O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PERFIL DOS INGRESSADOS NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA EM

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Transcrição:

O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PERFIL DOS INGRESSADOS NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA EM 2014 2015

O acesso ao ensino superior Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2014 2015 FICHA TÉCNICA Gabinete de Planeamento e Garantia da qualidade Coordenação: Equipa Técnica: Maria Inês Secca Ruivo Ana Geraldes de Carvalho Dália Cristóvão Luís Raposo setembro 2015

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Índice: 1. Introdução... 5 2. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado no ensino superior público... 9 2.1. Oferta formativa... 9 2.1.1. Distribuição das vagas por área de estudo e formação... 14 2.1.2. Distribuição geográfica das vagas... 17 2.2. A procura na 1ª fase do CNA... 19 2.3. Mobilidade dos colocados por distrito de candidatura, na 1ª fase do CNA... 37 2.4. Resultados da 1ª fase do CNA... 41 2.4.1. Colocados e Matriculados do CNA de 2014... 47 3. Acesso ao ensino superior na Universidade de Évora... 53 3.1. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade de Évora... 53 3.1.1. Número de vagas, candidaturas e colocações... 53 3.1.2. Notas de candidatura... 63 3.1.3. Número total de matrículas... 67 3.1.4. Análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo... 71 3.1.5. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso... 77 3.2. Acesso ao 2º ciclo na Universidade de Évora... 81 3.2.1. Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas através de concurso local... 81 3.2.2. Análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo... 87 3.2.3. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso... 89 3.4. Acesso ao 3º ciclo na Universidade de Évora... 93 3.4.1. Oferta formativa... 93 3.4.2. Número de candidaturas, colocações e matrículas... 97 3.4.3. Matriculados por modos de acesso... 107 4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2014/15... 109 4.1. O inquérito aos novos estudantes: procedimentos metodológicos... 109 4.5.1. A candidatura ao ensino superior 1º Ciclo e MI... 139 4.5.2. A escolha do estabelecimento de ensino... 140 4.5.3. A escolha do curso... 148 4.5.4. A hipótese de transferência da Universidade de Évora... 153 4.5.5. A escolha do curso, hipótese de mudança de curso... 155 5. Conclusão... 159 3

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 1. Introdução O relatório Acesso ao Ensino Superior Perfil dos Ingressados constitui um documento cujos resultados, desde 2001/02, se assumem como informação fundamental para a análise da evolução da oferta formativa da Universidade de Évora, nomeadamente considerando o seu enquadramento comparativo no panorama nacional do ensino superior público, Universitário e Politécnico. Os dados constantes do presente documento assentam na análise da evolução de alguns indicadores específicos nacionais e do Sistema Interno de Garantia da Qualidade da Universidade de Évora, destacando-se o estudo daqueles que permitem a compreensão da relação oferta/procura, como são casos o índice de procura, o índice de atratividade ou a taxa de sucesso de candidaturas. Complementarmente, o estudo aborda ainda a caracterização dos ingressados de 1º, 2º e 3º ciclo, considerando dados relativos à sua distribuição por género, grupo etário, região de proveniência, motivações e expectativas de candidatura. O relatório procura assim fornecer dados institucionais que permitam a tomada de decisões fundamentadas relativamente a um universo transversal e específico de atuações estratégicas, nomeadamente no que respeita à distribuição de vagas por unidade orgânica e curso, à gestão do corpo docente e não docente, ou à definição de políticas de divulgação dos cursos e de acolhimento e acompanhamento dos estudantes. Dos dados de 2014, considerando o panorama nacional, destaca-se um grupo de indicadores genericamente alinhados com a tendência de anos anteriores, como são casos: A manutenção da distribuição de vagas nacionais em mais de 70%, na região norte e nos distritos de Santarém, Lisboa e Setúbal (p. 17); A diminuição do número de cursos oferecidos no ensino superior público, com a redução de 16 cursos no ensino politécnico e de 4 cursos no ensino universitário (p. 11); A diminuição do total de vagas fixadas no ensino superior público, possuindo o ensino universitário a maioria das vagas oferecidas (55,3%); A diminuição de 3,5 pontos percentuais do número de candidatos colocados na1ª fase do concurso nacional de acesso (p. 22). 5

Focando o universo específico da Universidade de Évora (UÉ), sublinha-se a evolução favorável de alguns indicadores cujos resultados superam os do ano anterior, nomeadamente: A UÉ encontra-se entre as dezoito, de trinta e três instituições de ensino superior público nacionais, que aumentaram a taxa de ocupação de vagas, tendo registado uma subida de cerca 6 pontos percentuais (p.42 e 43); A taxa de ocupação de vagas, considerando as três fases do concurso nacional e local de acesso, apresenta na UÉ uma taxa de crescimento de 3% (p. 68); O aumento do número de alunos de 1º ciclo com nacionalidade não portuguesa (p. 115); Também ao nível do 1º Ciclo, refere-se o aumento do número total de novos alunos recebidos pela universidade através dos vários regimes de acesso existentes, correspondente a uma variação favorável de 1,9% relativamente a 2013/14 (p. 161); Ao nível do 2º ciclo verifica-se um incremento da taxa de ocupação efetiva de vagas através de concurso local, que atinge este ano 52%, não obstante se verificar uma diminuição quer no número total de vagas, quer das colocações e matrículas (p. 81 e 82); ao nível do 3º Ciclo, regista-se também uma redução de colocados efetivamente matriculados, os quais representam em 2014 uma taxa de 75% (p. 102). Outros indicadores carecem no entanto de especial atenção, na medida em que apontam para resultados menos favoráveis, dos quais se destacam os seguintes: Procura, Atratividade e Sucesso de Candidaturas de 1º ciclo: O índice de procura e o índice de atratividade dos cursos de 1º ciclo da UÉ registam resultados superiores aos do ano anterior, verifica-se também um aumento do índice de atratividade de um número maioritário de áreas de estudo e formação, sendo exceções as áreas de artes, ciências da vida, ciências físicas, humanidades e jornalismo. No que respeita aos valores globais de cada área, na maioria das áreas a universidade encontra-se abaixo dos valores nacionais, encontrando-se apenas acima nas áreas de agricultura, silvicultura e pescas, ciências empresariais, ciências veterinárias, serviços pessoais (cursos de ciências do desporto e turismo). Relativamente ao primeiro indicador (procura), verifica-se um aumento do índice na ECT, ECS e ESESJD, e um decréscimo na EA. No que refere ao segundo indicador (atratividade), verifica-se a manutenção dos índices de 2013 para a EA e a ECT e o aumento para a ECS e ESESJD. Já a taxa de sucesso de candidaturas, com exceção da ECT, decresceu em todas as escolas em relação a 2013 (p. 75). Vagas, Colocações, Matrículas, Procura e Atratividade de 2º ciclo: Apesar da taxa de ocupação efetiva de vagas, através de concurso local, registar um aumento relativamente a 2013 verifica-se, à imagem de anos anteriores, uma quebra ao nível de vagas disponibilizadas, assim como de colocações e matrículas (p. 81). 6

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Vagas, Candidatos e Colocados de 3º ciclo: Não ignorando a subida do número de vagas e do valor médio das propinas, o que incrementa o potencial de receitas afetas a estes cursos face ao ano anterior (p. 93 e 94), em 2014 regista-se uma redução do número médio de candidatos por vaga o que aponta para um desencontro entre a oferta de vagas e a procura dos candidatos (p. 99). Destaca-se ainda o facto de um quarto dos candidatos não ter sido colocado e de se verificar uma diferença considerável entre o peso das vagas e das candidaturas na área de educação com percentagens de candidaturas significativamente superiores às das vagas, e uma situação inversa nas áreas de agricultura e de ciências, matemática e informática. Considerando o alinhamento das estratégias institucionais com o desenho de soluções para problemas, destacam-se os resultados do inquérito aos novos estudantes cujos dados, genericamente alinhados com os de anos anteriores, podem indicar caminhos de resposta. A esse nível, mantendo-se a tendência de distribuição por género semelhante à nacional (1º e 2º ciclos registam uma maioria de estudantes do sexo feminino e 3º ciclo, maioria do sexo masculino) os dados revelam que se mantém igualmente a tendência da maioria dos ingressados em 1º e 2º ciclos da UÉ ser proveniente do distrito de Évora (59,9%), seguindo-se distritos limítrofes como Lisboa ou Setúbal, Santarém e Portalegre. Já ao nível do 3º ciclo, mantendo-se a elevada taxa de alunos provenientes do distrito de Évora (72,2%), verifica-se no entanto este ano uma diminuição desse indicador e o aumento dos ingressados provenientes do distrito de Faro (pp. 118-119). O estudo indica igualmente que 62,7% dos ingressados em 2º ciclo provêm da Universidade de Évora e que 44,1% do total de ingressados nesse nível de estudos vêm diretamente do 1º ciclo. Ao nível do 3º ciclo, a percentagem de alunos provenientes da Universidade de Évora é de 21,5%. Refere-se ainda que a percentagem de ingressados dedicados exclusivamente ao curso subiu no 1º e 2º ciclo, registando-se no entanto uma tendência inversa no que respeita a ingressados no 3º ciclo. O mesmo se regista no referente aos dados relativos ao rendimento mensal líquido do agregado familiar (pp. 137 e 130-131). Particular atenção deve ser dada aos fatores subjacentes às escolhas e expectativas dos estudantes que ingressam na Universidade de Évora, de que se destacam os seguintes resultados: Para os estudantes de 1º ciclo, prevalece a importância dada à qualidade do curso, à colocação no mercado de trabalho, à qualidade da vida académica e ao sucesso escolar na instituição; Para os de 2º ciclo, destaca-se a importância atribuída à qualidade do curso, à localização e à qualidade do corpo docente; Para os de 3º 7

ciclo, sublinha-se a qualidade do corpo docente, a qualidade do curso e o prestígio da instituição (pp. 140-142). Ao nível dos mecanismos de escolha da instituição/curso, salienta-se a resposta de mais de 70% dos inquiridos, considerando o universo dos três níveis de ensino, que evidencia como meio determinante a consulta da página da Universidade de Évora, a que se soma, no universo de ingressados no 1º ciclo o Guia de acesso ao Ensino Superior (48,9%), e como comum aos três grupos de inquiridos, a informação obtida através de professores e/ou colegas (pp. 144-145). A tríade qualidade do curso, qualidade do corpo docente e página da Universidade de Évora, constitui-se assim como tendência fundamental que determina o potencial de captação de novos alunos, exigindo um esforço continuado de melhoria efetiva por parte de toda a academia. Fornecendo dados detalhados, a estrutura do relatório apresenta-se organizada em cinco capítulos, de que o primeiro constitui a presente introdução. No segundo capítulo é caracterizada a evolução da oferta formativa e da procura da primeira fase do concurso nacional de acesso nas instituições de ensino superior público, com ênfase nos resultados de 2014. O terceiro capítulo analisa os resultados de acesso de 1º, 2º e 3º ciclos na Universidade de Évora, considerando os diferentes regimes de acesso. O quarto capítulo assenta nos procedimentos metodológicos para a aplicação do inquérito a novos alunos, caracterizando o perfil dos ingressados na UÉ e dos respetivos motivos, escolhas e expectativas. O capítulo conclusões encerra o relatório, sintetizando os aspetos principais descritos nos anteriores capítulos. 8

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado no ensino superior público 2.1. Oferta formativa Em 2014 foram apresentadas a concurso menos vagas do que em 2013, 50820 no concurso nacional de acesso e 646 no concurso local de acesso, num total de 51466 vagas. O decréscimo no total de vagas oferecidas foi de 1,2%. Gráfico 2.1 Evolução do número de vagas por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Total 56000 54000 52000 50000 48000 49272 50787 51918 53986 54068 52890 52101 51466 46000 47001 47068 44000 42000 40000 38000 36000 34000 32000 30000 28000 26000 24000 22000 25836 25896 21165 21172 26420 26769 22852 24018 27342 24576 28637 28820 28620 28554 28458 25349 25248 24270 23547 23008 20000 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGEEC, DGES A taxa de crescimento anual das vagas, no período de 2005-06 a 2014-15, apresenta diferentes ritmos de crescimento, para os diferentes anos e para os diferentes tipos de ensino. As maiores discrepâncias registam-se nos anos letivos de 2007-08, 2008-09 e de 2012-13. Nos primeiros dois, o ensino politécnico cresceu muito mais que o universitário, gerando uma tendência de aproximação do número de vagas dos 9

dois subsistemas. Esta tendência foi invertida em 2010-11 com um crescimento do ensino universitário maior que o politécnico. O peso maioritário das vagas universitárias reforça-se em 2012-13, 2013-14 e em 2014-15 com a redução acentuada das vagas do politécnico. Nestes últimos anos as vagas do politécnico reduziram mais que as do universitário em 3,18, 2,75 e 1,95 pontos percentuais (gráficos 2.1 e 2.2). Gráfico 2.2 Taxa de crescimento anual das vagas % 9 Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Total 8 7 6 5 4 3 2 1 0-1 -2-3 -4-5 -6-7 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGEEC, DGES Gráfico 2.3 Taxa de crescimento das vagas entre 2005 e 2014 % 15 10 5 0 10,1 9,50 8,7 taxa por tipo de ensino taxa global: 9,5 Ensino Politécnico Ensino Universitário Tendo por base os valores de 2005-06 verifica-se que nos últimos dez anos, a taxa de crescimento do ensino universitário foi maior que a do politécnico (gráfico 2.3). Fonte: DGEEC, DGES 10

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.4 Evolução do número de cursos e do número de denominações diferentes val. abs. número de cursos número de denominações diferentes 1200 1100 1000 1126 1050 1049 1096 1128 1183 1181 1151 1117 1097 900 800 700 600 500 562 501 439 436 449 470 475 472 467 514 400 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGEEC, DGES A diminuição do número de designações e de cursos de 1º ciclo e mestrado integrado oferecidos no ensino superior público é uma questão recorrente na análise da oferta formativa nacional. Na última década, o ano de 2007-08 é o que apresenta um número total de cursos mais baixo, com 1049 cursos. Esta redução de cursos é rapidamente recuperada. Em 2009-10 o número total de cursos é já igual a 1128, valor superior ao maior registo anterior (1126). Ultimamente regista-se de novo uma tendência de redução do número total de cursos, embora ainda longe dos valores mínimos da década. Gráfico 2.5 Evolução do número de cursos oferecidos, por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Total 1150 1050 1126 1050 1049 1096 1128 1183 1181 1151 1117 1097 950 850 750 650 550 450 649 650 623 627 607 584 597 581 555 563 542 534 531 524 505 495 486 489 520 516 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 11 Fonte: DGEEC, DGES

Em relação à diversidade de designações a curva é mais ou menos paralela à do número total de cursos, mostrando uma evolução similar. Contudo, depois do valor mais baixo atingido em 2008-09 (436), o número de designações ficou sempre longe das 562 alcançadas em 2005-06, registando-se atualmente 514 designações. Embora o gráfico 2.1 demonstre que o número de vagas no ensino universitário tem sido sempre superior ao número de vagas no politécnico, observa-se no gráfico 2.5 que o número de cursos oferecidos é maior no ensino politécnico. Atualmente são oferecidos mais 65 cursos no ensino politécnico do que no ensino universitário. Gráfico 2.6 Número médio de vagas por curso Ensino público politécnico Ensino público universitário Total - Ensino público 56 54 52,3 54,4 54,7 54,1 53,6 54,3 54,6 54,9 55,2 52 50 48 46 47,7 44,8 47,0 46,3 46,0 45,6 45,8 46,0 46,6 46,9 44 42 40 38 36 41,7 40,6 39,6 39,4 39,1 39,4 39,6 38,8 38,7 38,1 36,2 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGEEC, DGES Esta diferença tem implicações ao nível do número de vagas que em média cada curso oferece. Verificase que no ensino universitário os cursos têm, em média, mais 15 vagas do que no ensino politécnico (gráfico 2.6). Gráfico 2.7 Número de instituições por número médio de vagas por curso (em classes) < 30 30-39 40-49 50-69 >=70 2014-15 3 16 6 3 6 2013-14 3 15 7 3 6 2012-13 3 15 7 4 5 2011-12 4 14 7 5 4 2010-11 3 15 7 5 4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 Fonte: DGEEC, DGES 12

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Em 2014-15, num total de 34 instituições, 3 têm uma média de vagas por curso inferior a 30. Destas, apenas uma é universitária, a Universidade dos Açores. A Universidade de Évora, que em 2011-12 também integrava esta classe, insere-se desde 2012-13 na classe das 30 a 39 vagas. Gráfico 2.8 Número de cursos cuja designação refere um regime de frequência especial regime misto regime nocturno - só 1º ciclo regime nocturno regime pós-laboral ensino à distância 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico total: 28 total: 32 total: 39 total: 50 total: 52 total: 23 total: 9 total: 2 total: 10 total: 26 total: 86 total: 96 total: 114 total: 136 total: 135 total: 115 total: 110 total: 72 val. abs. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 Fonte: DGEEC, DGES Apesar de ultimamente se verificar uma tendência para a redução deste tipo de oferta, a partir de 2008-09 o número de cursos com regimes de frequência especial 1 tem-se mantido acima da centena. A oferta de cursos com regimes especiais iniciou-se no ensino politécnico que continua a deter a maioria destes cursos. 1 Regime de frequência especial: ensino à distância, regime misto, regime noturno e regime pós-laboral. Neste relatório não se incluem quaisquer dados relativos à Universidade Aberta. 13

No que concerne ao ensino à distância, somente no ano de 2011-12 surge o primeiro curso universitário. Esta experiência parece não ter resultado, visto que deixou de ser oferecido no ano seguinte. Até à atual data não voltou a ser oferecido nenhum curso de 1º ciclo com ensino à distância no subsistema universitário (gráfico 2.8). 2.1.1. Distribuição das vagas por área de estudo e formação A atribuição das vagas às áreas de estudo e formação é efetuada com base na classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF) 2 dos cursos, disponibilizada em várias fontes do Ministério da Educação e Ciência 3. Nesta fase do estudo foi usada a classificação ao nível dos grandes grupos (gráfico 2.9). Gráfico 2.9 Percentagem de vagas por área de educação e formação 2014-15 3 13 28 10 2 23 15 7 Agricultura 2013-14 2012-13 2011-12 2010-11 2009-10 3 2 2 2 2 12 12 12 11 11 28 28 28 28 27 9 9 9 9 10 2 3 3 3 3 23 24 23 24 24 15 15 15 15 15 7 7 7 7 7 Artes e Humanidades C. Sociais, Comércio e Direito Ciências, Matemática e Informática Educação 2008-09 2007-08 2006-07 2005-06 2 2 2 2 11 12 12 11 27 27 26 26 10 10 10 10 4 4 5 6 24 23 23 24 16 16 16 14 6 6 6 6 Eng, Indústrias Transf. e Construção Saúde e Proteção Social Serviços % 0 50 100 Fonte: DGEEC, DGES 2 Portaria 256/2005 de 16 de Março. 3 Direção-Geral de Estatísticas da educação e Ciência em: http://www.dgeec.mec.pt/np4/171/ e em: http://www.dgeec.mec.pt/np4/18/ 14

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE As ciências sociais, comércio e direito e as engenharias, indústrias transformadoras e construção são as áreas com maior percentagem de vagas oferecidas nos últimos 10 anos, em conjunto perfazem cerca de 50% do total de vagas a concurso. A área de agricultura é a que tem apresentado menos vagas, entre 2 e 3%. No período observado, a área que sofreu uma alteração mais notória foi a área de educação com uma redução do peso na ordem dos 4 pontos percentuais. A alteração na estrutura da distribuição das vagas pelas áreas de educação e formação é evidenciada pelas taxas de crescimento das vagas em cada uma das áreas. É possível distinguir as áreas que embora tenham aumentado o número de vagas, aumentaram-nas a uma taxa inferior ao crescimento global o que originou uma diminuição do seu peso relativo, como é o caso das áreas de ciências, matemática e informática e de engenharia, indústrias transformadoras e construção que cresceram 6,1% e 6,9%, respetivamente, enquanto a taxa de crescimento global das vagas foi de cerca de 9,5%. Destaca-se claramente a área que regista um crescimento negativo e reduziu tanto o seu peso relativo, como o número real de vagas. Encontra-se nesta situação a área de educação. As restantes áreas apresentam um crescimento positivo e superior à taxa global, destas destacam-se a área de agricultura e de artes e humanidade, que são as que mais aumentaram o número de vagas, 23,7%, e 22%, respetivamente. Gráfico 2.10 Taxa de crescimento das vagas por área de educação e formação entre 2005 e 2014 30 20 10 0-10 -20-30 -40-50 -60-70 23,7 agricultura artes e humanidades tx de crescimento 2005-2014 tx global de crescimento 2005-2014: 9,5 22,0 16,3 c. sociais, comér. e direito 6,1 ciên., mat. e informática educação -55,2 6,9 eng, ind. transf. e construção 14,8 14,9 saúde e protec. social serviços Fonte: DGEEC, DGES 15

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.1.2. Distribuição geográfica das vagas A distribuição geográfica das vagas do ensino público mantém a mesma estrutura ao longo dos 10 anos abaixo representados. O distrito de Lisboa representa sozinho mais de um quarto das vagas do ensino superior público, seguindo-se o distrito do Porto, entre os 14 e os 15%, e Coimbra entre os 10 e os 11% das vagas. As duas maiores regiões 4 somam cerca de 70% das vagas, a região norte com cerca de 37% das vagas e a região de Santarém, Lisboa e Setúbal com cerca de 34 %. Na década 2005-2014, a região sul apresentou sempre a menor percentagem de vagas do continente e reduziu o seu peso de 9,3%, em 2005, para 6,9%, em 2014 (gráfico 2.11). Gráfico 2.11 Percentagem de vagas por distrito 2014-15 2 7 3 4 15 4 3 1 11 4 4 3 27 4 1 2 1 3 V. do Castelo Braga 2013-14 2012-13 2 2 7 6 3 3 4 4 15 14 4 4 3 1 3 1 11 10 4 4 4 4 3 3 27 27 4 4 1 2 1 3 1 2 1 3 Norte Vila Real Bragança Porto Aveiro 2011-12 2 7 3 3 14 4 3 1 10 4 4 3 26 5 1 2 1 3 Viseu Guarda 2010-11 2009-10 2 2 7 6 2 3 3 3 14 14 4 4 3 2 3 2 10 10 4 4 4 4 3 3 26 26 5 5 1 2 1 1 2 1 3 3 Centro Coimbra C. Branco Leiria 2008-09 2 6 3 3 14 4 3 2 10 5 4 4 25 5 2 2 1 3 Santarém Lisboa 2007-08 2 6 3 3 14 4 3 2 10 5 4 3 25 5 2 2 1 4 Setúbal Portalegre 2006-07 1 5 3 4 14 4 3 2 11 5 3 3 25 5 2 2 1 4 2005-06 1 5 3 4 14 4 3 2 11 5 3 3 25 5 2 2 2 4 % 0 50 100 Ilhas Sul Évora Beja Faro R. A. Açores R. A. Madeira Fonte: DGEEC, DGES 4 As regiões correspondem aos distritos que as denominam, salvo nos seguintes casos, Centro: agrega os distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria; Norte: agrega os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Regiões Autónomas: agrega as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; Sul: agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre. 17

Relativamente à taxa de crescimento das vagas entre 2005 e 2014, verifica-se que, à exceção dos distritos da Guarda (-15,4%) e de Viseu (-5,3%) e, apesar dos valores exíguos, também os de Santarém (-0,1) e Setúbal (-0,4), os distritos com uma taxa de crescimento negativa se situam na região sul. Para além da redução do peso da região sul relativamente ao total de vagas disponibilizadas pelo ensino superior público, esta região teve uma diminuição real do número de vagas em quase todos os distritos que a constituem. Évora é o único distrito da região sul, que embora tenha diminuído ligeiramente o peso das vagas no contexto nacional, aumentou, ainda que também muito ligeiramente, o seu número absoluto. Gráfico 2.12 Taxa de crescimento das vagas por distrito entre 2005 e 2014 taxa de crescimento 2005-2014 taxa global de crescimento 2005-2014: 9,5 40 36,0 35 34,3 30 25 19,7 20 15,8 15 12,3 12,5 10 9,5 5 3,1 8,0 8,7 9,2 5,9 0 4,1-5 -0,1-0,4 0,2-10 -5,3-15 -20-15,4-19,1-25 -30-29,3-31,7-35 Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Porto Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro R. A. Açores R. A. Madeira Norte Centro Lisboa, Santarém e Setúbal Sul Regiões Autónomas Fonte: DGEEC, DGES 18

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.2. A procura na 1ª fase do CNA Esta secção apresenta unicamente dados globais relativos à 1ª fase do CNA, não constando dados sobre os concursos locais. Quadro 2.1 Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional Ano letivo Número de vagas iniciais Número de candidatos Número de colocados a) Taxa de crescimento anual do número de vagas Taxa de crescimento anual do número de candidatos Taxa de crescimento anual do número de colocados Número médio de candidatos por vaga Taxa de ocupação de vagas Taxa de colocação 2014-15 50820 42408 37778-1,25% 4,92% 0,97% 0,83 74,3% 89,1% 2013-14 51461 40419 37415-1,60% -10,34% -7,42% 0,79 72,7% 92,6% 2012-13 52298 45078 40415-2,25% -3,34% -4,33% 0,86 77,3% 89,7% 2011-12 53500 46636 42243 0,17% -10,04% -7,35% 0,87 79,0% 90,6% 2010-11 53410 51842 45592 4,01% -1,33% 0,70% 0,97 85,4% 87,9% 2009-10 51352 52539 45277 2,26% -0,99% 2,12% 1,02 88,2% 86,2% 2008-09 50219 53062 44336 3,10% 3,09% 5,72% 1,06 88,3% 83,6% 2007-08 48710 51472 41938 4,69% 27,03% 20,30% 1,06 86,1% 81,5% 2006-07 46528 40521 34860 0,28% 3,96% 4,00% 0,87 74,9% 86,0% 2005-06 46399 38976 33520 0,74% -8,50% -10,78% 0,84 72,2% 86,0% 2004-05 46057 42595 37568 1,54% 2,24% 4,13% 0,92 81,6% 88,2% 2003-04 45357 41662 36077-6,42% -10,00% -6,00% 0,92 79,5% 86,6% 2002-03 48468 46292 38379 0,50% 2,39% 5,49% 0,96 79,2% 82,9% 2001-02 48229 45210 36381 2,69% -10,96% -9,27% 0,94 75,4% 80,5% 2000-01 46965 50774 40100 4,01% 5,67% 9,08% 1,08 85,4% 79,0% 1999-00 45156 48051 36762 6,94% -8,74% -3,01% 1,06 81,4% 76,5% 1998-99 42224 52652 37901 6,35% 1,02% 6,91% 1,25 89,8% 72,0% 1997-98 39703 52122 35452 10,60% -16,35% 7,85% 1,31 89,3% 68,0% 1996-97 35899 62307 32873 7,03% -22,13% -1,79% 1,74 91,6% 52,8% 1995-96 33541 80009 33473 3,56% 19,65% 4,96% 2,39 99,8% 41,8% 1994-95 32389 66871 31891 1,19% 14,44% 4,64% 2,06 98,5% 47,7% 1993-94 32007 58431 30476 9,59% -1,28% 6,67% 1,83 95,2% 52,2% 1992-93 29207 59186 28571 3,44% 6,31% 5,33% 2,03 97,8% 48,3% 1991-92 28235 55673 27125 12,58% -5,50% 10,83% 1,97 96,1% 48,7% 1990-91 25081 58914 24474 12,47% 15,25% 11,56% 2,35 97,6% 41,5% 1989-90 22300 51118 21937 22,62% 75,03% 26,55% 2,29 98,4% 42,9% 1988-89 18186 29206 17335 14,28% 16,66% 11,34% 1,61 95,3% 59,4% 1987-88 15914 25035 15570 10,63% 2,38% 12,58% 1,57 97,8% 62,2% 1986-87 14385 24452 13830 4,07% 5,07% 3,63% 1,70 96,1% 56,6% 1985-86 13823 23273 13345 - - - 1,68 96,5% 57,3% Fonte: DGES a) Número de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. 19

Entre 1985 e 2014, o número de candidatos à 1ª fase do CNA sofreu muitas variações. Até 1995 estas variações foram quase sempre no sentido do aumento do número de candidatos. São assinaláveis os crescimentos de 1989 (75%) e os de 1994 e 1995, com 14,4% e 19,6%, também bastante significativos por partirem de bases muito elevadas, designadamente, 58431 e 66871 candidatos (quadro 2.1). Estas taxas de crescimento conjugadas originaram, em 1995, um pico de 80009 candidatos e uma proporção superior a 2 candidatos por vaga (quadro 2.1 e gráfico 2.14). Gráfico 2.13 Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional val. abs. Número de vagas Número de candidatos Número de colocados 5000 15000 25000 35000 45000 55000 65000 75000 85000 1985-86 1986-87 1987-88 1988-89 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGES O número de candidatos foi superior ao número de vagas até 2001-02, ano em que foram disponibilizadas mais 3019 vagas que candidatos e o número médio de candidatos por vaga passou a ser inferior a 1 (gráficos 2.13 e 2.14). Apesar da redução de 6,4% das vagas no ano de 2003-04, só em 2007-08 voltou a haver mais candidatos que vagas. Em 2010-11 o número de candidatos diminuiu e as vagas aumentaram, e novamente o número de vagas foi superior ao de candidatos, situação que se tem acentuado nos últimos anos. Entre 2001-02 e 2006-07 e entre 2010-11 e 2014-15, as taxas de colocação variaram entre 80,5% e 92,6%, deixando sem colocação entre 19,5% e 7,4% dos candidatos. Constata-se assim, que nestes anos 20

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE em que a oferta de vagas é superior à procura, também se verifica um desfasamento entre as formações procuradas e as oferecidas. Gráfico 2.14 Número médio de candidatos por vaga na 1ª fase do concurso nacional 3 Número médio de candidatos por vaga 2 1 0 1985-86 1986-87 1987-88 1988-89 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 Fonte: DGES Contudo, quando se compara a taxa de colocação de 2011-12 com a de 2006-07, anos onde a proporção entre candidatos e vagas é igual (0,87), verifica-se que esta aumentou 4,6 pontos percentuais, indicando uma melhoria no ajuste da oferta à procura. Embora os dados sobre a opção de candidatura dos colocados só estejam disponíveis a partir de 2004-05, é possível observar que obtiveram colocação na 1ª opção entre 56,3% (em 2004) e 43,1% (em 2007) dos candidatos (quadro 2.2). Estas percentagens são influenciadas pela evolução das proporções entre vagas e candidatos (inferior a 1 candidato por vaga de 2004 a 2006 e de 2010 a 2014, e superior a 1 entre de 2007 e 2009) e consequentemente pelo aumento do peso dos candidatos sem colocação. No entanto, quando se calculam as percentagens com base no número de candidatos colocados, observa-se que mesmo em anos em que o número de candidatos é inferior ao número de vagas, a percentagem de colocados em 1ª opção em relação ao total de colocados não ultrapassou os 64% (gráfico 2.15). 21

