturas, a incidência foi significativamente reduzida. Neste ensaio, a distância entre as parcelas era de aproximadamente 3 metros; mesmo assim, a incidência das manchas foliares foi estatisticamente reduzida nos tratamentos com rotação de culturas. Isso é uma evidência de que o transporte dos esporos (ascosporos e conídios) processa-se a curta distância. A 2

3 presença de manchas foliares em todos os tratamentos resultou da interferência entre parcelas devido a sua proximidade. O limiar numérico de infecção para esses patossistemas não deve ser na proporção de 1:1, ou seja, um esporo originando uma lesão. Conseqüentemente, embora haja evidências do transporte dos esporos dos fungos agentes causais de manchas foliares em cereais de inverno à distância de aproximadamente 100 metros, um esporo, necessariamente, não deve originar uma lesão. Portanto, a simples presença de esporos não assegura a infecção. Mesmo em lavouras comerciais (Figura 1) tem-se detectado efeito semelhante aos obtidos em campos experimentais (Tabela 2). Firgura 1. Efeito de rotação de culturas e do manejo do solo (PD = plantio direto; C = convencional) na intensidade de manchas foliares do trigo (Reis & Sawada, dados não publicados) A intensidade de manchas foliares é maior em lavouras conduzidas sob monocultura Tem se observado que a alta intensidade de manchas foliares na lavoura determina, conseqüentemente, a presença dos patógenos na semente colhida. Reis et al. (1997) relataram que, sob monocultura, a incidência de Drechslera tritici-repentis na semente colhida foi a mais elevada (11,3%). Neste trabalho, os autores detectaram maior incidência e severidade das manchas foliares nos mesmos tratamentos; a intensidade sempre foi maior em monocultura e plantio direto (Tabela 3). Com base nesses resultados, pode-se inferir que lavouras produtoras de semente não devem ser conduzidas em monocultura. Semelhante a D. tritici-repentis, o fungo Bipolaris sorokiniana também foi detectado com maior incidência nas sementes produzidas sob monocultura, tanto em plantio direto como em cultivo mínimo (34,2 e 16,5 % respectivamente) (Tabela 4). 3

4 Tabela 3. Efeito de rotação de culturas e de manejo do solo na incidência de Drechslera tritici-repentis na semente de trigo colhida. Rotações Métodos manejo do solo PD CM AD AA Média Monocultura 11,3 aa 4,7 ab 5,3 ab 4,7 ab 6,5 a Rotação 1 invernos 4,7 ba 5,4 aa 6,0 aa 5,3 aa 5,3 a Rotação 2 invernos 5,7 ba 5,0 aa 5,7 aa 3,7 aa 5,0 a Média 7,2 A 5,0 A 5,7 A 4,6 A Fonte: Reis et.al. (1997) PD= plantio direto; CM= cultivo mínimo; AD= arado de disco; AA= arado de aivecas. Médias seguidas pelas mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas são estatisticamente iguais. Tabela 4. Efeito do manejo do solo e da rotação de culturas na incidência de Bipolaris sorokiniana, em sementes de trigo, após a colheita. Rotações Métodos manejo do solo PD CM AD AA Média Monocultura 34,2 aa 16,5 aab 5,0 ab 3,2 ab 14,7 a Rotação 1 invernos 11,7 ba 1,4 ba 8,4 aa 2,4 aa 5,9 b Rotação 2 invernos 2,5 ca 6,4 aba 4,1 aa 4,1 aa 4,3 b Média 16,1 A 8,1 B 5,9 BC 3,3 C Fonte: Reis et al. (1997) PD= plantio direto; CM= cultivo mínimo; AD= arado de disco; AA= arado de aivecas. Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas são estatisticamente iguais. Lavouras de monocultura produzem sementes com maior incidência de parasitas necrotróficos agentes causais de manchas foliares Lavouras produtoras de semente devem ser conduzidas com rotação de culturas No caso da brusone do trigo, doença em que o patógeno coloniza as infrutescências, a relação foi mais facilmente demonstrada (Goulart et al., 1995). 4

