O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

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1 O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR Perfil dos ingressados de 1º ciclo na Universidade de Évora em cadernos PRPQI Nº 11 pró-reitoria para a política da qualidade e inovação Carlos Vieira Ana Geraldes de Carvalho Dália Cristóvão Luís Raposo Abril 2010

2 O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR - Perfil dos ingressados de 1º ciclo na Universidade de Évora em cadernos PRPQI Nº 11 pró-reitoria para a política da qualidade e inovação Coordenação: Equipa Técnica: Carlos Vieira Ana Geraldes de Carvalho Dália Cristóvão Luís Raposo Abril 2010

3 Índice: 1. Introdução O acesso ao ensino superior público Oferta formativa entre 2000/2001 e 2009/ Distribuição das vagas por área de estudo e formação Distribuição geográfica das vagas A procura na 1ª fase do CNA entre 1980/1981 e 2009/ Resultados do CNA entre 2005/2006 e 2009/ Primeira fase do concurso nacional de acesso Segunda fase do concurso nacional de acesso O acesso ao ensino superior na Universidade de Évora Análise do Concurso Nacional e Local de Acesso em 2009/ Número de vagas, candidaturas e colocações Notas de candidatura Número total de matrículas Análise da atractividade da oferta formativa Resultados do acesso à UÉ, através dos diversos regimes de acesso Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2009/ O inquérito aos novos alunos: procedimentos metodológicos Caracterização dos estudantes Caracterização do agregado familiar Desempenho académico dos ingressados Escolhas, motivos, projectos, expectativas Conclusões Anexos

4 1. Introdução O objectivo central deste estudo é sintetizar as principais tendências que têm vindo a moldar a oferta e a procura de formação inicial no ensino superior português, procurando constituir uma ferramenta importante para o planeamento estratégico da instituição, particularmente relevante na concepção do leque de oferta formativa, na distribuição das vagas pelas diferentes escolas e cursos, na gestão do corpo docente e não docente, nas estratégias de divulgação dos cursos, na elaboração do orçamento e na distribuição de recursos, no estabelecimento do valor das propinas, na escolha de áreas estratégicas de intervenção e desenvolvimento, e nas políticas de acolhimento e de acompanhamento dos alunos. O estudo começa por caracterizar a oferta e procura de cursos de primeiro ciclo no sistema global de ensino superior público em Portugal, revelando tendências de evolução e a situação concreta no ano lectivo 2009/10, e incide na segunda parte sobre o caso particular da oferta formativa inicial da Universidade de Évora. A terceira parte do estudo apresenta os resultados de um inquérito de opinião aos novos estudantes, procurando identificar as suas características académicas e sociais, a sua origem geográfica, as suas motivações e expectativas. Apesar dos resultados das colocações começarem a ser publicados em Setembro, o processo prolonga-se por alguns meses, impossibilitando a obtenção de valores definitivos antes do início do ano lectivo seguinte. Para além da realização da segunda fase do concurso nacional de acesso, que coloca na nossa universidade um numero significativo de estudantes, existe ainda uma terceira fase, este ano pela primeira vez organizada também a nível nacional, e um cada vez mais intenso movimento de recolocações, transferências e mudanças de curso. Os valores apresentados neste relatório reportam-se assim à situação verificada no final de 2009, de acordo com os dados fornecidos pelos Serviços Académicos (SAC) e pela Direcção Geral do Ensino Superior (DGES), e sujeitos ainda a possíveis e permanentes pequenos ajustamentos pontuais. Não obstante as dificuldades na obtenção de dados completos e fiáveis de nível nacional, procuramos neste estudo apresentar uma informação actual e correctamente depurada, chamando a atenção para diversos constrangimentos devidamente assinalados em alguns locais do relatório, e para a possibilidade de alguns dados poderem eventualmente diferir dos apresentados em outras fontes de informação. Por outro lado, as conclusões retiradas dos resultados do inquérito aos ingressados devem ter em atenção que se trata de um inquérito de opinião, não sendo obviamente possível garantir o rigor das respostas. Esta chamada de atenção tem de ser este ano reforçada pelo facto dos Serviços de Informática terem perdido a base de dados inicial com as respostas dos alunos, a quem foi posteriormente solicitado que voltassem a 3

5 responder ao inquérito, num processo que atrasou a conclusão deste estudo e que não conseguiu recuperar todas as respostas. Após quase uma década de diminuição de alunos, o ano lectivo 2009/10 registou o maior número de colocados de sempre no ensino superior público português na primeira fase do concurso nacional (45277), embora o número total de candidatos tenha decrescido ligeiramente face ao ano anterior e se mantenha ainda muito longe dos máximos observados em meados da década de noventa. Esta quebra do número de candidatos sugere que o primeiro efeito de Bolonha sobre o número de candidatos, documentado empiricamente noutros países, pode ter terminado. Com uma quebra demográfica contínua no grupo etário que habitualmente acede ao ensino superior, e uma deterioração das condições económicas, é importante conseguir aumentar a taxa de participação no ensino superior para garantir a estabilidade financeira em algumas instituições, num sistema cujo financiamento público depende quase exclusivamente do número de alunos. O número global de cursos (1128) e de vagas (51918) oferecidos no sistema de ensino superior público português continuou a aumentar neste ano lectivo, atingindo os valores mais elevados de sempre, após alguns períodos de retracção ainda durante esta década. Em termos das vagas colocadas a concurso, a tendência dos últimos anos tem sido para uma aproximação gradual da dimensão relativa dos dois subsistemas de ensino. Na última década, o ensino universitário aumentou o número de vagas em 2,8%, enquanto o politécnico apresentou mais 14% de vagas. O ensino universitário representa agora 52,7% das vagas e 44,8% dos cursos. Em termos de áreas de formação, verificou-se na última década um significativo aumento de vagas na área da saúde e protecção social, e um grande decréscimo de vagas nas áreas da agricultura e sobretudo da educação. As áreas de ciências sociais, comércio e direito, e de engenharias, indústrias transformadoras e construção, representam mais de metade do total de vagas oferecidas. Em termos geográficos, os distritos de Viana do Castelo, Braga e Leiria foram os que registaram um maior aumento de vagas, enquanto os distritos da Guarda, Beja, Portalegre e Évora perderam o maior número de vagas, tendências que se têm repetido nos últimos anos e que acentuam os desequilíbrios litoral/interior e sobretudo norte/sul. A Universidade de Évora é a instituição de ensino superior universitário público que apresenta um menor número de vagas e de alunos colocados na primeira fase do concurso nacional de acesso, se excluirmos as instituições insulares. A Universidade de Évora, incluindo a Escola Superior de Enfermagem São João de Deus (ESESJD), manteve no ano lectivo 2009/10 uma oferta formativa de 36 cursos de primeiro grau, com o curso de Biologia Humana a substituir o de Engenharia Química, diminuindo ligeiramente o número de 4

6 vagas oferecidas (1081) na primeira fase do concurso nacional (7 vagas adicionais no ensino universitário, 10 subtraídas ao ensino politécnico). O número de candidaturas aumentou 20,2% em relação ao ano anterior, enquanto o número de colocações aumentou 3% nesta primeira fase. A taxa de ocupação de vagas atingiu 92,4%, o valor mais elevado da última década. Considerando apenas a primeira fase do concurso nacional de acesso, observamos uma ligeira recuperação nos índices de procura e de atractividade da Universidade de Évora, definidos como a percentagem do total de candidatos, e dos candidatos em primeira opção, no total de vagas disponibilizadas. Esta recuperação do índice de procura é mais acentuada nas áreas da saúde, enquanto o índice de atractividade aumentou sobretudo nas áreas de artes e humanidades, de ciências sociais e de serviços. Ambos os índices diminuíram apenas na área de agricultura e na de ciências, matemática e informática. Considerando as três fases do concurso de acesso, e expurgando as recolocações e as matrículas não efectuadas (que continuam a representar cerca de 20% dos colocados), matricularam-se este ano lectivo na Universidade de Évora 995 alunos, com uma taxa de ocupação de vagas de 92%. A estes alunos ingressados através dos concursos nacional e local de acesso, há que adicionar um significativo número de ingressos em outros regimes. Globalmente, matricularam-se em 2009/10 na UE e ESESJD 1490 alunos, um decréscimo de 6,82% relativamente aos valores homólogos do ano anterior. Nos últimos quatro anos, a Universidade de Évora aumentou em cerca de 43% o número de novos alunos matriculados pelos diferentes regimes de acesso. 5

7 2. O acesso ao ensino superior público 2.1. Oferta formativa entre 2000/2001 e 2009/2010 A oferta formativa no ensino superior público é essencialmente apresentada através do concurso nacional de acesso (CNA). Na última década, os cursos cujo acesso se efectua através de concurso local representam apenas cerca de 1% (entre 1,53 e 1,09) do total de vagas. Na Universidade de Évora, o único curso nesta modalidade de acesso é o de Música. Gráfico 1: Evolução do número de vagas por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Total val abs / Fonte: OCES, DGES O total de vagas fixadas no ensino superior público 1 em 2009 foi de Após uma diminuição acentuada em 2003, tem-se registado um aumento gradual das vagas. Em 2007 o número total de vagas já era superior ao de Esta retoma deveu-se essencialmente ao sector politécnico, que 1 Os dados incluem o concurso nacional e os concursos locais de acesso ao ensino superior universitário e politécnico. 6

8 oferece desde 2007 um número de vagas superior às disponibilizadas em Em 2009 o sector universitário, com vagas, ultrapassa pela primeira vez as vagas oferecidas em 2002 (vd. gráfico 1). O crescimento das vagas entre 2000 e 2009 foi bastante desigual nos dois sectores, com uma taxa de crescimento na ordem dos 14% para o ensino politécnico e de apenas 2,8% para o universitário (vd. gráfico 2). Embora o universitário continue a possuir a maioria das vagas do ensino público, o politécnico tem aumentado progressivamente a sua quota (vd. gráfico 3). Gráfico 2: Taxa de crescimento das vagas entre e Gráfico 3: Distribuição do peso das vagas pelos subsistemas de ensino % taxa de crescimento taxa global de crescimento : 8,2 2009/10 Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário 47,34 52, , ,29 52, ,38 53, ,98 55,02 8, ,03 44,83 54,97 55, ,80 55,20 2, ,85 44,87 55,15 55,13 0 Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário ,24 55,76 % Fonte: OCES, DGES Fonte: OCES, DGES O sistema de ensino superior público ofereceu em 2009 um total de 1128 cursos (vd. gráfico 4). Em termos globais, houve uma recuperação relativamente à diminuição do número de cursos para 1050 no ano lectivo de , tendo sido já ultrapassados os 1126 cursos apresentados em Relativamente ao número de cursos oferecidos, a recuperação efectuada até 2008 deveu-se unicamente ao ensino politécnico, mas em 2009 o ensino universitário contribuiu com 16 cursos para o aumento global de 32 cursos registado. Em 2006 o número de denominações começou a diminuir, passando de 562 para 501. Nos dois anos que se seguiram, o número de denominações estabilizou, com 439 denominações em e 436 em No entanto, o aumento do número de cursos disponíveis no sistema de ensino superior público em 2009 repercutiu-se no número de denominações diferentes, que cresceram para

9 Gráfico 4: Evolução do número de cursos oferecidos, por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Total Fonte: OCES, DGES O comportamento que se observa no número de denominações entre 2006 e 2008 (vd. gráfico 5) poderá ser parcialmente explicado pelo processo de reestruturação de cursos efectuado no âmbito do processo de Bolonha (criação de cursos com denominações já existentes e/ou extinção de um número maior de denominações do que o número de denominações novas criadas), ou mesmo pela atenção às recomendações do CRUP de 2005, sobre a necessidade de reduzir o número de denominações. Contudo, em 2009 parece que os efeitos de contenção do aumento do número de denominações estão a diminuir. Gráfico 5: Evolução do número de cursos e do número de denominações diferentes val. abs. número de cursos número de denominações diferentes Fonte: OCES, DGES 8

10 A oferta de cursos com regimes de frequência especiais 2 só surgiu no ensino universitário a partir de Foi também em 2007 que o ensino politécnico reforçou significativamente a oferta de cursos em regime nocturno e pós-laboral. Em 2008 o ensino politécnico aumentou o número de cursos com regime de frequência nocturno / pós-laboral para 106 e disponibilizou os primeiros 4 cursos de ensino à distância. Em 2009 o ensino universitário aumentou significativamente o número de cursos em regime pós-laboral para 23 e o ensino politécnico reforçou o número de cursos com regime de frequência nocturno / pós-laboral (111) e manteve 4 cursos de ensino à distância (vd. gráfico 6). Gráfico 6 Número de cursos cuja designação refere um regime de frequência especial regime misto regime nocturno - só 1º ciclo regime nocturno regime pós-laboral ensino à distância Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico total: 23 total: 9 total: 2 total: 10 total: 26 total: 29 total: 29 total: 36 total: 35 total: 32 total: 72 total: 115 total: Fonte: OCES, DGES A adesão do ensino universitário aos regimes de frequência especial e o aparecimento de mais cursos no ensino politécnico resulta, provavelmente, da directiva do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior que contabiliza como único, cursos que são oferecidos em dois regimes de frequência (por exemplo em regime diurno normal e em regime pós-laboral). 2 Regime de frequência especial: ensino à distância, regime misto, regime nocturno e regime pós-laboral. 9