Quadro 2.2 Número de candidatos colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional Candidatos colocados por opção total de não 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª colocados colocados total 2014-15 2013-14 2012-13 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 2006-07 2005-06 2004-05 número 20558 8271 4364 2384 1386 815 37778 4630 42408 percentagem 48,5% 19,5% 10,3% 5,6% 3,3% 1,9% 89,1% 10,9% 100% número 22470 7853 3762 1841 977 512 37415 3004 40419 percentagem 55,6% 19,4% 9,3% 4,6% 2,4% 1,3% 92,6% 7,4% 100% número 22018 8506 4702 2678 1555 956 40415 4663 45078 percentagem 48,8% 18,9% 10,4% 5,9% 3,4% 2,1% 89,7% 10,3% 100,0% número 24653 8082 4372 2470 1620 1046 42243 4393 46636 percentagem 52,9% 17,3% 9,4% 5,3% 3,5% 2,2% 90,6% 9,4% 100% número 25095 8852 5201 3177 2041 1226 45592 6250 51842 percentagem 48,4% 17,1% 10,0% 6,1% 3,9% 2,4% 87,9% 12,1% 100% número 24446 8733 5274 3284 2169 1371 45277 7262 52539 percentagem 46,5% 16,6% 10,0% 6,3% 4,1% 2,6% 86,2% 13,8% 100% número 23366 8183 5225 3401 2457 1704 44336 8726 53062 percentagem 44,0% 15,4% 9,8% 6,4% 4,6% 3,2% 83,6% 16,4% 100% número 22159 7896 4879 3316 2233 1455 41938 9534 51472 percentagem 43,1% 15,3% 9,5% 6,4% 4,3% 2,8% 81,5% 18,5% 100% número 21238 5899 3162 2139 1469 953 34860 5661 40521 percentagem 52,4% 14,6% 7,8% 5,3% 3,6% 2,4% 86,0% 14,0% 100% número 20473 5526 2901 1875 1554 1191 33520 5456 38976 percentagem 52,5% 14,2% 7,4% 4,8% 4,0% 3,1% 86,0% 14,0% 100% número 23978 6473 3236 1983 1222 676 37568 5027 42595 percentagem 56,3% 15,2% 7,6% 4,7% 2,9% 1,6% 88,2% 11,8% 100% Fonte: DGES Gráfico 2.15 Percentagem de colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional colocados em 1ª opção colocados em 2ª opção colocados em 3ª opção colocados em 4ª opção colocados em 5ª opção colocados em 6ª opção 2014-15 54 2013-14 60 2012-13 54 2011-12 58 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 55 54 53 53 2006-07 2005-06 2004-05 % 61 61 64 0 25 50 75 100 Fonte: DGES 22

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Em 2014-15 o número de candidatos por vaga voltou a aumentar (0,83) relativamente a 2013-14 (0,79) e a percentagem de colocados em 1ª opção diminui 5,6 pontos percentuais, de 60% para 54%. Para a análise da relação entre a oferta formativa e a procura calculou-se o índice de atratividade 5 na 1ª fase do CNA de 2013-14 e de 2014-15, para cada instituição de ensino, em cada área de estudo e formação 6 oferecida pela Universidade de Évora. A área de agricultura, silvicultura e pescas é, das áreas que Évora oferece, a que tem menor dispersão dos valores do índice, sendo também a que tem o índice global mais baixo, 0,19, em 2013, e 0,20, em 2014. Com 0,64 em 2014, Évora apresenta o valor do índice mais elevado, posição que havia perdido para a UTL em 2013. Na maioria das instituições o índice de atratividade aumentou relativamente a 2013. Gráfico 2.16 Área de agricultura, silvicultura e pescas - índice de atratividade 1 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 0 IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPPortalegre IPSantarém IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UÉvora ULisboa UTAD UTL Cursos UÉ: Agronomia; Ciência e Tecnologia Animal. Fonte: DGES Oito das vinte e quatro instituições que em 2013 abriram vagas na área de arquitetura e construção, deixaram de as oferecer em 2014. Apesar das restantes 16 instituições se dividirem em duas partes iguais, 8 em que o valor do índice diminuiu e 8 em que o valor do índice aumentou, o valor global subiu de 0,37 para 0,54. O ISCTE e a Universidade do Porto continuam a destacar-se das restantes instituições com índices de atratividade superiores a 1. O ISCTE reforça ainda mais a sua posição atingido um índice de 2,14. A universidade de Évora aumenta ligeiramente a atratividade, mas mantem-se abaixo e aumenta a distância para o valor global do índice. 5 Índice de atratividade = número de candidatos em 1ª opção / número de vagas. 6 Áreas do nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF). 23

Gráfico 2.17 Área de arquitetura e construção - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 1 0 IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPorto IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD UTL Cursos UÉ: Arquitetura Paisagista; Arquitetura. Fonte: DGES Gráfico 2.18 Área de artes - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 2 1 0 IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Cursos UÉ: Artes Visuais Multimédia; Design. Fonte: DGES Em 2014, quinze das vinte e cinco instituições representadas nos dois anos observados, aumentaram o índice de atratividade. A Universidade de Évora reduziu o índice de atratividade nesta área passando dos 0,61, em 2013, para os 0,56 em 2014, e consequentemente aumentou a sua distância ao valor global de 2014. No Porto, tanto a Universidade como o Instituto Politécnico, apresentam os valores mais elevados de 2014 consolidando a sua posição de anos anteriores. Note-se que estes valores não incluem os cursos 24

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE cujo acesso é efetuado através de concursos locais, como é o caso dos cursos de música e o de teatro da Universidade de Évora. A área de ciências da vida tem um índice global de atratividade de 1,02, em 2013, e de 0,98, em 2014. Tal como a maioria das instituições, Gráfico 2.19 Área de ciências da vida - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 1 Évora desceu o valor do índice (de 0,40 em 2013 para 0,31 em 2014). São exceção a 0 Universidade do Minho, que manteve o índice de 2013, e a IPBragança IPCoimbra IPLeiria IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Universidade Nova de Lisboa o melhorou. Cursos UÉ: Biologia; Bio. Humana; Bioquímica, Engª. de Biossistemas. Fonte: DGES Gráfico 2.20 Área de ciências empresariais - índice de atratividade 4 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 3 2 1 0 ESHT do IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Curso UÉ: Gestão. Fonte: DGES 25

Na área de ciências empresariais o valor global do índice subiu de 0,76 para 0,87, em 2014. A Universidade de Évora acompanha este movimento e coloca-se acima do valor global da área, continuando a ser uma das três em que o índice de atratividade de Évora é maior. Das vinte e oito instituições com cursos nesta área, nos anos considerados, dezanove melhoraram o índice. Destas destaca-se a UTAD que aumentou o índice de 1,32 para 2,62 e colocou-se na segunda posição do índice maior, logo atrás da Universidade do Porto, que conserva o valor mais elevado (3,30), em 2014. A área de ciências físicas é das que existe em menos instituições de ensino público. Como em Gráfico 2.21 Área de ciências físicas - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 2014 não constam vagas para esta área na UTAD e na Técnica de Lisboa, atualmente regista-se em 2 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 apenas 10 instituições. O valor global do índice reduziu ligeiramente de 0,50 para 0,47. A Universidade de Évora obteve 0,23 em 2013 e 0,15 1 em 2014, o que posiciona esta área como a segunda menor, em Évora, relativamente à atratividade. 0 UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD UTL 3 2 Gráfico 2.22 Área de ciências sociais e do comportamento - índice de atratividade índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 Cursos UÉ: Geologia; Geografia. Fonte: DGES O valor global do índice de atratividade da área de ciências sociais e do comportamento aumentou de 1,18 em 2013, para 1,27 em 2014. A única instituição de ensino politécnico que em 2013 ofereceu vagas nesta área, o Politécnico de Santarém, não 1 apresenta vagas em 2014. O Porto mantém o índice de atratividade maior (2,53 para 2013 e 2,74 para 2014). O índice de atratividade também sobe na 0 IPSantarém ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Universidade de Évora mas mantém-se abaixo do valor global da área. Cursos UÉ: Economia; Psicologia; Relações Internacionais; Sociologia. Fonte: DGES 26

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A área de ciências veterinárias tem um índice de atratividade global de 0,88, para 2013, e de 1,06, para 2014. A Universidade de Évora que em 2013 se colocava na segunda posição, com um índice de 1,78, passou, em 2014, para o primeiro lugar, com um índice de 2,22. Internamente, este valor indica que a área de ciências veterinárias é a mais atrativa da Universidade de Évora. Assinala-se ainda, que a área de medicina veterinária é das áreas oferecidas por Évora a que existe em menos instituições públicas, contabilizando-se em 2014 apenas 9 instituições, com esta área. Importa também referir que esta área apresenta uma dispersão razoável dos valores do índice. Gráfico 2.23 Área de ciências veterinárias índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 2 1 0 IPBragança IPCBranco IPPortalegre IPVCastelo IPViseu Curso UÉ: Medicina Veterinária. UAçores UÉvora ULisboa UPorto UTAD UTL Fonte: DGES Gráfico 2.24 Área de engenharia e técnicas afins - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 1 0 EN Inf.D.Henrique IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Cursos UÉ: Biotecnologia; Eng. de Biossistemas (só 2013); Eng. das Energias Renováveis; Eng. Informática; Eng. Mecatrónica. Fonte: DGES Em 2013 e 2014 o valor do índice de atratividade global da área de engenharia e técnicas afins é praticamente o mesmo, 0,65 e 0,66 respetivamente. A Universidade de Évora, de 2013 (com 0,23) para 2014 (com 0,31), sobe duas posições na lista ordenada dos valores do índice e reduz a sua distância ao valor global. Das vinte e oito instituições que oferecem vagas nesta área em 2014, dezassete apresentam uma diminuição do índice. A área de engenharia e técnicas afins é uma das oferecidas por mais instituições de 27

ensino superior público (28) e a que abriu o maior número de vagas em 2013 e 2014 (9022 e 8331, respetivamente - quadro 2.3). 2 Gráfico 2.25 Área de formação de professores/formadores e ciências da educação - índice de atratividade índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 1 0 IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UPorto UTAD Cursos UÉ: Ciências da Educação; Educação Básica. Fonte: DGES A área de formação de professores/formadores e ciências da educação é uma das áreas com menos atração em Évora. Em 2013 a Universidade de Évora apresenta um índice de 0,14 e em 2014 de 0,21. Estes valores são abaixo dos globais, que em 2013 e 2014 são 0,56 e 0,55, respetivamente. Em 2014 o valor mais elevado, de 1,66, foi obtido pelo Politécnico do Porto e o valor mais baixo do índice é apresentado pelo Instituto Politécnico da Guarda, com 0,04. A atratividade global para a área das humanidades é de 0,63 para 2013 e de 0,71 para 2014. Os valores do índice têm uma dispersão reduzida, variando em 2013 entre 0,08, nos Açores, e 0,98, na Universidade do Porto, e em 2014 entre 0,07, no Politécnico de Bragança, e 1,00, na Universidade do Porto. Évora tem um índice de 0,51 em 2013 e ao contrário da maioria das instituições desceu em 2014, para 0,45. 2 1 0 Gráfico 2.26 Área de humanidades índice de atratividade IPBragança IPCoimbra índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 IPLeiria IPPorto Cursos UÉ: História e Arqueologia; Líng., Literat. e Culturas; Línguas, Literaturas Fonte: DGES 28 IPSetúbal ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.27 Área de informação e jornalismo - índice de atratividade 4 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 3 2 1 0 IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSetúbal IPTomar IPViseu UAçores UAlgarve UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD UTL Curso UÉ: Ciência da Informação e Documentação. Fonte: DGES Nos anos observados a área de informação e jornalismo é a que apresenta a atratividade global mais elevada (1,66 em ambos os anos) e a maior dispersão dos valores. Os índices variam entre 3,74, na Nova de Lisboa, e 0,13, em Tomar, em 2013 e entre 3,64 na Nova de Lisboa e 0,05, em Évora em 2014. Em 2014 o valor do índice de 0,05 configura a pior área de Évora. Esta área já não constava nas suas ofertas de 1º ciclo, há alguns anos. Em 2013 a Universidade de Évora, abriu o curso de Matemática Aplicada, substituído em 2014 pelo curso Matemática Aplicada à Economia e à Gestão. Em 2013 a área de matemática e estatística não teve qualquer candidato em 1ª opção, índice de 0,0, e em 2014 registam-se 5, índice de 0,17. A área matemática e estatística é atualmente oferecida em apenas 7 instituições de ensino público. À exceção da Técnica de Lisboa, que obteve um índice de 1,54, em 2013, nenhuma universidade regista um índice superior a 0,72, nos dois anos observados. Gráfico 2.28 Área de matemática e estatística índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 1 0 UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho Curso UÉ: Matemática Aplicada, Mat. Aplicada à Economia e à Gestão. Fonte: DGES UNL UPorto UTAD UTL 29

Gráfico 2.29 Área de saúde índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 2 1 0 ESECoimbra ESELisboa ESEPorto IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Cursos UÉ: Enfermagem; Reabilitação Psicomotora. Fonte: DGES A área de saúde apresenta o terceiro valor mais elevado do índice de atratividade global, em 2013 e em 2014, com 1,03 e 1,13, respetivamente. Évora coloca-se abaixo destes valores, com um índice de 0,53, para 2013, e de 0,75, para 2014. Dezassete das vinte e oito instituições que oferecem cursos classificados na área de saúde nos dois anos observados, aumentaram o índice de atratividade de 2014 em relação a 2013. Gráfico 2.30 Área de serviços pessoais - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2013 índice de atratividade global - 2013 índice de atratividade - 2014 índice de atratividade global - 2014 2 1 0 ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UPorto UTAD UTL Cursos UÉ: Ciências do Desporto; Turismo. Fonte: DGES 30

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Das 22 instituições que oferecem cursos na área de serviços pessoais em 2013 e 2014, 18 obtiveram em 2014 valores do índice superiores aos obtidos em 2013, originando uma subida do valor global, de 0,83, em 2013, para 0,97, em 2014. A Universidade de Porto com um índice de atratividade de 2,45 em 2014 manteve a primeira posição. A Universidade de Évora, apesar de ter aumentado o índice de atratividade de 1,55 para 1,90 passou da quarta a posição, em que se encontrava em 2013, para a quinta posição em 2014. Do ponto de vista interno a área de serviços pessoais é a segunda mais atrativa da Universidade de Évora. A posição da Universidade de Évora, relativamente às restantes instituições de ensino superior público, em cada uma das áreas de estudo é bastante variável. Na maioria dos casos Évora encontra-se abaixo dos valores globais de cada uma das áreas. No ano de 2013, Évora apresenta-se acima dos valores globais em apenas três áreas, nomeadamente na de agricultura, silvicultura e pescas, ciências veterinárias e serviços pessoais. No ano de 2014, a Universidade de Évora apresentou valores acima dos globais para mais uma área, a de ciências empresariais. No quadro 2.3 apresenta-se o número de vagas e candidatos da 1ª fase do CNA, para as áreas de estudo que correspondem ao nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação, utilizadas para o cálculo do índice de atratividade. Como se demonstra nas secções anteriores, o ano de 2014 apresenta um aumento dos candidatos, o que se repercute em 10 das 22 áreas de educação e formação. Dezassete áreas diminuíram o número de vagas oferecidas. Em catorze das áreas a relação entre vagas e candidatos permitiu o aumento do índice de atratividade. No entanto, em oito áreas a atratividade de 2014 reduziu em relação a 2013. Em algumas áreas esta redução resultou de uma diminuição do número de candidatos em 1ª opção maior que a diminuição do número de vagas, é o caso das áreas de ciências da vida, de ciências físicas, de indústrias transformadoras e de matemática e estatística. A área de formação de professores/formadores e ciências da educação aliou a perda de candidatos em 1ª opção com o aumento das vagas e a área de informação e jornalismo apesar de ter um aumento nos candidatos não é suficiente para compensar o crescimento das vagas. Nas áreas de proteção do ambiente e de serviços de segurança, observam-se reduções tanto nos candidatos como nas vagas, mas a diminuição das vagas não é suficiente para compensar a redução dos candidatos. São observadas melhorias no índice de atratividade, nos casos em que a redução do número 31

de vagas compensou a diminuição do número de candidatos e nos casos em que houve um reforço do número de candidatos. Quadro 2.3 Número de vagas e candidatos em 1ª opção, na 1ª fase do CNA e índice de atratividade 2013 2014 Área de estudo Vagas Candidatos - Índice de Candidatos - Índice de Vagas 1ª opção atratividade 1ª opção a) atratividade Agricultura, silvicultura e pescas 841 161 0,19 751 152 0,20 Arquitetura e construção 2298 927 0,40 1764 946 0,54 Artes 3598 3197 0,89 3604 3445 0,96 Ciências da vida 2071 2114 1,02 2066 2017 0,98 Ciências empresariais 8022 6114 0,76 7659 6688 0,87 Ciências físicas 1411 708 0,50 1319 614 0,47 Ciências sociais e do comportamento 3792 4475 1,18 3728 4720 1,27 Ciências veterinárias 516 455 0,88 507 535 1,06 Desconhecido ou não especificado 55 48 0,87 60 37 0,62 Direito 1958 1878 0,96 1913 2431 1,27 Engenharia e técnicas afins 9022 5904 0,65 8331 5503 0,66 Formação de professores/formadores e ciências da educação 1227 685 0,56 1228 680 0,55 Humanidades 2261 1432 0,63 2285 1614 0,71 Indústrias Transformadoras 718 151 0,21 688 86 0,13 Informação e jornalismo 929 1545 1,66 938 1558 1,66 Informática 822 217 0,26 715 201 0,28 Matemática e estatística 442 271 0,61 440 239 0,54 Proteção do ambiente 711 225 0,32 499 156 0,31 Saúde 6768 6989 1,03 6675 7522 1,13 Serviços de segurança 65 17 0,26 20 5 0,25 Serviços de transporte 83 80 0,96 83 89 1,07 Serviços pessoais 2679 2221 0,83 2587 2510 0,97 Serviços sociais 1172 605 0,52 1086 674 0,62 a) É considerada a primeira preferência válida de cada candidato em cada fase do concurso. Fonte: DGES As áreas que ganharam candidatos numa proporção igual ou superior a 10%, são as de ciências veterinárias, de direito, de humanidades, de serviços de transporte, de serviços pessoais e de serviços sociais. As figuras que se seguem ilustram a relação entre o número de vagas e o de candidatos em 1ª opção em cada grupo da classificação nacional de áreas de educação e formação e em cada distrito de Portugal continental, no ano letivo de 2014-15. 32

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Figura 2.1 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de agricultura em 2014 Figura 2.2 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de artes e humanidades em 2014 Viana do Castelo Viana do Castelo Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Viseu Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Évora Setúbal Évora Beja Beja candidatos 20 vagas 20 candidatos 20 vagas 20 100 100 100 100 1000 1000 1000 1000 Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 33

Figura 2.3 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências sociais, comércio e direito em 2014 Figura 2.4 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências, matemática e informática em 2014 Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Coimbra Castelo Branco Coimbra Castelo Branco Leiria Leiria Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Setúbal Évora Setúbal Évora Beja candidatos 20 vagas 20 100 100 candidatos 20 vagas 20 100 100 1000 1000 1000 1000 Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 34

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Figura 2.5 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de educação em 2014 Viana do Castelo Figura 2.6 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de eng., indústrias transform. e construção em 2014 Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Coimbra Castelo Branco Leiria Leiria Santarém Portalegre Santarém Lisboa Lisboa Setúbal Évora Setúbal Évora Beja Beja candidatos 20 vagas 20 candidatos 20 vagas 20 100 100 100 100 1000 1000 1000 1000 Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 35

Figura 2.7 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de saúde e proteção social em 2014 Figura 2.8 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de serviços em 2014 Viana do Castelo Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Coimbra Castelo Branco Leiria Leiria Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Setúbal Évora Setúbal Évora Beja Beja candidatos 20 vagas 20 100 100 candidatos 20 vagas 20 100 100 1000 1000 1000 1000 Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 36

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.3. Mobilidade dos colocados por distrito de candidatura, na 1ª fase do CNA Mobilidade dos colocados é a designação que a Direção Geral do Ensino Superior dá ao fluxo entre o distrito de candidatura e o distrito de colocação. Gráfico 2.31 Saldo 7 da mobilidade dos colocados por distrito, na 1ª fase do CNA de 2012 e 2013 Aveiro -223-226 Beja -201-203 Braga -1010-1004 Bragança 63 91 C.Branco 726 664 Coimbra Évora 231 190 Faro -366-278 Guarda -272-210 Leiria -637-534 Lisboa Portalegre -170-142 Porto -615-808 R.A.Açores -386-404 R.A.Madeira -600-689 Santarém -858-727 Setúbal -87-28 V.Castelo -442-449 Vila Real 193 154 Viseu -764-818 val. abs. 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0-200 -400-600 -800-1000 -1200-1400 2365 2330 2600 2400 2013 2014 3053 3091 3400 3200 3000 2800 Fonte: DGES Os distritos/regiões mantêm em 2014 comportamentos similares aos de 2013. Observa-se apenas 6 distritos com saldo positivo, nos quais se inclui o de Évora. Destes destacam-se os distritos de Coimbra e de Lisboa com saldos superiores a 2000 e a 3000 colocados, respetivamente. 7 Número total de colocados no distrito - Número total de candidatos do distrito 37

Gráfico 2.32 Saldo da mobilidade dos colocados para o distrito de Évora, na 1ª fase do CNA val. abs. 277 280 269 260 240 220 245 230 215 234 231 200 190 180 160 140 120 100 80 103 108 60 40 20 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: DGES Nos 10 anos observados, Évora apresenta sempre um número de colocados superior ao número de candidatos, do distrito. Verifica-se nos anos 2005 e 2006 um período em que o saldo da mobilidade de colocados é nitidamente mais baixo que nos restantes anos. Em 2014 o saldo da mobilidade dos colocados diminui 41 colocados relativamente a 2013, apresentando o valor mais baixo da série dos últimos oito anos. O gráfico 2.33 ilustra o saldo da mobilidade dos colocados, para o distrito de Évora, em relação a cada um dos distritos/regiões para os dois últimos anos. Relativamente aos distritos de Beja e Portalegre, Évora mantém saldos positivos em 2013 e 2014, embora com reduções assinaláveis, nomeadamente relativamente a Beja cujo saldo reduziu de 23 para 3. Relativamente aos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Lisboa, o saldo de Évora apresenta-se negativo em 2013 e 2014. Destaca-se o distrito de Lisboa, para o qual Évora apresenta um saldo de -91, para 2013, e de -66, para 2014. Os distritos em relação aos quais Évora apresenta, nos últimos anos, os saldos mais favoráveis são os de Santarém (com 62 em 2013 e 55 em 2014), Leiria (com 45, em 2013 e 33 em 2014), 38

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Setúbal (com 44 em 2013 e 32 em 2014), Portalegre (com 39 em 2013 e 32 em 2014) e Faro (com 39 em 2013 e 28 em 2014). Gráfico 2.33 Saldo da mobilidade dos colocados para o distrito de Évora, relativamente a cada um dos distritos/região, na 1ª fase do CNA para os anos de 2013 e 2014 val. abs. 2013 2014 65 55 45 35 25 15 5-5 -15-25 -35-45 -55-65 -75-85 -95 Açores Aveiro Beja Braga Bragança C.Branco Coimbra Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal V.Castelo Vila Real Viseu Fonte: DGES 39

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.4. Resultados da 1ª fase do CNA Na 1ª fase do CNA, apenas as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto ocuparam todas as vagas 8 disponibilizadas. Gráfico 2.34 Número de vagas e colocados na 1ª fase do concurso nacional de acesso de 2014 7750 7500 Total de vagas na 1ª fase a) Total de colocados na 1ª fase b) 7250 7000 6750 6500 6250 6000 5750 5500 5250 5000 4750 4500 4250 4000 3750 3500 3250 3000 2750 2500 2250 2000 1750 1500 1250 1000 750 500 250 0 val. abs. UÉvora EN Inf.D.Henriq. ESEPorto ESELisboa ESECoimbra ESHT do Estoril IPTomar IPBeja IPPortalegre UMadeira IPCávAve UAçores IPGuarda IPCBranco IPVCastelo IPSantarém UÉvora ISCTE IPSetúbal UBI IPViseu UTAD UAlgarve IPBragança IPLeiria IPCoimbra UAveiro IPLisboa UNL UMinho IPPorto UCoimbra UPorto ULisboa a) Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. Fonte: DGES 8 Nesta secção as vagas referem-se ao número total de vagas, ou seja, as vagas iniciais + as vagas adicionais. 41

A Universidade de Lisboa e a Universidade Técnica de Lisboa integram agora uma única instituição denominada Universidade de Lisboa. A atual Universidade de Lisboa constitui a maior instituição de ensino superior público do país, tendo oferecido um total de 7668 vagas em 2014. Das restantes instituições, as com maior número de vagas (mais de 3000) são as Universidades do Porto (4163), Coimbra (3194) e o Instituto Politécnico do Porto (3005). Com exceção das Universidades insulares dos Açores e da Madeira, a Universidade de Évora é a instituição universitária com menor número de vagas (1073) e de colocados (845). Gráfico 2.35 Comparação das taxas de ocupação de vagas da 1ª fase do CNA de 2013 e de 2014 % 100 Taxa de ocupação de vagas - 2013 Taxa de ocupação de vagas - 2014 Taxa global de ocupação de vagas - 2013: 72,5 Taxa global de ocupação de vagas - 2014: 74,2 80 UÉvora 60 40 20 EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Fonte: DGES 42

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Em termos globais, a taxa de ocupação de vagas de 2014 aumentou 1,6 pontos percentuais em relação à de 2013 (72,5 em 2013 e 74,2 em 2014). Das 33 instituições de ensino superior público representadas em ambos os anos, três mantiveram a taxa de 100% de 2013, doze apresentam uma ocupação de vagas menor do que no ano anterior e as restantes dezoito têm uma taxa de ocupação maior. A Universidade de Évora mantem-se acima da taxa global e, tal como a maioria das instituições, aumenta a taxa de ocupação de vagas em 2014, em cerca de 6 pontos percentuais, relativamente a 2013. Gráfico 2.36 Taxas de crescimento de vagas e de colocados na 1ª fase do CNA entre 2013 e 2014-15 -10-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 % Taxa de crescimento das vagas Taxa de crescimento global das vagas: -1,3% Taxa de crescimento dos colocados Taxa de crescimento global dos colocados: 1,0% EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora UÉvora ULisboa + UTL UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES 43

As variações na taxa de ocupação de vagas podem ter origem na variação do número de vagas e/ou no número de colocados. Em termos globais, o crescimento da taxa de ocupação de vagas deve-se a um acréscimo do número de colocados (0,97%), e a um decréscimo do número de vagas (-1,3%). Em 2014, só a Escola Náutica Infante D. Henrique manteve o seu número de vagas inalterado. Doze instituições aumentaram o número total de vagas (iniciais + adicionais) e as restantes 20 diminuíram-no. Na Universidade de Évora, as vagas decresceram -0,28% relativamente a 2013. As instituições que mais reduziram as suas vagas foram os Politécnicos de Leiria e Tomar, com uma redução de -11,3% e -7,4%, respetivamente, e a Universidade do Algarve que apresenta menos -8,9 das vagas que em 2013. Em relação à taxa de crescimento do número de colocados, constata-se que em 2014 a maioria das instituições (19) ganharam colocados em relação a 2013. Destas destacam-se os Institutos Politécnicos da Guarda e de Portalegre, com um crescimento de 52%, 15%, respetivamente, e a Universidade do Algarve com cerca de 14% mais colocados. A Universidade de Évora acompanha o comportamento dominante com um acréscimo de 7,6% dos colocados. O Politécnico de Viseu e a Universidade da Madeira mantiveram exatamente o mesmo número de colocados do ano anterior. As restantes doze instituições reduziram o número de colocados, destas destacam-se a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a Universidade dos Açores e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, todas com um decréscimo de cerca de -6%. Relativamente às notas dos últimos colocados (gráfico 2.37), verifica-se que a média global aumentou muito ligeiramente de 124,7 em 2013, para 125,7 em 2014. Este comportamento ocorre em 22 das 33 instituições, sendo mais assinaláveis os crescimentos das médias das Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra e Lisboa, ambas com mais 7 pontos. Registam-se também a diminuição das médias em onze instituições. A Universidade de Évora acompanha este crescimento da média passando de 116,1 em 2013 para 117,3 em 2014. A Escola Superior de Enfermagem e a Universidade do Porto continuam a registar as duas médias mais elevadas, da distribuição das médias da nota do último colocado, com 148,5 e 146,5, respetivamente. Em 2014 as médias mais baixas pertencem aos Institutos Politécnicos da Guarda, de Santarém e de Beja, com 111,7, 112,7 e 112,8, respetivamente. 44

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.37 Comparação da média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2013 e 2014 val. abs. 110 120 130 140 150 Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase 2013-14 Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase 2014-15 Média global da nota do último colocado na 1ª fase - 2013: 124,7 Média global da nota do último colocado na 1ª fase - 2014: 125,7 ENInf.D.Henriq. ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD UTL Fonte: DGES 45