5 Embora ainda não se disponha de dados nas culturas de arroz, feijão, milho, soja e outras espécies, como hortaliças, pode-se inferir que as lavouras produtoras de sementes conduzidas em monocultura e em plantio direto apresentam maior severidade de doenças nos órgãos aéreos e, conseqüentemente, na semente colhida. Algumas perguntas pertinentes ao tema podem ser feitas: deve-se manejar as culturas (rotação de culturas) para reduzir a quantidade de doenças ou aumentá-las? Intenciona-se conviver indefinidamente com os patógenos (monocultura) ou não (rotação)? Os conteúdos das tabelas 1, 2, 3 e 4 suportam a hipótese de que lavoura sadia (com rotação) produz semente sadia e que o inverso é verdadeiro: lavoura com alta intensidade de doença (monocultura) produz semente com alta incidência dos parasitas necrotróficos. Como produzir semente sadia? A resposta é: manter a lavoura sadia. As lavouras sadias, com baixa intensidade de manchas foliares, cancros e antracnoses, são aquelas conduzidas com rotação de culturas. Semente infectada Infrutescência Plântula (transmissão parte aérea) Ciclos secundários Figura 2. Representação esquemática do ciclo biológico de um parasita necrotrófico (ex. Drechslera teres em cevada) desde a semente plantada até a reinfecção da semente colhida (Forcelini & Reis, 1987). Procura-se ilustrar, na Figura 2 o ciclo de vida de uma patógeno necrotrófico desde a semente infectada, a transmissão para os órgãos aéreos, o progresso da epidemia nas folhas devido aos ciclos secundários até, finalmente, a colonização das infrutescências e a infecção das sementes. Convém lembrar o princípio de que, na natureza, os patógenos procuram não se separar do hospedeiro, principal fonte nutricional ou substrato; uma vez separando-se, correm o risco de perecerem por desnutrição. Portanto, a maneira mais segura de garantirem o acesso ao substrato é manterem-se associados às sementes. Sementes plantadas sem tratamento ou aquelas com tratamento que não leve à erradicação não cortam o ciclo de vida do parasita (Reis & Casa, 1998). A pesquisa em patologia de sementes deve concentrar-se em trabalhos que visam à quantificação da transmissão semente-plântula. Atualmente, são poucos os patossistemas que apresentam essa quantificação. Os fundamentos anteriormente descritos e discutidos permitem apresentar sugestões para padrões de lavoura se o objetivo é combater os fitopatógenos e evitar os prejuízos que as doenças causam à agricultura. 5

6 3. Padrão de lavoura O Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa define padrão como: modelo, aquilo que serve de base ou norma para avaliação de qualidade ou quantidade. Portanto, são esses atributos que devem ser satisfeitos na lavoura produtora de semente. Essa lavoura, teoricamente, deve diferir das comerciais por sua qualidade e apresentar a melhor sanidade possível. Por isso, deve preencher os seguintes requisitos de excelência com vistas a reduzir a intensidade dos parasitas necrotróficos nos órgãos aéreos, obtendo, por conseqüência, baixa incidência na semente: 3.1.Rotação de culturas A rotação de culturas reduz o inóculo inicial dos parasitas necrotróficos presentes nos restos culturais e, conseqüentemente, a intensidade das doenças nos órgãos aéreos (Tabela 2). Esse é o caminho para a produção de sementes sadias. Portanto, as lavouras produtoras de sementes devem apresentar como padrão a observância da rotação de culturas. Qual o percentual de lavouras produtoras de semente de arroz, de feijão, de milho e de soja que são conduzidas sob rotação? O manejo da lavoura visa ao controle ou ao aumento da intensidade das doenças? Conceito de rotação de culturas: sob o ponto de vista fitopatológico, rotação é o cultivo de uma espécie vegetal em área onde não estejam presentes seus próprios restos culturais. A palha foi eliminada pela ação decompositora dos microrganismos do solo, os quais foram biologicamente degradados de tal maneira que o inóculo dos necrotróficos foi eliminado ou mantido abaixo do limiar numérico de infecção (Reis & Casa, 1996). A presença dos restos culturais numa lavoura assegura a presença dos patógenos necrotróficos na área de cultivo; em monocultura e plantio direto, sempre os restos culturais estão presentes; por isso, as doenças são mais severas e maior é a incidência na semente colhida (Tabelas 2, 3 e 4). Conceito de monocultura: é o cultivo da uma mesma espécie vegetal na área da lavoura onde estejam presentes seus próprios restos culturais (Reis & Casa, 1996). A monocultura leva a uma maior intensidade de doenças em órgãos aéreos e em sementes, condição que deve ser evitada. Em conseqüência, deduz-se que as lavouras produtoras de sementes, por exemplo, de milho, deveriam ser cultivadas em rotação de verão com soja; as de soja em rotação com milho; as de trigo e de cevada, em rotação com aveia; as de aveia, com trigo ou cevada. Nesses casos, nenhuma espécie, vegetal seria cultivada sobre seus próprios restos culturais. Contudo, o manejo correto (eliminação logo após a emergência) de plantas voluntárias é sempre necessário para que não seja anulado o efeito da rotação de culturas. Todos os parasitas necrotróficos que apresentam baixa habilidade de competição saprofítica, esporos relativamente grandes (> 50 m), ou, se pequenos, veiculados e transportados em gotículas d água, gama restrita de hospedeiros secundários e que não produzam estruturas de resistência (clamidosporos, esclerócios e oosporos), são potencialmente controláveis pela rotação de culturas (Reis & Forcelini, 1995) Padrão: a lavoura produtora de sementes deve apresentar como padrão a rotação de culturas com espécies não suscetíveis, por exemplo, aos agentes causais de manchas foliares de cereais de inverno. A aveia é uma cultura alternativa largamente usada, em rotação com trigo ou com cevada, no Sul do Brasil. Pelo exposto, deduz-se que a presença de plantas de aveia 6