11 Distribuição das vagas por área de estudo e formação A atribuição das vagas às áreas de estudo e formação foi efectuada com base na classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF) 3 dos cursos, disponibilizada em várias fontes do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior 4. Nesta fase do estudo foi usada a classificação ao nível dos grandes grupos 5 (vd. gráfico 7). Gráfico 7: Percentagem de vagas por área de educação e formação Agricultura Artes e Humanidades C. Sociais, Comércio e Direito Ciências, Matemática e Informática Educação Eng, Indústrias Transf. e Construção Saúde e Protecção Social Serviços % Fonte: OCES, DGES 3 Portaria 256/2005 de 16 de Março. 4 Direcção Geral do Ensino Superior, em: Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação e Relações Internacionais em: 5 No anexo I apresentamos a classificação nacional das áreas de educação e formação para os cursos da Universidade de Évora. 10

12 No período observado, as áreas de ciências sociais, comércio e direito, de engenharias, indústrias transformadoras e construção, de artes e humanidades e a de ciências, matemática e informática mantêm o seu peso relativo, sendo as mais representadas as de ciências sociais, comércio e direito e de engenharias, indústrias transformadoras e construção, cada uma com cerca de 25% das vagas e no seu conjunto com mais de 50% do total de vagas do ensino superior público. Pelo contrário as áreas de educação e de saúde e protecção social são as que mais têm variado o seu peso relativo no período estudado. A área de educação tem reduzido progressivamente a sua quota, passando de 12%, em 2000, para 3% das vagas, em A área de saúde e protecção social aumentou, também de forma gradual, a percentagem de vagas oferecidas no âmbito do ensino superior público, de 8% em 2000 para 15% em Quanto às áreas de agricultura e de serviços, embora as suas evoluções sejam pequenas, estas adquirem maior importância devido às reduzidas dimensões relativas que as áreas apresentaram nesta década. A área de agricultura retraiu de 4% em 2000 para 2% em 2009, ao passo que a área de serviços expandiu de 5% para 7% das vagas facultadas pelo ensino público em 2009 (vd. gráfico 7). As taxas de crescimento das vagas por área realçam a evolução da oferta formativa nas diferentes áreas. Com uma taxa de crescimento global das vagas de 8,2%, destacam-se claramente as áreas que obtiveram um crescimento negativo e reduziram o número real de vagas - a área de educação (-235,8%) e agricultura (- 57,3%) - e as que apresentam um crescimento positivo superior à taxa global saúde e protecção social (50,2%) e serviços (30,7%) que, para além de aumentarem o número de vagas, aumentaram a sua expressão no ensino público. Gráfico 8: Taxa de crescimento das vagas por área de educação e formação entre e tx de crescimento tx global de crescimento : 8,2 agricultura -57,3 artes e humanidades Fonte: OCES, DGES 17,5 c. sociais, comér. e direito 12,1 ciên., mat. e informática 4,4 educação -235,8 8,2 eng, ind. transform. e construção saúde e protec. social 50,2 serviços 30,7 11

13 Distribuição geográfica das vagas A distribuição geográfica das vagas do ensino público mantém a mesma estrutura ao longo dos 10 anos abaixo representados. O distrito de Lisboa representa, sozinho, cerca de um quarto das vagas do ensino superior público, seguindo-se o distrito do Porto, com cerca de 14%, e Coimbra com cerca de 10% das vagas. As duas maiores regiões 6 somam mais de 70% das vagas, a região norte com 36,6% das vagas e a região de Santarém, Lisboa e Setúbal com 33,8%. Na década , a região sul apresentou sempre a menor percentagem de vagas do continente e reduziu o seu peso de 10,3% em 2000 para 8,2% em 2009, com a contribuição de todos os distritos que a compõem (vd. gráfico 9). Gráfico 9: Percentagem da vagas por distrito , , , V. do Castelo Braga ,4 14, ,3 10, ,0 25, Norte Vila Real Bragança Porto Aveiro , , , Viseu Guarda ,4 14, ,8 10, ,9 25, Centro Coimbra C. Branco Leiria , , , Santarém Lisboa , , , , , , , , , % Ilhas Sul Setúbal Portalegre Évora Beja Faro R. A. Açores R. A. Madeira Fonte: OCES, DGES 6 As regiões correspondem aos distritos que as denominam, salvo nos seguintes casos, Centro: agrega os distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria; Norte: agrega os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Regiões Autónomas: agrega as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; Sul: agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre. 12

14 Relativamente à taxa de crescimento das vagas entre 2000 e 2009, verifica-se que, à excepção dos distritos de Bragança (-2,3%) e Guarda (-17,6%), todos os distritos continentais com uma taxa de crescimento negativa se situam na região sul. Para além da redução do peso da região sul relativamente ao total de vagas disponibilizadas pelo ensino superior público, esta região teve uma diminuição real do número de vagas em todos os distritos que a constituem. Os distritos que obtiveram uma taxa de crescimento positiva maior foram Viana do Castelo (23,5%), Braga (22,2%) e Leiria (19,3%). Destacamos o facto dos distritos de Viana do Castelo e de Leiria oferecerem apenas ensino politécnico e do distrito de Braga que, embora ofereça também ensino universitário, este cresceu apenas 6,4% ao passo que o politécnico sozinho cresceu (69%). Estas observações confirmam que o aumento do número de vagas, no período em análise, foi muito superior no ensino politécnico. Gráfico 10: Taxa de crescimento das vagas por distrito entre e ,5 22,2 12,6 taxa de crescimento taxa global de crescimento ,3 14,5 0 2,4-2,3 12,0 7,3 6,9 6,4 2,3 10,3 6,7-3,6 8,2-8,7-7,1-11,8-13,7-17,6-25 Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Porto Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro R. A. Açores R. A. Madeira Norte Centro Lisboa, Santarém e Setúbal Sul Regiões Autónomas Fonte: OCES, DGES 13

15 2.2. A procura na 1ª fase do CNA entre 1980/1981 e 2009/2010 Nesta secção apresentamos unicamente dados globais relativos à 1ª fase do CNA, não constando dados sobre os concursos locais. Quadro 1: Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional Ano lectivo Número de vagas Número de candidatos Número de colocados Taxa de crescimento anual do número de vagas Taxa de crescimento anual do número de candidatos Taxa de crescimento anual do número de colocados Número médio de candidatos por vaga Taxa de ocupação de vagas Taxa de colocação ,26% -0,99% 2,12% 1,02 88,2% 86,2% ,10% 3,09% 5,72% 1,06 88,3% 83,6% ,69% 27,03% 20,30% 1,06 86,1% 81,5% ,28% 3,96% 4,00% 0,87 74,9% 86,0% ,74% -8,50% -10,78% 0,84 72,2% 86,0% ,54% 2,24% 4,13% 0,92 81,6% 88,2% ,42% -10,00% -6,00% 0,92 79,5% 86,6% ,50% 2,39% 5,49% 0,96 79,2% 82,9% ,69% -10,96% -9,27% 0,94 75,4% 80,5% ,01% 5,67% 9,08% 1,08 85,4% 79,0% ,94% -8,74% -3,01% 1,06 81,4% 76,5% ,35% 1,02% 6,91% 1,25 89,8% 72,0% ,60% -16,35% 7,85% 1,31 89,3% 68,0% ,03% -22,13% -1,79% 1,74 91,6% 52,8% ,56% 19,65% 4,96% 2,39 99,8% 41,8% ,19% 14,44% 4,64% 2,06 98,5% 47,7% ,59% -1,28% 6,67% 1,83 95,2% 52,2% ,44% 6,31% 5,33% 2,03 97,8% 48,3% ,58% -5,50% 10,83% 1,97 96,1% 48,7% ,47% 15,25% 11,56% 2,35 97,6% 41,5% ,62% 75,03% 26,55% 2,29 98,4% 42,9% ,28% 16,66% 11,34% 1,61 95,3% 59,4% ,63% 2,38% 12,58% 1,57 97,8% 62,2% ,07% 5,07% 3,63% 1,70 96,1% 56,6% ,48% -4,78% 4,66% 1,68 96,5% 57,3% ,90% -2,73% -6,17% 1,78 92,7% 52,2% ,35% 57,54% 21,73% 1,72 92,9% 54,1% ,43% -7,39% -8,68% 1,11 77,4% 70,0% ,42% -0,01% 5,95% 1,16 82,7% 71,0% ,19 79,9% 67,0% Fonte: DGES 14

16 Entre 1980 e 2009, o número de candidatos à 1ª fase do CNA ao ensino superior sofreu muitas variações. Estas variações até 1995 foram quase sempre no sentido do aumento de candidatos. São assinaláveis os crescimentos de (57,5%), de (75%) e os de e com 14,4% e 19,6%, também bastante significativos por partirem de bases muito elevadas, designadamente, e candidatos (vd. quadro 1). Gráfico 11: Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional val. abs. Número de vagas Número de candidatos Número de colocados Fonte: DGES Estas taxas de crescimento conjugadas originaram, em , um pico de candidatos e uma proporção superior a 2 candidatos por vaga (vd. quadro 1 e gráfico 12). O número de candidatos é superior ao número de vagas até 2001, ano em são disponibilizadas mais 3019 vagas que candidatos e o número médio de candidatos por vaga passa a ser inferior a 1 (vd. gráficos 11 e 12). Apesar da redução de 6,4% das vagas no ano de 2003, só em 2007 volta a haver mais candidatos que vagas. Entre 2001 e 2006, as taxas de colocação variam entre 80,5% e 88,2% deixando sem colocação entre 19,5% e 11,8% dos candidatos. Como se pode verificar nestes anos em que a oferta de vagas é superior à procura, existe um desfasamento entre as formações procuradas e as oferecidas. 15

17 Gráfico 12: Número médio de candidatos por vaga na 1ª fase do concurso nacional val. abs. Número médio de candidatos por vaga Fonte: DGES Contudo, se compararmos a taxa de colocação de 2007/08 com a de 1999/00, anos onde a proporção entre candidatos e vagas é muito similar (cerca de 1,06), verificamos que esta aumentou 5 pontos percentuais, indicando uma melhoria no ajuste da oferta à procura formativa. Quadro 2: Número de candidatos colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional Candidatos Colocados por opção 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Total de colocados Não colocados Total número percentagem 46,5% 16,6% 10,0% 6,3% 4,1% 2,6% 86,2% 13,8% 100% número percentagem 44,0% 15,4% 9,8% 6,4% 4,6% 3,2% 83,6% 16,4% 100% número percentagem 43,1% 15,3% 9,5% 6,4% 4,3% 2,8% 81,5% 18,5% 100% número percentagem 52,4% 14,6% 7,8% 5,3% 3,6% 2,4% 86,0% 14,0% 100% número percentagem 52,5% 14,2% 7,4% 4,8% 4,0% 3,1% 86,0% 14,0% 100% número percentagem 56,3% 15,2% 7,6% 4,7% 2,9% 1,6% 88,2% 11,8% 100% Fonte: DGES 16

18 A adequação da oferta à procura é reforçada em 2008/09, uma vez que a proporção entre candidatos e vagas se mantém em cerca de 1,06 e a taxa de colocação de 2008 teve um incremento de cerca de 2% em relação a 2007 (vd. quadro 1 e 2). Embora em 2009/10 a taxa de colocação tenha aumentado para 86,2%, não podemos afirmar que este facto se deva unicamente ao ajuste da oferta à procura, visto que a proporção de candidatos relativamente às vagas diminuiu ligeiramente para 1,02. Embora os dados sobre a opção de candidatura dos colocados só estejam acessíveis para o período compreendido entre e , é possível observar que obtiveram colocação na 1ª opção entre 56,3% (em 2004) e 43,1% (em 2007) dos candidatos. Embora estas percentagens sejam influenciadas pela evolução das proporções entre vagas e candidatos (inferior a 1 candidato por vaga até 2006 e superior a 1 a partir de 2007) e pelo consequente aumento do peso dos candidatos sem colocação, se calcularmos as percentagens com base no número de candidatos colocados observa-se que mesmo em anos em que o número de candidatos é inferior ao número de vagas, a percentagem de colocados em 1ª opção em relação ao total de colocados não ultrapassou os 64% (vd. gráfico 13). Gráfico 13: Percentagem de colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional colocados em 1ª opção colocados em 2ª opção colocados em 3ª opção colocados em 4ª opção colocados em 5ª opção colocados em 6ª opção % Fonte: DGES Para uma análise da relação entre a oferta formativa e a procura calculamos o índice de atractividade 7 na 1ª fase do CNA de , para cada instituição de ensino, em cada área de estudo e formação 8 oferecida pela Universidade de Évora. 7 Índice de atractividade = número de candidatos em 1ª opção / número de vagas. 8 Áreas do nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF). 17