2010 2011-1ª fase 2012 2013-1ª fase 2013 2014-1ª fase 2014 2015-1ª fase 2011 2012-1ª fase Quadro 2.4 Resultados da 1ª fase do concurso nacional de acesso por instituição Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Instituição EN Inf.D.Henrique 184 84 116,7 100 178 77 118,8 101 177 76 123,3 101 173 74 119,0 99 173 80 123,1 93 ESECoimbra 320 320 150,0 0 321 321 145,6 0 324 324 135,8 0 321 321 129,2 0 323 323 136,0 0 ESELisboa 300 300 144,2 0 303 303 145,8 0 300 300 142,6 0 301 301 131,2 0 305 305 138,0 0 ESEPorto 270 270 159,0 0 270 270 155,5 0 274 274 150,8 0 270 270 144,0 0 271 271 148,5 0 ESHT do Estoril 430 424 140,6 6 438 426 137,7 12 438 438 137,4 0 436 436 132,2 0 439 409 125,2 30 IPBeja 770 416 117,9 354 653 261 118,7 392 550 227 117,5 323 492 159 117,8 333 506 167 112,8 339 IPBragança 1863 997 113,6 866 1898 652 116,0 1246 1876 555 114,5 1321 1837 417 113,0 1420 1843 469 113,1 1374 IPCávAve 775 643 120,8 132 887 472 119,7 415 656 469 119,6 187 638 406 117,2 232 636 438 120,8 198 IPCBranco 1002 615 121,4 387 1054 524 122,9 530 930 474 117,9 456 898 376 114,9 522 906 363 117,3 543 IPCoimbra 1969 1773 128,7 196 1991 1556 126,3 435 1977 1401 122,8 576 1968 1274 119,7 694 1972 1212 123,4 760 IPGuarda 819 380 114,5 439 807 291 115,6 516 762 289 114,3 473 686 183 115,8 503 678 278 111,7 400 IPLeiria 2207 1730 122,8 477 2237 1412 121,7 825 2182 1310 120,7 872 2144 1150 117,5 994 1902 1265 119,4 637 IPLisboa 2446 2232 132,1 214 2509 1985 130,5 524 2496 1824 130,9 672 2430 1648 122,9 782 2436 1624 124,5 812 IPPortalegre 770 407 118,6 363 736 289 117,8 447 621 204 116,5 417 530 166 118,1 364 511 191 116,5 320 IPPorto 3047 2914 135,5 133 3173 2900 133,6 273 3081 2575 132,1 506 3062 2484 128,1 578 3005 2408 130,8 597 IPSantarém 1089 648 116,7 441 1113 572 117,7 541 1093 475 114,6 618 1062 397 114,0 665 1036 436 112,7 600 IPSetúbal 1441 904 120,4 537 1353 701 120,8 652 1234 579 118,4 655 1188 502 116,6 686 1142 552 117,8 590 IPTomar 725 293 113,8 432 722 189 118,1 533 610 165 118,7 445 515 103 117,6 412 477 114 114,2 363 IPVCastelo 991 733 121,8 258 1018 655 117,9 363 1009 556 126,1 453 959 502 117,6 457 953 516 119,7 437 IPViseu 1543 994 116,9 549 1565 703 116,2 862 1486 674 114,6 812 1370 528 116,6 842 1314 528 116,2 786 ISCTE 1138 1105 135,6 33 1148 1096 132,5 52 1142 1088 128,5 54 1139 1049 128,3 90 1124 1047 132,7 77 UAçores 684 538 125,0 146 684 473 125,7 211 686 478 120,8 208 684 415 127,9 269 664 391 121,8 273 UAlgarve 1798 1450 122,1 348 1881 1169 120,0 712 1661 1114 120,0 547 1562 827 118,7 735 1423 942 118,1 481 UAveiro 2066 1937 130,9 129 2107 1778 126,7 329 2098 1798 131,9 300 2093 1722 126,3 371 2094 1762 129,4 332 UBI 1298 1171 129,1 127 1312 1165 129,0 147 1318 1115 128,0 203 1302 1004 123,0 298 1285 1031 124,8 254 UCoimbra 3126 3104 139,0 22 3226 3099 133,1 127 3214 2963 132,0 251 3200 2836 129,1 364 3194 2813 129,0 381 UÉvora 1105 963 123,2 142 1150 907 119,4 243 1111 887 120,1 224 1076 785 116,1 291 1073 845 117,3 228 ULisboa 3956 3541 132,7 415 3955 3453 130,7 502 3944 3470 129,8 474 3933 3358 128,1 575 7668 6780 132,3 888 UMadeira 586 518 133,2 68 611 522 130,2 89 609 469 126,9 140 610 453 128,5 157 613 453 123,3 160 UMinho 2794 2585 134,9 209 2818 2556 133,2 262 2804 2481 132,4 323 2743 2331 131,1 412 2738 2320 131,9 418 UNL 2706 2635 139,2 71 2725 2600 134,6 125 2724 2562 134,8 162 2716 2496 129,6 220 2714 2467 132,0 247 UPorto 4161 4149 149,8 12 4176 4130 149,0 46 4192 4103 148,5 89 4164 4037 144,0 127 4163 3984 146,5 179 UTAD 1339 1269 128,9 70 1390 1203 125,6 187 1382 1146 126,3 236 1338 1057 125,2 281 1365 994 126,7 371 UTL 3727 3550 138,5 177 3772 3533 135,7 239 3760 3552 135,9 208 3751 3348 133,5 403 - - - - Total 53445 45592 128,7 7853 54181 42243 127,2 11938 52721 40415 127,0 12306 51591 37415 124,7 14176 50946 37778 125,7 13168 Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. a) Fonte: DGES 46

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.4.1. Colocados e Matriculados do CNA de 2014 No final do Concurso Nacional de Acesso de 2014, 82% das colocações 9 resultaram em matrícula 10. Gráfico 2.38 Percentagem de colocações, que resultaram em matrícula no fim do CNA Total EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD % 82 86 83 82 89 76 77 70 83 82 82 69 82 82 77 80 76 80 73 74 81 80 93 78 83 75 85 79 84 88 84 85 86 77 0 20 40 60 80 100 Fonte: DGES 9 As colocações correspondem à soma dos colocados da 1ª 2ª e 3ª fase do CNA, incluindo os colocados em vaga adicional na 1ª e 2ª fases. Os colocados numa fase que voltaram a concorrer e foram colocados, são novamente contabilizados. 10 As matrículas correspondem aos estudantes que permanecem matriculados na instituição no final das matrículas na 3ª fase. Nos casos em que tenham realizado inscrição em duas ou mais fases, é contabilizada a matrícula que permanece no final da 3ªfase. 47

A Universidade dos Açores é a instituição com maior percentagem de colocações das quais resultaram matrículas (93%). Seguem-se a Escola Superior de Enfermagem do Porto, as Universidades da Madeira e do Porto e a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, todas com mais de 85% de colocações com matrícula efetuada. As instituições com menor percentagem de colocações que efetivaram matrícula, são os institutos politécnicos da Guarda, Bragança, Tomar e Viana do Castelo, todos com menos 75% de matrículas efetivadas. A Universidade de Évora (com 79%) apresenta uma percentagem de matrículas inferior ao valor global do concurso, colocando-se na vigésima segunda posição relativamente às melhores percentagens. Gráfico 2.39 Percentagem de colocações a) pelas três fases do CNA % de colocações - 1ª Fase % de colocações - 2ª Fase % de colocações - 3ª Fase Total 75 21 4 EN Inf.D.Henrique 74 21 5 ESECoimbra 84 12 4 ESELisboa 83 14 3 ESEPorto 89 8 3 ESHT do Estoril 73 20 6 IPBeja 59 34 7 IPBragança 51 37 12 IPCávAve 69 30 1 IPCBranco 65 30 5 IPCoimbra 70 26 4 IPGuarda 61 34 5 IPLeiria 72 25 3 IPLisboa 70 26 3 IPPortalegre 61 33 5 IPPorto 74 23 3 IPSantarém 63 32 5 IPSetúbal 68 29 3 IPTomar 59 33 8 IPVCastelo 66 28 6 IPViseu 61 33 6 ISCTE 77 20 4 UAçores 78 20 2 UAlgarve 72 24 4 UAveiro 80 18 2 UBI 73 22 5 UCoimbra 81 16 3 UÉvora 74 22 4 ULisboa 79 18 3 UMadeira 78 20 1 UMinho 77 19 4 UNL 80 17 3 UPorto 85 12 3 UTAD 72 25 4 % 0 20 40 60 80 100 a) Colocados + colocados em vaga adicional Fonte: DGES 48

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A primeira fase representa cerca de 75% do total de colocações no concurso nacional de acesso de 2014 (gráfico 2.39, acima). Apenas cinco instituições conseguiram mais de 80% das colocações na 1ª fase, nomeadamente, as Escolas Superiores de Enfermagem do Porto, Lisboa e Coimbra, e as Universidades de Coimbra e Porto. Em 24 das 33 instituições a primeira fase representa entre 60% a 80% do total de colocações de 2014. Destas, quinze situam-se entre os 70% e os 80%, nas quais se inclui a Universidade de Évora, que obteve 74% das colocações na 1ª fase. Existem três instituições que obtiveram menos de 60% das colocações na 1ª fase do concurso, são elas: os institutos politécnicos de Bragança, Beja e Tomar. Na grande maioria das instituições, a segunda fase representa menos de um terço do total das colocações. Em 2014, a segunda fase teve um peso superior a 30% das colocações em apenas oito institutos politécnicos, nomeadamente o de Viseu, Tomar, Santarém, Portalegre, Guarda, Castelo Branco, Bragança e Beja. Como se constata com a observação do gráfico 2.39, a importância da terceira fase para a captação de alunos é marginal, para quase todas as instituições. Destaca-se apenas as instituições para as quais a terceira parte representou mais de 7% das colocações, são elas os institutos politécnicos de Beja, Bragança e Tomar. Relativamente ao peso de cada fase para o total de matrículas no final do concurso (gráfico2.40, abaixo), verifica-se que a primeira fase representa cerca de 76% do total alcançado em 2014. Como não podia deixar de ser, pela relação direta que existe entre as colocações e as matrículas verifica-se, apesar de algumas ligeiras diferenças, um comportamento das matrículas é muito similar ao das colocações. 49

Gráfico 2.40 Percentagem de matrículas pelas três fases do CNA de 2014 % matrículas na 1ª fase % matrículas na 2ª fase % matrículas na 3ª fase Total EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD 76 21 77 18 86 10 83 14 90 7 74 57 52 36 67 65 69 61 71 69 58 74 63 69 62 66 61 75 78 72 81 73 82 73 79 79 77 81 86 70 19 7 36 7 12 32 1 30 27 34 26 28 36 23 32 6 30 2 32 6 28 6 32 7 21 4 20 2 25 4 17 2 22 15 22 4 4 4 3 3 5 4 5 3 3 7 3 6 3 5 18 3 20 1 19 4 17 2 11 3 26 4 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: DGES Abaixo apresenta-se a taxa de ocupação de vagas efetiva para 2014, não se faz nenhuma comparação com a taxa de 2013, porque não está disponível o número total de matriculados nas três fases do CNA de 2013, necessário para o cálculo da taxa de ocupação de vagas efetiva. Assim, seria necessário utilizar o somatório dos matriculados na 1ª e 2ª fase (sem anular as eventuais repetições) às quais se acrescentaria os colocados da 3ª fase, independentemente de se terem matriculado ou não. 50

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Na taxa de ocupação de vagas efetiva do CNA de 2014 foi utilizado o número total de matriculados nas três fases do CNA, ou seja, as matrículas correspondentes aos estudantes que realizaram a inscrição no par instituição/curso em que foram colocados, contabilizando apenas a última matrícula efetuada sempre que os estudantes tenham sido colocados e realizado a inscrição em mais do que uma fase do concurso. Este facto, sobrevalorizaria a taxa de ocupação de vagas efetiva de 2013, uma vez que contabilizaria como matriculados, matrículas repetidas e colocados que não sabemos se se matricularam. Alerta-se ainda para o facto de taxa de 2014 ter sido calculada com base no número de vagas iniciais, não tendo em conta as vagas adicionais que no decurso da 1ª, 2ª e 3ª fase foram criadas. Deste modo, registamse taxas superiores a 100%, sempre que uma instituição obteve um número de matrículas superior ao número de vagas iniciais, excesso resultante das colocações em vagas adicionais. Gráfico 2.41 Taxa de ocupação de vagas efetiva % 110 taxa de ocupação de vagas efetiva 2014 taxa de ocupação de vagas efetiva global 2014 = 81% 100 90 UÉvora 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ENInf.D.Henriq. ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCBranco IPCávAve IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa & UTL UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES 51

Em termos globais o Concurso Nacional de Acesso teve uma taxa de ocupação de vagas efetiva de 81%. A taxa de ocupação de vagas efetiva é em média menor nos institutos politécnicos do que nas universidades. A maioria dos politécnicos apresenta valores inferiores à taxa global, sendo exceção as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto com taxas iguais ou superiores a 100%, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (98,8%) e os Politécnicos do Cávado e do Ave e do Porto, com 82,2% e 87,8%, respetivamente. A maioria das universidades obteve valores superiores ao global, são exceção as Universidades dos Açores (69,8%), do Algarve (71,9%) e a de Trás-os-Montes e Alto Douro (78,5%). A Universidade de Évora apresenta um valor acima do global, de 85,3%, colocando-se na oitava posição da taxa mais elevada de entre as 13 universidades e colocando-se décima terceira posição relativamente às 33 instituições de ensino superior publico. 52

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3. Acesso ao ensino superior na Universidade de Évora 3.1. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade de Évora 3.1.1. Número de vagas, candidaturas e colocações PRIMEIRA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO O número de vagas 11 inicialmente disponibilizado na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso ao ensino superior de 2014/2015 manteve-se idêntico relativamente ao ano letivo anterior, assistindo-se contudo a um ligeiro aumento do número de candidaturas (6,6%), assim como do número de colocações (7,6%). O aumento registado no número de candidaturas e no número de colocações, embora tenha ocorrido nos dois tipos de ensino, foi mais acentuado no ensino politécnico. Quadro 3.1 Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por tipo de ensino Tipo de ensino 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Vagas iniciais 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Universitário 1064 920 1006 1011 1021 1081 1098 1078 1076 1076 Politécnico 70 76 70 70 60 60 60 60 60 60 TOTAL 1134 996 1076 1081 1081 1141 1158 1138 1136 1136 Tx de crescimento -12,2 8,0 0,5 0,0 5,6 1,5-1,7-0,2 0,0 Universitário 3347 3261 5185 4524 5347 4703 4210 4257 3446 3620 Politécnico 436 612 1032 251 390 378 429 288 194 259 TOTAL 3783 3873 6217 4775 5737 5081 4639 4545 3640 3879 Tx de crescimento 2,4 60,5-23,2 20,1-11,4-8,7-2,0-19,9 6,6 Universitário 588 597 878 900 939 939 883 881 792 847 Politécnico 70 76 70 70 60 60 61 53 52 61 TOTAL 658 673 948 970 999 999 944 934 844 908 Tx de crescimento 2,3 40,9 2,3 3,0 0,0-5,5-1,1-9,6 7,6 Fonte: DGES, UÉ Nota: As vagas iniciais não incluem as vagas adicionais criadas para resolver situações de empate, reclamações ou outras, previstas no regulamento do concurso nacional de acesso (Portaria nº143/2014, de 14 de Julho). Vagas adicionais: 2008/09 3; 2009/10 2; 2010/11 2; 2011/12 29; 2012/13 20; 2013/14 7; 2014/15 4. 11 Vagas aprovadas pelo MEC para os concursos nacional e local de acesso e ingresso ao ensino superior público. 53

A taxa de ocupação de vagas 12 reflete naturalmente o acréscimo verificado no número de colocados, traduzindo-se numa ocupação de 79,9% das vagas iniciais (gráfico 3.1),assim como numa assinalável recuperação desta taxa, após a quebra registada no ano letivo anterior. Gráfico 3.1 Evolução do número de vagas e de colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 1500 1200 88,1 89,7 92,4 87,6 81,5 82,1 74,3 79,9 % 100 80 67,6 58,0 900 60 600 40 300 20 0 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 0 Vagas iniciais 1ª fase Colocações 1ª fase Taxa de ocupação de vagas 1ª fase Fonte: DGES, UÉ No atual ano letivo a Universidade de Évora disponibilizou trinta e quatro cursos de formação inicial: trinta e um de 1º ciclo e três de mestrado integrado (Arquitetura, Engenharia de Biossistemas e Medicina Veterinária). Um dos cursos corresponde ao nível politécnico (lecionado pela ESESJD), e os restantes ao ensino superior de nível universitário. É ainda de referir que as candidaturas ao curso de Música e ao curso de Teatro ocorreram através de concurso local de acesso. 12 Taxa de ocupação de vagas na 1ª fase: (nº de colocados na 1ª fase / nº vagas fixadas)*100 54

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.2 Número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso 2013/14 2014/15 Designação dos cursos Vagas 1ª Candidaturas Colocações Vagas 1ª Candidaturas Colocações fase 1ª fase 1ª fase fase 1ª fase 1ª fase Escola de ARTES 192 605 171 192 580 183 Arquitetura (MI) 55 175 41 55 154 55 Artes Visuais - Multimédia 40 118 41 40 124 35 Design 30 148 30 30 135 30 Música (CLA) 47 148 47 47 157 53 Teatro (CLA) 20 16 12 20 10 10 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 516 1548 323 516 1588 355 Agronomia 40 75 20 37 89 29 Arquitetura Paisagista 24 34 6 21 38 8 Biologia 37 195 37 40 183 40 Biologia Humana 21 44 11 20 26 8 Bioquímica 35 125 34 35 136 35 Biotecnologia 27 151 27 32 123 29 Ciência e Tecnologia Animal 28 80 28 35 97 35 Ciências do Desporto 37 214 37 40 231 41 Engenharia de Biossistemas (MI) 30 2 1 20 1 1 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 31 16 3 20 10 0 Engenharia Informática 36 89 21 40 71 24 Engenharia Mecatrónica 33 24 5 29 22 6 Geografia 20 42 10 20 45 10 Geologia 20 30 4 20 24 3 Matemática Aplicada 20 16 1 Matemática aplicada à Economia e Gestão 30 20 9 Medicina Veterinária (MI) 50 292 50 50 352 50 Reabilitação Psicomotora 27 119 28 27 120 27 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 368 1293 298 368 1452 309 Ciências da Educação 22 38 8 22 43 6 Ciências da Informação e da Documentação 20 32 6 20 23 5 Economia 37 78 17 37 56 15 Educação Básica 20 57 10 20 67 20 Gestão 65 183 65 65 209 65 História e Arqueologia 20 67 14 20 47 12 Línguas, Literaturas e Culturas 35 84 26 35 86 35 Psicologia 45 331 45 45 408 45 Relações Internacionais 47 159 52 47 186 48 Sociologia 30 96 28 30 113 30 Turismo 27 168 27 27 214 28 Escola Superior de ENFERMAGEM 60 194 52 60 259 61 Enfermagem 60 194 52 60 259 61 TOTAL 1136 3640 844 1136 3879 908 Fonte: DGES, UÉ Ao comparar a situação atual com a de 2013/14 (quadro 3.2), notamos um aumento das candidaturas e das colocações em todas as escolas, à exceção das candidaturas na EA, onde se assiste a uma ligeira 55

diminuição nas candidaturas. Esta quebra de candidatos não se refletiu contudo no número de colocações, que como já referimos, também aumentou relativamente ao ano anterior. A análise das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase por curso (gráfico 3.2), mostra que dezassete cursos ocuparam todas as vagas inicialmente disponibilizadas. Os resultados superiores a 100% refletem a criação de vagas adicionais, criadas para resolver situações de empate, reclamações ou outras, previstas no regulamento do concurso nacional de acesso. Gráfico 3.2 Comparação das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2013/14 e 2014/15, por curso (oferta formativa atual) % 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Música Turismo Ciências do Desporto Relações Internacionais Enfermagem Línguas e Literaturas Reabilitação Psicomotora Biologia Ciência e Tecnologia Animal Design Gestão Taxa de ocupação de vagas: 2014/15 Taxa de ocupação de vagas: 2013/14 Medicina Veterinária (MI) Psicologia Bioquímica Sociologia Arquitetura (MI) Educação Básica Biotecnologia Artes Visuais - Multimédia Agronomia História e Arqueologia Engenharia Informática Teatro Geografia Economia Biologia Humana Arquitetura Paisagista Matemática aplicada à Economia e à Gestão Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Engenharia Mecatrónica Geologia Engenharia de Biossistemas Engenharia de Energias Renováveis (3G) Fonte: DGES, UÉ Ao comparar a situação atual com o ano letivo anterior, é possível verificar a seguinte evolução: Onze cursos mantêm uma total ocupação de vagas. Nove superam os resultados anteriores, registando-se o maior aumento no curso de Educação Básica (passando de 50% de ocupação de vagas em 2013/14 para uma total ocupação de vagas este ano letivo). Dez registam taxas inferiores. 56

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE O curso de Línguas e Literaturas e o curso de Matemática Aplicada à Economia e Gestão não são passíveis de comparação, uma vez que foram oferecidos este ano pela primeira vez. O gráfico seguinte (gráfico 3.3) mostra a distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na Universidade de Évora por escola, nos últimos anos. Gráfico 3.3 Distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola Escola de Artes Escola de Ciências Sociais Escola de Ciências e Tecnologia Escola Superior de Enfermagem Vagas iniciais na 1ª fase do CNLA 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 2006/07 2005/06 % 16,9 45,4 32,4 5,3 16,9 45,4 32,4 5,3 16,0 43,6 35,1 5,3 15,7 42,4 36,7 5,2 15,1 44,6 35,1 5,3 15,9 45,2 33,3 5,6 17,2 42,6 33,8 6,5 16,3 39,0 38,2 6,5 13,6 41,7 37,1 7,6 11,6 48,1 34,1 6,2 0 20 40 60 80 100 Candidaturas na 1ª fase do CNLA 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 2006/07 2005/06 % 15,0 40,9 37,4 6,7 16,2 41,8 36,8 5,2 16,0 44,8 33,0 6,2 13,1 39,2 38,7 9,0 15,2 37,9 39,6 7,3 13,2 41,6 38,5 6,7 11,1 51,7 32,0 5,2 9,9 43,9 29,8 16,4 8,9 28,7 46,5 15,8 11,0 34,4 43,1 11,5 0 20 40 60 80 100 Colocações na 1ª fase do CNLA 2014/15 20,2 39,1 34,0 6,7 2013/14 19,6 37,2 37,2 6,0 2012/13 19,5 39,7 35,2 5,6 2011/12 16,2 41,7 35,8 6,3 2010/11 16,8 41,3 36,0 5,9 2009/10 16,1 43,3 34,7 5,9 2008/09 18,3 42,4 32,3 7,1 2007/08 16,8 37,6 38,3 7,3 2006/07 13,0 30,0 45,7 11,2 2005/06 16,8 34,2 38,3 10,6 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: DGES, UÉ 57

SEGUNDA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO A 2ª fase do Concurso Nacional de Acesso acolhe os alunos que não formalizaram candidaturas durante a 1ª fase, os alunos não colocados, e permite ainda a recolocação dos alunos noutros cursos ou noutras universidades de acordo com as suas preferências. Assim, os alunos colocados durante a 1ª fase poderão, na 2ª fase, mudar para outras licenciaturas, na Universidade de Évora ou em outras universidades, ou poderão mesmo não formalizar a sua entrada no ensino superior. O Concurso Local de Acesso (CLA), apesar de possuir especificidades que o distinguem do CNA (como por exemplo, o tipo de provas prestadas para ingresso), aproxima-se em vários aspetos do regime geral, nomeadamente na existência de uma 2ª fase de candidaturas, quando se verifica o não preenchimento de todas as vagas durante a 1ª fase. Quadro 3.3 Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, por tipo de ensino Tipo de ensino 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Total de vagas 2ª fase Candidaturas 2ª fase Colocações 2ª fase Universitário 617 468 340 310 259 379 438 427 573 414 Politécnico 4 10 7 11 6 18 10 11 22 4 TOTAL 621 478 347 321 265 397 448 438 595 418 Tx de crescimento -23,0-27,4-7,5-17,4 49,8 12,8-2,2 35,8-29,7 Universitário 1194 1306 1968 1497 1490 1507 1482 1546 1345 1285 Politécnico 217 263 257 105 121 109 196 64 56 73 TOTAL 1411 1569 2225 1602 1611 1616 1678 1610 1401 1358 Tx de crescimento 11,2 41,8-28,0 0,6 0,3 3,8-4,1-13,0-3,1 Universitário 241 213 274 273 221 266 270 254 280 261 Politécnico 4 10 7 11 6 18 10 9 22 4 TOTAL 245 223 281 284 227 284 280 263 302 265 Tx de crescimento -9,0 26,0 1,1-20,1 25,1-1,4-6,1 14,8-12,3 Fonte: DGES, UÉ 58

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE No ano letivo de 2014/15, a Universidade de Évora disponibilizou um total de 418 vagas na 2ª fase, o que representa um decréscimo de 29,7% comparativamente com o ano anterior (quadro 3.3). Esta diminuição traduz a maior ocupação de vagas que ocorreu durante a 1ª fase do CNA. Também o número de candidaturas e de colocações diminuiu nesta 2ª fase relativamente ao ano letivo transato. Contudo, ao analisar a taxa de ocupação de vagas constata-se que inverte a tendência de diminuição que se tem vindo a registar, superando os valores alcançados nos últimos três anos ao atingir uma taxa global de 63,4% (gráfico 3.4). Gráfico 3.4 Evolução do número de vagas e de colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. % 800 600 400 39,5 46,7 81,0 88,5 85,7 71,5 62,5 60,0 50,8 63,4 100 80 60 40 200 20 0 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 0 Total de vagas 2ª fase Colocações 2ª fase Fonte: DGES, UÉ Tx de ocupação de vagas 2ª fase 59

Quadro 3.4 Número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso 2013/14 2014/15 Designação dos cursos Vagas 2ª Candidaturas Colocações Vagas 2ª Candidaturas Colocações fase 2ª fase 2ª fase fase 2ª fase 2ª fase Escola de ARTES 84 109 37 48 96 30 Arquitetura (MI) 34 44 14 16 30 9 Artes Visuais - Multimédia 13 25 10 6 27 6 Design 12 35 12 8 32 8 Música 16 5 1 8 4 4 Teatro 9 0 0 10 3 3 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 318 630 111 238 556 114 Agronomia 25 30 5 16 34 16 Arquitetura Paisagista 24 17 3 15 9 2 Biologia 14 62 14 9 43 9 Biologia Humana 15 17 4 13 6 3 Bioquímica 23 51 10 13 33 12 Biotecnologia 13 47 10 9 44 9 Ciência e Tecnologia Animal 9 19 9 7 30 7 Ciências do Desporto 8 102 8 9 50 9 Engenharia dos Biossistemas (MI) 36 2 0 19 0 0 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 30 10 2 20 5 1 Engenharia Informática 20 70 20 19 58 19 Engenharia Mecatrónica 31 9 3 23 17 8 Geografia 14 20 5 12 13 2 Geologia 21 25 5 17 16 2 Matemática Aplicada 23 8 1 Matemática aplicada à Economia e Gestão 24 15 2 Medicina Veterinária (MI) 8 110 8 11 146 11 Reabilitação Psicomotora 4 31 4 2 37 2 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 171 605 127 128 633 117 Ciências da Educação 21 38 11 19 28 15 Ciências da Informação e da Documentação 20 20 3 17 20 7 Economia 32 55 17 27 62 27 Educação Básica 16 40 16 6 32 6 Gestão 14 66 14 11 94 11 História e Arqueologia 8 26 7 8 29 9 Línguas, Literaturas e Culturas 19 36 18 Línguas e Literaturas 7 22 8 Psicologia 10 138 10 11 165 11 Relações Internacionais 17 57 17 13 65 14 Sociologia 12 77 12 7 51 7 Turismo 2 52 2 2 65 2 Escola Superior de ENFERMAGEM 22 56 22 4 73 4 Enfermagem 22 56 22 4 73 4 Fonte: DGES; UÉ TOTAL 595 1400 297 418 1358 265 Nota: O total de vagas apresentado resulta da soma das vagas iniciais fixadas para a 2ª fase e das vagas libertadas por recolocação na 2ª fase de estudantes colocados na 1ª fase. 60

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE TERCEIRA FASE DO CONCURSO NACIONAL DE ACESSO A 3ª fase do Concurso Nacional de Acesso, que se realiza a nível nacional desde 2009/10, segue a lógica da fase precedente em termos de colocações, recolocações e matrículas, acabando no entanto por apresentar uma expressão numérica bastante inferior às anteriores, uma vez que a grande maioria dos colocados já regularizou o processo de matrícula (embora possam ocorrer posteriormente ao CNA mudanças internas e externas de curso). Este ano o nº de vagas disponibilizadas pela Universidade de Évora na 3ª fase foi inferior ao ano letivo transato (2013/14: 316; 2014/15: 287), e o número de colocações ligeiramente mais elevado (2013/14: 32; 2014/15:47), o que se traduz numa taxa de ocupação de vagas bastante superior à registada anteriormente (24,4%) (gráfico 3.5). O aumento mais considerável ocorreu no número de candidaturas, o qual se repercutiu em todas as escolas, no entanto, em termos de colocações apenas a ECS conheceu um incremento, enquanto nas restantes escolas o valor se manteve idêntico (quadro 3.5). Gráfico 3.5 Evolução do número de vagas e de colocações na 3ª fase do concurso nacional de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 400 % 100 300 58,5 75 200 37,9 50 100 24,5 26,1 10,1 24,4 25 0 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 0 Total de vagas 3ª fase Colocações 3ª fase Tx de ocupação de vagas 3ª fase Fonte: DGES, UÉ 61

Quadro 3.5 Número de vagas, candidaturas e colocações na 3 ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso Designação dos cursos Vagas 3ª fase 2013/14 Candidaturas 3ª fase Colocações 3ª fase Vagas 3ª fase 2014/15 Candidaturas 3ª fase Colocações 3ª fase Escola de ARTES 42 15 7 23 19 7 Arquitetura (MI) 26 5 4 12 4 2 Artes Visuais - Multimédia 2 2 0 2 8 2 Design 3 7 3 2 6 2 Música 0 0 0 0 0 0 Teatro 11 1 0 7 1 1 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 212 26 9 136 111 24 Agronomia 17 1 1 4 1 1 Arquitetura Paisagista 21 3 1 14 4 1 Biologia 3 8 3 3 4 2 Biologia Humana 12 1 0 10 1 0 Bioquímica 15 4 1 6 2 1 Biotecnologia 4 3 1 1 4 0 Ciência e Tecnologia Animal 2 0 0 3 4 3 Ciências do Desporto 0 0 0 2 16 2 Engenharia de Biossistemas (MI) 36 1 1 1 0 0 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 27 1 0 20 1 1 Engenharia Informática 1 0 0 0 1 0 Engenharia Mecatrónica 21 0 0 16 0 0 Geografia 13 0 0 10 2 2 Geologia 17 4 1 16 2 0 Matemática Aplicada 22 0 0 Matemática aplicada à Economia e Gestão 22 5 3 Medicina Veterinária (MI) 0 0 0 7 58 7 Reabilitação Psicomotora 1 0 0 1 6 1 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 60 27 16 34 147 16 Ciências da Educação 13 1 1 8 11 4 Ciências da Informação e da Documentação 19 1 1 12 6 0 Economia 16 8 5 4 11 4 Educação Básica 1 2 1 1 3 1 Gestão 0 0 0 2 21 2 História e Arqueologia 2 0 0 2 2 0 Línguas, Literaturas e Culturas 2 8 3 Línguas e Literaturas 1 6 1 Psicologia 1 0 0 1 39 1 Relações Internacionais 5 5 4 2 23 2 Sociologia 1 2 1 1 14 1 Turismo 0 0 0 0 11 0 Escola Superior de ENFERMAGEM 2 0 0 0 10 0 Enfermagem 2 0 0 0 10 0 Fonte: DGES; UÉ TOTAL 316 68 32 193 287 47 Nota: O total de vagas apresentado resulta da soma das vagas iniciais fixadas para a 3ª fase e das vagas libertadas por recolocação na 3ª fase de estudantes colocados na 1ª ou na 2ª fase. 62