7 (designadas pelos técnicos especialistas em sementes como mistura) em lavouras produtoras de sementes de trigo ou de cevada pode ser vista, sob o ponto de vista de manejo integrado de doenças, como uma evidência da condução das lavouras em rotação, indicando o manejo correto e visando ao controle de moléstias causadas por parasitas necrotróficos. Sugere-se que os padrões de lavoura quanto à mistura com outras espécies de plantas sejam revisados Tratamento eficiente da semente plantada Considera-se eficiente o tratamento de sementes com fungicidas e doses que levem à erradicação do (s) patógeno (s) alvo do controle. A eficiência depende da incidência na semente, ou seja, quanto mais elevada for a incidência, menor será a eficiência e, quanto menor for a incidência, maior será a possibilidade de eliminação do inóculo. Em cereais de inverno, tem sido demonstrado que os fungicidas registrados e recomendados para o controle de patógenos veiculados pelas sementes alcançam a erradicação somente nas amostras com incidência de B. sorokiniana inferior a 30% (Reis & Forcelini, 1992). Observa-se, na Figura 3, que o plantio de semente livre de patógenos (submetidas a controle eficiente) em área de rotação de culturas determina, dependendo do clima, uma taxa de progresso da epidemia de manchas foliares que não alcança o limiar de ação (LA). No caso da mancha-em-rede da cevada, o LA recomendado para aplicação foliar de fungicida corresponde à incidência foliar de % (Recomendações, 1998a). Figura 3. Efeito da rotação de culturas e do tratamento de sementes no progresso da manchaem-rede da cevada causada por Drechslera teres. [Semente não tratada: (---); semente tratada: ( )] (Cadorin, 1998). Padrão: a semente plantada deve ter sido tratada com fungicida e dose eficiente de modo a erradicar os necrotróficos a elas veiculados. O produtor deve apresentar uma análise sanitária, feita em laboratório credenciado, de modo a confirmar a erradicação. No teste de sanidade, deve-se dar preferência a meios de cultura ou a métodos sensíveis de detecção do patógeno-alvo. Sugere-se a consulta aos trabalhos de Lângaro (1998), Cadorin (1998) e Silva (1998), quanto a meios e métodos mais sensíveis usados na detecção de fungos necrotróficos associados a sementes de cereais de inverno. 7

8 Semente doente origina lavoura doente 4. Considerações finais O tratamento de sementes não deve ser empregado como medida de controle isolada, mas, fazer parte de um conjunto de práticas na luta contra os fitopatógenos. Por exemplo, o tratamento de sementes visando evitar a transmissão de fungos patogênicos, agentes causais de manchas foliares, das sementes para os órgãos aéreos, terá pouco ou nenhum efeito em lavouras conduzidas em monocultura de trigo. Nesse caso, a fonte de inóculo, os restos culturais, anula o efeito do tratamento de sementes. Juntamente com o tratamento químico das sementes, outras medidas devem ser usadas, como cultivares resistentes/tolerantes, rotação de culturas, eliminação de plantas voluntárias e de hospedeiros secundários e monitoramento sistemático das lavouras. Nesse último caso, tendo a intensidade alcançado o limiar de dano econômico (LDE) deve-se proceder ao seu controle pela aplicação de fungicidas nos órgãos aéreos. Para detalhes da metodologia de monitoramento de lavouras e da determinação do LDE sugere-se consultar Reunião (2012). O maior impacto no controle de manchas foliares em trigo é obtido pela associação do tratamento de sementes com fungicidas e doses eficientes, com a rotação de culturas (Reis, et al, 1997; Reis et al, 2011). Referências bibliográficas BARBA, J. T; REIS, E.M. & FORCELINI, C.A. Efeito de solventes orgânicos usados como veículos de fungicidas no controle in vitro e in vivo da incidência e da transmissão de Bipolaris sorokiniana em sementes de cevada. Fitopatologia Brasileira 28: DANELLI, A. D.; VIANA, E.; FIALLOS, F. G. Fungos patogênicos detectados em sementes de trigo de ciclo precoce e médio, produzidas em três lugares do Rio Grande do Sul, Brasil. Scientia Agropecuaria 1: 67-74, FORCELINI, C.A. Incidência, transmissão e controle de Bipolaris sorokiniana em sementes de trigo. Piracicaba. ESALQ p. Tese de Mestrado. FORCELINI, C.A. & REIS, E.M. Controle de Helminthosporium sativum, Septoria nodorum, Fusarium graminearum e Erysiphe graminis f.sp. tritici pelo tratamento de sementes de trigo com fungicidas. Fitopatologia Brasileira 13:

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