19 A área de agricultura, silvicultura e pescas é, das áreas que a Universidade de Évora oferece, a que tem uma menor dispersão dos valores do índice, sendo também a que tem um índice global mais baixo, 0,26. Évora coloca-se ligeiramente acima deste valor médio, com um índice de atractividade de 0,35, apenas ultrapassado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (0,38) e pela Universidade Técnica de Lisboa (0,66). Gráfico 14: Área de agricultura, silvicultura e pescas - índice de atractividade ,1 IPBeja índice de atractividade 0,1 IPBragança 0,0 IPC. Branco 0,3 IPCoimbra 0,2 0,2 IPPortalegre IPSantarém 0,4 0,3 0,3 0,2 IPV. do Castelo IPViseu índice de atractividade global UÉvora UTAD 0,2 UAlgarve 0,1 UAçores 0,7 UTL Fonte: DGES Gráfico 15: Área de arquitectura e construção - índice de atractividade 3 índice de atractividade índice de atractividade global 2 2,1 1 0,3 0,1 0,1 0,2 0,6 0,7 0,3 0,3 0,2 0,1 0,5 0,2 0,8 1,3 0,5 0,4 1,1 0,7 0,4 0,5 1,2 0,4 0,9 1,4 0 IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSetúbal IPTomar IPV. do Castelo IPViseu IPPorto ISCTE UBI UAveiro UCoimbra UÉvora UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL UTL Fonte: DGES Das 25 instituições que abriram vagas em cursos na área de arquitectura e construção, apenas seis apresentam índices de atractividade superiores ao valor do índice global da área (0,92), das quais destacamos a Universidade do Porto, com o valor máximo desta distribuição (2,06). A Universidade de Évora (0,68) integra o conjunto das 19 instituições com um índice de atractividade inferior ao valor global desta área de estudo. 18

20 Gráfico 16: Área de artes - índice de atractividade índice de atractividade global índice de atractividade 3 2,3 2 1,7 1,6 1,5 1,4 1,7 1,7 2,0 2,0 1 0,4 0,3 0,7 0,8 0,4 0,4 0,4 0,7 0,6 0,9 0,6 0,7 1,1 1,1 1,1 1,0 0,2 0,1 0 IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPV. do Castelo IPViseu IPC. e do Ave IPPorto UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UTAD UAlgarve UMinho UPorto UNL UTL Fonte: DGES Das catorze áreas observadas, a área de artes é uma das seis que obteve um índice de atractividade global maior que 1 (1,08). O valor mais elevado da distribuição é apresentado pelo Instituto Politécnico de Lisboa (2,27). A Universidade de Évora tem um valor do índice muito semelhante ao valor global (1,09). Lembramos que estes valores não incluem todos os cursos da área, uma vez que o acesso a muitos deles é efectuado através de concursos locais, como é o caso do curso de música da Universidade de Évora. A área de ciências da vida tem um índice de atractividade global de 0,77. Gráfico 17: Área de ciências da vida - índice de atractividade Esta é uma das áreas em que a Universidade de Évora 2 índice de atractividade índice de atractividade global apresenta valores do índice 1,4 menores (0,25). Dois Institutos Politécnicos, o de Beja e o de Viseu, têm um índice de atractividade nulo (0,0), e somente as Universidades de Lisboa, a Técnica de Lisboa 1 0 0,0 IPBeja 0,5 IPCoimbra 0,2 IPLeiria 0,0 IPViseu 0,6 UBI 0,5 UMadeira 0,9 UAveiro 0,6 UCoimbra 0,3 UÉvora 1,0 ULisboa 0,6 UTAD 0,5 UAlgarve 0,9 UMinho UPorto 0,3 UAçores 0,8 UNL 1,1 UTL e a do Porto obtiveram um índice superior a 1, com 1,04, Fonte: DGES 1,09 e 1,36, respectivamente. 19

21 Gráfico 18: Área de ciências empresariais - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 4 3,5 3,0 3 2,3 2,3 2,3 2 2,0 1 0,3 0,5 0,2 0,3 0,6 0,6 1,4 0,3 0,4 0,7 0,2 0,7 0,4 0,8 1,0 0,7 0,8 1,2 1,0 0,9 0,9 1,1 0,9 0 ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPV. do Castelo IPViseu IPC. e do Ave IPPorto ISCTE UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL UTL Fonte: DGES A área de ciências empresariais apresenta uma dispersão dos valores do índice maior que as áreas anteriores, com valores que variam entre 0,18 (Instituto Politécnico de Bragança) e 3,51 (Universidade da Madeira). O valor global é igual a 0,96 e a Universidade de Évora situa-se ligeiramente acima deste valor, com 1,03. A área de ciências físicas é a área oferecida por menos instituições de ensino superior público. Em 2009 apenas 9 instituições apresentaram vagas em cursos classificados na área de ciências físicas. Este número reduzido de instituições não se traduz numa escassa oferta de vagas. As vagas disponibilizadas nesta área 2 Gráfico 19: Área de ciências físicas - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 1,5 perfazem um total de 1410, número mais elevado que o oferecido noutras áreas (vd. quadro 3). Embora tenha um índice global de atractividade baixo (0,49), não é a área com o menor valor do índice. Os valores do índice variam entre 0,10, na Universidade do Algarve, e 1,47, na Universidade Técnica de Lisboa. A 1 0 0,6 UAveiro 0,4 UCoimbra 0,3 UÉvora 0,3 ULisboa 0,1 UAlgarve 0,3 UMinho 0,7 UPorto 0,5 UNL UTL Universidade de Évora obteve um índice de atractividade de 0,32, abaixo do valor global já Fonte: DGES referido. 20

22 3 Gráfico 20: Área de ciências sociais e do comportamento - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global O índice de atractividade da Universidade de Évora na área de ciências sociais e do comportamento é de 1,05, valor ligeiramente inferior ao global (1,19). A 2,2 Universidade do Porto apresenta o índice de atractividade maior (2,20) e a 2 1 1,0 1,2 0,6 0,9 1,2 1,1 1,1 1,0 1,4 0,8 1,2 0,8 1,5 0,6 Universidade da Beira Interior o menor, com um valor igual a 0,59. Comparando os valores obtidos pelas instituições situadas em Lisboa, nesta, como noutras áreas, é possível observar que a posição geográfica das 0 IPSantarém ISCTE UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL UTL Fonte: DGES instituições e as consequentes variáveis demográficas não explicam completamente os diferentes índices de atractividade das instituições. A área de ciências veterinárias tem um índice de atractividade global bastante razoável 1,41. A Universidade de Évora obteve o melhor valor, com um Gráfico 21: Área de ciências veterinárias - índice de atractividade 5 índice de atractividade índice de atractividade global índice de atractividade muito elevado (4,1). Relativamente à área de ciências veterinárias, este valor coloca a Universidade de Évora na primeira posição da lista ordenada das instituições de ensino 4 4,1 superior público que oferecem cursos nesta área. Por outro lado, internamente, este valor indica que a área 3 2,4 de ciências veterinárias é a mais atractiva da Universidade de Évora. Esta área caracteriza-se por 2 1,7 1,8 ser oferecida num número reduzido de instituições, 1,1 apenas 10, e ser a área em apreço com o menor número de vagas disponibilizadas em 2009 (vd. quadro 3). No entanto, o índice de atractividade 1 0,1 0,6 0,3 0,4 0,7 difere muito de instituição para instituição, 0 observando-se valores muito baixos nomeadamente nas instituições de ensino politécnico. IPBragança IPC. Branco IPPortalegre IPV. do Castelo IPViseu UÉvora UTAD UPorto UAçores UTL Fonte: DGES 21

23 Gráfico 22: Área de engenharia e técnicas afins - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 2 1,6 1,5 1,8 1,0 1,1 1,0 1,1 1,1 1,0 1,2 1 0,1 0,3 0,5 0,3 0,3 0,8 0,6 0,6 0,3 0,3 0,3 0,8 0,4 0,6 0,8 0,8 0,6 0,8 0,6 0 ENInf.D.Henrique IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSetúbal IPTomar IPV. do Castelo IPViseu IPC. e do Ave IPPorto ISCTE UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL UTL Fonte: DGES O índice de atractividade global da área de engenharia e técnicas afins é de 0,90. A Universidade de Évora surge um pouco acima, com um índice de 1,08, juntando-se assim ao grupo das 10 instituições com valores superiores a 1. Esta é uma das 3 áreas que é oferecida por 29 das 31 instituições de ensino superior público (não contabilizando as Escolas Superiores de Enfermagem) e a que abriu o maior número de vagas em 2009 ( vd. quadro 3). Deste modo, engenharia e técnicas afins é a área mais oferecida do ensino superior público em Gráfico 23: Área de formação de professores/formadores e ciências da educação - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 3 2,5 2,3 2 1,9 1,6 1 0,1 0,5 0,1 0,3 1,1 0,4 1,2 0,2 0,6 0,9 0,7 0,3 1,0 0,4 0,7 0,3 0,7 0,5 0,9 0 IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPV. do Castelo IPViseu IPPorto UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores Fonte: DGES A distribuição dos valores do índice na área de formação de professores/formadores e ciências da educação apresenta uma dispersão razoável, variando entre 0,08 no Instituto Politécnico de Bragança e 2,53, no Politécnico do Porto. Como não dispomos de dados para anos anteriores, não sabemos de que forma o emagrecimento das vagas no grupo da educação, que inclui esta área, de 22

24 12% para 3% (vd. gráfico 7, na pág. 11) do total de vagas do ensino público influiu no índice de atractividade global (actualmente de 0,83) e no índice de cada instituição. Parece continuar a existir, tal como em outras áreas, necessidade de ajustar a oferta formativa às reais necessidades. O índice de atractividade global para a área de humanidades é de 0,61. A Universidade de Évora para esta área tem um índice de 0,37, 0,24 pontos abaixo do Gráfico 24: Área de humanidades - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 2 1,4 1,1 1,0 1 0,7 0,8 0,7 0,7 0,5 0,7 global. A instituição com a atractividade mais baixa é o Instituto Politécnico de Bragança (0,17) e a que obteve o valor do índice mais 0 0,2 IPBragança IPCoimbra IPLeiria 0,4 IPSetúbal IPPorto 0,4 0,3 0,4 0,4 0,4 0,3 ISCTE UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL Fonte: DGES alto foi o Instituto Politécnico de Coimbra (1,40). Gráfico 25: Área de informação e jornalismo - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 5 4,3 4 A área de informação e jornalismo é a que apresenta o índice de atractividade global mais elevado (1,60). Esta área tem uma das maiores 3,1 dispersões dos valores do 3 2,5 2,7 índice. A distribuição dos índices varia entre 4,32, 2 1,7 1,7 1,8 na Universidade de Nova de Lisboa e 0,15, na 1 0,7 0,5 1,0 0,2 0,4 0,4 0,7 0,2 1,1 0,2 0,6 0,7 Universidade de Évora. Com este valor a área de informação e jornalismo é a área que obteve o 0 IPCoimbra IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPSetúbal IPTomar IPViseu IPPorto UBI UAveiro UCoimbra UÉvora UTAD UAlgarve UMinho UPorto UAçores UNL UTL Fonte: DGES menor índice de atractividade na Universidade de Évora. 23

25 Gráfico 26: Área de saúde - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 3 2 1,1 1,7 1,3 1,2 1,1 1,4 2,3 1,2 1,9 1,0 1,0 1,6 2,3 2,0 1,8 1,8 1,1 1,8 1,6 1,2 2,5 2,0 2,6 2,3 1 0,5 0,5 0,3 0,6 0,7 0 ESECoimbra ESELisboa ESEPorto IPGuarda Fonte: DGES IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPViana do Castelo IPViseu IPPorto & ESTSPorto UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora & ESESJD ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL A área de saúde apresenta o segundo valor mais elevado para o índice de atractividade global, 1,59. A Universidade de Évora coloca-se abaixo deste valor, com um índice igual a 1,13. Esta área inclui os cursos de medicina que são muito procurados e provavelmente influem nos índices de atractividade das instituições nesta área. À excepção da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (com índice igual a 1,73), do Instituto Politécnico de Leiria (com índice igual a 2,32), do Instituto Politécnico de Setúbal (com índice igual a 1,91), da Universidade de Aveiro (com índice igual a 1,78) e da Universidade Técnica de Lisboa (com índice igual a 2,30), as instituições que se posicionam acima do valor global do índice ofereceram, em 2009, o curso de Medicina ou o Ciclo Básico de Medicina. Estas excepções demonstram que é possível alcançar índices de atractividade competitivos na área da saúde, mesmo quando não são oferecidos cursos de medicina. Por outro lado, o índice de atractividade da Universidade dos Açores para a área da saúde, sem a contabilização das vagas e dos candidatos do Ciclo Básico de Medicina seria inferior ao actual valor de 0,72, ficando-se pelos 0,45. Na área de serviços pessoais (gráfico na próxima página) a Universidade de Évora tem um índice de atractividade de 1,05. Este valor é muito próximo do valor global do índice (igual a 1,06), cuja distribuição varia entre 3,01 relativos à Universidade de Porto e 0,11 relativos ao Instituto Politécnico de Portalegre. Das 25 instituições que oferecem cursos nesta área, cerca de metade (12) obtiveram valores do índice superiores a 1 e dez valores superiores ao valor global para a área. 24