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.2. Notas de candidatura As notas médias de candidatura dos alunos colocados, conjuntamente com as notas dos últimos colocados (ou seja, as classificações mais baixas registadas em determinado curso), constituem um indicador sobre o nível de preparação académica prévia dos estudantes. Relativamente às notas médias de candidatura por curso na 1ª fase do CNLA (gráfico 3.6), verifica-se que durante o período considerado Medicina Veterinária é o curso que em média apresenta as notas mais elevadas, embora este ano, tal como no ano anterior, tenha registado valores mais baixos (151,9). No quadro 3.6 pode consultar-se esta informação relativamente a todas as fases do CNLA nos últimos três anos, para cada um dos cursos da oferta formativa atual. Gráfico 3.6 Cursos com notas médias de candidatura máximas e mínimas dos colocados, na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso a) 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 Eng. Alimentar Filosofia Hist. e Arqueologia C. Educação C. Educação Filosofia (p-l) C. Educação LLC (p-l) Geologia Geologia 90,0 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 curso com nota média de candidatura máxima curso com nota média de candidatura mínima Fonte: DGES. a) O concurso local de acesso (Música e Teatro) só se encontra integrado no atual ano letivo (2014/15). 63

Quadro 3.6 Notas médias de candidatura da totalidade dos colocados, na 1ª, 2ª e 3ª fases do concurso nacional e local de acesso, por curso (oferta formativa atual) Notas médias de candidatura dos colocados Designação dos cursos 2012/13 2013/14 2014/15 1ª f 2ª f 3ª f 1ª f 2ª f 3ª f 1ª f 2ª f 3ª f Escola de Artes 138,8 133,4 129,8 Arquitetura (MI) 146,0 136,7 131,1 138,2 124,9 153,3 133,6 121,1 121,8 Artes Visuais - Multimédia 137,1 146,3 a) 139,2 134,8 a) 136,1 140,7 121,5 Design 137,4 142,2 129,4 143,7 129,8 150,2 144,9 140,2 149,9 Música n.d n.d n.d n.d n.d n.d 141,6 133,0 a) Teatro n.d n.d n.d n.d n.d n.d 143,2 138,1 122,6 Escola de Ciências e Tecnologia 134,17 130,27 129,49 Agronomia 129,5 119,7 a) 124,2 121,1 126,2 131,3 124,9 95,0 Arquitetura Paisagista 126,9 116,1 a) 129,3 116,7 127,0 116,4 120,5 136,5 Biologia 141,1 132,8 123,0 133,6 125,7 124,0 132,4 123,2 123,5 Biologia Humana 132,7 128,3 a) 130,1 125,1 a) 134,6 132,7 a) Bioquímica 134,1 129,7 118,8 125,2 122,2 121,3 130,7 122,0 119,5 Biotecnologia 130,7 124,5 114,3 130,0 121,6 109,0 128,3 112,5 a) C. e Tecnologia Animal 147,6 140,9 127,1 142,0 126,8 a) 140,1 142,9 123,3 Ciências do Desporto 132,1 146,8 136,0 133,2 144,4 a) 133,5 138,9 130,8 Engenharia de Biossistemas 133,3 a) 133,3 129,0 a) a) Eng. das Energias Renováveis 135,8 121,0 110,5 119,1 121,3 a) a) 130,8 137,0 Eng. Informática 124,8 122,8 a) 126,7 125,7 a) 131,1 131,0 a) Eng. Mecatrónica 140,0 127,8 118,3 143,4 130,3 a) 141,9 131,2 a) Geografia 128,8 118,3 117,8 115,3 115,6 a) 114,9 124,3 109,3 Geologia 111,3 115,3 113,5 109,8 111,5 a) Mat. aplicada à Ecn e à Gestão 136,6 112,7 112,7 Medicina Veterinária (MI) 159,2 156,4 154,7 150,5 150,9 a) 151,9 157,2 152,2 Reabilitação Psicomotora 132,6 130,3 120,5 125,4 128,8 a) 126,4 141,0 119,5 Escola de Ciências Sociais 134,89 127,52 125,62 C. da Educação 123,0 117,0 112,1 116,7 119,3 123,0 119,4 112,6 114,4 C. da Inf. e da Documentação 116,8 107,5 114,3 123,2 118,3 135,0 118,7 119,9 a) Economia 126,5 132,4 130,3 127,2 125,8 130,9 129,5 128,8 129,1 Ed. Básica 117,0 125,5 116,8 118,5 116,6 135,5 122,3 118,0 119,5 Gestão 143,7 148,0 a) 134,7 134,4 a) 135,6 140,9 136,1 História e Arqueologia 125,4 126,0 118,0 131,5 114,0 a) 124,4 118,7 a) Línguas e Literaturas 131,9 126,6 131,8 Psicologia 139,3 142,0 136,5 135,4 140,1 a) 147,6 143,0 145,5 Relações Internacionais 135,0 140,6 118,5 131,7 137,4 119,3 137,3 126,3 121,5 Sociologia 119,5 130,2 133,5 117,8 125,3 122,5 127,3 132,3 124,0 Turismo 134,1 142,2 132,0 135,9 134,8 a) 143,3 154,0 a) Escola Superior de Enfermagem 134,32 138,3 a) Enfermagem 139,4 132,5 a) 126,5 124,7 a) 134,3 138,3 a) Fonte: DGES Universidade de Évora 135,4 129,5 128,2 NOTAS: O concurso local de acesso (Música e Teatro) só se encontra integrado no atual ano letivo (2014/15). a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento 64

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE O curso de Medicina Veterinária continua a apresentar a nota mais elevada do último colocado, e este ano com uma ligeira recuperação relativamente ao ano letivo de 2013/14 (148 pontos) (gráfico 3.7 e quadro 3.7). Com a nota mínima do último colocado encontra-se este ano o curso de Ciências da Informação e Documentação (100 pontos). Gráfico 3.7 Curso com notas máximas e mínimas de candidatura dos últimos colocados, na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso a) 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 Med Veterinária Med veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 Física Física Hist. e Arqueologia C. Desporto Agronomia Agronomia Agronomia Enfermagem (2º S) Geografia 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 curso com nota do último colocado máxima curso com nota do último colocado mínima C. da Inf. e Documentação Fonte: DGES. a) O concurso local de acesso (Música e Teatro) só se encontra integrado no atual ano letivo (2014/15). 65

Quadro 3.7 Notas de candidatura dos últimos colocados pelo contingente geral na 1ª, 2ª e 3ª fases do concurso nacional e local de acesso, por curso (oferta formativa atual) Notas de candidatura dos últimos colocados (contingente geral) Designação dos cursos 2012/13 2013/14 2014/15 1ª f 2ª f 3ª f 1ª f 2ª f 3ª f 1ª f 2ª f 3ª f Escola de Artes 104,0 108,5 118,5 Arquitetura (MI) 132,5 125,0 109,5 108,0 109,5 125,5 104,0 108,5 118,5 Artes Visuais - Multimédia 120,8 139,3 a) 121,0 111,0 a) 108,0 132,0 121,0 Design 123,8 135,0 122,0 128,0 114,3 127,3 132,3 130,3 141,0 Música n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 115,0 119,0 a) Teatro n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 124,6 135,4 122,6 Escola de Ciências e Tecnologia 100,5 100,0 95,0 Agronomia 117,5 112,4 a) 107,4 116,9 126,2 116,3 116,1 95,0 Arquitetura Paisagista 109,5 105,0 a) 113,0 112,5 127,0 107,5 112,0 136,5 Biologia 128,0 125,5 123,0 123,0 118,5 118,0 118,0 115,0 113,0 Biologia Humana 120,8 128,3 a) 115,8 116,8 a) 124,3 120,8 a) Bioquímica 123,5 121,4 103,0 111,0 112,3 121,3 112,6 109,3 119,5 Biotecnologia 120,0 119,5 110,0 116,5 109,0 109,0 104,0 100,0 a) C. e Tecnologia Animal 136,1 131,9 114,5 123,6 111,9 a) 121,5 129,9 117,5 Ciências do Desporto 122,5 138,5 136,0 124,9 137,4 a) 126,8 132,5 130,1 Engenharia de Biossistemas 133,3 a) 133,3 129,0 a) a) Eng. das Energias Renováveis 114,3 115,3 110,5 110,0 117,8 a) a) 130,8 137,0 Eng. Informática 109,7 108,4 a) 110,4 114,5 a) 113,5 120,8 a) Eng. Mecatrónica 126,6 127,8 118,3 127,8 119,2 a) 122,1 120,6 a) Geografia 106,0 100,0 101,0 100,0 113,0 a) 102,0 115,5 105,5 Geologia 107,0 110,5 113,5 100,5 110,0 a) Mat. aplicada à Ecn e à Gestão 110,5 110,8 109,0 Medicina Veterinária (MI) 158,0 155,0 154,5 146,3 148,5 a) 148,0 153,3 150,5 Reabilitação Psicomotora 123,5 123,0 120,5 116,9 124,7 a) 120,5 130,5 119,5 Escola de Ciências Sociais 100,0 100,0 111,0 C. da Educação 110,0 107,0 102,0 105,0 105,0 123,0 105,0 100,0 111,0 C. da Inf. e da Documentação 104,5 100,0 111,5 109,0 116,0 135,0 100,0 109,0 a) Economia 108,7 123,9 128,7 112,9 112,6 116,1 116,1 119,8 122,6 Ed. Básica 105,0 117,0 113,5 105,0 101,5 135,5 108,0 106,0 119,5 Gestão 132,3 143,9 a) 116,5 127,3 a) 126,6 132,8 132,2 História e Arqueologia 107,5 119,0 118,0 110,0 110,0 a) 107,5 113,0 a) Línguas e Literaturas 113,2 112,2 131,8 Psicologia 131,0 137,5 133,0 131,5 137,0 a) 130,5 139,0 145,5 Relações Internacionais 116,5 131,5 112,5 114,5 126,0 115,0 121,5 121,0 121,5 Sociologia 109,0 123,5 122,0 101,0 120,0 122,5 115,5 123,5 124,0 Turismo 124,0 136,5 132,0 127,0 134,0 a) 136,5 153,5 a) Escola Superior de Enfermagem 115,0 132,0 a) Enfermagem 132,3 129,4 a) 113,8 102,8 a) 115,0 132,0 a) Universidade de Évora 100,0 100,0 95,0 Fonte: DGES NOTAS: O concurso local de acesso (Música e Teatro) só se encontra integrado no atual ano letivo (2014/15). a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento 66

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.3. Número total de matrículas O quadro 3.8 apresenta o número de alunos efetivamente matriculados na Universidade de Évora em 2014/15, contemplando o resultado das três fases do concurso para acesso ao ensino superior. Quadro 3.8 Número de alunos colocados e efetivamente matriculados na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, em 2014/15, por escola e por curso Matric. Matric. Matric. Vagas Colocados Colocados Colocados Total Designação dos cursos efetivos efetivos 2ª efetivos iniciais 1ª fase 2ª fase 3ª fase matric. 1ª fase fase 3ª fase Escola de Artes 192 183 137 30 19 7 6 162 Arquitetura (MI) 55 55 36 9 5 2 2 43 Artes Visuais - Multimédia 40 35 33 6 4 2 1 38 Design 30 30 22 8 6 2 2 30 Música 47 53 39 4 3 0 0 42 Teatro 20 10 7 3 1 1 1 9 Escola de Ciências e Tecnologia 516 355 264 114 84 24 22 370 Agronomia 37 29 20 16 11 1 1 32 Arquitetura Paisagista 21 8 6 2 1 1 1 8 Biologia 40 40 28 9 7 2 2 37 Biologia Humana 20 8 6 3 3 0 0 9 Bioquímica 35 35 21 12 7 1 1 29 Biotecnologia 32 29 22 9 9 0 0 31 C. e Tecnologia Animal 35 35 27 7 4 3 3 34 C. do Desporto 40 41 30 9 6 2 2 38 Eng. de Biossistemas 20 1 0 0 0 0 0 0 Eng. das Energias Renováveis (3G) 20 0 0 1 0 1 1 1 Eng. Informática 40 24 20 19 19 0 0 39 Eng. Mecatrónica 29 6 6 8 7 0 0 13 Geografia 20 10 7 2 2 2 2 11 Geologia 20 3 3 2 1 0 0 4 Matemática aplicada à Ecn e à Gestão 30 9 6 2 2 3 3 11 Medicina Veterinária (MI) 50 50 37 11 5 7 5 47 Reabilitação Psicomotora 27 27 25 2 0 1 1 26 Escola de Ciências Sociais 368 309 231 117 91 16 13 335 C. da Educação 22 6 3 15 10 4 3 16 C. da Inf. e da Documentação 20 5 3 7 5 0 0 8 Economia 37 15 10 27 22 4 3 35 Educação Básica 20 20 12 6 5 1 1 18 Gestão 65 65 50 11 9 2 2 61 História e Arqueologia 20 12 12 9 6 0 0 18 Línguas e Literaturas 35 35 28 8 5 1 1 34 Psicologia 45 45 34 11 9 1 1 44 Relações Internacionais 47 48 33 14 12 2 1 46 Sociologia 30 30 20 7 6 1 1 27 Turismo 27 28 26 2 2 0 0 28 Escola Superior de Enfermagem 60 61 55 4 4 0 0 59 Enfermagem 60 61 55 4 4 0 0 59 TOTAL 1136 908 687 265 198 47 41 926 Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (23-04-2015) NOTA: Os dados referentes às diversas fases do concurso nacional de acesso contemplam as recolocações, recandidaturas e matrículas anuladas, constituindo por isso matriculados efetivos em cada um dos cursos. Apenas são consideradas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). 67

Depois de consideradas as recolocações, as matrículas não efetuadas ou anuladas, o balanço final do concurso nacional e local de acesso mostra uma taxa de ocupação efetiva das vagas iniciais 13 de 81,5% (gráfico 3.8), traduzindo um ligeiro aumento relativamente ao ano transato, com uma taxa de crescimento de 3%. Gráfico 3.8 Evolução do número de vagas e de matrículas na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. % 1200 1000 800 65,3 73,2 90,6 93,0 92,0 90,6 85,4 86,4 79,1 81,5 100 80 60 600 400 40 200 20 0 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 0 Vagas iniciais Total de matriculados Tx de ocupação de vagas efetiva Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (23-04-2015) Quando se analisa a mesma informação para cada um dos cursos, constata-se que dois ocuparam (ou excederam 14 ) todas as vagas inicialmente disponibilizadas com as matrículas efetuadas (Design e Turismo), enquanto dez cursos apresentam taxas entre 98% e 95% de ocupação de vagas. Por outro lado, existem nove com uma taxa inferior a 50% (gráfico 3.9). 13 Taxa de ocupação de vagas efetiva: (nº total de matriculados / nº de vagas iniciais fixadas) *100 14 Devido a vagas que transitaram dos concursos especiais ou que foram criadas para dar resposta a situações de empate ou reclamações. 68

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Ao comparar com o ano letivo anterior é possível verificar que tanto o curso de Design como o de Turismo mantiveram uma total ocupação efetiva de vagas. Verifica-se ainda que dez cursos registaram um aumento das respetivas taxas, destacando-se o curso de Engenharia Mecatrónica e de Agronomia. Por outro lado, quinze cursos registaram uma diminuição. O curso de Engenharia de Biossistemas continuou a não registar matriculados. Uma vez que este ano foram oferecidos dois cursos novos relativamente ao ano transato (Línguas e Literaturas e Matemática aplicada à Economia e Gestão), não é possível estabelecer comparações. Ainda assim, relativamente ao seu desempenho atual, podemos constatar que Línguas e Literaturas obteve uma taxa de ocupação de vagas de 97,1%, enquanto Matemática aplicada à Economia e Gestão, de 36,7%. Gráfico 3.9 Comparação das taxas de ocupação de vagas efetiva, entre 2013/14 e 2014/15, por curso (oferta formativa atual) % 140 120 Tx de ocupação de vagas efetiva: 2014/15 Tx de ocupação de vagas efetiva: 2013/14 100 80 60 40 20 0 Turismo Design Enfermagem Relações Internacionais Psicologia Engenharia Informática Línguas e Literaturas Ciência e Tecnologia Animal Biotecnologia Reabilitação Psicomotora Ciências do Desporto Artes Visuais - Multimédia Economia Medicina Veterinária Gestão Biologia Sociologia Educação Básica História e Arqueologia Música Agronomia Bioquímica Arquitetura (MI) Ciências da Educação Geografia Biologia Humana Teatro Engenharia Mecatrónica Ciências da Informação e da Documentação Arquitetura Paisagista Matemática aplicada à Ecn e à Gestão Geologia Engenharia de Energias Renováveis (3G) Engenharia de Biossistemas Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (23-04-2015) 69

Para a maioria dos cursos, o número de alunos colocados e matriculados durante a 1ª fase foi mais importante do que o número obtido nas restantes fases. Contudo, Economia, Ciências da Informação e Documentação, Ciências da Educação e Engenharia Mecatrónica registam um predomínio da 2ª fase em detrimento das restantes. A 3ª fase apresenta um carácter residual para todos os cursos, à exceção de Engenharia das Energias Renováveis, com 100%, ainda que esta situação corresponda apenas a um matriculado (gráfico 3.10). Gráfico 3.10 Representatividade da 1ª fase, 2ª fase e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, relativamente ao total de matriculados em todas as fases, em 2014/15 0 50 100 % Arquitetura (MI) Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Agronomia Arquitetura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia C. e Tecnologia Animal C. do Desporto Eng. de Biossistemas Eng. das Energias Renováveis (3G) Eng. Informática Eng. Mecatrónica Geografia Geologia Matemática aplicada à Ecn e à Gestão Medicina Veterinária (MI) Reabilitação Psicomotora C. da Educação C. da Inf. e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas e Literaturas Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Enfermagem % matriculados efetivos 1ª fase % matriculados efetivos 2ª fase % matriculados efetivos 3ª fase Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (23-04-2015) 70

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.4. Análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo A análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo da Universidade de Évora incide sobre as preferências dos candidatos na escolha dos cursos, assim como sobre a concretização dessas preferências, relacionando o número total de candidaturas, as candidaturas efetuadas em primeira opção, o número total de matrículas e as que correspondem efetivamente a primeiras escolhas 15. Gráfico 3.11 Índice de procura e índice de atratividade na 1ª fase do CNA (excluindo os concursos locais de acesso) val. abs. 10 9 8 7 6 5,94 5,44 5 4 3,37 3,97 4,54 4,52 4,03 4,06 3,25 3,47 3 2 1 0,55 0,64 0,99 0,77 0,92 0,73 0,69 0,71 0,56 0,67 0 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Índice de procura Índice de atractividade Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 15 A presente análise inclui a oferta formativa universitária e politécnica, excluindo no entanto a licenciatura em Música e a licenciatura em Teatro, uma vez que os ingressos acorrem através de concurso local de acesso. O nº de estudantes matriculados pode sofrer alterações entre o final do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e o momento atual. Contudo, de forma a manter a comparabilidade de toda a informação necessária, optámos por nos reportar ao final do CNA de cada um dos anos letivos contemplados. Utilizam-se os seguintes indicadores: Índice de procura rácio entre o número total de candidatos na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Índice de atratividade rácio entre o número de candidatos em 1ª escolha na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Taxa de sucesso de candidatura percentagem do número de matriculados em 1ª escolha na 1ª fase do CNA relativamente ao número total de matriculados. 71

Durante o período em análise o número de candidatos na 1ª fase do CNA tem sido largamente superior ao número de vagas fixadas na UÉ, situação que se reflete no índice de procura, que este ano voltou a registar um pequeno aumento relativamente ao ano anterior, com um valor do índice de 3,47. Quanto ao índice de atratividade verifica-se uma realidade diferente, uma vez que durante o mesmo período, o número de candidatos em 1ª opção é sempre inferior ao número de vagas disponibilizadas (gráfico 3.11), embora em 2014/15 também se assista a um valor do índice superior ao ano transato (0,67). Os gráficos 3.12, 3.13 e 3.14 mostram o comportamento dos diferentes cursos relativamente aos dois índices em análise. Gráficos 3.12, 3.13 e 3.14 Índice de procura e índice de atratividade na 1ª fase do CNA, entre 2012/13 e 2014/15, por curso (excluindo os concursos locais de acesso) 6 2012-2013 6 2013-2014 5 5 índice de atractividade 4 3 2 1 Med Vet C Desp Teat Arq Ges Tur Psic Enf LLC ReabPsic 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 índice de procura índice de atractividade 4 3 2 1 C Desp Med Vet Tur Psic 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 índice de procura 6 2014-2015 5 índice de atractividade 4 3 2 C Desp Med Vet Tur Psic 1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 índice de procura Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 72

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Entre o ano letivo anterior e o atual identificamos o mesmo conjunto de cursos em destaque nos dois índices em análise. O curso de Medicina Veterinária e o curso de Turismo são os que registam os valores mais elevados do índice de atratividade (2,22), com valores também elevados no índice de procura (7,04 e 7,93 respetivamente). Também os cursos de Ciências do Desporto e de Psicologia se continuam a evidenciar. O curso de Psicologia volta a apresentar o valor mais elevado do índice de procura (com 9,07). Gráfico 3.15 Taxa de sucesso de candidatura (excluindo os concursos locais de acesso) % 100 50 41,9 34,9 39,3 38,9 40,2 44,5 42,0 44,2 41,5 0 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Taxa de sucesso de candidatura Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ A taxa de sucesso de candidatura reflete o peso das matrículas que correspondem a candidaturas de 1ª opção na 1ª fase do CNA, relativamente ao total de matrículas registadas no final das três fases do CNA. Este ano volta a observa-se um ligeiro decréscimo na taxa de sucesso de candidatura, após o aumento ocorrido no ano anterior, com um valor de 41,5% (gráfico 3.15). 73

Gráfico 3.16 Taxa de sucesso de candidatura, entre 2013/14 e 2014/15, por curso (oferta formativa atual, excluindo os concursos locais de acesso) % 100 50 0 Turismo Biologia Humana Ciências do Desporto Arquitectura Paisagista Ciência e Tecnologia Animal Enfermagem Agronomia Gestão Línguas e Literaturas Medicina Veterinária (MI) Biotecnologia Taxa de sucesso de candidatura 2013/14 Taxa de sucesso de candidatura 2014/15 Arquitectura (MI) Artes Visuais - Multimédia Engenharia Informática Design Mat. Aplicada à Economia e Gestão Relações Internacionais Reabilitação Psicomotora Educação Básica Psicologia Engenharia Mecatrónica Sociologia História e Arqueologia Geografia Biologia Geologia Bioquímica Ciências da Informação e da Economia Eng. de Energias Renováveis (3G) Ciências da Educação Eng. de Biossistemas Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Pode observar-se através do gráfico 3.16 que onze cursos registaram um aumento da taxa de sucesso de candidatura comparativamente ao ano letivo anterior. O curso de Turismo regista novamente a taxa mais elevada (71,4%), embora um pouco mais baixa que em 2013/14 (88,9%). Educação básica é o curso que regista o maior aumento. Por outro lado, Engenharia de Energias Renováveis é o curso que regista o maior decréscimo em termos de variação percentual, uma vez que este ano, tal como Ciências da Educação e Engenharia de Biossistemas, acabaram por não registar matrículas que tenham resultado de primeiras opções durante a 1ª fase do CNA. 74

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.9 Indicadores de atratividade da oferta formativa da Universidade de Évora, por curso (oferta formativa atual, excluindo os concursos locais de acesso) Unidade Orgânica Curso 2009/10 Índice de procura Índice de atractividade Taxa de sucesso de candidatura 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Escola de Artes Escola de Ciências e Tecnologia Escola de Ciências Sociais ESESJD Arquitectura 4,4 3,8 2,5 5,1 3,2 2,8 0,6 0,4 0,2 1,3 0,3 0,4 23,7 28,3 30,0 53,2 38,9 41,9 AV - Multimédia 5,1 6,0 4,4 4,1 3,0 3,1 0,9 1,1 0,7 0,9 0,6 0,4 30,0 35,1 47,1 66,7 51,2 39,5 Design 7,1 7,5 4,3 4,6 4,9 4,5 1,2 1,0 0,5 0,5 0,6 0,8 37,5 25,0 39,3 42,9 40,6 36,7 Teatro 6,2 5,4 3,5 4,4 a) a) 1,3 0,8 0,8 1,2 a) a) 46,7 31,6 47,4 65,0 TOTAL 5,3 5,2 3,5 4,6 3,5 3,3 0,9 0,7 0,5 1,0 0,5 0,5 30,5 29,8 39,7 56,5 44,0 39,6 Agronomia 2,0 2,3 2,6 3,0 1,9 2,4 0,4 0,4 0,5 0,6 0,5 0,5 37,9 44,0 57,1 51,7 63,6 53,1 Arq. Paisagista 5,6 3,5 2,6 2,5 1,4 1,8 0,8 0,4 0,4 0,1 0,2 0,3 29,6 40,7 45,0 30,8 50,0 62,5 Biologia 4,2 4,9 5,1 5,8 5,3 4,6 0,2 0,5 0,5 0,7 0,5 0,5 17,5 21,6 27,5 31,7 15,0 27,0 Biologia Humana 3,6 2,0 2,7 3,4 2,1 1,3 0,6 0,2 0,4 0,6 0,3 0,4 21,1 33,3 38,9 47,4 53,8 66,7 Bioquímica 3,3 3,3 3,3 4,5 3,6 3,9 0,1 0,3 0,3 0,5 0,3 0,3 12,9 45,8 33,3 29,7 26,9 24,1 Biotecnologia 4,1 4,3 4,0 6,0 5,6 3,8 0,5 0,5 0,3 0,6 0,5 0,4 36,7 35,5 21,2 35,5 32,1 45,2 C. e Tecn. Animal 3,7 3,8 3,4 4,6 2,9 2,8 0,3 0,9 0,9 0,8 0,7 0,7 8,7 47,8 51,9 22,6 50,0 61,8 C. Desporto 1,8 2,6 2,8 7,2 5,8 5,8 0,3 0,5 0,8 1,5 1,6 1,7 37,0 35,3 61,3 52,6 57,9 65,8 Eng. Civil 5,5 4,3 2,5 0,4 0,5 0,5 0,4 0,0 34,6 59,3 45,0 0,0 Eng. de Biossistemas 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 Eng. de En. Renov. 9,3 6,2 4,9 1,5 0,5 0,5 2,1 1,2 1,1 0,6 0,1 0,0 62,1 71,0 89,7 82,6 60,0 0,0 Eng. Geológica 2,1 1,9 2,1 0,9 0,2 0,2 0,3 0,0 22,2 23,1 45,5 0,0 Eng. Informática 6,2 4,7 3,7 2,4 2,5 1,8 1,2 0,8 0,8 0,4 0,4 0,5 80,6 73,3 70,0 37,9 33,3 38,5 Eng. Mecatrónica 3,2 3,2 2,6 1,2 0,7 0,8 0,4 0,7 0,3 0,2 0,1 0,1 44,8 65,5 35,7 70,0 57,1 30,8 Geografia 4,9 3,7 3,4 2,9 2,1 2,3 0,8 0,7 0,3 0,4 0,4 0,3 68,4 50,0 35,7 43,8 66,7 27,3 Geologia 1,5 1,2 0,1 0,1 16,7 25,0 Mat. Aplicada 0,8 0,0 0,0 Mat. Apl. Ecn e Gestão 0,7 0,2 36,4 Med. Veterinária 11,0 7,6 9,2 10,0 5,8 7,0 4,3 1,8 2,0 2,4 1,8 2,2 42,5 37,2 22,5 13,3 63,0 46,8 Reab. Psicomotora 8,7 5,5 5,1 5,4 4,4 4,4 1,4 0,9 0,8 1,0 0,5 0,6 40,0 30,0 36,7 60,0 42,9 34,6 TOTAL 5,0 3,9 3,8 4,2 3,0 3,1 0,9 0,6 0,6 0,7 0,6 0,6 37,2 45,3 43,9 40,0 44,0 44,1 C. da Educação 2,8 2,8 1,6 1,7 1,7 2,0 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,0 16,7 21,7 12,5 9,5 8,3 0,0 C. Inform. e Docum. 2,1 2,2 2,1 1,7 1,6 1,2 0,2 0,3 0,2 0,3 0,2 0,1 10,5 23,8 15,0 25,0 40,0 12,5 Economia 6,8 5,0 5,4 2,4 2,1 1,5 1,1 0,7 0,9 0,2 0,1 0,1 56,4 33,3 45,0 17,5 10,3 5,7 Ed. Básica 6,8 5,4 3,4 3,7 2,9 3,4 1,2 0,8 0,4 0,4 0,2 0,4 72,0 58,3 47,6 27,3 18,2 33,3 Filosofia (p-l) 0,2 0,4 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 Gestão 7,5 5,0 6,2 5,5 2,8 3,2 1,1 0,8 1,3 1,3 0,7 0,9 46,2 43,6 53,8 58,5 58,5 52,5 His e Arq 4,3 6,5 4,8 3,2 3,4 2,4 0,4 1,0 1,2 0,5 0,4 0,3 33,3 57,1 65,0 38,9 42,1 27,8 His e Arq (p-l) 0,2 0,4 0,1 0,0 0,2 0,0 0,0 100,0 0,0 L., Lit. e Culturas 4,5 5,5 7,3 4,5 2,4 0,7 1,0 1,5 1,1 0,6 68,4 52,6 94,4 90,0 48,6 L., Lit.e Culturas (p-l) 0,5 0,8 0,8 0,3 0,1 0,2 0,1 0,1 28,6 23,5 33,3 16,7 Línguas e Literaturas 2,5 0,6. 50,0 Psicologia 9,7 8,9 5,4 6,6 7,4 9,1 1,3 1,7 1,1 1,0 1,3 1,5 36,2 40,8 45,1 34,0 51,2 31,8 Rel. Internacionais 4,8 5,7 5,0 4,4 3,4 4,0 1,2 1,1 0,8 0,8 0,6 0,7 48,6 46,5 48,8 45,8 35,1 34,8 Sociologia 4,8 4,6 3,8 3,9 3,2 3,8 0,5 0,5 0,3 0,4 0,3 0,5 22,9 27,3 24,4 32,4 20,6 29,6 Turismo 9,9 7,7 6,3 5,7 6,2 7,9 1,8 1,2 1,2 1,3 1,5 2,2 60,0 51,7 71,9 72,4 88,9 71,4 TOTAL 6,0 4,9 4,0 3,6 3,5 3,9 0,9 0,8 0,7 0,6 0,6 0,7 43,0 39,1 47,3 40,3 42,0 36,1 Enfermagem 10,0 9,1 11,0 7,3 3,2 4,3 1,7 2,3 2,8 1,1 0,6 0,8 78,6 56,3 80,0 56,7 60,4 59,3 Enfermagem (2º S) 3,0 3,5 3,3 2,3 0,3 0,2 0,2 0,1 17,2 12,1 3,2 10,0 TOTAL 6,5 6,3 7,2 4,8 3,2 4,3 1,0 1,2 1,5 0,6 0,6 0,8 47,4 33,8 41,0 33,3 60,4 59,3 TOTAL UÉ 5,4 4,5 4,0 4,1 3,3 3,5 0,9 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 38,9 40,2 44,5 42,0 44,2 41,5 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Notas: Valor do índice inferior a 1: O nº total de candidatos na 1ª fase do CNA é inferior ao nº de vagas fixadas. Valor do índice igual ou superior a 1: O nº de candidatos em 1ª opção na 1ª fase do CNA é igual ou superior ao nº de vagas fixadas. a) Concurso local de acesso 75