26 Gráfico 27: Área de serviços pessoais - índice de atractividade índice de atractividade índice de atractividade global 4 3 3,0 2,3 2, ,5 0,3 0,7 0,2 0,4 0,8 0,7 0,1 0,7 0,8 0,2 1,0 0,8 1,1 1,4 0,6 1,7 1,2 1,0 1,2 1,2 0,6 0 ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPC. Branco IPCoimbra IPLeiria IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPV. do Castelo IPViseu IPC. e do Ave IPPorto UBI UMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora UTAD UAlgarve UPorto UAçores UTL Fonte: DGES No quadro 3 apresentamos o número de vagas e candidatos da 1ª fase do CNA, para as áreas de estudo que correspondem ao nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação, utilizadas para o cálculo do índice de atractividade. Quadro 3 Número de vagas e candidatos em 1ª opção, na 1ª fase do CNA de 2009 e índice de atractividade Área de estudo Vagas Candidatos - 1ª opção Índice de atractividade global Agricultura, silvicultura e pescas ,26 Arquitectura e construção ,92 Artes ,08 Ciências da vida ,77 Ciências empresariais ,96 Ciências físicas ,49 Ciências sociais e do comportamento ,19 Ciências veterinárias ,41 Direito ,83 Engenharia e técnicas afins ,90 Formação de prof./formadores e ciên. da educação ,83 Humanidades ,61 Indústrias Transformadoras ,38 Informação e jornalismo ,60 Informática ,53 Matemática e estatística ,52 Protecção do ambiente ,60 Saúde ,59 Serviço de segurança ,34 Serviços de transporte ,16 Serviços pessoais ,06 Serviços sociais ,00 Fonte: DGES 25

27 As figuras abaixo ilustram a relação entre o número de vagas e o de candidatos em 1ª opção em cada grupo da classificação nacional de áreas de educação e formação e em cada distrito de Portugal continental, no ano lectivo de 2009/2010. Figura 1: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de agricultura em Figura 2: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de artes e humanidades em Viana do Castelo Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Évora Évora Setúbal Setúbal Beja candidatos vagas Beja candidatos 20 vagas Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 26

28 Figura 3: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências sociais, comércio e direito em Figura 4: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências, matemática e informática em Viana do Castelo Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Coimbra Leiria Castelo Branco Leiria Castelo Branco Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Évora Évora Setúbal Setúbal Beja Beja candidatos vagas candidatos vagas Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 27

29 Figura 5: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de educação em Figura 6: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de eng., indústrias transform. e construção em Viana do Castelo Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Coimbra Leiria Castelo Branco Leiria Castelo Branco Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Évora Évora Setúbal Setúbal Beja Beja candidatos vagas candidatos vagas Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 28

30 Figura 7: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de saúde e protecção social em Figura 8: Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de serviços em Viana do Castelo Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Braga Vila Real Bragança Porto Porto Aveiro Viseu Guarda Aveiro Viseu Guarda Coimbra Coimbra Leiria Castelo Branco Leiria Castelo Branco Santarém Portalegre Santarém Portalegre Lisboa Lisboa Évora Évora Setúbal Setúbal Beja Beja candidatos vagas candidatos vagas Faro Faro Fonte: DGES Fonte: DGES 29

31 2.3. Resultados do CNA entre 2005/2006 e 2009/ Primeira fase do concurso nacional de acesso Na 1ª fase do CNA, apenas as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto e a Universidade do Porto ocuparam todas as vagas disponibilizadas. As instituições com maior número de vagas (mais de 3000) são as Universidades do Porto (4050), Lisboa (3820), Técnica de Lisboa (3417) e Coimbra (3123). Com excepção das Universidades insulares dos Açores e da Madeira, a Universidade de Évora é a instituição universitária com menor número de vagas (1039) e de colocados (965). Gráfico 28: Número de vagas e colocados na 1ª fase do concurso nacional de acesso de val. abs. Total de vagas na 1ª fase a) Total de colocados na 1ª fase b) UPorto ULisboa UTL UCoimbra IPPorto & ESTSPorto UNL UMinho & ESEC.Gulbenkian IPLisboa & ESTSLisboa IPLeiria UAveiro IPCoimbra & ESTSCoimbra IPBragança UAlgarve IPViseu IPSetúbal UTAD & ESEVila Real UBI IPSantarém ISCTE UÉvora & ESESJD UÉvora. IPCastelo Branco IPViana do Castelo IPGuarda IPPortalegre IPTomar IPCávado e do Ave UAçores & ESE AHePD IPBeja UMadeira & ESEMadeira ESHT do Estoril ESECoimbra ESELisboa ESEPorto EN Inf.D.Henrique Fonte: DGES a) Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. 30

32 O facto das Universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa possuírem a mesma localização e terem um número de colocados análogo possibilita uma análise mais detalhada e suscita questões interessantes para outras instituições. Observamos que a Universidade de Lisboa ofereceu mais 403 vagas que a Universidade Técnica de Lisboa, mas obteve quase o mesmo número de colocados (apenas mais 45). Como as condicionantes geo-demográficas são iguais para ambas as instituições, é possível que esta diferença na taxa de ocupação de vagas esteja relacionada com a oferta formativa de cada uma delas. De facto, quando comparamos o número de vagas e de colocados, por áreas de estudo e formação 9, das duas instituições, verificamos que na Universidade de Lisboa as áreas das humanidades e das ciências físicas exibem uma diferença considerável entre o número de vagas e o de colocados ao passo que na Universidade Técnica de Lisboa estas áreas ou não existem como é o caso das humanidades - ou são pouco representadas como as ciências físicas (vd. gráfico 29). Gráfico 29: Vagas e colocados das Universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa por áreas de estudo e formação em 2009 val. abs ULisboa - total de vagas da 1ª fase UTL - total de vagas da 1ª fase ULisboa - total de colocados na 1ª fase UTL - total de colocados na 1ª fase Agricultura, silvicult. e pescas Ciências veterinárias Artes Humanidades Ciências empresariais Ciên. sociais e do comport. Direito Informação e jornalismo Ciências da vida Ciências físicas Informática Matemática e estatística Form. prof./form. e ciên. educ. Arquitectura e construção Engenharia e técnicas afins Indústrias transformadoras Saúde Serviços sociais Protecção do ambiente Serviços de segurança Serviços pessoais Fonte: DGES 9 Para se obter uma comparação mais exacta foi utilizada o nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF). 31

33 Gráfico 30: Comparação das taxas de ocupação de vagas da 1ª fase do CNA de 2008 e de Taxa de ocupação de vagas Taxa de ocupação de vagas Taxa global de ocupação de vagas : 88,2 Taxa global de ocupação de vagas : 88,1 UÉvora % EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril Fonte: DGES; UÉ/SAC IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora & ESESJD ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL Em termos globais, a taxa de ocupação de vagas de 2009 manteve praticamente o mesmo valor de 2008 (diminuindo apenas 0,1 pontos percentuais). Das 34 instituições de ensino superior público, 3 mantiveram a taxa de 2008 e 15 obtiveram uma taxa de ocupação de vagas menor. As instituições com uma redução da taxa mais acentuada foram o Instituto Politécnico de Beja (que passou de 65,8% para 58,3%) e o Instituto Politécnico de Tomar (de 54,0% em 2008 para 48,0% em 2009). As restantes instituições melhoraram a taxa de ocupação de vagas. Nestas consta a Universidade de 32

34 Évora, cuja taxa aumentou em 3,3 pontos percentuais, passando de 89,6% em 2008 para 92,9% em 2009, mantendo-se acima da taxa global dos respectivos anos. As variações na taxa de ocupação de vagas podem ter origem na variação do número de vagas e/ou no número de colocados. Em termos globais, a pequena diminuição da taxa de ocupação de vagas deve-se a um crescimento dos colocados (2,1%) ligeiramente inferior ao das vagas (2,2%). Gráfico 31: Taxas de crescimento de vagas e de colocados na 1ª fase do CNA entre e % Taxa de crescimento das vagas Taxa de crescimento global das vagas: 2,2% Taxa de crescimento dos colocados Taxa de crescimento global dos colocados: 2,1% EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora & ESESJD UÉvora ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL Fonte: DGES; UÉ/SAC 33

35 A taxa de crescimento das vagas varia entre -8,5% (Instituto Politécnico de Portalegre) e 16% (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) e a dos colocados entre -14,1% (Instituto Politécnico de Tomar) e 24,2% (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave). O intervalo de variação da taxa de crescimento dos colocados é maior que o das vagas, apresentado os valores mais extremos das duas distribuições. Uma vez que existem fortes restrições ao aumento do número de vagas nas instituições públicas de ensino superior, apresentamos com maior detalhe a variação do número de vagas entre e Num total de 1133 vagas a mais, oferecidas no CNA de 2009 (vd. tabela II, em anexos), Gráfico 32: Variação entre o número de vagas da 1ª fase do CNA de 2009 e 2008, por áreas de estudo val. abs. Variação entre o número de vagas oferecido em e Agricultura, silvicultura e pescas Arquitectura e construção Artes Ciências da vida Ciências empresariais Ciências físicas Ciências sociais e do comportamento Ciências veterinárias Direito Engenharia e técnicas afins Formação prof./formad. e ciên. da educação Humanidades Indústrias transformadoras Informação e jornalismo Informática Matemática e estatística Protecção do ambiente Saúde Serviços de segurança Serviços de transporte Serviços pessoais Serviços sociais Fonte: DGES verifica-se que as áreas de estudo com uma maior variação positiva são as de Engenharia e técnicas afins (307), Serviços pessoais (230) e Ciências sociais e do comportamento (205). Como as instituições são livres de redistribuir as vagas pelos cursos, desde que não aumentem o número total de vagas da instituição, não é possível saber em que medida estas variações positivas, reflectem as estratégias adoptadas pelas instituições que obtiveram aprovação da tutela para o aumento global das vagas, ou resultam apenas da redistribuição interna das vagas. O número total de vagas de cada instituição pode ser excedido nos seguintes casos: aumento das vagas em cursos de medicina, aumento das vagas em cursos cujo regime de frequência seja expressamente pós-laboral e em cursos cujas vagas não sejam financiadas. De facto, quando observamos a variação do número de vagas oferecido na 34

36 Gráfico 33: Variação entre o número de vagas da 1ª fase do CNA de 2009 e 2008, por regime de frequência, época de entrada ou tipo de curso val. abs Variação entre o número de vagas oferecido em e regime normal Fonte: DGES curso europeu entrada no 2º semestre preparatórios regime de ensino à distância regime nocturno regime pós-laboral 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso entre e , por regime de frequência, época de entrada ou tipo de curso (vd. gráfico 33), verifica-se que 732 das 1133 vagas acrescentadas no último ano, foram oferecidas em cursos com regime pós-laboral, apenas 433 em cursos com regime normal e -32 em cursos nas restantes categorias. Se analisarmos o comportamento das instituições que aumentaram o número total de vagas, relativamente às vagas oferecidas em regime normal, por áreas de estudo, constata-se que a maior variação positiva das vagas, ocorreu nas áreas de saúde (144) e de engenharia e técnicas afins (133). Provavelmente áreas em que as instituições conseguiram demonstrar a existência de procura sem a correspondente oferta na rede nacional, e que dispunham das condições adequadas, para o aumento das vagas (vd. gráfico 34). val. abs Gráfico 34: Variação entre o número de vagas de regime normal da 1ª fase do CNA de 2009 e 2008, por área de estudo Instituições que aumentaram o número total de vagas - regime normal -100 Agricultura, silvic. e pescas Arquitectura e construção Artes Ciências da vida Ciências empresariais Ciências físicas Ciências sociais e do comport. Ciências veterinárias Direito Engenharia e técnicas afins Formação prof./form. e Humanidades Indústrias transformadoras Informação e jornalismo Informática Matemática e estatística Protecção do ambiente Saúde Serviços de segurança Serviços de transporte Serviços pessoais Serviços sociais Fonte: DGES; UÉ/SAC 35

37 Em anexo apresentamos ainda uma tabela com a variação das vagas por regime de frequência, época de entrada ou tipo de curso e por área de estudo, em cada uma das instituições que aumentaram o número total de vagas em (vd. tabela III, em anexos). Gráfico 35: Comparação da média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de e val. abs. Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase Média global da nota do último colocado na 1ª fase : 129,1 Média global da nota do último colocado na 1ª fase : 129, EN Inf.D.Henrique ESECoimbra Fonte: DGES ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora UÉvora & ESESJD ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL Relativamente às notas dos últimos colocados, verifica-se que a média global desceu muito ligeiramente, de 129,3 em 2008 para 129,1 em Este comportamento ocorre em 14 das 34 instituições, sendo mais assinalável o da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, cuja média da nota do último colocado desce de 157,4 para 147,8 e o da Escola Superior de Enfermagem do Porto, que apresenta uma média de 168 em 2008 e 159 em Das instituições onde a média da nota do 36

38 último colocado sobe, destacamos a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, com um aumento de 5 pontos, de 139,4 para 144,4, o Instituto Politécnico de Tomar, com 116,5 em 2008 e 121 em 2009 e a Universidade de Évora, que se aproxima um pouco da média global, com valores da média da nota do último colocado iguais a 122,6 em 2008 e a 126,0 em A taxa de ocupação de vagas e a média da nota do último colocado, calculadas para cada instituição, permitem a comparação do desempenho global das instituições. No entanto, existem comportamentos diferenciados dos cursos que as constituem que não são possíveis de descortinar. Uma vez que a comparação dos resultados das instituições para cada curso seria demasiado exaustiva e levantaria a questão, que ainda persiste, sobre denominações diferentes se referirem ou não à mesma formação, optámos pela comparação da taxa de ocupação de vagas e da média da nota do último colocado das diferentes instituições para cada área de estudo e formação oferecida pela Universidade de Évora em Para esta comparação foi utilizado o nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF). A taxa de ocupação de vagas foi calculada com base no número de vagas iniciais e no número de colocados, sem a contabilização dos colocados em vaga adicional. Para além dos valores de cada instituição, são representados nos gráficos os valores globais de cada área, que correspondem ao ponto de intersecção das rectas tracejadas que delimitam as zonas onde as instituições com valores acima e abaixo dos globais são representadas. Na área de agricultura, silvicultura e pescas, a Universidade de Évora apresenta a terceira melhor posição dos Gráfico 36: Área de agricultura, silvicultura e pescas - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de UAçores parâmetros combinados. Esta área tem uma taxa 125 UTL global de ocupação de vagas de 46,2% e uma média da nota do último colocado igual a 114,8, combinação de valores que só a Técnica de Lisboa e a de Trás-os- Montes e Alto Douro suplantam, visto Évora ter uma média da nota de 114,7. média da nota do úlrimo colocado UAlgarve IPSantarém IPPortalegre IPV. do Castelo IPViseu UTAD IPCoimbra UÉvora taxa de ocupação de vagas Fonte: DGES 37

39 Relativamente à área de arquitectura e construção, a melhor posição é ocupada pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), que, com mais 8 instituições, apresenta valores acima dos globais para a área. A Universidade de Évora, embora com os valores mais baixos do grupo, também apresenta uma combinação de valores acima dos globais: taxa de ocupação de vagas igual a 100% e média da nota do último colocado igual a 131,4. Gráfico 37: Área de arquitectura e construção - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPBeja IPPortalegre 115 IPTomar IPCastelo Branco IPSetúbal IPBragança IPViseu UBI ISCTE UMinho UTL UCoimbra UÉvora UAçores IPCoimbra IPLisboa IPGuarda IPV. Castelo IPLeiria UAlgarve UAveiro UPorto UNL UTAD IPPorto taxa de ocupação de vagas Fonte: DGES Na área de artes, 10 a Universidade de Évora pertence ao conjunto das dez instituições de ensino superior público que se posicionam acima dos valores globais, relativos à taxa de ocupação de vagas, de 90,4%, e à média da nota do último colocado, de 130,7. O factor de distinção entre estas dez instituições é a média da nota do último colocado, visto que, à excepção da Universidade de Lisboa, todas obtiveram uma taxa de ocupação de vagas de 100%. As instituições que ocupam a melhor posição são a Universidade do Porto (100; 155,1) e a Universidade do Minho (100; 152). Das Instituições abaixo dos valores globais, as que ocupam as piores posições são os Institutos Politécnicos de Setúbal e da Guarda (com uma taxa de ocupação de vagas de 56,7% e de 46,7% e uma média da nota do último colocado de 107,5 e de 109,2%, respectivamente). 10 Lembramos que não constam valores relativos aos concursos locais, pelo que os valores relativos ao curso de música não estão incluídos. 38

40 Gráfico 38: Área de artes - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de UPorto UMinho 145 IPCoimbra UTL ULisboa IPPorto média da nota do úlrimo colocado IPGuarda IPSetúbal IPSantarém IPTomar IPBragança UAlgarve IPLisboa UAveiro IPLeiria UBI IPC. Branco IPBeja UMadeira taxa de ocupação de vagas UCoimbra UÉvora IPC. Ave UNL IPV. Castelo UTAD IPViseu IPPortalegre Fonte: DGES Na área das ciências da vida a Universidade de Évora situa-se abaixo dos valores globais devido unicamente ao valor da média da nota do último colocado. O valor global desta média é de 135,8, e a Universidade de Évora obteve uma média da nota do último colocado igual a 126,3. A instituição que obteve os melhores valores nesta área foi a Universidade do Porto. Gráfico 39: Área de ciências da vida - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPBeja IPViseu UAçores IPLeiria UAlgarve UMadeira UCoimbra UAveiro UNL UTAD IPCoimbra taxa de ocupação de vagas UBI UPorto UMinho UTL ULisboa UÉvora Fonte: DGES 39

41 A área das ciências empresariais é, das áreas ministradas pela Universidade de Évora, uma das três áreas que é oferecida por 29 instituições de ensino superior público. Nesta área liderada pela Universidades do Porto e pela Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Évora apresenta valores acima dos globais. Gráfico 40: Área de ciências empresariais - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPTomar IPPortalegre IPBragança IPSantarém IPViseu IPC. Branco IPGuarda ESHT do Estoril UAveiro IPCoimbra UMinho UCoimbra IPLeiria UÉvora IPV. Castelo IPBeja taxa de ocupação de vagas UPorto UNL ISCTE UMadeira IPLisboa UTL UTAD IPPorto UAçores IPC. Ave IPSetúbal UBI UAlgarve Fonte: DGES Ao contrário da área das ciências empresariais, a área das ciências físicas é das que é oferecida por menos instituições. Das nove instituições com cursos na área das ciências físicas, a Universidade Técnica de Lisboa apresenta os melhores resultados, destacando-se muito das restantes, sobretudo por causa da elevada média da nota do último colocado (167,5). A Universidade de Évora apresenta uma média da nota último colocado (127,4) acima da média global (121,6), mas é a instituição que obteve a menor taxa de ocupação de vagas (48,3%), configurando também a sua taxa de ocupação de vagas mais diminuta. Ao contrário do que acontece na maioria das áreas, a taxa de ocupação de vagas é o factor que coloca a Universidade de Évora fora da zona das instituições com valores acima dos globais. 40

42 Gráfico 41: Área de ciências físicas - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de UTL UPorto média da nota do úlrimo colocado UÉvora UAlgarve UMinho ULisboa UNL UCoimbra UAveiro taxa de ocupação de vagas Fonte: DGES Na área das ciências sociais e do comportamento, a Universidade de Évora posiciona-se também fora da zona das instituições com valores acima dos globais para a área. Neste caso, é mais uma vez a média da nota do último colocado (131,1) que o motiva. A Universidade do Porto tem mais uma vez uma posição destacada no conjunto das instituições bem cotadas na área. Gráfico 42: Área de ciências sociais e do comportamento - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado UPorto UCoimbra IPSantarém ULisboa UTL UAçores UAveiro UTAD UMinho UNL ISCTE UÉvora taxa de ocupação de vagas UMadeira UBI UAlgarve Fonte: DGES 41

43 Sete das dez instituições que ministram cursos classificados na área de ciências veterinárias apresentam uma taxa de ocupação de vagas de 100%. O factor de distinção entre estas sete instituições é mais uma vez a média da nota do último colocado. A Universidade do Porto ocupa a melhor posição, com uma média da nota do último colocado igual a 176,5, seguindo-se a Universidade de Évora com 163,5. Gráfico 43: Área de ciências veterinárias - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de UPorto 165 UÉvora UTL UTAD 155 UAçores IPV. Castelo média da nota do úlrimo colocado IPBragança IPViseu IPC. Branco IPPortalegre taxa de ocupação de vagas Fonte: DGES 42

44 A área de engenharia e técnicas afins é uma das áreas mais oferecidas pelas instituições de ensino público. As Universidades do Porto e do Minho são as instituições na melhor posição. A Universidade de Évora encontra-se abaixo dos valores globais para a área com uma taxa de ocupação de vagas de 98,3% e uma média da nota do último colocado de 121,9. Gráfico 44: Área de engenharia e técnicas afins - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPTomar EN Inf.D.Henrique IPBragança IPPortalegre IPC. Branco IPGuarda IPViseu IPBeja IPSetúbal ULisboa UCoimbra IPPorto UAveiro UTAD IPCoimbra UBI UAçores IPV. Castelo UÉvora ISCTE IPLeiria UAlgarve UMinho UTL UPorto IPC. Ave taxa de ocupação de vagas UNL IPLisboa UMadeira Fonte: DGES Relativamente aos cursos oferecidos na área de formação de professores/formadores e ciências da educação, a Universidade de Évora apresenta valores inferiores aos valores globais para a área, nomeadamente 96% de taxa de ocupação de vagas e 113,5 de média da nota do último colocado. Nesta área, a instituição melhor colocada é mais uma vez a Universidade do Porto. Gráfico 45: Área de formação de prof./form. e ciências da educação - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPGuarda IPPortalegre UAlgarve IPC. Branco IPBragança IPSantarém IPViseu IPLeiria UAveiro IPPorto UMadeira IPV. Castelo UCoimbra IPSetúbal IPBeja taxa de ocupação de vagas UPorto UMinho UAçores IPCoimbra UTAD IPLisboa ULisboa UÉvora Fonte: DGES 43

45 A área de humanidades apresenta uma taxa global de ocupação de vagas de 84,9% e uma média global da nota do último colocado de 120,6. Apesar de não serem valores muito exigentes, a Universidade de Évora obteve valores inferiores para ambos os itens: taxa de ocupação de vagas igual a 73,3% e média da nota do último colocado igual a 113,1. Gráfico 46: Área de humanidades - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPSetúbal IPBragança UAçores UBI IPLeiria UPorto IPPorto UAveiro Fonte: DGES Gráfico 47: Área de informação e jornalismo - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 UNL ULisboa UÉvora UCoimbra ISCTE UAlgarve taxa de ocupação de vagas UMinho IPCoimbra UMadeira UNL 165 Na área de informação e jornalismo, a Universidade de Évora também apresenta valores aquém dos globais para a área (taxa global de ocupação de vagas de 93,5% e média global da nota do último colocado de 133,1). Os valores da Universidade de Évora são de apenas 60% para a taxa de ocupação de vagas e de 101,0 para a média da nota do último colocado. média da nota do úlrimo colocado UAveiro UÉvora IPLeiria IPTomar UMinho IPLisboa UPorto IPCoimbra UAlgarve IPSetúbal UCoimbra IPPortalegre UAçores IPPorto IPViseu taxa de ocupação de vagas UTL UTAD UBI Fonte: DGES 44

46 A área de saúde é a que apresenta uma combinação de valores globais mais elevados (98,4% e 149,6). Apesar de ter uma taxa de ocupação de vagas superior (100%), a Universidade de Évora regista uma média de apenas 136,1. Este facto não é explicado apenas pela ausência do curso de medicina, visto que outras instituições nas mesmas condições têm médias mais elevadas (vd. gráf. 31). A área de serviços pessoais apresenta uma taxa global de ocupação de vagas de 89,4% e uma média global da nota do último colocado de 125,6. Com uma taxa de ocupação de vagas de 92,1%, a Universidade de Évora posiciona-se fora da zona de representação das instituições com valores superiores aos globais, mais uma vez devido à média da nota do último colocado (117,5), a sétima ocorrência mais baixa, nesta área. Gráfico 48: Área de saúde - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado. Fonte: DGES Gráfico 49: Área de serviços pessoais - Posicionamento das instituições relativamente à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA de 2009 média da nota do úlrimo colocado IPTomar IPPortalegre IPBragança IPGuarda ESECoimbra IPLeiria IPC. Branco UAçores IPSantarém UPorto UCoimbra UAlgarve IPViseu UAveiro UPorto IPPorto ESHT do Estoril UCoimbra UMadeira UTAD IPCoimbra IPV. Castelo UBI IPSantarém IPBragança UAlgarve IPViseu UÉvora IPLeiria IPGuarda IPC. Branco IPSetúbal taxa de ocupação de vagas UNL ESEPorto IPPorto ULisboa UMinho UMadeira UTL IPLisboa IPCoimbra IPPortalegre taxa de ocupação de vagas IPSetúbal UAveiro UTAD ESELisboa IPV. Castelo IPBeja UÉvora UBI IPC. Ave IPBeja Fonte: DGES 45

47 Se compararmos os resultados relativos à taxa de ocupação de vagas e à média da nota do último colocado, para cada área de educação e formação na Universidade de Évora, sem termos em conta os resultados das outras instituições, observa-se que as áreas com melhores desempenhos, na primeira fase do concurso nacional de acesso de 2009, são as áreas de ciências veterinárias (taxa de 100% e média de 163,5), ciências empresariais (taxa de 100% e média de 138,5) e saúde (taxa de 100% e média de 136,1). As áreas com piores resultados dividem-se em dois grupos, as que obtiveram piores resultados na taxa de ocupação de vagas - ciências físicas (taxa de 48,3% e média de 127,4) e informação e jornalismo (taxa de 60% e média de 101,0) - e as que obtiveram piores resultados na média da nota do último colocado - informação e jornalismo (taxa de 60% e média de 101,0) e de humanidades (taxa de 73,3% e média de 113,1). Tendo em consideração os resultados globais de cada área e os desempenhos das outras instituições, concluímos que as áreas em que a Universidade de Évora se posiciona melhor são as de agricultura, silvicultura e pescas e de ciências veterinárias, e as áreas em que se situa pior são as de informação e jornalismo e de ciências físicas. 46