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.5. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso Como já foi referido, as colocações resultantes, quer do concurso nacional de acesso quer de outros regimes de acesso (regime especial de acesso, concurso especial de acesso, regime de mudança de curso, transferência e reingresso) só se tornam efetivas após a realização da matrícula e inscrição por parte dos estudantes. Este ano regista-se um aumento de 1,9% no número total de novos estudantes matriculados na UÉ relativamente ao ano anterior (quadro 3.10 e gráfico 3.17), resultado do aumento verificado nos vários regimes de acesso, à exceção do concurso especial de acesso. Quadro 3.10 Evolução do número de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, por regime de acesso e tipo de ensino tipo de regimes de ingresso 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 ensino universitário politécnico Regime geral de acesso 670 653 908 944 938 969 928 923 846 867 Regime especial de acesso 15 8 4 17 15 3 10 9 1 9 Concurso especial de acesso 80 145 241 274 239 256 152 119 93 86 Reg. reing, transf, mudança curso 199 376 238 284 229 191 181 77 224 231 Sub-total 964 1182 1391 1519 1421 1419 1271 1128 1164 1193 Regime geral de acesso 70 75 67 64 57 65 61 60 53 59 Regime especial de acesso 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Concurso especial de acesso 0 4 10 9 4 7 5 6 9 2 Reg. reing, transf, mudança curso 6 4 5 7 8 9 7 4 10 6 Sub-total 77 83 82 80 69 82 73 70 72 67 TOTAL 1041 1265 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 Taxa de crescimento 21,5 16,4 8,6-6,8 0,7-10,5-10,9 3,2 1,9 Fonte: UÉ/SIIUÉ (Dados relativos a 2014/15: 23-04-2015). NOTA: Os dados referentes aos diversos regimes de acesso contemplam as recolocações, recandidaturas e matrículas anuladas, constituindo por isso matriculados efetivos. Apenas são consideradas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). No caso dos reingressos, é expectável assistir a um aumento ao longo de todo o ano letivo, uma vez que este processo não tem prazos associados. A tendência dos anos anteriores mantem-se, com o número total de matriculados oriundo quase exclusivamente do regime geral de acesso (73,5%), registando-se uma expressão bastante mais fraca dos restantes regimes. O regime relativo a reingressos, transferências e mudanças de curso continua a apresentar o ligeiro incremento que começou a verificar-se a partir do ano letivo anterior, com 18,8% (quadro 3.10 e gráfico 3.18). 77

Gráfico 3.17 Evolução do número total de alunos matriculados na Universidade de Évora (todos os regimes de acesso) val. abs. 2000 1500 1265 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 1041 1000 500 0 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 alunos matriculados (todos os regimes de acesso) Fonte: UÉ/SIIUÉ Gráfico 3.18 Evolução da percentagem de alunos matriculados na Universidade de Évora, por regime de acesso 100% 7,7 1,5 11,8 0,6 17,0 17,7 19,7 30,0 16,5 18,2 15,9 13,3 14,0 10,4 6,8 18,9 18,8 80% 60% 0,3 1,1 16,3 1,0 17,5 0,3 11,7 0,7 0,8 8,3 0,1 7,0 0,7 40% 20% 71,1 57,5 66,2 63,0 66,8 68,9 73,6 82,1 72,7 73,5 Reg. reing, transf, mudança curso Concurso especial de acesso Regime especial de acesso 0% 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Regime geral de acesso Fonte: UÉ/SIIUÉ 78

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.11 Evolução do número de alunos matriculados na Universidade de Évora, por escola e por curso (inclui todos os regimes de acesso) Designação dos cursos alunos matriculados (todos os regimes de acesso) 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Escola de Artes 140 140 211 248 228 224 199 231 205 212 Arquitetura (MI) 51 58 79 85 84 67 53 57 49 58 Artes Visuais - Multimédia 44 33 42 42 40 45 42 50 51 46 Design 28 32 29 37 32 35 38 41 Música 19 19 40 69 55 51 49 63 55 55 Teatro 26 30 22 20 20 24 23 26 12 12 Escola de Ciências e Tecnologia 401 491 568 677 663 632 566 474 496 546 Agronomia 34 38 74 68 46 34 37 51 Arquitetura Paisagista 18 43 33 42 39 37 25 16 11 14 Biologia 49 56 60 48 53 50 50 50 48 45 Biologia Humana 22 13 18 23 13 10 Bioquímica 29 29 34 37 35 26 31 37 28 34 Biotecnologia 35 33 34 34 35 32 31 33 Ciência e Tecnologia Animal 34 37 37 39 37 33 33 36 Ciências do Desporto 27 34 40 46 43 52 50 50 52 53 Engenharia de Biossistemas 1 2 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 33 39 38 40 33 14 10 Engenharia Informática 27 25 31 37 45 42 42 33 60 59 Engenharia Mecatrónica 11 18 32 43 36 44 36 15 26 52 Geografia 22 24 29 28 26 27 18 17 14 21 Geologia 8 9 Matemática aplicada à Economia e à Gestão 12 Medicina Veterinária (MI) 42 51 52 72 60 58 54 58 64 72 Reabilitação Psicomotora 59 63 43 49 38 36 42 31 Cursos suspensos a novas admissões 176 211 95 120 77 55 46 7 14 2 Escola de Ciências Sociais 423 551 612 594 530 563 506 423 463 435 Ciências da Educação 30 31 34 29 17 25 14 17 Ciências da Informação e da Documentação 29 24 24 29 22 22 7 10 Economia 51 68 65 62 51 52 54 49 41 48 Educação Básica 35 40 35 32 32 23 23 23 Gestão 70 99 81 63 72 66 61 51 94 83 História e Arqueologia 11 37 31 25 27 34 24 20 26 25 Línguas e Literaturas 41 Psicologia 74 71 92 73 66 64 68 62 65 63 Relações Internacionais 52 73 47 56 53 54 64 59 Sociologia 46 73 63 71 64 47 47 37 41 32 Turismo 51 61 59 55 47 45 43 34 41 34 Cursos suspensos a novas admissões 120 142 75 77 63 109 85 46 47 Escola Superior de Enfermagem 77 83 82 80 69 82 73 70 72 67 Enfermagem 39 42 41 39 35 45 40 36 70 67 Cursos suspensos a novas admissões 38 41 41 41 34 37 33 34 2 TOTAL 1041 1265 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 Fonte: UÉ/SIIUÉ (Dados relativos a 2014/15: 23-04-2015). 79

Quadro 3.12 Nº de alunos matriculados na Universidade de Évora, em 2014/15, por escola, curso e regime de acesso Regime de reingresso, Regime geral de Concurso especial de transferênca e mudança acesso acesso de curso Designação dos cursos 1ª fase 2ª fase 3ª fase Regime especial de acesso > 23 anos titulares diplomas espec. tecnológica Titulares cursos superiores estudante internacional Reingresso Transferência Mudança de curso interna Mudança de curso externa Total Escola de Artes 137 19 6 0 12 0 5 2 22 3 4 2 212 Arquitetura (MI) 36 5 2 0 1 0 0 2 11 1 0 0 58 Artes Visuais - Multimédia 33 4 1 0 2 0 0 0 5 0 1 0 46 Design 22 6 2 0 2 0 1 0 3 1 3 1 41 Música 39 3 0 0 6 0 3 0 3 0 0 1 55 Teatro 7 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 12 Escola de Ciências e Tecnologia 264 84 22 7 17 7 13 0 95 7 20 10 546 Agronomia 20 11 1 0 3 0 1 0 9 1 5 0 51 Arquitetura Paisagista 6 1 1 0 0 0 0 0 5 1 0 0 14 Biologia 28 7 2 0 0 0 0 0 8 0 0 0 45 Biologia Humana 6 3 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 10 Bioquímica 21 7 1 0 0 0 0 0 5 0 0 0 34 Biotecnologia 22 9 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 33 Ciência e Tecnologia Animal 27 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 2 36 Ciências do Desporto 30 6 2 0 2 5 0 0 5 1 2 0 53 Engenharia de Biossistemas 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Engenharia de Energias Renováveis (3G) 0 0 1 2 0 0 0 0 5 0 1 1 10 Engenharia Informática 20 19 0 0 0 1 1 0 17 0 1 0 59 Engenharia Mecatrónica 6 7 0 2 1 1 6 0 18 0 7 4 52 Geografia 7 2 2 0 2 0 0 0 8 0 0 0 21 Geologia 3 1 0 1 2 0 0 0 0 0 2 0 9 Matemática aplicada à Economia e à Gestão 6 2 3 0 0 0 0 0 0 0 1 0 12 Medicina Veterinária (MI) 37 5 5 0 4 0 4 0 10 4 1 2 72 Reabilitação Psicomotora 25 0 1 0 2 0 1 0 2 0 0 0 31 Cursos suspensos a novas admissões 1 0 0 1 2 Escola de Ciências Sociais 231 91 13 2 22 1 6 1 38 6 13 11 435 Ciências da Educação 3 10 3 0 0 0 0 0 1 0 0 0 17 Ciências da Informação e da Documentação 3 5 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 10 Economia 10 22 3 0 2 0 0 0 9 1 0 1 48 Educação Básica 12 5 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 23 Gestão 50 9 2 1 6 0 2 0 6 2 2 3 83 História e Arqueologia 12 6 0 0 0 0 0 0 5 0 0 2 25 Línguas e Literaturas 28 5 1 0 1 0 1 0 3 0 1 1 41 Psicologia 34 9 1 0 4 0 1 1 6 1 6 0 63 Relações Internacionais 33 12 1 0 3 0 0 0 4 1 2 3 59 Sociologia 20 6 1 1 2 0 0 0 2 0 0 0 32 Turismo 26 2 0 0 3 0 0 0 0 0 2 1 34 Escola Superior de Enfermagem 55 4 0 0 1 0 1 0 2 2 2 0 67 Enfermagem 55 4 0 0 1 0 1 0 2 2 2 0 67 TOTAL 687 198 41 9 52 8 25 3 157 18 39 23 1260 Fonte: UÉ/SIIUÉ (23-04-2015). 80

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.2. Acesso ao 2º ciclo na Universidade de Évora 3.2.1. Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas através de concurso local Relativamente à oferta de formativa de 2º ciclo, verifica-se novamente uma diminuição quer nas vagas disponibilizadas, quer a nível das colocações e matrículas (quadro 3.13). Apesar desta diminuição, a taxa de ocupação efetiva de vagas 16 conhece um aumento relativamente ao valor do ano anterior, passando de 41,7% para 52% (gráfico 3.19). Quadro 3.13 Evolução do número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por escola unidades orgânicas 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Vagas Candidaturas (concurs o loc al) Colocações (concurs o loc al) Matrículas (concurs o loc al) EA 115 115 85 99 111 47 ECT 805 673 622 509 444 315 ECS 910 912 949 734 625 426 ESESJD 10 65 80 30 75 60 IIFA 15 60 45 35 25 0 TOTAL 1855 1825 1781 1407 1280 848 Tx de crescimento... -1,6-2,4-21,0-9,0-33,8 EA n.d n.d n.d n.d n.d 52 ECT n.d n.d n.d n.d n.d 308 ECS n.d n.d n.d n.d n.d 393 ESESJD n.d n.d n.d n.d n.d 25 IIFA n.d n.d n.d n.d n.d 0 TOTAL 0 0 0 0 0 778 Tx de crescimento............... EA 49 99 74 52 26 30 ECT 422 430 450 338 257 245 ECS 809 687 735 410 419 260 ESESJD 11 62 38 11 0 21 IIFA 23 27 0 3 29 34 TOTAL 1314 1305 1297 814 731 590 Tx de crescimento... -0,7-0,6-37,2-10,2-19,3 EA 43 79 61 37 24 23 ECT 386 296 328 236 180 180 ECS 636 552 475 290 303 200 ESESJD 12 50 28 9 0 19 IIFA 23 33 18 2 27 19 TOTAL 1100 1010 910 574 534 441 Tx de crescimento... -8,2-9,9-36,9-7,0-17,4 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2014/15: retirados em 11-02-2015 e em 05-06-2015). NOTAS: As vagas, candidaturas, colocações e matrículas apresentadas não incluem os reingressos em componente curricular, reingressos em dissertação nem mudanças internas de curso. Existem colocações e matrículas que ocorrem por outros processos que não o de candidatura na Universidade de Évora (p.e. cursos em associação ou resultantes de outros protocolos, cujas candidaturas ocorrem noutras instituições). Apenas são consideradas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). 16 Taxa de ocupação efetiva de vagas: (nº total de matriculados / nº de vagas iniciais fixadas) *100 81

Gráfico 3.19 Evolução do número de vagas e de matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, e respetiva taxa de ocupação val. abs. % 2000 80 1500 59,3 55,3 51,1 52,0 60 1000 40,8 41,7 40 500 20 0 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 Vagas Matrículas (concurso local) Taxa de ocupação efetiva de vagas 0 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2014/15: retirados em 11-02-2015 e em 05-06-2015). Ao efetuar uma análise mais detalhada relativamente às diversas fases de acesso em 2014/15 (gráfico 3.20), verificamos que, em termos globais, a 1ª fase é aquela que possui um maior peso a nível das candidaturas, colocações e matrículas. Contudo a 2ª fase revela-se igualmente importante, e ao analisarmos a situação em cada escola, verificamos que é inclusivamente a fase com um maior número de candidaturas, de colocações e de matrículas na ECT (quadro 3.14). Gráfico 3.20 Número de candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por fase de acesso em 2014/15 % 100,0 80,0 60,0 40,0 53,3 45,6 48,6 41,7 51,7 39,2 20,0 0,0 1,0 0,5 9,3 0,9 Candidaturas Colocações Matrículas 8,2 1ª fase 2ª fase 4ª fase sem fase Fonte: SIIUÉ (em 11-02-2015 e em 05-06-2015). NOTA: No SIIUÉ não existe registo de 3ª fase. 82

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.14 Evolução do número total de candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por fase de acesso e escola 2014/2015 sem unidades orgânicas 1ª fas e 2ª fas e 4ª fas e TOTAL fas e Candidaturas (concurs o loc al) Colocações (concurs o loc al) Matrículas (concurs o loc al) EA 28 24 0 52 ECT 137 165 6 308 ECS 230 161 2 393 ESESJD 20 5 0 25 IIFA 0 0 0 0 TOTAL 415 355 8 778 EA 18 12 0 0 30 ECT 93 136 3 13 245 ECS 160 92 0 8 260 ESESJD 16 5 0 0 21 IIFA 0 0 0 34 34 TOTAL 287 245 3 55 590 EA 13 10 0 0 23 ECT 74 100 4 2 180 ECS 127 58 0 15 200 ESESJD 14 5 0 0 19 IIFA 0 0 0 19 19 TOTAL 228 173 4 36 441 Fonte: SIIUÉ (em 11-02-2015 e em 05-06-2015). NOTA: No SIIUÉ não existe registo de 3ª fase. Como já foi referido, existem colocações e matrículas que ocorrem por outros processos que não o de candidatura na Universidade de Évora, nomeadamente em cursos em associação ou resultantes de outros protocolos, cujas candidaturas ocorrem noutras instituições. Essa situação verifica-se na ECT, na ECS e no IIFA. O IIFA apresenta a particularidade de apenas possuir colocações e matrículas desse modo, uma vez que os mestrados que se encontram afetos a essa unidade orgânica são mestrados internacionais 17. 17 Mestrado Europeu em Nematologia (EUMAINE), Arqueologia e Ambiente (Erasmus Mundus-ARCHMAT) e Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural (Erasmus Mundus - TPTI). 83

Quadro 3.15 Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, através de concurso local, por fase, curso e unidade orgânica oferta formativa Tota l de vagas C andidaturas 1ª f 2ªf 4ªf total 1ª f 2ªf 4ªf 2014/15 C oncurs o local C olocações sem fas e Matrículas total 1ª f 2ªf 4ªf sem fas e tota l Escola de Artes 47 28 24 0 52 18 12 0 0 30 13 10 0 0 23 D es ign 24 8 10 0 18 5 7 0 0 12 4 6 0 0 10 Mús ica 23 20 14 0 34 13 5 0 0 18 9 4 0 0 13 2014/15 C oncurs o local C andidaturas C olocações Matrículas oferta formativa Tota l de vagas 1ª f 2ªf 4ªf total 1ª f 2ªf 4ªf sem fas e total 1ª f 2ªf 4ªf sem fas e tota l Es cola de Ciências e Tecnologia 315 137 165 6 308 93 136 3 13 245 74 100 4 2 180 Anális es Químicas Ambientais 10 3 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Arquitetura Pais agis ta 30 8 17 0 25 4 15 0 0 19 4 10 0 0 14 Biologia da C onservação 25 23 17 0 40 20 9 0 0 29 15 5 0 0 20 Bioquímica 17 4 10 0 14 3 9 0 0 12 3 8 0 0 11 C. e Tecn. da Terra, da Atm. e do E s paço 8 4 6 0 10 0 5 0 0 5 0 4 0 0 4 Ecologia da Paisagem 15 3 7 0 10 0 7 0 0 7 0 6 0 0 6 E ngenharia Agronómica 20 4 8 0 12 3 7 0 0 10 1 5 0 0 6 Engenharia da Energia Solar 20 11 9 0 20 10 7 0 0 17 8 5 0 0 13 E ng. Flores tal: S is t. Mediterrânicos 8 4 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E ngenharia G eológica 15 9 9 0 18 9 6 0 0 15 6 3 0 0 9 E ngenharia Informática 27 6 15 4 25 4 13 3 1 21 4 12 4 1 21 E ngenharia Zootécnica 22 9 5 0 14 8 5 0 0 13 7 4 0 0 11 E xercício e S aúde 20 3 14 0 17 0 12 0 0 12 0 7 0 0 7 Gestão e Cons. dos Recursos Naturais 0 0 0 0 0 0 0 0 11 11 0 0 0 0 0 Model. E s tatís tica e Anális e de D ados 20 12 14 1 27 6 12 0 0 18 5 10 0 0 15 Olivicultura e Azeite 10 3 8 0 11 0 7 0 0 7 0 5 0 0 5 Paleontologia 15 2 11 0 13 0 11 0 1 12 0 8 0 1 9 Ps icomotricidade R elacional 24 21 9 0 30 21 6 0 0 27 16 4 0 0 20 Química 9 8 6 0 14 5 5 0 0 10 5 4 0 0 9 Saúde e Bem Estar das Pessoas Idos as 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 84

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2014/15 C oncurs o local C andidaturas C olocações Matrículas oferta formativa Tota l de vagas 1ª f 2ªf 4ªf total 1ª f 2ªf 4ªf sem fas e total 1ª f 2ªf 4ªf sem fas e tota l Es cola de Ciências Sociais 426 230 161 2 393 160 92 0 8 260 127 58 0 15 200 Arqueologia e Ambiente 10 6 5 0 11 5 3 0 0 8 4 3 0 0 7 C iências da Educação 15 3 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Educação - Avaliação Educacional 13 2 1 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Educação - Supervisão Pedagógica 30 3 4 0 7 2 3 0 0 5 1 2 0 0 3 C iências Informação e Documentação 6 2 2 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E conomia 20 14 4 0 18 14 3 0 0 17 11 2 0 0 13 Economia e Gestão Aplicadas 14 3 7 0 10 0 7 0 0 7 0 0 0 0 0 Educação Pré-Es colar 15 18 7 0 25 15 2 0 0 17 13 2 0 0 15 E d. Pré-E s colar e E ns. do 1.º C E ns. Bás. 16 28 14 0 42 16 0 0 0 16 16 0 0 0 16 Ens. Artes Visuais no 3º C Ens. Bás. e Sec. 16 3 3 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ens. de Ed. Física nos Ens. Bás. e Sec. 12 3 7 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ens. de Mat. no 3º C Ens Bás e Sec. 8 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 E ns. de Port no 3º C E ns Bás e E ns. Sec. e Espanhol/Francês Ens. Bás. e 21 10 5 0 15 10 4 0 0 14 8 4 0 0 12 Sec. E s t. His tóricos E uropeus e Africanos 10 2 3 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Filos ofia 11 4 10 0 14 0 9 0 0 9 0 3 0 0 3 G es tão 78 45 33 1 79 40 26 0 0 66 30 20 0 0 50 Ges tão e Valorização do Património H is tórico e C ultural 15 5 13 0 18 0 8 0 0 8 0 4 0 15 19 His t. do Medit. Is lâmico e Medieval 15 1 1 0 2 0 0 0 8 8 0 0 0 0 0 Políticas Públicas e Projectos 13 8 5 1 14 7 4 0 0 11 4 4 0 0 8 Ps icologia 43 53 16 0 69 37 5 0 0 42 31 2 0 0 33 R el. Internacionais e E s tudos E uropeus 25 7 7 0 14 6 7 0 0 13 4 3 0 0 7 Sociologia 20 9 13 0 22 8 11 0 0 19 5 9 0 0 14 2014/15 Concurso local Candidaturas Colocações Matrículas oferta formativa Total de vagas 1ª f 2ªf 4ªf total 1ª f 2ªf 4ªf sem fase total 1ª f 2ªf 4ªf sem fase total ESESJD 60 20 5 0 25 16 5 0 0 21 14 5 0 0 19 Profissional em Enfermagem Comunitária 20 9 0 0 9 9 0 0 0 9 9 0 0 0 9 Profissional em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia 20 4 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Profissional em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria 20 7 5 0 12 7 5 0 0 12 5 5 0 0 10 85

2014/15 oferta formativa Total de vagas Concurso local Candidaturas Colocações Matrículas 1ª f 2ªf 4ªf total 1ª f 2ªf 4ªf sem fase total 1ª f 2ªf 4ªf sem fase total IIFA 0 0 0 0 0 0 0 0 34 34 0 0 0 19 19 Arqueologia e Ambiente (Erasmus Mundus-ARCHMAT) 0 0 0 0 0 0 0 0 16 16 0 0 0 16 16 Mestrado Europeu em Nematologia (EUMAINE) 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 0 0 0 3 3 Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural (TPTI- Erasmus Mundus) 0 0 0 0 0 0 0 0 15 15 0 0 0 0 0 Fonte: SIIUÉ (em 11-02-2015 e em 05-06-2015) 86

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.2.2. Análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo A análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo da Universidade de Évora incide sobre as preferências dos candidatos na escolha dos cursos, assim como sobre a concretização dessas preferências, relacionando o número total de candidaturas e as candidaturas efetuadas em primeira opção com as vagas 18. Gráfico 3.21 Índice de procura e índice de atratividade da oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, em 2014/15 val. abs. 1,00 0,50 0,49 0,48 0,00 Índice de procura Índice de atratividade Fonte: SIIUÉ (em 11-02-2015 e em 05-06-2015) Como se pode verificar através do valor do índice de procura (0,49), o número de candidatos na 1ª fase do concurso local foi cerca de metade do número de vagas disponibilizadas. O índice de atratividade revela que os candidatos na 1ª fase em 1ªopção foram em menor número, mas de forma pouco acentuada (0,48), significando que a quase totalidade de indivíduos que se candidataram a um curso de mestrado durante a 1ª fase, fê-lo em 1ª opção. 18 Utilizam-se os seguintes indicadores: Índice de procura rácio entre o número total de candidatos na 1ª fase do CL e o número de vagas totais. Índice de atratividade rácio entre o número de candidatos em 1ª escolha na 1ª fase do CL e o número de vagas totais. 87

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.2.3. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso Este ano assiste-se novamente a uma diminuição no número de matrículas, quer através de concurso local, quer através de reingresso em componente curricular e em dissertação (quadro 3.16). No entanto, verifica-se ainda, e à semelhança dos anos anteriores, que o concurso local constitui a via privilegiada de acesso, com 87% de matriculados (gráfico 3.22). Quadro 3.16 Evolução do número de alunos matriculados nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, por modos de acesso Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2014/15: retirados em 11-02-2015). Gráfico 3.22 Evolução percentual do número de alunos matriculados nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, por modos de acesso Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2014/15: retirados em 11-02-2015). 89

Quadro 3.17 Número total de colocações e matrículas nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, através de reingresso em componente curricular e de reingresso em dissertação, por curso e unidade orgânica 2014/2015 oferta formativa Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Escola de Artes 0 0 1 1 D es ign 0 0 1 1 2014/2015 oferta formativa Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Es cola de Ciências e Tecnologia 11 8 22 20 Arquitetura Pais agis ta 1 1 3 3 Biologia da C onservação 2 2 5 4 Bioquímica 1 0 1 1 Direção e Gestão Desportiva 0 0 1 1 Engenharia da Energia Solar 1 1 2 1 E ngenharia G eológica 2 1 0 0 E ngenharia Informática 2 1 1 1 E ngenharia Zootécnica 1 1 0 0 E xercício e S aúde 0 0 2 2 Ges tão e C ons ervação dos R ecurs os Naturais 0 0 1 1 Modelação Estatística e Análise de Dados 1 1 3 3 Olivicultura e Azeite 0 0 1 1 Química 0 0 1 1 Saúde e Bem Estar das Pessoas Idosas 0 0 1 1 90

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE oferta formativa Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) 2014/2015 Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Es c ola de Ciênc ias S oc iais 21 18 23 19 Arqueologia e Ambiente 1 1 2 2 C iências da Educação 0 0 3 0 C. Educação - Avaliação Educacional 1 0 2 3 C. Educação - Supervisão Pedagógica 1 1 1 1 C iências Informação e Documentação 0 0 1 1 E conomia 0 0 1 1 Ens. de Educação Física nos Ensinos Básico e S ecundário 1 1 1 1 Ens. de Port no 3º C Ens Bás e Ens Sec e Espanhol/Francês Ens Bás e Sec 0 0 1 1 Filos ofia 2 2 0 0 G e s tã o 7 7 4 3 Ges tão e Valorização do Património His tórico e C ultural 3 3 1 2 Políticas Públicas e Projectos 0 0 2 1 Ps icologia 3 3 2 2 Relações Internacionais e Estudos Europeus 0 0 1 1 Sociologia 2 0 1 0 Fonte: SIIUÉ (em 11-02-2015 e em 05-06-2015) 91

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.4. Acesso ao 3º ciclo na Universidade de Évora 3.4.1. Oferta formativa O acesso aos cursos de 3º ciclo faz-se através de concurso local de acesso, registando-se também reingressos na parte curricular e em dissertação, mudanças de curso internas e mudanças curriculares. Estas últimas correspondem aos alunos que estavam inscritos nos antigos ramos de doutoramento e que transitaram para os novos programas de doutoramento. Os casos dos alunos colocados através dos modos de acesso designados mudanças de curso internas e mudança curricular, não constam nos dados relativos às candidaturas, surgindo apenas nos relativos às colocações e matrículas. Se considerarmos o curso de Matemática e-learning como curso autónomo de Matemática, a Universidade de Évora ofereceu 30 cursos de 3º ciclo, apresentado um total de 282 vagas, no ano letivo de 2014. O valor definido para as propinas é em média de 4102 euros. Em termos globais, até 2012 observa-se uma relação inversa entre o número de vagas e a média do valor das propinas. Entre 2010 e 2012 o número de vagas desceu enquanto o valor das propinas subiu. A partir de 2013, regista-se uma alteração de comportamento, ou seja, pela primeira vez o valor médio das propinas acompanha o movimento das vagas, ambos descendentes em 2013, e ambos ascendentes em 2014. Gráfico 3.23 Evolução do número de vagas e valor médio das propinas val. abs. euros 500 5000 400 300 200 100 0 número de vagas média do valor das propinas 2010 2011 2012 2013 2014 4000 3000 2000 1000 0 Fonte: UÉ/SAC 93

Gráfico 3.24 Evolução da receita potencial global a) milhares receita potencial (em de euros milhares de euros) 2000 1750 1500 1250 1000 2010 2011 2012 2013 2014 a) Receita potencial de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de vagas do curso; receita potencial global: soma das receitas potenciais de cada curso. Fonte: UÉ/SAC O cálculo da receita potencial global, permite verificar que apesar da diminuição do número de vagas oferecidas, a subida do valor médio das propinas, permitiu manter a mesma capacidade de receita até 2012. Em 2013, o acompanhamento da descida das vagas pelo valor médio das propinas, provocou uma redução de 533.500 euros na receita potencial. Em 2014 a subida do número de vagas e do valor médio das propinas aumentou a receita potencial dos cursos de 3º ciclo, em 166.725 euros, de 1.200.300 para 1.367.025 euros. Gráfico 3.25 Percentagem de vagas por área de educação e formação Agricultura Artes e humanidades Ciências sociais, comércio e direito Ciências, matemática e informática Educação Engª, indústrias transf. e construção Saúde e proteção social Serviços 2014 11 35 22 19 5 5 3 2013 7 29 27 29 5 2 2 2012 11 34 25 20 3 6 1 2011 13 29 26 23 2 4 2 2010 16 26 24 26 3 1 4 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: UÉ/SAC; DGEEC A maioria das vagas oferecidas pela Universidade de Évora para 2014 distribuem-se pelas áreas das artes e humanidades e das ciências sociais, comércio e direito, que juntas representam cerca de 57% do total de vagas do 3º ciclo. Segue-se a área de ciências, matemática e informática, com 19% das vagas. Relativamente a 2010, as alterações maiores ocorrem nas áreas de artes e humanidades com um aumento de cerca de 9 pontos percentuais e na de ciências, matemática e informática, com uma redução do peso de cerca de 7 pontos percentuais. Destacam-se também as áreas de serviços e de saúde e proteção social. 94