48 Quadro 4: Resultados da 1ª fase do concurso nacional de acesso por instituição ª fase ª fase ª fase ª fase ª fase Instituição Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes EN Inf.D.Henrique , , , , ,5 66 ESECoimbra , , , , ,8 0 ESELisboa , , , , ,4 0 ESEPorto , , , , ,0 0 ESHT do Estoril , , , , ,1 11 IPGuarda , , , , ,1 379 IPBeja , , , , ,3 272 IPBragança , , , , ,4 823 IPCastelo Branco , , , , ,2 318 IPCoimbra & ESTSCoimbra , , , , ,8 193 IPLeiria , , , , ,9 335 IPLisboa & ESTSLisboa , , , , ,6 59 IPPortalegre , , , , ,1 325 IPSantarém , , , , ,2 332 IPSetúbal , , , , ,8 368 IPTomar , , , , ,0 377 IPV. do Castelo , , , , ,0 136 IPViseu , , , , ,2 496 IPC. e do Ave , , , , ,5 63 IPPorto & ESTSPorto , , , , ,5 51 ISCTE , , , , ,8 44 UBI , , , , ,6 87 UMadeira & ESEMadeira , , , , ,9 11 UAveiro , , , , ,7 76 UCoimbra , , , , ,7 83 UÉvora & ESESJD , , , , ,0 74 ULisboa , , , , ,3 474 UTAD & ESEV. Real , , , , ,8 62 UAlgarve , , , , ,4 257 UMinho & ESEC.Gulbenkian , , , , ,5 58 UPorto , , , , ,3 0 UAçores & ESE AHePD , , , , ,1 120 UNL , , , , ,9 36 UTL , , , , ,5 116 Total , , , , , Fonte: DGES; UÉ/SAC a) Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. 47

49 Segunda fase do concurso nacional de acesso As vagas disponíveis na 2ª fase do concurso nacional de acesso são compostas por vagas do contingente geral que sobram na 1ª fase do concurso e por vagas dos concursos especiais não utilizadas às quais se somam também as vagas dos alunos colocados na 1ª fase que não efectuaram matrícula. Gráfico 50: Número de vagas e colocados na 2ª fase do concurso nacional de acesso de val. abs Total de vagas na 2ª fase a) Total de colocados na 2ª fase b) UÉvora IPBragança ULisboa IPLeiria IPCoimbra & ESTSCoimbra IPViseu UCoimbra UTL IPPorto & ESTSPorto UPorto UAlgarve IPSetúbal IPGuarda UNL IPSantarém IPTomar Fonte: DGES a) Total de vagas: soma das vagas iniciais, vagas libertadas por recolocação de candidatos e vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. IPCastelo Branco IPPortalegre IPLisboa & ESTSLisboa UMinho & ESEC.Gulbenkian UTAD & ESEVila Real UAveiro UBI IPBeja IPViana do Castelo UÉvora & ESESJD ISCTE UAçores & ESE AHePD IPCávado e do Ave EN Inf.D.Henrique UMadeira & ESEMadeira ESHT do Estoril ESECoimbra ESELisboa ESEPorto A estas acrescentam-se as vagas libertadas pela recolocação dos candidatos que embora tenham sido colocados na 1ª fase decidem candidatar-se novamente na 2ª fase para obterem outra colocação, mais do seu agrado. Deste modo, é possível que as instituições que esgotam as vagas 48

50 disponibilizadas na 1ª fase, apresentem vagas na 2ª fase do concurso - como por exemplo a Universidade do Porto - e as que têm vagas sobrantes multipliquem o seu número na 2ª fase. As instituições com maior número de vagas na 2ª fase do CNA de 2009 foram o Politécnico de Bragança e a Universidade de Lisboa, que obteve também o maior número de colocados. Em comparação com a 2ª fase do CNA de 2008, apenas 7 das 34 instituições de ensino superior público aumentaram a taxa de ocupação de vagas na 2ª fase de Destas, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e a Universidade de Lisboa foram as que a aumentaram mais. Gráfico 51: Comparação das taxas de ocupação de vagas da 2ª fase do CNA de 2008 e de Taxa de ocupação de vagas Taxa de ocupação de vagas Taxa global de ocupação de vagas : 82,1 Taxa global de ocupação de vagas : 74, UÉvora % EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa Fonte: DGES ESEPorto ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora & ESESJD ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL 49

51 Na maioria das instituições de ensino superior público, a taxa de ocupação de vagas na 2ª fase do concurso nacional de acesso de 2009 diminuiu. Esta descida foi mais acentuada nos Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Beja e Bragança. Das 23 instituições cuja taxa de ocupação de vagas baixou, a Universidade de Évora é das que sofre uma descida menos acentuada (apenas 2,3 pontos percentuais) mantendo-se muito acima da taxa global em ambos os anos. Como referimos no ponto (na pág. 31) a taxa de ocupação de vagas é uma relação entre o número de vagas e o número de colocados, variando de acordo com as variações destes factores. Gráfico 52: Taxas de crescimento de vagas e de colocados na 2ª fase do CNA entre e % Taxa de crescimento das vagas Taxa de crescimento global das vagas: 5,6% Taxa de crescimento dos colocados Taxa de crescimento global dos colocados: -4,0% EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora & ESESJD UÉvora ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL Fonte: DGES 50

52 As taxas de crescimento globais das vagas e colocados na 2º fase do CNA, entre 2008 e 2009, têm um comportamento díspar - positivo para o número de vagas (5,6%)e negativo para o número de colocados (-4,0%), resultando na diminuição da taxa global de ocupação de vagas. Nas diferentes instituições observa-se que em 23 delas as vagas cresceram e em 10 decresceram. Os colocados aumentaram apenas em 11 instituições tendo diminuído em 21. Em 23 das 34 instituições o número de colocados diminuiu mais ou cresceu menos que o número de vagas. Gráfico 53: Comparação da média da nota do último colocado na 2ª fase do CNA de e val. abs. Média de nota do último colocado na 2ª fase Média global da nota do último colocado na 2ª fase : 129,3 Média de nota do último colocado na 2ª fase Média global da nota do último colocado na 2ª fase : 130, EN Inf.D.Henrique ESECoimbra Fonte: DGES ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPGuarda IPBeja IPBragança IPCastelo Branco IPCoimbra & ESTSCoimbra IPLeiria IPLisboa & ESTSLisboa IPPortalegre IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPViana do Castelo IPViseu IPCávado e do Ave IPPorto & ESTSPorto ISCTE UBI UMadeira & ESEMadeira UAveiro UCoimbra UÉvora UÉvora & ESESJD ULisboa UTAD & ESEVila Real UAlgarve UMinho & ESEC.Gulbenkian UPorto UAçores & ESE AHePD UNL UTL A média global da nota do último colocado na 2ª fase do CNA de 2009 subiu em relação à de O intervalo de distribuição das médias das notas nas diferentes instituições de ensino superior diminuiu. O intervalo passou de 109,7 a 165,0 em 2008, para 115,4 a 153,0, em A Universidade de Évora foi 51

53 uma das 16 instituições em que a média da nota do último colocado subiu em 2009, mantendo-se no entanto abaixo da média global. No período observado, a percentagem de vagas ocupadas na segunda fase do concurso nacional de acesso é sempre inferior à percentagem da primeira fase. Numa primeira análise, parece-nos claro que quanto maior a taxa de ocupação de vagas na 1ª fase, menor o número de vagas disponível na 2ª fase, e consequentemente maior a taxa de ocupação de vagas na 2ª fase. Contudo, observa-se que em 2008 a taxa de ocupação de vagas na 1ª fase (88,2%) aumenta relativamente à de 2007 (86%) ao passo que a taxa de ocupação de vagas na 2ª fase (82,1%) diminui relativamente à de 2007 (83,8%). Em 2009, embora a taxa de ocupação de vagas na 1ª fase seja praticamente igual à de 2008, a taxa da 2ª fase diminui para 74,6 %. Gráfico 54: Comparação das taxas de ocupação de vagas na 1ª e na 2ª fase do CNA entre 2005 e 2009 % 1ª fase 2ª fase ,0 88,2 88, ,2 74,9 83,8 82, , , , Fonte: DGES; UÉ/SAC Estes factos, aparentemente, não são explicados pela relação entre o número de candidatos e o número de vagas oferecidas, uma vez que, pelo menos relativamente à 1ª fase - os únicos dados de que dispomos - tanto em 2007 como em 2008 existem 1,06 candidatos para cada vaga e em 2009 existem 1,02. 52

54 Quadro 5: Resultados da 2ª fase do concurso nacional de acesso por instituição ª fase ª fase ª fase ª fase ª fase Instituição Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes Vagas a) Colocados b) Média da nota do último colocado Vagas sobrantes EN Inf.D.Henrique , , , , ,0 44 ESECoimbra , , , , ,4 0 ESELisboa , , , , ,8 0 ESEPorto , , , , ,0 0 ESHT do Estoril , , , , ,7 1 IPGuarda , , , , ,7 242 IPBeja , , , , ,2 207 IPBragança , , , , ,2 576 IPCastelo Branco , , , , ,8 222 IPCoimbra & ESTSCoimbra , , , , ,0 138 IPLeiria , , , , ,2 206 IPLisboa & ESTSLisboa , , , , ,4 10 IPPortalegre , , , , ,6 266 IPSantarém , , , , ,4 202 IPSetúbal , , , , ,2 202 IPTomar , , , , ,4 280 IPV. do Castelo , , , , ,5 62 IPViseu , , , , ,6 301 IPC. e do Ave , , , , ,5 29 IPPorto & ESTSPorto , , , , ,6 26 ISCTE , , , , ,5 0 UBI , , , , ,7 60 UMadeira & ESEMadeira , , , , ,5 11 UAveiro , , , , ,9 37 UCoimbra , , , , ,1 25 UÉvora & ESESJD , , , , ,5 33 ULisboa , , , , ,9 188 UTAD & ESEV. Real , , , , ,6 16 UAlgarve , , , , ,0 140 UMinho & ESEC.Gulbenkian , , , , ,3 39 UPorto , , , , ,4 0 UAçores & ESE AHePD , , , , ,2 48 UNL , , , , ,9 13 UTL , , , , ,9 56 Total , , , , , Fonte: DGES; UÉ/SAC a) Total de vagas: soma das vagas iniciais, vagas libertadas por recolocação e vagas adicionais. b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. 53

55 3. O acesso ao ensino superior na Universidade de Évora 3.1. Análise do Concurso Nacional e Local de Acesso em 2009/ Número de vagas, candidaturas e colocações PRIMEIRA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO No actual ano lectivo, a Universidade de Évora disponibilizou um total de 1081 vagas 11 para a 1ª fase do concurso nacional e local de acesso ao ensino superior: 1021 para o ensino superior universitário e 60 para o ensino superior politécnico, o que traduz um ligeiro decréscimo relativamente ao ano transacto (-0,28%). Por outro lado, tanto as candidaturas como as colocações registam aumentos relativamente a 2008/09. As candidaturas assinalam um incremento de 20,15% por comparação ao ano anterior, com um carácter mais acentuado para a ESESJD. Quanto às colocações, verifica-se que atingem o número mais elevado no período em análise (Quadro 6), ficando apenas 82 vagas pertencentes ao ensino universitário por preencher. Quadro 6: Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2000/01 e 2009/10, por tipo de ensino Tipo de ensino 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Universitário Total de vagas (1ª fase) Politécnico TOTAL Tx de crescimento 4,44-0,85-8,67 6,58 0,00-12,17 8,03 0,74-0,28 Universitário s/d s/d s/d 3794 a) 4406 a) Candidaturas (1ª fase) Politécnico TOTAL s/d s/d s/d Tx de crescimento s/d s/d s/d 29,47-22,98 2,38 60,52-23,19 20,15 Universitário Colocações (1ª fase) Politécnico TOTAL Tx de crescimento -20,78-6,52 1,31 16,36-18,87 2,28 40,86 2,32 2,99 Fonte: DGES, UÉ/SAC a) Não inclui as candidaturas ao curso de Música. 11 Vagas fixadas por portaria ministerial para os concursos nacional e local de acesso e ingresso ao ensino superior público. 54

56 Em termos globais, a taxa de ocupação de vagas 12 atinge este ano 92,41%, correspondendo ao valor mais elevado registado durante o período em análise (Gráfico 55). Ao discriminar por tipo de ensino, verifica-se que o ensino politécnico (Enfermagem) assiste a uma ocupação da totalidade das vagas disponibilizadas enquanto o ensino universitário regista uma taxa de 91,97%. Gráfico 55: Evolução do número de vagas e de colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2000/01 e 2009/10, e respectiva taxa de ocupação val. abs. % ,58 88,10 89,48 92, ,64 59,06 65,51 71,52 58,02 67, /01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 0 Total de vagas (1ª fase) Colocações (1ª fase) Taxa de ocupação de vagas (1ª fase) Fonte: DGES, UÉ/SAC A oferta formativa inicial da UÉ é constituída actualmente por 34 formações: 32 licenciaturas e 2 ciclos de estudo integrados conducentes ao grau de mestre (Arquitectura e Medicina Veterinária). Uma das licenciaturas corresponde ao nível politécnico (leccionada pela ESESJD), e as restantes ao ensino superior de nível universitário. A licenciatura em Biologia Humana é oferecida pela 1ª vez, enquanto a licenciatura em Engenharia Química fica suspensa a novas admissões no corrente ano lectivo. No entanto, devido a dois desdobramentos existentes na oferta formativa 13, passíveis de evidenciarem comportamentos distintos em termos de ingressos e matrículas, iremos referirmo-nos nesta análise a 36 formações. 12 Taxa de ocupação de vagas na 1ª fase: (nº de colocados na 1ª fase / nº vagas fixadas)* ) O curso de Línguas, Literaturas e Culturas é facultado em regime diurno e em regime pós-laboral; 2) O curso de Enfermagem possui dois momentos de ingresso: o actual e no início do 2º semestre. 55

57 Quadro 7: Número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, em 2008/09 e 2009/10, por escola e por curso 2008/ /10 Designação dos cursos Vagas 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Vagas 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Escola de ARTES Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia Arquitectura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Educação Física e Desporto Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Engenharia Química Geografia Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas, Literaturas e Culturas Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Escola Superior de ENFERMAGEM Enfermagem Enfermagem (entrada 2º semestre) TOTAL Fonte: DGES, UÉ/SAC Comparativamente a 2008/09 (Quadro 7), assiste-se este ano a uma diminuição do número de vagas e a um aumento no número de candidaturas em todas as escolas, com excepção da escola de ciências e tecnologia. Quanto às colocações, nas escolas em que se regista um 56

58 decréscimo (escola de artes e escola superior de enfermagem), a situação deve-se quase exclusivamente à respectiva diminuição do número de vagas colocadas inicialmente a concurso (a única excepção encontra-se relacionada com a variação de ocupação de vagas no curso de Música). Por outro lado, os incrementos verificados na escola de ciências sociais e na escola de ciências e tecnologia resultam obviamente da maior percentagem de preenchimento das vagas disponíveis. A análise das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase por curso (Gráfico 56), mostra que vinte e seis formações ocuparam todas as vagas inicialmente disponibilizadas. Com menos de um terço das vagas ocupadas surgem apenas duas formações: Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) e Ciências da Terra e da Atmosfera. Gráfico 56: Comparação das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2008/09 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) % Biologia Humana Arquitectura Arquitectura Paisagista Artes Visuais - Multimédia Biologia Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Design Economia Educação Básica Enfermagem Taxa de ocupação de vagas: 2008/09 Enfermagem (entrada 2º semestre) Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Informática Gestão Medicina Veterinária Psicologia Reabilitação Psicomotora Relações Internacionais Teatro Turismo Línguas, Literaturas e Culturas Geografia Sociologia História e Arqueologia Engenharia Mecatrónica Ciências da Educação Bioquímica Educação Física e Desporto Música Agronomia Ciências da Informação e da Documentação Engenharia Geológica Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Ciências da Terra e da Atmosfera Taxa de ocupação de vagas: 2009/10 Fonte: DGES, UÉ/SAC 57

59 Ao comparar a situação actual com o ano lectivo anterior, é possível verificar uma significativa homogeneidade no comportamento das licenciaturas quanto ao total preenchimento das vagas disponibilizadas, com as seguintes excepções: Cinco formações superaram os resultados anteriores, tendo quatro delas ocupado este ano a totalidade das vagas disponíveis (Línguas, Literaturas e Culturas; Geografia; Sociologia e História e Arqueologia); Oito formações registaram taxas inferiores. 58

60 Os gráficos seguintes (Gráficos 57 e 58) mostram a distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na Universidade de Évora pelos grandes grupos das áreas de educação e formação 14 e por escola, nos últimos seis anos. Gráfico 57: Distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2004/05 e 2009/10, por área de educação e formação Agricultura Artes e Humanidades C. Sociais, Comércio e Direito Ciências, Matemática e Informática Educação Eng.,Indústrias Transf. e Construção Saúde e Protecção Social Serviços Total de vagas na 1ª fase do CNA 2009/10 8,8 15,9 20,4 14,3 4,6 21,8 8,3 5,8 2008/09 7,8 16,7 20,3 12,5 4,7 21,8 9,7 6,5 2007/08 7,4 18,1 22,9 14,4 4,6 17,2 9,3 6,0 2006/07 8,0 16,6 19,1 21,1 6,0 14,6 7,6 7,0 2005/06 7,1 16,5 16,3 20,3 5,5 20,7 6,2 7,5 2004/05 7,5 17,4 15,6 21,6 6,2 19,0 6,2 6,6 % Candidaturas na 1ª fase do CNA 2009/10 10,3 12,0 25,0 8,9 4,1 22,0 11,3 6,3 2008/09 13,2 9,9 21,0 11,4 3,4 26,1 9,3 5,7 2007/08 11,9 8,3 17,6 10,3 4,9 14,0 26,4 6,5 2006/07 9,2 5,9 27,6 8,1 10,2 14,7 15,8 8,5 2005/06 13,1 8,8 29,7 12,5 3,4 12,1 11,5 8,8 2004/05 8,8 10,1 28,8 12,4 3,3 18,2 10,3 8,1 % Colocações na 1ª fase do CNA 2009/10 8,8 14,8 21,2 12,1 4,8 23,4 9,0 5,8 2008/09 8,8 15,2 20,4 11,3 3,7 22,5 10,8 7,3 2007/08 8,4 15,4 23,6 10,7 5,3 19,2 10,5 6,9 2006/07 5,5 10,1 26,6 14,0 8,9 13,2 11,3 10,4 2005/06 7,1 13,8 24,6 19,0 4,0 12,9 10,6 7,9 2004/05 7,2 14,4 21,2 15,7 4,9 19,7 8,6 8,3 % Fonte: DGES, UÉ/SAC 14 Ver classificação nacional das áreas de educação e formação (Tabela I em Anexo). 59

61 Gráfico 58: Distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2004/05 e 2009/10, por escola Escola de Artes Escola de Ciências Sociais Escola de Ciências e Tecnologia Escola Superior de Enfermagem Total de vagas na 1ª fase do CNA 2009/10 15,9 45,2 33,3 5,6 2008/09 17,2 42,6 33,8 6,5 2007/08 16,3 39,0 38,2 6,5 2006/07 13,6 41,7 37,1 7,6 2005/06 11,6 48,1 34,1 6,2 2004/05 10,3 49,4 34,1 6,2 % Candidaturas na 1ª fase do CNA 2009/10 13,4 42,2 37,5 6,8 2008/09 11,3 52,4 31,0 5,3 2007/08 10,0 44,1 29,3 16,6 2006/07 9,0 28,6 46,6 15,8 2005/06 11,1 34,2 43,2 11,5 2004/05 11,9 35,3 42,5 10,3 % Colocações na 1ª fase do CNA 2009/10 16,4 44,1 33,4 6,0 2008/09 18,7 43,2 30,9 7,2 2007/08 17,1 38,3 37,2 7,4 2006/07 13,1 29,7 45,9 11,3 2005/06 16,9 34,0 38,4 10,6 2004/05 12,1 42,8 36,5 8,6 % Fonte: DGES, UÉ/SAC 60

62 SEGUNDA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO A 2ª fase do Concurso Nacional de Acesso permite a formalização de candidaturas não efectuadas durante a 1ª fase, uma segunda hipótese de colocação aos candidatos não colocados, assim como efectuar reajustamentos de acordo com as preferências dos estudantes, através de recolocações noutras formações ou noutras universidades. Assim, os alunos colocados durante a 1ª fase poderão ainda na 2ª fase mudar para outras licenciaturas, na Universidade de Évora ou em outras universidades, ou poderão mesmo não formalizar a sua entrada no ensino superior. O Concurso Local de Acesso (CLA), apesar de possuir especificidades que o distinguem do CNA (como por exemplo, o tipo de provas prestadas para ingresso), aproxima-se em vários aspectos do regime geral, nomeadamente na existência de uma 2ª fase de candidaturas, quando se verifica o não preenchimento de todas as vagas durante a 1ª fase. No actual ano lectivo, a Universidade de Évora disponibilizou um total de 265 vagas nesta 2ª fase (259 para o ensino superior universitário e 6 para o ensino superior politécnico). Uma vez que uma parte significativa do número de vagas disponibilizadas para a 2ª fase do concurso resulta das vagas sobrantes da 1ª fase, a diminuição das vagas que se tem vindo a registar relativamente à oferta formativa da UÉ, aliada ao aumento da respectiva taxa de ocupação que se tem vindo a registar nos últimos três anos, constitui uma indicação positiva sobre a relação entre a oferta e a procura da instituição (Quadro 8 e Gráfico 59). As vagas colocadas a concurso para a 2ª fase do CNA resultam do seguinte apuramento: a) Vagas sobrantes da 1ª fase do concurso; b) Vagas sobrantes dos concursos especiais a que se refere o Decreto-Lei n.º 393- B/99, de 2 de Outubro; c) Vagas ocupadas na 1ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição; d) Vagas libertadas em consequência da recolocação de estudantes colocados na 1.ª fase. A esta contabilização são deduzidas as vagas decorrentes destas situações: a) Vagas adicionais criadas na 1ª fase devido a empates na seriação dos candidatos; b) Vagas que, até ao início da seriação dos candidatos, sejam utilizadas por erro dos serviços não imputável directa ou indirectamente ao candidato. Relativamente ao CLA, a 2ª fase só terá lugar no caso de não preenchimento de todas as vagas na 1ª fase (Regulamento do Concurso Local para a Matrícula e Inscrição no Curso de Licenciatura em Música, Universidade de Évora). 61

63 Quadro 8: Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2005/06 e 2009/10, por tipo de ensino Tipo de ensino 2005/ / / / /10 Universitário Total de vagas (2ª fase) Politécnico TOTAL Tx de crescimento -23,03-27,41-7,49-17,45 Universitário Candidaturas (2ª fase) Politécnico TOTAL Tx de crescimento 11,20 41,81-28,00 0,56 Universitário Colocações (2ª fase) Politécnico TOTAL Tx de crescimento -8,98 26,01 1,07-20,07 Fonte: DGES, UÉ/SAC A taxa de ocupação de vagas na 2ª fase 15 alcançou 85,66% para a totalidade da oferta formativa da Universidade de Évora. Ao analisar por tipo de ensino ministrado, verifica-se que a ESESJD tem registado uma ocupação total das vagas disponibilizadas para o curso de Enfermagem, à semelhança dos resultados obtidos na 1ª fase. As restantes formações registam uma taxa de 85,33%. Gráfico 59: Evolução do número de vagas e de colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2005/06 e 2009/10, e respectiva taxa de ocupação val. abs. % ,98 88,47 85, ,45 46, / / / / /10 0 Total de vagas (2ª fase) Colocações (2ª fase) Tx de ocupação de vagas (2ª fase) Fonte: DGES, UÉ/SAC 15 Taxa de ocupação de vagas na 2ª fase: (nº de colocados na 2ª fase / nº de vagas para a 2ª fase)*100 62

64 Quadro 9: Número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, em 2008/09 e 2009/10, por escola e por curso 2008/ /10 Designação dos cursos Vagas 2ª fase Candidaturas 2ª fase Colocações 2ª fase Vagas 2ª fase Candidaturas 2ª fase Colocações 2ª fase Escola de ARTES Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia Arquitectura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Educação Física e Desporto Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Engenharia Química Geografia Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas, Literaturas e Culturas Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Escola Superior de ENFERMAGEM Enfermagem Enfermagem (entrada no 2º semestre) Fonte: DGES; UÉ/SAC TOTAL Nota: O total de vagas apresentado resulta da soma das vagas iniciais fixadas para a 2ª fase e das vagas libertadas por recolocação na 2ª fase de estudantes colocados na 1ª fase. 63

65 Relativamente à ocupação de vagas, restaram apenas 38 vagas por preencher, pertencentes predominantemente aos cursos de Ciências da Terra e da Atmosfera, e Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral). Gráfico 60: Comparação das taxas de ocupação de vagas na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2008/09 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) % Medicina Veterinária Biologia Humana Agronomia Arquitectura Paisagista Artes Visuais - Multimédia Biologia Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Taxa de ocupação de vagas: 2008/09 Design Economia Educação Básica Enfermagem Enfermagem (entrada no 2º semestre) Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Geografia Gestão Línguas, Literaturas e Culturas Psicologia Reabilitação Psicomotora Relações Internacionais Sociologia Teatro Turismo Arquitectura História e Arqueologia Educação Física e Desporto Música Línguas, Literaturas e Culturas (reg. pós-laboral) Ciências da Terra e da Atmosfera Taxa de ocupação de vagas: 2009/10 Fonte: DGES, UÉ/SAC 64