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Serviços, que em 2010 representava 4,2% das vagas e em 2014 não apresenta vagas, e saúde e proteção social que surge apenas em 2014. Uma observação curso a curso (quadro 3.16) revela que, se considerarmos apenas os 27 cursos oferecidos simultaneamente em 2013 e 2014, apenas sete aumentaram o número de vagas em 2014. Quadro 3.16 Número de vagas, valor das propinas e receita potencial a) 2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015 Curso de 3º ciclo vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) Arqueologia 10 3500 35000 10 3500 35000 5 3500 17500 5 3500 17500 5 3500 17500 Arquitetura - - - 12 5500 66000 12 5500 66000 - - - 10 5500 55000 Artes e Técnicas da Paisagem 20 3000 60000 5 3500 17500 7 3500 24500 5 3500 17500 - - - Artes Visuais 15 5600 84000 15 4500 67500 15 4500 67500 15 4500 67500 11 4500 49500 Astrofísica Computacional 10 4000 40000 20 3500 70000 5 3500 17500 5 3500 17500 3 3500 10500 Biologia 20 3000 60000 8 4000 32000 14 4000 56000 5 4000 20000 8 4000 32000 Biologia 2º semestre - - - - - - - - - 8 4000 32000 - - - Bioquímica 6 4500 27000 5 4500 22500 5 4500 22500 6 4500 27000 5 4500 22500 Ciências Agrárias 20 3750 75000 15 3750 56250 8 3750 30000 8 3750 30000 8 3750 30000 Ciências da Educação 15 3500 52500 10 3500 35000 12 3500 42000 16 3500 56000 14 3500 49000 Ciências da Eng.ª do Territ. e Ambiente 20 3000 60000 8 3500 28000 5 3500 17500 5 3500 17500 - - - Ciências da Inf. e da Documentação 15 4000 60000 15 4000 60000 12 4000 48000 9 4000 36000 7 4000 28000 Ciências da Terra e do Espaço 8 4000 32000 8 4000 32000 8 4000 32000 6 4000 24000 8 4000 32000 Ciências do Ambiente 20 3000 60000 10 3500 35000 10 3500 35000 10 3500 35000 - - - Ciências Veterinárias 10 3900 39000 10 3900 39000 7 3900 27300 7 3900 27300 6 3900 23400 Economia 20 5000 100000 10 5000 50000 30 11000 170000 22 6000 132000 20 5000 100000 Engenharia Mecatrónica e Energia 6 4000 24000 6 4000 24000 10 4000 40000 5 4000 20000 7 4000 28000 Filosofia 10 3000 30000 5 3500 17500 10 3500 35000 9 3500 31500 12 3500 42000 Física 10 3750 37500 4 3750 15000 - - - - - - - - - Gestão 25 6000 150000 25 6000 150000 25 15000 330000 25 6000 150000 20 6000 120000 Gestão Interdisciplinar da Paisagem 25 3000 75000 25 9000 225000 20 - - - - - 20 9000 180000 História 25 3000 75000 8 3500 28000 8 3500 28000 6 3500 21000 15 3500 52500 História (Inter-Universitário) - - - 20 5150 103000 32 5150 164800 - - - 15 4975 74625 História Contemporânea 10 4000 40000 5 4000 20000 5 3500 17500 6 3500 21000 6 3500 21000 História da Arte 10 3000 30000 10 3500 35000 20 3500 70000 7 3500 24500 11 3500 38500 História e Filosofia da Ciência 10 3000 30000 6 3500 21000 6 3500 21000 6 3500 21000 5 3500 17500 Informática 15 3600 54000 15 3600 54000 12 3600 43200 20 3600 72000 8 3600 28800 Linguística 10 3000 30000 12 3500 42000 10 3500 35000 10 3500 35000 10 3500 35000 Literatura 15 3000 45000 15 3500 52500 10 3500 35000 10 3500 35000 8 3500 28000 Matemática 20 3600 72000 20 3600 72000 20 3600 72000 10 3600 36000 11 3600 39600 Matemática (e-learning) - - - - - - - - - 10 3600 36000 11 3600 39600 Música e Musicologia 10 3500 35000 13 4000 52000 10 4000 40000 10 4000 40000 11 4000 44000 Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar - - - - - - - - - - - - 10 3500 35000 Psicologia 30 4000 120000 30 4000 120000 - - - - - - - - - Química 15 4500 67500 5 4500 22500 5 4500 22500 5 4500 22500 5 4500 22500 Sociologia 10 3600 36000 12 3600 43200 15 3600 54000 10 3600 36000 10 3600 36000 Teoria Jurídico-Política e Rel. Internacionais 15 3150 47250 16 3500 56000 15 3500 52500 12 3500 42000 10 3500 35000 a) Receita potencial de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de vagas do curso. Fonte: UÉ/SAC 95

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.4.2. Número de candidaturas, colocações e matrículas Nos cinco anos observados registam-se dois anos em que o concurso local de acesso ao 3º ciclo apresenta três fases de candidatura e três em que o concurso incluiu quatro fases. Gráfico 3.26 Percentagem de candidaturas por fase do concurso local de acesso ao 3º ciclo 1ª fase 2ª fase 3ª fase 4ª fase 2014 54 41 3 2 2013 42 19 34 5 2012 38 37 25 2011 49 21 21 9 2010 60 35 5 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ Com exceção de 2012, a 1ª fase destaca-se sempre pelo maior número de candidaturas. Entre 2010 e 2013 o peso da 3ª fase cresceu, mas em 2014 sofreu uma grande quebra, passando de 34% para 3% do total de candidaturas. Em 2014 as 1ª e 2ª fases somam 95% das candidaturas, distribuindo-se as restantes 5% pelas 3ª e 4ª fases. A evolução do número de candidaturas apresenta uma curva descendente. Ainda suave em 2011, devido à 4ª fase. A curva acentua-se em 2012, com uma redução de 21% das candidaturas relativamente a 2010. Em 2013 assiste-se a um abrandamento da descida das candidaturas. Mas em 2014 as candidaturas reduzem cerca de 13%, relativamente a 2013. Gráfico 3.27 Número de candidaturas val. abs. 400 350 300 250 200 150 100 50 candidaturas da 1ª, 2ª e 3ª fase total de candidaturas 0 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: UÉ/SIIUÉ 97

O gráfico 3.28 ilustra o modo como as candidaturas se distribuem percentualmente pelas diferentes áreas de educação e formação oferecidas pela Universidade de Évora. Gráfico 3.28 Percentagem do total de candidaturas (1º, 2ª, 3ª e 4ª fase) por área de educação e formação Agricultura Artes e humanidades Ciências sociais, comércio e direito Ciências, matemática e informática Educação Engª, indústrias transform. e construção Saúde e proteção social Serviços 2014 4 39 25 13 13 5 0,8 2013 4 40 14 26 15 2 2012 6 31 23 20 12 8 0,3 2011 2010 7 11 32 28 29 30 14 17 9 9 0,8 0,5 13 1,3 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ; DGEEC) A maioria das candidaturas de 2014 (cerca de 64%) concentra-se nas áreas de artes e humanidades e de ciências sociais, comercio e direito. Relativamente à evolução da proporção das candidaturas nas diferentes áreas, ao longo destes quatro anos, destaca-se o salto positivo empreendido nas áreas de artes e humanidades. Assinala-se a redução do peso das candidaturas nas áreas de agricultura, a oscilação das candidaturas das ciências, matemática e informática e da engenharia, indústrias transformadoras e construção. Em 2014 existem diferenças consideráveis, entre o peso das candidaturas e das vagas (gráfico 3.25), nomeadamente: - A área de educação apresenta uma percentagem de candidaturas muito superior às das vagas; - As áreas de agricultura e de ciências, matemática e informática apresentam, percentagens de candidaturas inferiores às das vagas; Para uma leitura mais afinada da relação entre vagas e candidatos, contabilizámos o número de candidatos somando as candidaturas de cada par candidato/fase/curso, evitando-se as duplicações resultantes das candidaturas em 2ª e 3ª opção para o mesmo curso em diferentes especializações. Para cada vaga oferecida em 2014 o número de candidatos é em média 0,8, valor abaixo do registado no ano anterior, que no período observado foi o único acima de 1 candidato por vaga. 98

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A redução do número médio de candidatos por vaga resulta não só da diminuição do número de candidatos, como do aumento do número de vagas que, de 293 vagas em 2013, cresceu para 310 em 2014 (gráfico 3.30). Gráfico 3.29 Número médio de candidatos por vaga Gráfico 3.30 Número de vagas, candidatos e colocados 2 nº médio de candidatos por vaga 500 vagas candidatos colocados 400 1,03 300 1 0,81 0,94 0,79 0,84 200 100 0 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: UÉ/SIIUÉ 0 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: UÉ/SIIUÉ Apesar do número de vagas ter aumentado, o número de candidatos colocados diminuiu. Assim, se restringe-se-mos a análise ao âmbito das candidaturas, no concurso de 2014 sobrariam ainda mais vagas que no concurso de 2013. Este comportamento denota um desencontro entre a oferta de vagas e a procura dos candidatos. Em 2013 cerca ⅓ dos candidatos não obtiveram colocação, no ano de 2014 ¼ dos candidatos fica de fora das colocações. Quadro 3.17 Número de candidatos colocados por opção Candidatos Colocados por opção 1ª opção 2ª opção 3ª opção Total de colocados Não colocados Total a) 2014-2015 2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-2011 número 195 0 0 195 66 261 percentagem 74,7 0,0 0,0 74,7 25,3 100,0 número 204 0 0 204 97 301 percentagem 67,8 0,0 0,0 67,8 32,2 100,0 número 225 2 0 227 80 307 percentagem 73,3 0,7 0,0 73,9 26,1 100,0 número 265 8 1 274 114 388 percentagem 68,3 2,1 0,3 70,6 29,4 100,0 número 263 3 0 266 125 391 percentagem 67,3 0,8 0,0 68,0 32,0 100,0 a) Total de candidatos: soma das candidaturas em 1ª opção de todas as fases do concurso local. Fonte: UÉ/SIIUÉ 99

Nos cinco anos observados, quase todos os candidatos (mais de 95%) que conseguiram colocação, foram colocados na 1ª opção. Gráfico 3.31 Percentagem de candidatos colocados por opção de candidatura 1ª opção 2ª opção 3ª opção 2014 2013 2012 100 100 99 1 2011 97 3 0,4 2010 99 1 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ A importância de cada fase do concurso local, para o número final de candidatos colocados é descrita no gráfico 3.32, que se segue. Em 2014, a estrutura de distribuição das contribuições das diferentes fases do concurso é muito semelhante à de 2010, pese embora a redução do peso da 1ª e 3ª fases em relação à 2ª fase e a ocorrência da 4ºfase. Gráfico 3.32 Percentagem de candidatos colocados por fase do concurso local de acesso ao 3º ciclo 1ª fase 2ª fase 3ª fase 4ª fase 2014 57 39 3 1 2013 44 12 38 6 2012 41 34 26 2011 49 24 21 6 2010 63 30 6 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ Os colocados no 3º ciclo não são constituídos apenas pelos candidatos que obtiveram colocação. Para além destes, existem colocados que não passaram pelo processo de candidatura e como tal não constam nas listas de candidatos disponíveis no Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora. Acima analisaram-se as vagas, as candidaturas e os candidatos colocados. De seguida analisaremos as colocações totais (colocados que se candidataram e colocados que não passaram pelo processo de candidatura) e matrículas. 100

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 3.33 Número de candidatos colocados e total de colocados 400 candidatos colocados total de colocados Nos últimos anos tem-se verificado um 300 aumento gradual dos colocados que 200 não passam pelo processo de candidatura. Em 2014, 15% dos 100 colocados não passaram pelo processo 0 2011 2012 2013 2014 de candidatura. Fonte: UÉ/SIIUÉ A análise da taxa de ocupação de vagas curso a curso permite distinguir o sucesso das diferentes ofertas formativas de 3º ciclo. Gráfico 3.34 Comparação da taxa de ocupação de vagas dos dois últimos anos 200 2013 2014 taxa global de ocupação de vagas de 2013 = 76,1 taxa global de ocupação de vagas de 2014 = 74,2 150 100 50 0 % Arqueologia Arquitetura Artes e Técnicas da Paisagem Artes Visuais Astrofísica Computacional Biologia Bioquímica Ciências Agrárias Ciências da Educação Ciências da Engenharia do Território e Ambiente Ciências da Informação e da Documentação Ciências da Terra e do Espaço Ciências do Ambiente Ciências Veterinárias Economia Engenharia Mecatrónica e Energia Filosofia Gestão Gestão Interdisciplinar da Paisagem História História: MCMG (Inter-Universitário) História Contemporânea História da Arte História e Filosofia da Ciência Informática Linguística Literatura Matemática Música e Musicologia Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar Química Sociologia Teoria Jurídico-Política e Rel. Internacionais Fonte: UÉ/SIIUÉ 101

Registam-se casos em que a taxa de ocupação de vagas é superior a 100%, nomeadamente em oito cursos oferecidos em 2013, e em cinco cursos de 2014, sendo coincidentes apenas três. Estes casos podem ter origem em vários fatores, nomeadamente, no aumento do número de vagas em data posterior ao edital de abertura, em vagas adicionais criadas para resolver empates, candidaturas fora de prazo, etc.. Apesar de não dispormos de informação que permita discriminar quais os fatores que em cada curso deram origem ao aumento das vagas, é possível concluir que em todos estes casos, as vagas inicialmente estabelecidas foram todas ocupadas. Assim, em 2014 nove dos trinta 19 cursos oferecidos têm todas as vagas inicialmente estipuladas ocupadas. Notamos ainda que em 2014, 16 cursos atingiram uma taxa de ocupação de vagas superior à global do ano, situando-se acima de 75%. Destacam-se os cursos com menos de ¼ das vagas ocupadas, o curso de Gestão Interdisciplinar da Paisagem e o de Economia, ambos com apenas 25% das vagas ocupadas. Estas taxas de ocupação de vagas não são definitivas, porque nem todos os colocados se matriculam e alguns dos matriculados anulam a matrícula 20. Em termos globais, apenas cerca de 75% dos colocados em 2014 se matricularam. Nos quatro anos estudados, verifica-se que em 2014 o comportamento dos colocados em relação às matrículas é semelhante ao dos anos anteriores. Gráfico 3.35 Percentagem de colocados no concurso local de acesso ao 3º ciclo efetivamente matriculados matriculados não matriculados 2014 2013 75 77 25 23 2012 2011 72 74 28 26 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ Constata-se que a taxa de ocupação de vagas efetiva, cujo cálculo se baseia no número de matriculados e não no número de colocados, apresenta muito menos ocorrências de taxas superiores a 100%. 19 Optou-se por calcular uma taxa de ocupação de vagas para Biologia + Biologia 2º semestre e outra para Matemática + Matemática E-learning. 20 Para o apuramento do número de alunos matriculados, subtraiu-se à contagem das matrículas a contagem das matrículas anuladas. 102

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Dos trinta cursos oferecidos em 2014, onze cursos reduziram a taxa de ocupação de vagas efetiva, relativamente a 2013. Destes os que mais diminuíram a taxa de ocupação de vagas efetiva são Bioquímica, História e Filosofia da Ciência, Química e Sociologia, todos com uma diminuição superior a 60 pontos percentuais. Em 2014 houve quinze cursos que aumentaram a taxa de ocupação de vagas efetiva, quatro deles, em mais de 40 pontos percentuais. Gráfico 3.36 Comparação da taxa de ocupação de vagas efetiva a) dos dois últimos anos 200 2013 2014 taxa de ocupação de vagas efetiva de 2014 =55,5 taxa de ocupação de vagas efetiva de 2013 = 58,4 150 100 50 0 % Arqueologia Arquitetura Artes e Técnicas da Paisagem Artes Visuais Astrofísica Computacional Biologia Bioquímica Ciências Agrárias Ciências da Educação Ciências da Engenharia do Território e Ambiente Ciências da Informação e da Documentação Ciências da Terra e do Espaço Ciências do Ambiente Ciências Veterinárias Economia Engenharia Mecatrónica e Energia Filosofia Gestão Gestão Interdisciplinar da Paisagem História História: MCMG (Inter-Universitário) História Contemporânea História da Arte História e Filosofia da Ciência Informática Linguística Literatura Matemática Música e Musicologia Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar Química Sociologia Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais a) Taxa de ocupação de vagas efetiva: número de matriculados/número de vagas *100 Fonte: UÉ/SIIUÉ 103

A receita esperada das propinas de 3º ciclo, calculada com base nos matriculados decorrentes do concurso local de acesso, decresce a partir de 2012, passando de cerca de 859 milhares, em 2011, para cerca de 506 milhares de euros, em 2013. Em 2014 há uma recuperação da receita esperada para 571 milhares de euros. Gráfico 3.37 Receita esperada global a) milhares de euros 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 receita esperada (em milhares de euros) 2010 2011 2012 2013 2014 a) Receita esperada de cada curso: valor da propina, multiplicado pelo número de matriculados do curso, cujo modo de acesso foi o concurso local; receita esperada global: soma das receitas esperadas de cada curso. Fonte: UÉ/SIIUÉ Quadro 3.18 Número de matrículas, valor das propinas e receita esperada 2011 2012 2013 2014 Curso de 3º ciclo matric. - valor receita matric. - valor receita matric. - valor receita matric. - valor c. local prop. esper. c. local prop. esper. c. local prop. esper. c. local prop. receita esper. Arqueologia 2 3500 7000 1 3500 3500 0 3500 0 1 3500 3500 Arquitetura 12 5500 66000 7 5500 38500 - - - 8 5500 44000 Artes e Técnicas da Paisagem 5 3500 17500 0 3500 0 0 3500 0 - - - Artes Visuais 12 4500 54000 0 4500 0 2 4500 9000 8 4500 36000 Astrofísica Computacional 1 3500 3500 0 3500 0 1 3500 3500 1 3500 3500 Biologia 6 4000 24000 11 4000 44000 4 4000 16000 4 4000 16000 Bioquímica 3 4500 13500 3 4500 13500 5 4500 22500 0 4500 0 Ciências Agrárias 6 3750 22500 5 3750 18750 5 3750 18750 1 3750 3750 Ciências da Educação 11 3500 38500 11 3500 38500 14 3500 49000 19 3500 66500 Ciências da Engª do Território e Ambiente 3 3500 10500 1 3500 3500 0 3500 0 - - - Ciências da Inf. e da Documentação 12 4000 48000 3 4000 12000 0 4000 0 7 4000 28000 Ciências da Terra e do Espaço 3 4000 12000 3 4000 12000 3 4000 12000 2 4000 8000 Ciências do Ambiente 7 3500 24500 1 3500 3500 6 3500 21000 - - - Ciências Veterinárias 3 3900 11700 5 3900 19500 2 3900 7800 2 3900 7800 Economia 6 5000 30000 0 6000 0 0 6000 0 4 5000 20000 Engenharia Mecatrónica e Energia 3 4000 12000 7 4000 28000 3 4000 12000 2 4000 8000 Filosofia 6 3500 21000 3 3500 10500 2 3500 7000 11 3500 38500 Física 0 3750 0 - - - - - - - - - Gestão 16 6000 96000 18 6000 108000 11 6000 66000 7 6000 42000 Gestão Interdisciplinar da Paisagem 2 9000 18000 3 9000 27000 - - - 2 9000 18000 História 0 3500 0 4 3500 14000 6 3500 21000 12 3500 42000 História (Interuniversitário) 11 5150 56650 14 5150 72100 - - - 2 4975 9950 História Contemporânea 0 4000 0 6 3500 21000 6 3500 21000 3 3500 10500 História da Arte 5 3500 17500 1 3500 3500 9 3500 31500 8 3500 28000 História e Filosofia da Ciência 3 3500 10500 2 3500 7000 5 3500 17500 2 3500 7000 Informática 2 3600 7200 5 3600 18000 9 3600 32400 4 3600 14400 Linguística 11 3500 38500 3 3500 10500 3 3500 10500 4 3500 14000 Literatura 7 3500 24500 6 3500 21000 3 3500 10500 0 3500 0 Matemática 5 3600 18000 6 3600 21600 8 3600 28800 5 3600 18000 Música e Musicologia 12 4000 48000 8 4000 32000 10 4000 40000 12 4000 48000 Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e Bem-Estar - - - - - - - - - 2 3500 7000 Psicologia 10 4000 40000 - - - - - - - - - Química 1 4500 4500 3 4500 13500 2 4500 9000 1 4500 4500 Sociologia 8 3600 28800 13 3600 46800 8 3600 28800 1 3600 3600 Teoria Jurídico-Política e Rel. Internacion. 10 3500 35000 8 3500 28000 3 3500 10500 6 3500 21000 Total 204-859350 161-689750 130-506050 141-571500 104 Fonte: UÉ/SIIUÉ

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.19 Número de vagas, candidaturas, total de colocados, matriculados e taxa de ocupação de vagas efetiva 2011 2012 2013 2014 taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais Curso Arqueologia 10 2 2 2 20,0 5 3 3 1 20,0 5 1 1 0 0,0 5 2 2 1 20,0 Arquitetura 12 30 15 12 100,0 12 15 10 7 58,3 - - - - - 10 11 9 8 80,0 Artes e Técnicas da Paisagem 5 5 5 5 100,0 7 1 0 0 0,0 5 4 1 1 20,0 - - - - - Artes Visuais 15 18 16 12 80,0 15 9 4 0 0,0 15 9 7 4 26,7 11 9 9 8 72,7 Astrofísica Computacional 20 1 1 1 5,0 5 0 0 0 0,0 5 1 1 1 20,0 3 3 3 2 66,7 Biologia e Biologia - 2º semestre 8 10 9 7 87,5 14 15 15 11 78,6 13 10 8 5 38,5 8 5 5 4 50,0 Bioquímica 5 3 3 3 60,0 5 5 5 3 60,0 6 7 7 5 83,3 5 5 5 1 20,0 Ciências Agrárias 15 11 7 6 40,0 8 5 5 5 62,5 8 6 8 6 75,0 8 3 3 3 37,5 Ciências da Educação 10 33 17 11 110,0 12 37 15 12 100,0 16 46 25 20 125,0 14 33 25 23 164,3 Ciências da Engª do Território e Ambiente 8 3 3 3 37,5 5 1 1 1 20,0 5 0 0 0 0,0 - - - - - Ciências da Inf. e da Documentação 15 16 14 12 80,0 12 5 4 3 25,0 9-1 1 11,1 7 7 7 7 100,0 Ciências da Terra e do Espaço 8 11 9 3 37,5 8 6 5 5 62,5 6 8 5 5 83,3 8 4 3 2 25,0 Ciências do Ambiente 10 11 10 7 70,0 10 10 5 1 10,0 10 7 7 6 60,0 - - - - - Ciências Veterinárias 10 7 6 4 40,0 7 7 7 7 100,0 7 3 3 2 28,6 6 2 2 2 33,3 Economia 10 12 9 8 80,0 30 0 0 0,0 22 0 0 0,0 20 6 5 4 20,0 Engenharia Mecatrónica e Energia 6 5 4 3 50,0 10 9 8 7 70,0 5 5 5 4 80,0 7 3 3 2 28,6 Filosofia 5 7 6 6 120,0 10 5 3 3 30,0 9 7 7 3 33,3 12 17 14 13 108,3 Física 4 1 0 0,0 - - - - - - - - - - - - - - - Gestão 25 36 32 21 84,0 25 29 26 22 88,0 25 23 21 16 64,0 20 23 19 13 65,0 Gestão Interdisciplinar da Paisagem 25 4 2 2 8,0 20 4 5 3 15,0 - - 1 1-20 5 5 2 10,0 História 8 6 1 1 12,5 8 7 6 4 50,0 6 8 8 6 100,0 15 14 13 12 80,0 História (Inter-Universitário) 20 19 19 11 55,0 32 20 20 14 43,8 - - - 1 - - - - - - História: Mudança e Continuidade num Mundo - - - - - - - - - - - - 6 - - 15-13 2 13,3 História Contemporânea 5 0 0 0 0,0 5 9 9 6 120,0 6 5 7 7 116,7 6 6 6 4 66,7 História da Arte 10 7 6 5 50,0 20 1 1 1 5,0 7 8 9 9 128,6 11 11 12 8 72,7 História e Filosofia da Ciência 6 3 3 3 50,0 6 7 3 2 33,3 6 8 8 8 133,3 5 3 3 3 60,0 Informática 15 7 4 2 13,3 12 6 7 6 50,0 20 9 10 10 50,0 8 6 7 5 62,5 Linguística 12 15 14 12 100,0 10 4 4 3 30,0 10 9 9 3 30,0 10 4 4 4 40,0 Literatura 15 9 11 7 46,7 10 8 8 6 60,0 10 4 4 3 30,0 8 5 3 3 37,5 Matemática e Matemática E-Learning 20 7 7 5 25,0 20 13 11 6 30,0 20 27 20 15 75,0 22 10 10 7 31,8 Música e Musicologia 13 40 13 13 100,0 10 23 11 8 80,0 10 60 13 11 110,0 11 32 14 14 127,3 Paisagem, Biodiversidade e Sociedade c) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar - - - - - - - - - - - - - - - 10 2 8 5 50,0 Psicologia 30 20 17 10 33,3 - - - - - - - - - - - - - - - Química 5 2 1 1 20,0 5 5 6 3 60,0 5 8 6 6 120 5 2 2 1 20 Sociologia 12 11 14 10 83,3 15 22 17 13 86,7 10 11 10 8 80 10 5 4 1 10 Teoria Jurídico-Política e Rel. Internac. 16 16 15 11 68,8 15 16 14 8 53,3 12 7 5 4 33,333333 10 23 12 8 80 Total 413 388 295 219 53,0 388 307 238 171 44,1 293 301 223 171 58,361775 310 261 230 172 55,483871 Fonte: UÉ/SIIUÉ a) As taxas de ocupação de vagas superiores a 100% podem ter origem em vários fatores, nomeadamente, no aumento do número de vagas posterior ao edital de abertura, vagas adicionais criadas para resolver empates, candidaturas fora de prazo, etc. b) As taxas de ocupação de vagas superiores a 100% podem ter origem em vários fatores, nomeadamente, no aumento do número de vagas posterior ao edital de abertura, vagas adicionadas, criadas para resolver empates, candidaturas fora de prazo, etc. 105

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.4.3. Matriculados por modos de acesso Gráfico 3.37 Percentagem de matriculados por modo de acesso % 100 75 1 1 3 95 2 3 1 1 93 3 2 1 94 19 4 1 76 12 5 2 82 Reingresso em Dissertação Reingresso A mudança curricular consiste na transição dos alunos que frequentavam os doutoramentos anteriores a Bolonha para os novos programas de doutoramento. Atualmente não existem alunos em condições para o modo de acesso mudança curricular, pelo que este modo de acesso apresenta-se residual em 2010 e 2011 e inexistente nos últimos três anos. 50 25 0 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: UÉ/SIIUÉ Mudança de Curso Interna Mudança Curricular Concurso Local O concurso local é o modo de acesso principal aos cursos de 3º ciclo. Entre 2010 e 2012, representa mais de 90% das matrículas em cursos de 3º ciclo. Nos últimos anos o crescimento dos reingressos em dissertação reduziu o peso do concurso local para cerca de 76%, em 2013, e 82%, em 2014. No quadro 3.20, apresentam-se os matriculados por modo de acesso para cada curso de 3º ciclo no período de 2010 a 2014. 107

Quadro 3.20 Número de matrículas, por modo de acesso Curso Modo de Acesso 2010 2011 2012 2013 2014 Curso Modo de Acesso 2010 2011 2012 2013 2014 concurso local 1 2 1 0 1 Arqueologia mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 1 2 1 0 1 Arquitetura concurso local 0 12 7 0 8 concurso local 1 5 0 0 0 Artes e Técnicas da reingresso em dissertação 0 0 0 1 0 Paisagem mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 1 5 0 1 0 concurso local 10 12 0 2 8 reingresso 0 0 0 1 0 Artes Visuais reingresso em dissertação 0 0 0 1 0 mudança curricular 6 0 0 0 0 Total 16 12 0 4 8 Astrofísica concurso local 0 1 0 1 1 Computacional reingresso 1 0 0 0 1 Total 1 1 0 1 2 concurso local 4 6 11 4 4 Biologia reingresso 0 1 0 0 0 mudança curricular 0 0 0 1 0 Total 4 7 11 5 4 concurso local 1 3 3 5 0 Bioquímica reingresso 0 0 0 0 1 Mudança Curricular 0 0 0 0 0 Total 1 3 3 5 1 concurso local 3 6 5 5 1 Ciências Agrárias reingresso em dissertação 0 0 0 1 2 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 3 6 5 6 3 concurso local 19 11 11 14 19 reingresso 0 0 0 1 0 Ciências da reingresso em dissertação 0 0 0 5 4 Educação mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 0 1 0 0 Total 19 11 12 20 23 Ciências da Eng. do concurso local 3 3 1 0 0 Território e Ambiente mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 3 3 1 0 0 Ciências da concurso local 12 12 3 0 7 Informação e da reingresso em dissertação 0 0 0 1 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Documentação Total 12 12 3 1 7 concurso local 4 3 3 3 2 Ciências da Terra e reingresso 0 0 1 2 0 do Espaço mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 0 1 0 0 Total 4 3 5 5 2 concurso local 4 7 1 6 0 Ciências do Ambiente mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 4 7 1 6 0 concurso local 1 3 5 2 2 Ciências Veterinárias reingresso 0 1 2 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 1 4 7 2 2 concurso local 3 6 0 0 4 reingresso 0 1 0 0 0 Economia reingresso em dissertação 0 1 0 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 3 8 0 0 4 Eng. Mecatrónica e concurso local 0 3 7 7 2 Energia mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 0 3 7 7 2 concurso local 2 6 3 2 11 reingresso 0 0 0 0 1 Filosofia reingresso em dissertação 0 0 0 1 1 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 2 6 3 3 13 Física concurso local 2 0 0 0 0 concurso local 25 16 18 11 7 reingresso 1 1 0 0 2 Gestão reingresso em dissertação 0 4 4 5 4 mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 2 0 0 0 0 Total 28 21 22 16 13 Gestão Interdisc. da Paisagem História História (Inter- Univ ersitário) História Contemporânea História da Arte História e Filosofia da Ciência Informática Linguística Literatura Matemática Música e Musicologia Paisagem, Biodiv ers. e Sociedade Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e Bem-Estar Psicologia Química Sociologia Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais Total concurso local 13 2 3 0 2 reingresso em dissertação 0 0 0 1 0 Total 13 2 3 1 2 concurso local 2 0 4 6 12 mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 1 0 0 0 Total 2 1 4 6 12 concurso local 0 11 14 0 2 reingresso em dissertação 0 0 0 1 0 Total 0 11 14 1 2 concurso local 3 0 6 6 3 reingresso em dissertação 0 0 0 0 1 mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 0 0 1 0 Total 3 0 6 7 4 concurso local 5 5 1 9 8 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 5 5 1 9 8 concurso local 3 3 2 5 2 reingresso em dissertação 0 0 0 3 1 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 3 3 2 8 3 concurso local 8 2 5 9 4 reingresso 0 0 0 1 1 reingresso em dissertação 0 0 1 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 0 0 0 0 Total 8 2 6 10 5 concurso local 4 11 3 3 4 reingresso 0 1 0 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 4 12 3 3 4 concurso local 4 7 6 3 0 reingresso 0 0 0 0 1 reingresso em dissertação 0 0 0 0 2 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 4 7 6 3 3 concurso local 14 5 6 8 5 reingresso em dissertação 0 0 0 7 2 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 14 5 6 15 7 concurso local 12 12 8 10 12 reingresso 0 1 0 1 1 reingresso em dissertação 0 0 0 0 1 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 12 13 8 11 14 concurso local 0 0 0 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 0 0 0 0 0 concurso local 0 0 0 0 2 mudança curricular 0 0 0 0 3 Total 0 0 0 0 5 concurso local 20 10 0 0 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 20 10 0 0 0 concurso local 1 1 3 2 1 reingresso 0 0 0 1 0 reingresso em dissertação 0 0 0 3 0 mudança curricular 0 0 0 0 0 Total 1 1 3 6 1 Concurso Local 10 8 13 8 1 Mudança Curricular 0 2 0 0 0 Total 10 10 13 8 1 concurso local 8 10 8 3 6 reingresso em dissertação 0 0 0 1 2 mudança curricular 0 0 0 0 0 mudança curso interna 0 1 0 0 0 Total 8 11 8 4 8 concurso local 202 204 161 130 141 reingresso 2 6 3 7 8 reingresso em dissertação 0 5 5 33 20 mudança curricular 6 2 0 0 0 mudança curso interna 2 2 2 1 3 Total 212 219 171 171 172 Fonte: UÉ/SIIUÉ 108

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2014/15 4.1. O inquérito aos novos estudantes: procedimentos metodológicos A técnica de recolha de informação tem sido nos últimos anos o inquérito por questionário de administração direta, aplicado durante o período de matrículas 21. O inquérito é aplicado através do Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora (SIIUÉ), sendo de preenchimento obrigatório no ato da matrícula. Este procedimento permite aproveitar alguma informação da matrícula que é comum ao inquérito, permitindo tornar o preenchimento menos moroso. Embora o preenchimento no SIIUÉ permita que o próprio sistema verifique o correto preenchimento do inquérito, a aplicação do questionário teve a assistência presencial de estudantes tarefeiros a tempo parcial e de técnicos do Gabinete de Planeamento e Garantia da Qualidade e dos Serviços Académicos. Foram também difundidas instruções para apoio à matrícula à distância. A aplicação do questionário abrange um universo constituído por todos os alunos matriculados na Universidade de Évora, por todos os modos de acesso, no ano letivo 2014/2015. À semelhança de anos anteriores, foi também possível este ano corrigir a base de dados, expurgando os alunos recolocados nas 2ª e 3ª Fases do Concurso Nacional de Acesso e os que solicitaram a anulação da matrícula (até 31 de dezembro de 2014). Também para o 2º e 3º Ciclo foram retirados os alunos que procederam à anulação da matrícula até esta data. Obteve-se assim uma base mais exata e que melhor representa os alunos matriculados na Universidade de Évora. Esta base de dados começou por conter 2153 alunos, dos quais foram retirados os alunos recolocados e com matrículas anuladas, incidindo a análise sobre 1895 inquéritos (quadro 4.1). O quadro 4.1 mostra a diferença entre a base inicial, com os dados de todos os alunos que se matricularam, e a base final, de onde foram retirados os alunos que reingressaram noutras universidades nas fases de acesso seguintes ou que anularam a matrícula. Estes resultados são apresentados por ciclo de estudo e por modo de acesso. Poderão ocorrer algumas diferenças no número de ingressados aqui 21 O período de matrículas encontra-se fixado no despacho nº 69/2014, de 9 de julho. 109

considerados, face aos anteriormente referidos porque alguns alunos poderão não ter preenchido o inquérito. Quadro 4.1 Alunos matriculados por ciclo de estudo e modo de acesso que responderam ao inquérito Base Inicial Base Final Freq. % Freq. % Concurso Nacional de Acesso - 1.ª Fase 721 33,5 641 33,8 Concurso Nacional de Acesso - 2.ª Fase 224 10,4 195 10,3 Concurso Nacional de Acesso - 3.ª Fase 42 2,0 40 2,1 Total Concurso Nacional de Acesso 987 45,8 876 46,2 Concurso Especial de Acesso (cursos médios e superiores) 3 0,1 14 0,7 Concurso Especial de Acesso (maiores de 23) 4 0,2 47 2,5 Concurso Especial de Acesso (titulares de diploma de especialização tecnológica) 8 0,4 8 0,4 Concurso Local 118 5,5 50 2,6 Estudante Internacional 2 0,1 0 0,0 Mudança de Curso Externa 17 0,8 13 0,7 Mudança de Curso Interna 57 2,6 37 2,0 Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP 8 0,4 8 0,4 Regime Especial de Acesso - naturais de Timor Leste 1 1 0,1 Reingresso 148 6,9 147 7,8 Transferência 18 0,8 18 0,9 Total 1º Ciclo e MI 1371 63,7 1219 64,3 Concurso Local 503 23,4 435 23,0 Reingresso 27 1,3 26 1,4 Reingresso em Dissertação 42 2,0 38 2,0 Total 2º Ciclo 572 26,6 499 26,3 Concurso Local 174 8,1 147 7,8 Mudança de Curso Interna 4 0,2 3 0,2 Reingresso 9 0,4 8 0,4 Reingresso em Dissertação 23 1,1 19 1,0 Total 3º Ciclo 210 9,8 177 9,3 Total UÉ 2153 100,0 1895 100,0 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 Com a inserção dos 2º e 3º ciclos de estudo no presente relatório a análise ao inquérito aos ingressados sofreu algumas alterações. Sempre que possível a análise é realizada de modo integrado para os três ciclos de estudo. Quando tal não for possível será feita a desagregação da análise por ciclo. Por uma questão de simplificação, sempre que se refere 1º ciclo, quer dizer-se 1º ciclo e mestrado integrado. Os dados recolhidos foram retirados do Sistema de Informação da Universidade de Évora e posteriormente verificados e tratados estatisticamente através da utilização do programa Microsoft Office 2013, mais concretamente, Microsoft Excel 2013. 110

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4.2. Caracterização dos estudantes Gráfico 4.1, 4.2 e 4.3 Distribuição por género 1º Ciclo e MI 2º Ciclo 3º Ciclo 53,0% 63,7% 42,9% 47,0% 36,3% 57,1% Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 A distribuição entre géneros mantém-se praticamente inalterada face a 2013, com uma proporção 53,0%- 47,0% sendo a maioria do sexo feminino (vd. Gráfico 4.4). Os últimos valores divulgados a nível nacional pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência referem uma proporção de 56,1% - 43,9% com supremacia do sexo feminino, referentes ao ano letivo 2013/14. Gráfico 4.4 Evolução da representatividade dos géneros, entre 2004 e 2014 1º Ciclo e MI 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 42,5% 38,5% 38,2% 38,8% 47,5% 46,9% 47,3% 46,5% 40,2% 46,2% 47,0% 57,5% 61,5% 61,8% 61,2% 52,5% 53,1% 52,7% 53,5% 59,8% 53,8% 53,0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de 2008. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2004 até 2014 111

No 2º Ciclo (vd. Gráfico 4.2) 63,7% são do sexo feminino o que denota alguma diferença face ao 1º ciclo anteriormente referido. Este valor representa um aumento face a 2013, para valores mais próximos de 2012 (55,7% em 2013, 60,6% em 2012). No 3º ciclo, pelo contrário, a tendência é de maior proporção de alunos do sexo masculino, valor intermédio face aos anos anteriores (57,1% em 2014; 55,9% em 2013; 60,2% em 2012 (vd. Gráfico 4.3). Ao nível do 1º Ciclo, esta proporção não é contudo igual para todos os cursos, existindo alguns com maior desequilíbrio entre a representatividade dos sexos, como são os casos de Biologia Humana, Reabilitação Psicomotora, Ciências da Informação e Documentação, Psicologia ou Enfermagem, maioritariamente femininos, ou de Engenharia de Biossistemas, Engenharia Mecatrónica, Engenharia de Energias Renováveis, Agronomia ou Engenharia Informática, onde ocorre a tendência inversa (vd. Gráfico 4.5). Gráfico 4.5 Representatividade dos sexos por curso 1º Ciclo e MI Biologia Humana Reabilitação Psicomotora Ciências da Informação e Psicologia Enfermagem Ciências da Educação Design Educação Básica Teatro Medicina Veterinária Biotecnologia Línguas e Literaturas Arquitetura Paisagista Ciência e Tecnologia Animal Bioquímica Biologia Sociologia Turismo História e Arqueologia Economia Gestão Geologia Relações Internacionais Artes Visuais - Multimédia Música Ciências do Desporto Geografia Matemática Aplicada à Arquitetura Engenharia Informática Agronomia Engenharia de Energias Engenharia Mecatrónica Engenharia de Biossistemas Outros 0 10 20 30 40 % 50 60 70 80 90 100 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 112

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A média de idades dos alunos ingressados em 1º ciclo manteve uma tendência decrescente (20,9 em 2014, 21,5 anos em 2013 e 21,7 em 2012). Este decréscimo talvez represente um regresso ao padrão normal destes ingressados, após o efeito Bolonha estar a decrescer (vd. Gráfico 4.9). Como seria de esperar para o 2º e 3º ciclo de estudo os escalões etários mais elevados estão mais representados (vd. Gráficos 4.7 e 4.8). Gráfico 4.6, 4.7 e 4.8 Distribuição dos ingressados por grupos etários 1º Ciclo e MI 2º Ciclo 3º Ciclo 7,5% 5,5% 28,4% 36,7% 0,4% 0,0% 1,7% 17,5% 58,6% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos 19,2% 43,7% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos 80,8% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 Gráfico 4.9 Evolução da representatividade dos grupos etários, 2005 2014 1º Ciclo e MI 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de 2008. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2005 a 2014 113

A análise da média das idades, por curso, revela que os cursos com médias inferiores a 20 anos são Engenharia de Biossistemas (18,5 anos), Ciência e Tecnologia Animal (18,6 anos), Biotecnologia (19,1 anos), Matemática Aplicada à Economia e Gestão (19,4 anos), Biologia Humana e Bioquímica (ambos com 19,6 anos e Enfermagem (19,7 anos). Nos cursos com médias superiores são de destacar: Engenharia Mecatrónica (23,1 anos), Ciências da Informação e Documentação e Geografia (22,9 anos) - vd. Quadro 4.2. Quadro 4.2: Idade média dos ingressados por curso 1º Ciclo e MI Cursos Média Nº respondentes Desvio-padrão Agronomia 21,7 49 6,4 Arquitetura 21,3 55 4,6 Arquitetura Paisagista 20,9 14 2,5 Artes Visuais - Multimédia 20,7 46 3,4 Biologia 20,1 43 5,0 Biologia Humana 19,6 10 4,0 Bioquímica 19,6 34 2,5 Biotecnologia 19,1 33 1,5 Ciência e Tecnologia Animal 18,6 36 1,2 Ciências da Educação 20,3 17 5,2 Ciências da Informação e Documentação 22,9 10 7,5 Ciências do Desporto 20,4 51 3,3 Design 20,7 40 4,5 Economia 21,4 46 5,9 Educação Básica 20,3 22 3,3 Enfermagem 19,7 67 4,4 Engenharia de Biossistemas 18,5 2 0,7 Engenharia de Energias Renováveis 21,7 10 2,3 Engenharia Informática 21,4 59 5,8 Engenharia Mecatrónica 23,1 46 4,6 Geografia 22,9 20 6,0 Geologia 22,2 9 3,4 Gestão 20,8 81 5,6 História e Arqueologia 21,8 24 7,1 Línguas e Literaturas 21,3 40 6,3 Matemática Aplicada à Economia e à Gestão 19,4 12 3,1 Medicina Veterinária 20,8 67 5,1 Música 22,1 52 6,1 Psicologia 21,2 62 6,6 Química 35,0 1 - Reabilitação Psicomotora 20,9 31 5,1 Relações Internacionais 21,4 55 6,1 Sociologia 20,7 31 3,9 Teatro 20,5 11 2,9 Turismo 21,0 33 6,5 Total 1º Ciclo/MI 20,9 1219 5,1 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 114

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Para o 1º Ciclo a média de idades é muito semelhante entre Escolas, no entanto, destaca-se a ESESJD com os alunos mais jovens, enquanto a EA e a ECS apresentam as médias de idade mais elevadas. Ao nível do 2º Ciclo, existe uma maior variação das médias entre escolas com a EA a apresentar a média mais baixa (26,1 anos). Como seria de esperar o 3º ciclo apresenta a média mais elevada (39,1 anos) um acréscimo face aos 38,9 anos de média em 2013 (vd. Quadro 4.3). Quadro 4.3 Idade média dos ingressados por escola Escola Média Nº respondentes Desvio-padrão Total 1º Ciclo/MI 20,9 1219 5,1 Escola de Artes 21,2 204 4,7 Escola de Ciências e Tecnologia 20,8 527 4,7 Escola de Ciências Sociais 21,1 421 5,9 Escola Superior de Enfermagem 19,7 67 4,4 Total 2º Ciclo 28,7 499 8,4 Escola de Artes 26,1 24 8,9 Escola de Ciências e Tecnologia 28,0 201 8,6 Escola de Ciências Sociais 29,5 221 8,6 Escola Superior de Enfermagem 32,9 19 5,4 Instituto de Investigação e Formação Avançada 27,2 34 3,9 Total 3º Ciclo 39,1 177 9,8 Total UÉ 24,7 1895 8,8 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 A inclusão de novos modos de acesso na análise, designadamente o Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP na análise dos cursos de 1º Ciclo, permite uma melhor perceção sobre a capacidade da Universidade em atrair alunos de outras nacionalidades, que não a portuguesa. Este ano, os alunos com nacionalidade não portuguesa, representam 3,3% dos alunos ingressados respondentes (40 alunos em termos absolutos), o que representa um aumento face ao ano passado, que registou 2,7% - 33 alunos. A nacionalidade estrangeira com maior acréscimo de ingressados foi a Cabo Verdiana (27,5% em 2014, 15,2% em 2013). À imagem do ano anterior o Brasil volta a baixar na proporção de ingressados de nacionalidade estrangeira (12,5% em 2014, 18,2% 2013 e 39,7% em 2012), contudo em valores absolutos a diminuição é de um aluno entre 2013 e 2014. As nacionalidades seguintes mais representadas são o Brasil, Angola e Ucrânia (vd. Quadro 4.4). A proximidade linguística parece ser um dos principais fatores determinantes para a escolha da Universidade de Évora. 115

Quadro 4.4 Distribuição dos ingressados de nacionalidade estrangeira pelos países de origem 1º Ciclo e MI 2012 2013 2014 Países de origem Freq. % Freq. % Freq. % Cabo Verde 6 9,5 5 15,2 11 27,5 Brasil 25 39,7 6 18,2 5 12,5 Angola 4 6,3 1 3,0 4 10,0 Ucrânia 2 3,2 1 3,0 4 10,0 Moldova (República de) 3 4,8 1 3,0 3 7,5 Roménia 1 1,6 2 6,1 3 7,5 Alemanha 1 3,0 2 5,0 Colômbia 0,0 1 2,5 Coreia (República da) 0,0 1 2,5 Espanha 6 9,5 6 18,2 1 2,5 Guiné-Bissau 1 1,6 1 3,0 1 2,5 Moçambique 0,0 1 2,5 Polónia 0,0 1 2,5 Reino Unido 0,0 1 2,5 Timor Leste 3 4,8 0,0 1 2,5 Outras* 12 19,0 9 27,3 Total 63 100,0 33 100,0 40 100,0 Não aplicável 1243 95,2 1204 97,3 1179 96,7 Nota: A categoria outras integra as nacionalidades não referidas em 2014 [em 2012: Timor Leste (3 alunos), França (2 alunos), África do Sul, Bélgica, Bielorrússia e Canadá (1 aluno); em 2013: Países Baixos (2 alunos), Argentina, Bangladesh, Bulgária, Geórgia, Itália, Rússia e São Tomé e Príncipe (1 aluno). Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 a 2014 Ao nível de 2º e 3º ciclos observa-se alguma estabilidade na proporção de alunos de nacionalidade estrangeira (vd. Quadro 4.5), embora em termos absolutos exista um decréscimo de alunos, principalmente ao nível do 2º ciclo (112 em 2013; 85 em 2014). No 2º ciclo as nacionalidades estrangeiras mais presentes são a Angolana e a Brasileira. A primeira embora tenha decrescido no número de alunos continua a liderar com 23,5% dos ingressados estrangeiros (20 alunos). No Brasil em termos relativos observa-se um ligeiro aumento, mas em termos absolutos recebemos menos 4 alunos. Para o 3º ciclo também o Brasil é o país mais representado com 34,4% dos ingressados de nacionalidade estrangeira. Estes números poderão ser reflexo de protocolos que existem com estes países e que atraem mais alunos. 116

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.5 Distribuição dos ingressados de nacionalidade estrangeira pelos países de origem 2 e 3º Ciclos 2º Ciclo 3º Ciclo 2013 2014 2013 2014 Países de origem Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Angola 39 34,8 20 23,5 Brasil 22 37,9 21 34,4 Brasil 18 16,1 14 16,5 Angola 10 17,2 17 27,9 Espanha 8 7,1 5 5,9 Itália 2 3,4 5 8,2 Timor Leste 11 9,8 5 5,9 Moçambique 3 4,9 Cabo Verde 4 3,6 3 3,5 Bélgica 2 3,3 França 3 3,5 Espanha 1 1,7 2 3,3 Síria 3 3,5 Camboja 1 1,6 Tunísia 3 3,5 Chade 1 1,6 Etiópia 4 3,6 2 2,4 Estados Unidos da América 1 1,6 Itália 1 0,9 2 2,4 Estónia 1 1,6 Lituânia 2 1,8 2 2,4 França 1 1,6 Moçambique 3 2,7 2 2,4 Índia 1 1,6 Senegal 2 2,4 Laos 1 1,6 Sérvia 3 2,7 2 2,4 Sérvia 1 1,6 Alemanha 1 0,9 1 1,2 Tailândia 1 1,6 Argentina 1 1,2 Timor Leste 3 5,2 1 1,6 Bélgica 1 1,2 Vietname 1 1,6 Cazaquistão 1 1,2 Colômbia 1 1,2 Croácia 1 0,9 1 1,2 Cuba 1 1,2 Estados Unidos da América 1 1,2 Gana 1 1,2 Guiné-Bissau 1 1,2 Haiti 1 1,2 Macedónia (antiga república 1 1,2 jugoslava da) Madagáscar 1 1,2 México 1 0,9 1 1,2 Paquistão 1 1,2 Rússia 1 1,2 São Tomé e Príncipe 1 0,9 1 1,2 Outras* 15 13,4 Outras* 20 34,5 Total 2º Ciclo 112 100,0 85 100,0 Total 3ª Ciclo 58 100,0 61 100,0 Não aplicável 542 82,9 414 83,0 Não aplicável 119 67,2 116 65,5 Nota: A categoria outras integra as nacionalidades não referidas em 2014 [2º Ciclo: Eritreia (2 alunos), Arménia, Austrália, Bósnia-Herzegovina, Chile, China, Egipto, Ilhas Fiji, Irão, República de Moldava, Quénia, Roménia, Turquia (1 aluno); 3º Ciclo: Cabo Verde (6 alunos), Bangladesh, Nepal (2 alunos), Alemanha, China, Colômbia, Cuba, Dinamarca, Filipinas, Grã-Bretanha, México, São Tomé e Príncipe e Zimbabwe (1 aluno). Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 Embora a Universidade de Évora atraia alunos de todo o território nacional, continental e insular, é no distrito de Évora que agencia grande parte dos seus ingressados em 1º ciclo que, em 2014, representaram 117

37,1% (a média entre 2002 e 2014 situa-se nos 39,1%) (quadro 4.6). Este valor é um pouco abaixo ao do ano anterior (38,9%). Após alguns anos onde a proporção do distrito de Évora rondou os 42% ou 43%, nos últimos anos parece existir um decréscimo na proporção destes alunos. A distância à universidade continua a ser um fator de escolha da instituição e, a seguir a Évora, são os distritos limítrofes, juntamente com Lisboa (10,1%), os que enviam mais alunos - destaque para Setúbal (9,8% este ano; 9,1% na média dos últimos 13 anos), Santarém (8,96% este ano; 7,8% no total) e Portalegre (6,6% este ano; 6,6% no total). Os alunos ingressados oriundos do distrito de Beja diminuíram este ano (4,8%, abaixo da média dos últimos anos (6,1%). Quadro 4.6 Distribuição pelo distrito de residência permanente do agregado familiar, 2002 2012-1º C e MI Distrito de residência % 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2002-14 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Anos Aveiro 15 1,1 18 1,2 21 1,4 16 1,2 31 2,4 15 1,2 19 1,6 1,6 Beja 97 6,9 89 6,1 90 6,1 86 6,5 70 5,5 71 5,8 58 4,8 6,1 Braga 26 1,9 11 0,8 15 1,0 12 0,9 13 1,0 9 0,7 12 1,0 1,4 Bragança 7 0,5 4 0,3 4 0,3 4 0,3 2 0,2 2 0,2 4 0,3 0,4 Cast. Branco 20 1,4 27 1,9 19 1,3 14 1,1 15 1,2 13 1,1 19 1,6 1,6 Coimbra 14 1,0 17 1,2 12 0,8 8 0,6 6 0,5 11 0,9 14 1,2 1,1 Évora 604 43,1 626 42,9 643 43,5 582 43,8 517 40,4 478 38,9 449 37,1 39,1 Faro 74 5,3 80 5,5 96 6,5 79 5,9 86 6,7 74 6,0 57 4,7 5,6 Guarda 6 0,4 8 0,5 10 0,7 8 0,6 9 0,7 11 0,9 10 0,8 0,7 Leiria 67 4,8 53 3,6 59 4,0 59 4,4 54 4,2 66 5,4 59 4,9 4,6 Lisboa 99 7,1 132 9,1 116 7,8 106 8,0 101 7,9 104 8,5 122 10,1 9,0 Portalegre 92 6,6 82 5,6 97 6,6 90 6,8 88 6,9 94 7,6 80 6,6 6,6 Porto 20 1,4 14 1,0 17 1,2 10 0,8 20 1,6 12 1,0 23 1,9 1,3 Santarém 96 6,9 107 7,3 95 6,4 92 6,9 104 8,1 94 7,6 108 8,9 7,8 Setúbal 111 7,9 142 9,7 135 9,1 120 9,0 115 9,0 135 11,0 118 9,8 9,1 V. do Castelo 2 0,1 2 0,1 5 0,3 4 0,3 7 0,5 4 0,3 7 0,6 0,4 Vila Real 3 0,2 4 0,3 3 0,2 4 0,3 4 0,3 3 0,2 1 0,1 0,3 Viseu 10 0,7 7 0,5 7 0,5 6 0,5 7 0,5 11 0,9 11 0,9 0,7 Madeira 22 1,6 25 1,7 20 1,4 17 1,3 13 1,0 13 1,1 18 1,5 1,4 Açores 15 1,1 10 0,7 14 0,9 11 0,8 17 1,3 10 0,8 20 1,7 1,1 Total resp. 1400 100 1458 100 1478 100 1328 100 1279 100 1230 100 1209 100,0 100,0 Não respostas 27 1,9 27 1,8 23 1,5 21 1,6 27 2,1 7 0,6 10 0,8 Total 1427 1485 1501 1349 1306 1237 1219 inquiridos Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de 2008. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2002 até 2014 118

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A proveniência dos alunos ingressados no 2º ciclo é também maioritariamente do distrito de Évora (43,8%), seguida do distrito de Lisboa com 9,4%. A oferta formativa de 2º ciclo consegue atrair mais alunos do distrito de Beja que representa 8,2% dos alunos, seguida de Portalegre e Setúbal (ambos com 7,2% - vd. Quadro 4.8). No 3º ciclo verifica-se uma diminuição dos ingressados do distrito de Évora (41,9% em 2013, 30,0% em 2014) e um aumento dos alunos provenientes do distrito de Faro (3,7% em 2013 e 11,7% em 2014). Quadro 4.7 Distribuição pelo distrito de residência permanente do agregado familiar 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Distrito de 2013 2014 2013 2014 residência Nº % Nº % Nº % Nº % Aveiro 5 0,9 5 1,2 1 0,7 2 1,7 Beja 57 10,0 34 8,2 7 5,1 9 7,5 Braga 3 0,5 5 1,2 2 1,5 3 2,5 Bragança 1 0,2 1 0,2 1 0,7 1 0,8 Cast. Branco 7 1,2 7 1,7 2 1,5 2 1,7 Coimbra 6 1,0 4 1,0 0 0,0 1 0,8 Évora 260 45,5 182 43,8 57 41,9 36 30,0 Faro 28 4,9 18 4,3 5 3,7 14 11,7 Guarda 2 0,3 2 0,5 0 0,0 1 0,8 Leiria 9 1,6 12 2,9 1 0,7 2 1,7 Lisboa 43 7,5 39 9,4 23 16,9 22 18,3 Portalegre 47 8,2 30 7,2 7 5,1 6 5,0 Porto 8 1,4 7 1,7 4 2,9 2 1,7 Santarém 27 4,7 19 4,6 8 5,9 7 5,8 Setúbal 52 9,1 30 7,2 17 12,5 12 10,0 V. do Castelo 1 0,2 1 0,2 0 0,0 0 0,0 Vila Real 3 0,5 2 0,5 0 0,0 0 0,0 Viseu 3 0,5 2 0,5 0 0,0 0 0,0 Madeira 6 1,0 13 3,1 0 0,0 0 0,0 Açores 4 0,7 3 0,7 1 0,7 0 0,0 Total resp. 572 100,0 416 100,0 136 100 120 100,0 Não respostas 82 12,5 83 16,6 41 23,2 57 32,2 Total inquir. 654 499 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 119

Devido ao elevado número de ingressados provenientes do distrito de Évora (37,1%), procedeu-se também à desagregação destes ingressados por concelho de origem (Quadro 4.8). A distribuição por concelho em 2014 para o 1º ciclo mantém a liderança do concelho de Évora que representa 58,8% dos respondentes (61,1% em 2012 e 57,9% em 2013), seguido de Montemor-o-Novo e Estremoz (com respetivamente 6,9% e 6,0% dos ingressados). Quadro 4.8 Distribuição dos ingressados pelos concelhos do distrito de Évora 1º Ciclo e MI 2010 2011 2012 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Évora 390 60,7 361 62,0 316 61,1 277 57,9 264 58,8 Montemor-o-Novo 59 9,2 34 5,8 40 7,7 29 6,1 31 6,9 Estremoz 23 3,6 24 4,1 20 3,9 14 2,9 27 6,0 Reguengos de Monsaraz 29 4,5 40 6,9 16 3,1 19 4,0 22 4,9 Arraiolos 19 3 25 4,3 20 3,9 29 6,1 20 4,5 Portel 14 2,2 14 2,4 19 3,7 13 2,7 15 3,3 Redondo 26 4 25 4,3 17 3,3 17 3,6 15 3,3 Vendas Novas 9 1,4 11 1,9 5 1,0 9 1,9 12 2,7 Borba 13 2 11 1,9 14 2,7 15 3,1 11 2,4 Viana do Alentejo 23 3,6 9 1,5 17 3,3 18 3,8 10 2,2 Vila Viçosa 14 2,2 11 1,9 13 2,5 17 3,6 10 2,2 Alandroal 13 2 6 1 8 1,5 5 1,0 7 1,6 Mora 6 0,9 7 1,2 7 1,4 11 2,3 5 1,1 Mourão 5 0,8 4 0,7 5 1,0 5 1,0 0 0,0 Total respondentes 643 100 582 100 517 100 478 100,0 449 100,0 Não Aplicável/Não 858 57,2 767 56,9 789 60,4 759 61,4 770 63,2 Respondeu Total de inquiridos 1501 1349 1306 1237 1219 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2010 a 2014 120

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.9 Distribuição dos ingressados pelos concelhos do distrito de Évora 2º e 3ª Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2013 2014 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Alandroal 2 0,8 2 1,1 Arraiolos 14 5,4 10 5,5 3 5,3 2 5,6 Borba 8 3,1 2 1,1 Estremoz 10 3,8 8 4,4 1 1,8 1 2,8 Évora 170 65,4 109 59,9 44 77,2 26 72,2 Montemor-o-Novo 15 5,8 15 8,2 4 7,0 2 5,6 Mora 2 0,8 2 1,1 1 2,8 Mourão 4 1,5 3 1,6 Portel 7 2,7 4 2,2 2 3,5 Redondo 5 1,9 3 1,6 Reguengos de Monsaraz 9 3,5 8 4,4 2 3,5 2 5,6 Vendas Novas 6 2,3 4 2,2 Viana do Alentejo 7 2,7 6 3,3 1 1,8 2 5,6 Vila Viçosa 1 0,4 6 3,3 Total respondentes 260 100 57 100,0 Não Aplicável/Não Respondeu 394 60,2 182 100,0 120 67,8 36 100,0 Total de inquiridos 654 499 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 No 2º ciclo a proporção de ingressados do concelho de Évora é semelhante ao 1º ciclo, com 59,9%. Para o 3º ciclo, o peso do concelho de Évora é de 72,2%, um valor inferior aos 77,2% de 2013 (Quadro 4.9). No quadro 4.10 verifica-se que 85,6% dos estudantes dedicam-se exclusivamente ao curso, valor um pouco superior aos 81,1% que, no ano transato, afirmava não possuir uma atividade remunerada. 121

Quadro 4.10 Situação perante o emprego dos ingressados 1º Ciclo e MI 2011 2012 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno estudante 904 76,2 1077 82,5 1003 81,1 1043 85,6 Trabalha por conta de outrem 170 14,3 121 9,3 139 11,2 99 8,1 Desempregado 59 5,0 56 4,3 64 5,2 51 4,2 Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) 10 0,8 19 1,5 12 1,0 12 1,0 Trabalha por conta própria (como empregador) 23 1,9 17 1,3 13 1,1 2 0,2 Trabalha para a pessoa de família sem receber remuneração 8 0,7 12 0,9 4 0,3 4 0,3 Reformado 5 0,4 2 0,2 1 0,1 1 0,1 Serviço militar 2 0,2 2 0,2 1 0,1 0 0,0 Outra situação 6 0,5 0 0,0 0 0,0 7 0,6 Total 1187 100,0 1306 100,0 1237 100 1219 100,0 NR/NA (2011): 162 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2011 a 2014 Ao nível do 2º ciclo a proporção de alunos dedicados exclusivamente ao estudo volta a aumentar face aos alunos trabalhadores (os primeiros representam 42,7%, os segundos 35,1%). No 3º ciclo de estudo inverteu-se a tendência anterior, verificando-se uma redução dos alunos em tempo integral (16,9% em 2013 e 11,9% em 2014), aumentando os trabalhadores por conta de outrem de 53,1% para 57,1% no ano em análise. Quadro 4.11 Situação perante o emprego dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2013 2014 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno estudante 248 38,3 213 42,7 30 16,9 21 11,9 Desempregado 79 12,2 48 9,6 12 6,8 14 7,9 Reformado 1 0,2 1 0,6 3 1,7 Serviço militar 0 0,0 0 0,0 Trabalha por conta de outrem 242 37,3 175 35,1 94 53,1 101 57,1 Trabalha por conta própria (como empregador) 12 1,9 7 1,4 6 3,4 3 1,7 Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) 17 2,6 18 3,6 7 4,0 11 6,2 Trabalha para a pessoa de família sem receber remuneração 1 0,2 1 0,2 0 0,0 Outra situação 48 7,4 37 7,4 27 15,3 24 13,6 Total 648 100,0 499 100,0 177 100,0 177 100,0 NR: 2013: 2º ciclo: 6. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 Em termos de situação profissional dos alunos de 1ºciclo que exercem uma atividade remunerada, destacam-se as categorias técnicos e profissionais de nível intermédio (13,7%), Pessoal administrativo e similares (10,9%) (quadro 4.12). 122

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.12 Distribuição dos ingressados por situação profissional 1º Ciclo e MI 2011 2012 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e q. superiores da empresa 17 6,1 3 1,3 1 0,4 3 1,7 Pessoal administrativo e similares 35 12,5 19 8,3 23 9,8 19 10,9 Técnicos e profissionais de nível intermédio 51 18,3 41 17,9 33 14,1 24 13,7 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 24 8,6 11 4,8 10 4,3 3 1,7 Pessoal de Serviços e Vendedores 34 12,2 6 2,6 8 3,4 10 5,7 Operários, artífices e trabalhadores similares 10 3,6 7 3,1 10 4,3 4 2,3 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 1 0,4 1 0,4 5 2,1 2 1,1 Membros das forças armadas 10 3,6 11 4,8 7 3,0 10 5,7 Trabalhadores não qualificados 8 2,9 13 5,7 11 4,7 11 6,3 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 10 3,6 5 2,2 4 1,7 5 2,9 Outra situação 79 28,3 112 48,9 122 52,1 84 48,0 Total 279 100,0 229 100,0 234 100 175 100,0 NR/NA 1070 79,3 1077 82,5 1003 81,1 1044 85,6 Total 1349 1306 1237 1219 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2010 e 2013 Quadro 4.13 Distribuição dos ingressados por situação profissional 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2013 2014 2013 2014 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e q. superiores da empresa 11 2,8 4 1,4 5 3,4 6 3,9 Pessoal administrativo e similares 51 12,9 17 6,0 2 1,4 4 2,6 Técnicos e profissionais de nível intermédio 67 16,9 61 21,5 15 10,2 10 6,5 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 75 18,9 46 16,2 70 47,6 72 46,5 Pessoal de Serviços e Vendedores 8 2,0 4 1,4 0 0,0 Operários, artífices e trabalhadores similares 6 1,5 6 2,1 0 0,0 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 0 0,0 1 0,4 0 0,0 Membros das forças armadas 8 2,0 3 1,1 2 1,4 4 2,6 Trabalhadores não qualificados 4 1,0 4 1,4 0 0,0 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 3 0,8 7 2,5 0 0,0 1 0,6 Outra situação 163 41,2 131 46,1 53 36,1 58 37,4 Total 396 100 284 100,0 147 100 155 100,0 NR/NA 258 39,4 215 43,1 30 16,9 22 12,4 Total 654 499 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 e 2013 123

Os novos alunos de 2º e 3º ciclo apresentam características diferentes, o que é normal, dado o nível superior das habilitações literárias. No 2º ciclo, 37,7% afirmam ser técnicos e profissionais de nível intermédio ou especialistas das profissões intelectuais e científicas (com respetivamente 21,5% e 16,2%). No 3º ciclo a categoria especialistas das profissões intelectuais e científicas representa 46,5% um valor ligeiramente inferior ao de 2013 com 47,6% (quadro 4.13). 124

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4.3. Caracterização do agregado familiar Os quadros 4.14, 4.15, 4.16 e 4.17 caracterizam profissionalmente os pais dos alunos ingressados, disponibilizando informação relativa à sua situação perante o emprego e à profissão exercida. Quadro 4.14 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 1º Ciclo e MI Mãe Pai Situação perante o emprego 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % Aluno, estudante 4 0,3 0,2 3 0,2 0,7 Desempregado 134 11,0 11,6 100 8,2 8,4 Domestico 93 7,6 9,0 0,0 0,1 Reformado 68 5,6 7,3 111 9,1 11,7 Serviço militar 0,0 0,0 0,0 0,0 Trabalha por conta de outrem 758 62,2 58,0 686 56,3 50,4 Trabalha conta própria (como empregador) 62 5,1 5,1 137 11,2 11,2 Trabalha conta própria independente (sem empregados) 50 4,1 4,5 87 7,1 8,8 Trabalha para pessoa da família sem receber remuneração 4 0,3 0,4 3 0,2 0,1 Outra Situação 46 3,8 3,8 92 7,5 8,6 Total de respondentes 1219 100,0 100,0 1219 100,0 100,0 Não respostas 0 0 0 0 Total de inquiridos 1219 1237 1219 1237 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 125

Quadro 4.15 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2014 2014 Mãe Pai Mãe Pai Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno, estudante 2 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Desempregado 30 6,1 30 6,1 10 5,7 5 2,8 Domestico 73 14,8 0 0,0 28 15,9 0 0,0 Reformado 92 18,6 130 26,3 59 33,5 72 40,7 Serviço militar 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Trabalha por conta de outrem 217 43,9 189 38,3 36 20,5 30 16,9 Trabalha conta própria (como empregador) 17 3,4 49 9,9 3 1,7 8 4,5 Trabalha conta própria independente (sem empregados) 15 3,0 20 4,0 2 1,1 12 6,8 Trabalha para pessoa da família sem receber remuneração 0 0,0 0 0,0 4 2,3 3 1,7 Outra Situação 48 9,7 76 15,4 34 19,3 47 26,6 Total de respondentes 494 100 494 100 176 100 177 100 Não respostas 5 1,0 5 1,0 1 0,6 0 0,0 Total de inquiridos 499 499 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 Quadro 4.16 Situação profissional dos progenitores dos ingressados 1º Ciclo e MI Mãe Pai 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % Quadros superiores da AP, dirigentes e quadros superiores da empresa 20 1,6 1,4 27 2,2 1,8 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 114 9,4 7,7 59 4,8 4,5 Técnicos e profissionais de nível intermédio 111 9,1 7,4 122 10,0 10,2 Pessoal administrativo e similares 172 14,1 14,6 70 5,7 5,3 Pessoal de Serviços e Vendedores 95 7,8 7,9 77 6,3 7,4 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 19 1,6 1,7 66 5,4 5,5 Operários, artífices e trabalhadores similares 30 2,5 2,6 128 10,5 9,8 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 8 0,7 1,0 67 5,5 4,4 Trabalhadores não qualificados 82 6,7 5,9 68 5,6 4,4 Membros das forças armadas 2 0,2 0,0 66 5,4 4,4 Outra situação 566 46,4 50,0 468 38,4 42,4 Total de respondentes 1219 100,0 100,0 1218 100,0 100,0 Não respostas 0 0,0 1 0,1 0,0 Total de inquiridos 1219 1237 1219 1237 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 126

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.17 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2014 2014 Mãe Pai Mãe Pai Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e quadros superiores da empresa 4 0,8 3 0,6 2 1,1 6 3,4 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 26 5,3 16 3,2 16 9,1 11 6,3 Técnicos e profissionais de nível intermédio 34 6,9 42 8,5 14 8,0 18 10,2 Pessoal administrativo e similares 51 10,3 36 7,3 13 7,4 5 2,8 Pessoal de Serviços e Vendedores 25 5,1 27 5,5 6 3,4 7 4,0 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 8 1,6 23 4,7 5 2,9 7 4,0 Operários, artífices e trabalhadores similares 11 2,2 49 9,9 3 1,7 16 9,1 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 4 0,8 13 2,6 0 0,0 1 0,6 Trabalhadores não qualificados 54 10,9 31 6,3 16 9,1 11 6,3 Membros das forças armadas 1 0,2 33 6,7 0 0,0 7 4,0 Outra situação 276 55,9 221 44,7 100 57,1 87 49,4 Total de respondentes 494 100 494 100 175 100 176 100 Não respostas 5 1,0 5 1,0 2 1,1 1 0,6 Total de inquiridos 499 499 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 A maioria dos progenitores dos matriculados em 1º ciclo em 2014, à imagem de anos anteriores, faz parte da população ativa, com 59,2% a trabalhar por conta de outrem e 13,8% por conta própria. Constata-se que há relativamente mais mães a trabalhar por conta de outrem, enquanto os pais trabalham mais por conta própria. Nos novos alunos de 2º ciclo, a categoria Trabalha por conta de outrem (41,1%) ainda é dominante, embora seguida pela categoria reformado (22,5%). Ao nível do doutoramento, esta última categoria é a mais representada (37,1%), seguida de trabalhar por conta de outrem (18,7%). Sobre a profissão dos progenitores dos ingressados de 1º ciclo, regista-se uma partição algo dispersa, podendo salientar-se que 14,1% das mães são pessoal administrativo e similares e 10,0% dos pais são técnicos e profissionais de nível intermédio (vd. Quadro 4.16). Também para 2º e 3º ciclo a distribuição é algo dispersa e com uma distribuição próxima do que foi observado para o 1º ciclo (vd. Quadro 4.17). 127

Quadro 4.18 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2013 e 2014 1ºCiclo e MI Nível de escolaridade Pai Mãe Cônjuge 2014 2013 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 5 0,4 0,6 6 0,5 0,5 0 0,0 0,0 Sabe ler sem 4ª Classe 21 1,7 1,5 20 1,6 2,2 2 3,5 0,0 Básico - 1º ciclo 150 12,3 15,5 109 8,9 11,2 1 1,8 4,6 Básico - 2º ciclo 131 10,7 13,1 86 7,1 8,4 4 7,0 6,2 Básico - 3º ciclo 279 22,9 22,3 255 20,9 20,8 6 10,5 4,6 Ensino Secundário 388 31,8 27,7 411 33,7 31,7 22 38,6 49,2 Médio (outra formação pós-secundário) 49 4,0 5,3 70 5,7 4,9 7 12,3 6,2 Licenciatura 139 11,4 10,7 211 17,3 15,7 11 19,3 21,5 Mestrado 30 2,5 2,3 41 3,4 3,9 3 5,3 7,7 Doutoramento 27 2,2 1,1 10 0,8 0,7 1 1,8 0,0 Total de respondentes 1219 100 100 1219 100 100 57 100 100 Não respostas 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 1162 95,3 94,7 Total de inquiridos 1219 1237 1219 1237 1219 1237 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 A caracterização do perfil dos progenitores dos alunos ingressados passa também pela análise das suas habilitações literárias (vd. Quadro 4.18, 4.19 e 4.20). De um modo geral, as habilitações literárias dos pais dos ingressados em 1º ciclo são semelhantes a 2013. Os pais com o ensino básico ou menos, que em 2013 representavam 53,0%, em 2014 representam 48,1%, e para as mães que em 2013 representava 43,1%, em 2014 representa 39,0%. Ao nível da proporção de pais e mães com formação superior aumentou de 14,0% para 16,1% nos pais e de 20,3% para 21,5% para as mães. No 2º e 3º ciclo existe uma distribuição semelhante ao 1º ciclo (vd. quadro 4.19 e quadro 4.20), embora com mais progenitores a apresentarem habilitações até ao ensino básico. 128

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.19 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2013 e 2014 2ºCiclo Nível de escolaridade Pai Mãe Cônjuge 2014 2013 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 5 1,0 2,3 8 1,6 2,6 0 0,0 1,5 Sabe ler sem 4ª Classe 19 3,8 3,2 31 6,3 3,9 0 0,0 0,0 Básico - 1º ciclo 118 23,9 22,6 93 18,9 17,4 3 3,9 1,5 Básico - 2º ciclo 61 12,3 10,0 49 9,9 9,9 0 0,0 0,0 Básico - 3º ciclo 76 15,4 17,9 69 14,0 18,8 6 7,8 10,4 Ensino Secundário 97 19,6 18,1 106 21,5 16,7 21 27,3 20,0 Médio (outra formação pós-secundário) 54 10,9 13,8 54 11,0 14,7 6 7,8 13,3 Licenciatura 48 9,7 8,5 64 13,0 13,6 32 41,6 40,0 Mestrado 11 2,2 1,9 15 3,0 1,7 8 10,4 11,1 Doutoramento 5 1,0 1,7 4 0,8 0,8 1 1,3 2,2 Total de respondentes 494 100 100 493 100 100 77 100 100 Não respostas 5 1,0 1,1 6 1,2 0,9 422 84,6 79,4 Total de inquiridos 499 654 499 654 499 654 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 Quadro 4.20 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2013 e 2014 3ºCiclo Nível de escolaridade Pai Mãe Cônjuge 2014 2013 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 6 3,4 3,4 8 4,5 5,6 0 0,0 0,0 Sabe ler sem 4ª Classe 16 9,0 7,9 25 14,1 5,6 1 1,3 0,0 Básico - 1º ciclo 47 26,6 22,0 42 23,7 21,5 1 1,3 0,0 Básico - 2º ciclo 11 6,2 5,6 12 6,8 7,9 0 0,0 0,0 Básico - 3º ciclo 16 9,0 8,5 14 7,9 16,4 6 8,0 3,1 Ensino Secundário 15 8,5 14,7 19 10,7 9,0 9 12,0 14,1 Médio (outra formação pós-secundário) 38 21,5 19,2 28 15,8 20,9 19 25,3 20,3 Licenciatura 22 12,4 15,8 20 11,3 9,6 20 26,7 34,4 Mestrado 4 2,3 1,1 7 4,0 2,3 12 16,0 23,4 Doutoramento 2 1,1 1,7 2 1,1 1,1 7 9,3 4,7 Total de respondentes 177 100 100 177 100 100 75 100 100 Não respostas 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 102 57,6 63,8 Total de inquiridos 177 177 177 177 177 177 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 Os cônjuges apresentam um nível de escolaridade mais próximo dos ingressados, o que significa que para um ciclo de estudo mais elevado as habilitações do cônjuge também aumentam. Para o 1º ciclo, 38,6% dos cônjuges tem o ensino secundário e 19,3% a licenciatura, para o 2º ciclo existe uma inversão da proporção, com 41,6% a deter licenciatura e 27,3% ensino secundário. Ao nível de 3º ciclo, as habilitações 129

literárias mais comuns são a licenciatura (26,7%), seguida de ensino médio, com 25,3%. Aparentemente, uma habilitação superior do cônjuge influencia o regresso ao estudo. Os novos alunos foram também inquiridos sobre se os progenitores haviam frequentado a Universidade de Évora. Como apenas uma pequena parte dos progenitores possuem pelo menos uma licenciatura, os valores, tal como no ano anterior, continuam baixos, com as mães que frequentaram a Universidade de Évora a representarem 7,5% (7,6% em 2013) e os pais 4,4% (4,0% em 2013) do total (vd. Quadro 4.21). Quadro 4.21 Pais que frequentaram a UÉ 1º Ciclo e MI Pais frequentaram a UÉ? Mãe Pai 2014 2013 2014 2013 N.º % % N.º % % Sim 92 7,5 7,6 54 4,4 4,0 Não 1127 92,5 92,4 1165 95,6 96,0 Total de respondentes 1219 100 100 1219 100 100 Não respostas 0 0,0 0,2 0 0,0 0,2 Total de inquiridos 1219 1237 1219 1237 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2014 Gráfico 4.10 Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos ingressados 1º Ciclo e MI 100% 90% 80% 8,7 7,5 7,4 5,7 6,6 4,9 5,6 5,6 4,9 6,2 9,0 10,3 10,2 10,4 8,6 70% 60% 15,4 18,3 17,7 17,8 17,5 50% 40% 26,1 27,3 26,8 26,5 27,2 30% 20% 10% 0% 26,0 22,1 20,8 25,3 24,1 8,6 9,1 11,3 10,9 9,8 2010 2011 2012 2013 2014 até 450 451 a 850 851 a 1250 1251 a 1650 1651 a 2050 2051 a 2450 2451 Nota: Não respostas: 2010: 3; 2011: 8; 2012: 6; 2013: 2. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2010 e 2014 130

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Os rendimentos mensais líquidos dos agregados familiares, que podem ser observados no Gráfico 4.10 para o 1º ciclo, possuem uma distribuição semelhante aos anos anteriores, com mais de metade dos rendimentos a situar-se entre 451 e 1250 (51,3% no conjunto das respostas destas duas categorias). Se for calculada a média das respostas ponderadas pela média dos intervalos 22 pode-se verificar, um ligeiro aumento do rendimento médio entre 2013 e 2014 (2013: 1153,00 ; 2014: 1193,38 ). Ao nível do rendimento líquido mensal dos alunos ingressados em 2º ciclo verifica-se um aumento da média ponderada de rendimentos (1212,04 em 2014, 1144,99 em 2013), valor superior ao registado este ano para o 1º ciclo. Pelo contrário, no 3º ciclo observa-se um decréscimo da média ponderada de rendimentos de 1489,27 para 1365,04 este ano. Gráfico 4.11 Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos ingressados 2º e 3º Ciclo (2012 a 2014) 100% 9,8 7,7 8,0 4,1 15,5 11,4 90% 17,0 5,5 7,3 8,8 7,6 80% 10,0 7,5 12,3 7,0 70% 15,2 15,2 15,0 15,9 14,0 11,6 60% 15,8 50% 25,2 17,0 18,7 26,1 27,8 40% 22,2 30% 18,1 25,1 26,8 20% 22,7 26,3 20,3 16,8 10% 15,8 9,2 12,3 8,8 7,1 4,1 7,6 0% 2º Ciclo 2012 2º Ciclo 2013 2º Ciclo 2014 3º Ciclo 2012 3º Ciclo 2013 3º Ciclo 2014 até 450 451 a 850 851 a 1250 1251 a 1650 1651 a 2050 2051 a 2450 2451 Nota: Não respostas: 2012: 2º ciclo: 30; 3º ciclo: 11; 2013: 2º ciclo: 27; 3ª ciclo: 6; 2014: 2º ciclo: 35; 3º ciclo: 19. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 a 2014 22 Fórmula de cálculo: (225*Freq+650,5*Freq+1050,5*Freq+1450,5*Freq+1850,5*Freq+2250,5*Freq+2651*Freq)/Freq Total 131

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4.4. Desempenho académico dos ingressados INGRESSADOS NO 1º CICLO E MESTRADO INTEGRADO De um modo geral, pode afirmar-se que os novos estudantes da Universidade de Évora apresentam um percurso académico regular, com a maioria a não sofrer qualquer retenção até à chegada ao ensino superior (Gráficos 4.12 e 4.13). Em relação a 2014, o número de alunos que nunca ficou retido até ao 9º ano de escolaridade foi um pouco superior (89,4% em 2013; 91,1% em 2014), enquanto no ensino secundário, a percentagem de alunos sem nenhuma retenção manteve-se quase inalterada de 70,4% em 2013 para 70,8% em 2014. Gráfico 4.12 e 4.13 Retenções até ao 9º ano de escolaridade e no ensino secundário Retenções até ao 9º ano de escolaridade Retenções no ensino secundário 7,3% 1,3% 0,3% 5,7% 1,1% 22,4% nenhuma uma duas três ou + 91,1% nenhuma uma duas três ou + 70,8% Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 O número de estudantes que realizou a primeira candidatura ao ensino superior era de 68,5% em 2013 e representou este ano 73,0% (vd. Gráfico 4.14). Dos alunos que já se tinham candidatado, a maioria, 72,9%, apenas tinha concorrido uma vez anteriormente, valor ligeiramente superior aos 69,2% de 2013. Gráfico 4.14 e 4.15 1º Candidatura ao ensino superior e nº de candidaturas anteriores 1ª Candidatura ao ensino superior Nº de candidaturas anteriores 3,6% 2,4% 27,0% 21,0% sim não 73,0% uma 72,9% Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 133

O Quadro 4.22 permite analisar os resultados alcançados no percurso escolar e, paralelamente, definir o perfil académico do estudante captado por cada um dos cursos, contributo importante para a própria caracterização destes. Quadro 4.22 Notas de candidatura na 1ª, 2ª e 3ª fase do CNA, por curso, em 2014/15 1º Ciclo e MI Média Coeficiente Nota Global Correlação 1º Ciclo e MI 12º Exame Nota 12º Desviopadrão Ano nacional global Ano/exame nacional Nº Matriculados Máxima Mínima 1ª Opção de ingresso Escola de Artes 161 138,1 136,9 137,5 0,260 13,0 174,5 106,5 47,7% Arquitetura 43 134,4 131,5 132,9 0,4557 17,3 170,5 106,5 46,5% Artes Visuais - Multimédia 38 133,7 139,5 136,6 0,3041 13,6 174,5 108,0 44,7% Design 30 147,9 141,7 144,8 0,3914 9,1 169,8 131,0 53,3% Música 41 138,6 135,8 137,3-0,0363 11,2 162,0 115,0 - Teatro 9 139,1 140,7 140,0 0,056 11,9 155,4 122,6 - Escola de Ciências e Tecnologia 373 141,2 120,2 132,4 0,2878 11,0 185,3 95,0 59,8% Agronomia 32 134,1 113,3 126,8 0,3372 10,52 154,9 95 81,3% Arquitetura Paisagista 8 129,4 106,9 118,1 0,3290 9,4 136,5 107,5 87,5% Biologia 37 140,3 119,4 129,9 0,3601 12,1 160,5 113,0 35,1% Biologia Humana 9 153,9 114,3 134,1 0,0571 8,4 147,5 120,8 88,9% Bioquímica 29 135,4 112,4 127,4 0,4558 13,9 184,4 112,6 34,5% Biotecnologia 31 133,1 118,1 125,6 0,770 18,4 169,0 109,0 64,5% Ciência e Tecnologia Animal 35 145,5 124,3 138,1 0,4382 11,8 160,0 117,5 74,3% Ciências do Desporto 39 142,0 121,7 134,9-0,2732 7,1 150,2 118,4 84,6% Engenharia de Biossistemas - - - - - - - - - Engenharia de Energias Renováveis 1 144,0 130,0 137,0-0,0 137,0 137,0 100,0% Engenharia Informática 39 140,0 115,4 131,4 0,2838 10,8 172,4 113,5 56,4% Engenharia Mecatrónica 13 145,6 117,2 135,7 0,6322 16,2 185,3 120,6 84,6% Geografia 11 120,9 109,0 115,0 0,4641 8,7 133,0 102,0 36,4% Geologia 4 112,8 107,0 109,9 0,3317 7,8 122,0 100,5 25,0% Mat. Aplicada à Economia e à Gestão 11 132,1 118,1 125,1 0,7112 16,2 159,0 109,0 54,5% Medicina Veterinária 48 162,4 141,8 152,2 0,2843 9,0 172,3 148,0 54,2% Reabilitação Psicomotora 26 136,8 115,5 126,0-0,340 5,4 141,0 119,5 34,6% Escola de Ciências Sociais 336 137,0 126,7 132,9 0,1094 9,5 174,0 100,0 47,6% Ciências da Educação 16 122,2 102,8 112,5-0,1381 6,6 127,0 100,0 18,8% Ciências da Inf. e da Documentação 8 125,1 109,0 117,1 0,4149 10,2 135,0 100,0 50,0% Economia 36 134,9 116,1 128,4 0,409 8,3 152,7 116,1 27,8% Educação Básica 18 127,6 112,2 119,9 0,0282 8,0 133,5 106,0 38,9% Gestão 61 142,6 123,3 135,9-0,0514 8,2 165,1 126,6 60,7% História e Arqueologia 18 126,9 118,3 122,6 0,5114 10,1 143,0 107,5 38,9% Línguas e Literaturas 34 135,3 122,6 130,9 0,4688 13,4 164,6 112,2 58,8% Psicologia 45 145,3 146,8 146,1-0,0050 8,3 174,0 137,5 37,8% Relações Internacionais 45 135,3 134,3 134,8 0,039 11,7 169,0 121,0 48,9% Sociologia 27 137,0 122,9 129,9 0,121 11,1 156,0 115,5 40,7% Turismo 28 143,5 145,2 144,4-0,229 8,3 172,0 136,5 78,6% Escola de Enfermagem 59 143,9 123,0 134,5 0,3199 9,7 160,0 115,0 61,0% Enfermagem 59 143,9 123,0 134,5 0,3199 9,7 160,0 115,0 61,0% Total 929 139,3 125,6 133,6 0,2206 10,7 185,3 95,0 53,7% Notas: As notas de candidatura apresentadas foram calculadas com base na informação discriminada da DGES, retirando-lhe os alunos que ficaram colocados na 2ª fase e na 3º fase do CGA noutras universidades e os alunos que foram colocados e não se matricularam. Foram ainda retiradas as matrículas anuladas até 31 dezembro de 2014. Fonte: MCTES DGES, e cálculos efetuados pelo GPGQ com base em informação do SIIUÉ. 134

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A informação disponibilizada no Quadro 4.22 permite, para além da análise das notas de candidatura, avaliar a homogeneidade dos grupos, em termos de desempenho académico, através da observação dos valores do desvio-padrão e das notas máximas e mínimas de candidatura. A relação entre as notas médias do 12º ano e as notas médias dos exames nacionais, sintetizada no coeficiente de correlação entre estas variáveis, auxilia igualmente a definição do perfil dos estudantes. A nota média global de cada curso revela uma grande heterogeneidade, reflexo da diversidade de cada curso em termos de oferta (nº de vagas) e procura por parte dos novos estudantes. Os ciclos de estudo com as notas mais elevadas foram: Medicina Veterinária (152,2), Psicologia (146,1) e Design (144,8). Em termos globais a média deste ano (133,6) é superior a 2013 onde se registou uma média de entrada de 132,0. A proporção de estudantes ingressados em 1ª opção diminuiu em 2014 para 53,7, valor semelhante a 2012, após no ano transato se ter assistido a um acréscimo para 59,8%. Estes valores são retirados da Direção Geral do Ensino Superior e corrigidos de recolocados e de matrículas não efetuadas ou anuladas (até 31 de dezembro de 2014). INGRESSADOS NO 2º CICLO E 3º CICLO Dada a impossibilidade de tratar uma questão sobre a licenciatura base obtida anteriormente, optou-se por questionar os ingressados de 2º e 3º ciclo sobre a área científica da sua formação base. Ao nível do 2º ciclo, observa-se uma redução dos alunos das Ciências Sociais (45,5% em 2013, 39,4% em 2014) e das Humanidades (15,3% em 2013, 13,1% em 2014) e um aumento das áreas de Ciências da Engenharia e Tecnologias e Ciências Exatas e Naturais, respetivamente, com 15,7% e 16,6%. Ao nível do 3º ciclo, observa-se um aumento da proporção de alunos cuja licenciatura base é na área das humanidades (22,2% em 2013 e 34,25 em 2014), seguida das Ciências Sociais, que embora tenha deixado de ser a mais representada, viu aumentar a sua proporção de 29,8% em 2013 para 31,6% em 2014). As áreas de Ciências da Engenharia e Tecnologias e Ciências Exatas e Naturais registam uma quebra, principalmente a última que passa de 27,5% em 2013 para 18,4% em 2014. Esta distribuição será sempre influenciada pela oferta formativa da universidade (vd. Gráfico 4.16). 135

Gráfico 4.16 Área Científica da licenciatura obtida anteriormente dos ingressados 2º e 3º Ciclos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 17,9 17,7 4,6 5,8 41,5 13,1 16,6 14,8 13,6 5,9 6,7 45,5 39,4 12,5 15,3 13,1 15,7 14,8 5,2 10,8 4,5 4,3 32,3 28,4 27,5 12,9 4,1 3,5 29,8 22,2 18,4 10,8 2,5 2,5 2012-2º C 2013-2º C 2014-2º C 2012-3º C 2013-3º C 2014-3º C Humanidades Ciências Sociais Ciências Agrárias Ciências da Engenharia e Tecnologias Ciências Médicas e da Saúde Ciências Exatas e Naturais 31,6 34,2 Nota: Não respostas: 2012: 2º Ciclo: 30, 3º Ciclo: 11; 2013: 2º Ciclo: 27, 3º Ciclo: 6; 2014: 2º Ciclo: 35, 3º Ciclo: 19. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 a 2014 Em relação à data de conclusão da formação base, cerca de 44,1% dos ingressados num curso de 2º ciclo terminou o curso em 2014, passando assim diretamente para 2º ciclo. No 3º ciclo quando se divide a frequência de respostas pelo número de anos das categorias verifica-se alguma dispersão das frequências de resposta, no entanto os anos de 2009 e 2010 são os anos em que maior número de alunos terminou a sua licenciatura (8,2% e 8,9%, respetivamente). Por uma questão de facilidade na apresentação agruparam-se os anos mais antigos, o que explica as maiores frequências no gráfico 4.17. Gráfico 4.17 Distribuição dos ingressados por ano de conclusão da licenciatura 2º e 3º Ciclos 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 2º ciclo 3º ciclo Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 35; 3ª Ciclo: 19; Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 136

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 4.18 Média de conclusão da licenciatura dos ingressados nos 2º e 3º Ciclos 30% 25% 20% 15% 10% 2º Ciclo 3º Ciclo 5% 0% 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 35; 3ª Ciclo: 19. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 Ao nível da média de conclusão da licenciatura, para o 2º ciclo as médias predominantes variam entre 13 e 14 valores (49,1% de respostas), enquanto a nível do doutoramento os valores predominantes situamse entre os 14 e os 15 valores (45,6% de respostas) (vd. Gráfico 4.18). Gráfico 4.19 e 4.20 Instituição onde realizou a licenciatura 2º Ciclo 3º Ciclo 37,3% 21,5% 62,7% 78,5% Universidade de Évora Universidade de Évora Outra Instituição de Ensino Outra Instituição de Ensino Superior Superior Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 35; 3º Ciclo: 19. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 Os gráficos 4.19 e 4.20 permitem avaliar se o mercado das formações avançadas é sustentado por antigos alunos da Universidade, ou se pelo contrário, a Universidade tem capacidade de atrair alunos de outras instituições, que resolvem continuar os seus estudos em Évora. Constata-se que a maioria dos alunos de 2º ciclo (62,7%) concluíram a licenciatura na Universidade de Évora, enquanto nos 3º ciclos cerca de 78,5% realizaram a licenciatura noutra instituição. 137