66 Notas de candidatura As notas médias de candidatura dos alunos colocados, conjuntamente com as notas dos últimos colocados (ou seja, as classificações mais baixas registadas em determinada formação), constituem um indicador sobre o nível de preparação académica prévia dos estudantes 16. Durante o período em análise, e considerando a oferta formativa dos respectivos anos lectivos, assiste-se a uma elevada variabilidade das notas de candidatura (como se pode verificar pelas notas máximas e mínimas registadas), que em média se tem vindo a fixar em cerca de 140 valores na 1ª fase do CNA (Gráfico 61). As notas médias da 2ª fase situam-se sempre abaixo desse valor. Gráfico 61: Média das notas de candidatura da totalidade dos colocados, na 1ª e na 2ª fase do CNA, entre 2003/04 e 2009/10 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 135,2 133,6 126,8 128,3 139,5 139,2 139,8 138,7 140,1 130,1 133,8 136,5 132,6 136,4 A nota de candidatura consiste numa classificação obtida numa escala de 0 a 200 pontos, para a qual contribui a classificação do ensino secundário, a classificação das provas de ingresso exigidas, e ainda a classificação atribuída aos pré-requisitos, quando existem. O peso conferido a cada um desses itens, assim como as classificações mínimas exigidas, são definidos pelos estabelecimentos de ensino superior. A Universidade de Évora estipulou como classificações mínimas 100 pontos para as notas de candidatura e 95 pontos para as provas de ingresso, com as seguintes excepções: Enfermagem com 100 pontos requeridos em ambos os itens. Quatro formações, com 95 pontos em ambos os itens (Agronomia, Ciência e Tecnologia Animal, Ciências da Terra e da Atmosfera, e Línguas, Literaturas e Culturas). 100,0 90,0 2003/ / / / / / /10 média 1ª fase nota máxima 1ª fase nota mínima 1ª fase média 2ª fase nota máxima 2ª fase nota mínima 2ª fase Fonte: DGES. O curso de Música não se encontra incluído. 16 O curso de Música, por apresentar características diferentes relativamente às provas prestadas, não se encontra incluído nesta análise, de forma a garantir a comparabilidade dos dados. 65

67 Quadro 10: Notas médias de candidatura da totalidade dos colocados, na 1ª e na 2ª fase do concurso nacional de acesso, entre 2005/06 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) Designação dos cursos Notas médias de candidatura dos colocados 2005/ / / / /10 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f Escola de ARTES Arquitectura 154,5 145,8 150,2 155,1 152,4 154,9 138,2 127,1 152,4 147,9 Artes Visuais - Multimédia 134,6 126,2 134,4 129,9 141,5 132,2 134,0 139,8 148,5 150,1 Design 147,5 141,3 137,4 132,0 142,9 143,9 Teatro 136,3 124,9 135,1 125,1 122,5 122,9 131,0 125,3 139,7 140,8 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia 125,9 141,1 128,0 135,8 128,0 120,5 Arquitectura Paisagista 132,5 131,5 150,0 154,0 155,2 152,8 147,0 143,5 146,4 141,0 Biologia 128,8 138,6 129,9 138,3 139,2 135,8 144,3 134,3 132,7 136,9 Biologia Humana 157,1 132,8 Bioquímica 130,2 157,0 132,2 123,2 131,9 137,4 137,8 122,6 130,7 129,8 Biotecnologia 141,3 137,6 148,5 137,1 131,9 123,4 C. e Tecnologia Animal 154,9 165,1 154,2 152,6 148,7 136,3 C. da Terra e da Atmosfera 121,5 118,0 120,6 118,6 138,8 132,2 Ed. Física e Desporto 116,1 115,8 121,9 131,9 130,1 126,6 121,3 124,4 116,6 121,4 Eng.Civil 125,9 114,9 124,5 118,9 123,0 134,7 132,9 135,0 132,6 133,8 Eng. das Energias Renováveis 151,4 138,7 147,5 153,9 Eng. Geológica 120,0 a) 136,4 a) 132,9 129,0 127,3 122,0 Eng. Informática 122,6 116,5 125,1 136,4 135,3 138,3 142,9 141,3 145,1 133,0 Eng. Mecatrónica 131,4 125,1 137,1 128,1 127,1 153,9 134,6 130,3 132,1 131,1 Geografia 126,7 124,7 128,6 121,5 124,8 121,3 126,6 124,6 135,9 127,3 Medicina Veterinária 166,0 174,3 165,1 162,6 167,1 168,6 163,4 162,9 165,8 164,2 Reabilitação Psicomotora 154,1 156,9 157,7 148,3 151,6 148,0 C. da Educação 125,7 129,7 118,6 119,2 116,4 127,9 C. da Inf. e da Documentação 124,2 125,0 127,1 115,2 118,5 123,3 Economia 132,1 122,0 131,1 129,8 134,1 144,7 143,2 144,1 147,3 150,2 Ed. Básica 133,7 141,0 125,7 136,7 132,2 135,3 Gestão 151,7 127,8 139,1 135,3 135,5 137,5 146,4 142,6 148,6 139,4 História e Arqueologia 133,8 121,9 128,3 144,5 120,2 125,2 133,0 117,0 121,6 142,8 Línguas, Lit. e Culturas 145,6 122,5 134,8 131,7 131,6 110,0 Línguas, Lit. e Culturas (pós-lab) 137,5 143,3 136,9 131,5 141,6 144,9 Psicologia 159,6 155,3 152,9 150,7 148,0 143,5 136,3 141,7 143,7 140,9 Relações Internacionais 121,3 128,8 139,2 139,1 142,6 146,7 Sociologia 141,1 142,9 136,4 136,7 131,9 131,5 122,2 129,6 127,6 136,7 Turismo 135,7 133,9 139,4 138,0 144,1 154,0 133,0 152,6 142,5 144,0 Enfermagem 152,8 163,9 150,2 158,6 152,8 153,0 146,1 148,0 143,9 142,1 Enfermagem (entrada 2º S) 135,8 155,4 137,9 146,1 144,7 149,7 128,0 134,9 127,8 137,5 Fonte: DGES Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Escola Superior de ENFERMAGEM NOTAS: O curso de Música não se encontra incluído (concurso local de acesso) a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento 66

68 Relativamente às notas dos últimos colocados, observa-se igualmente uma grande dispersão em torno da média (Gráfico 62). Contrariamente à situação verificada anteriormente, apenas nos últimos quatro anos se assiste a uma diferenciação entre as notas médias dos últimos colocados apresentadas na 1ª e na 2ª fase do CNA, com destaque para as notas da 2ª fase. Gráfico 62: Média das notas de candidatura dos últimos colocados, na 1ª e na 2ª fase do CNA, entre 2003/04 e 2009/10 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 119,0 117,2 117,4 117,3 123,6 122,3 126,3 124,4 131,9 127,2 127,0 122,6 129,5 126,0 100,0 90,0 2003/ / / / / / /10 média 1ª fase nota máxima 1ª fase nota mínima 1ª fase média 2ª fase nota máxima 2ª fase nota mínima 2ª fase Fonte: DGES. O curso de Música não se encontra incluído. 67

69 Quadro 11: Notas de candidatura dos últimos colocados pelo contingente geral na 1ª e na 2ª fase do concurso nacional de acesso, entre 2005/06 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) Designação dos cursos Notas de candidatura dos últimos colocados (contingente geral) 2005/ / / / /10 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f 1ª f 2ª f Escola de ARTES Arquitectura 144,8 137,8 140,8 146,3 144,0 143,8 117,0 112,0 141,3 138,0 Artes Visuais - Multimédia 108,5 102,5 115,8 111,0 127,0 124,0 114,0 139,8 138,0 139,0 Design 134,0 128,8 121,5 121,3 135,3 138,0 Teatro 116,5 104,5 110,5 113,0 110,0 115,5 115,5 118,0 129,0 128,5 Agronomia 109,0 135,2 119,0 129,7 96,0 113,3 Arquitectura Paisagista 125,3 118,5 141,0 147,5 146,0 145,0 126,0 126,5 133,0 137,0 Biologia 111,0 129,8 112,3 123,5 130,5 132,5 133,5 129,0 118,5 130,0 Biologia Humana 146,3 114,0 Bioquímica 117,3 141,8 109,0 110,8 122,5 127,5 125,0 112,5 114,0 118,0 Biotecnologia 128,0 132,5 131,5 110,5 112,0 112,0 C. e Tecnologia Animal 145,8 157,7 143,7 149,6 133,4 127,4 C. da Terra e da Atmosfera 118,4 105,1 108,5 108,5 138,8 118,5 Ed. Física e Desporto 108,0 107,0 115,0 126,0 122,5 121,0 107,0 121,5 102,0 114,5 Eng. Civil 107,5 109,5 113,5 108,5 113,5 129,5 124,0 132,5 120,0 128,5 Eng. das Energias Renováveis 140,5 135,5 138,0 139,5 Eng. Geológica 116,5 a) 113,4 a) 114,6 122,1 120,8 111,9 Eng. Informática 107,5 113,5 111,5 107,5 118,0 136,0 127,0 139,0 129,0 123,0 Eng. Mecatrónica 125,2 117,1 134,5 111,1 106,8 142,4 121,9 128,9 108,4 127,5 Geografia 110,5 110,5 113,5 107,5 109,0 114,0 108,0 113,5 122,5 126,0 Medicina Veterinária 166,8 170,5 159,0 160,5 164,0 164,0 163,0 160,5 163,5 161,5 Reabilitação Psicomotora 150,5 154,5 146,0 143,0 145,0 145,0 C. da Educação 116,0 124,5 108,0 108,5 104,0 124,0 C. da Inf. e da Documentação 105,5 116,5 108,0 108,0 101,0 114,0 Economia 106,1 107,4 108,0 120,6 122,4 134,2 131,6 140,0 135,5 141,3 Ed. Básica 129,0 135,5 113,0 130,0 123,0 134,0 Gestão 115,6 117,8 126,0 132,0 124,6 132,1 137,7 140,0 138,5 132,1 História e Arqueologia 106,5 107,5 107,5 139,5 104,0 122,5 116,0 107,2 106,5 136,5 Línguas, Lit. e Culturas 115,2 134,6 109,0 122,4 126,9 138,3 Línguas, Lit. e Culturas (pós-lab.l) 140,0 122,5 118,0 115,5 106,0 105,5 Psicologia 152,5 151,0 148,0 145,0 142,5 141,0 125,5 134,0 136,5 137,0 Relações Internacionais 107,0 118,0 123,0 133,5 133,0 135,0 Sociologia 131,5 135,5 125,5 127,5 119,0 125,5 110,0 123,5 119,5 131,5 Turismo 126,5 130,5 127,0 136,0 134,0 146,5 122,5 148,0 133,0 137,5 Enfermagem 152,5 163,9 150,8 154,9 156,6 152,3 135,9 138,9 140,5 140,1 Enfermagem (entrada 2º S) 136,0 152,0 139,6 143,5 146,3 148,8 118,3 133,8 122,9 136,0 Fonte: DGES Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Escola Superior de ENFERMAGEM NOTAS: O curso de Música não se encontra incluído (concurso local de acesso) a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento 68

70 Número total de matrículas Este ano lectivo o CNA foi pela primeira vez constituído por três fases a nível nacional 17. O Quadro 12 apresenta o número de alunos efectivamente matriculados na UÉ em 2009/10, contemplando o resultado dessas três fases. Quadro 12: Número de alunos colocados e efectivamente matriculados na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, em 2009/10, por escola e por curso Designação dos cursos Vagas iniciais Colocados 1ª fase Matric. efectivos 1ª fase Colocados 2ª fase Matric. efectivos 2ª fase Colocados 3ª fase Matric. efectivos 3ª fase Total matric. Escola de ARTES Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia Arquitectura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia C. e Tecnologia Animal C. da Terra e da Atmosfera Ed. Física e Desporto Eng. Civil Eng. das Energias Renováveis Eng. Geológica Eng. Informática Eng. Mecatrónica Geografia Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS C. da Educação C. da Inf. e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas, Lit. e Culturas Línguas, Lit. e Culturas (pós-laboral) Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Escola Superior de ENFERMAGEM Enfermagem Enfermagem (2º semestre) TOTAL Fonte: DGES, UÉ/SAC, UÉ/SIIUÉ ( ) 17 Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público para a Matrícula e Inscrição no Ano Lectivo de , Portaria nº 743-A / 2009, de 10 de Julho. 69

71 Depois de consideradas as recolocações e as matrículas não efectuadas, o balanço final das três fases do concurso nacional e local de acesso mostra uma taxa de ocupação efectiva de vagas (relativa ao número de matrículas 18 ) de 92,04% (91,87% para o ensino universitário e 95,00% para o ensino politécnico) (Gráfico 63). Gráfico 63: Evolução do número de vagas e de matrículas na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2004/05 e 2009/10, e respectiva taxa de ocupação val. abs ,61 92,99 92,04 % ,08 65,26 73, / / / / / /10 Vagas iniciais Total de matriculados Tx de ocupação efectiva de vagas 0 Fonte: DGES, UÉ/SAC, UÉ/SIIUÉ ( ) Quando se analisa a mesma informação para cada um dos cursos, constata-se que catorze das ofertas formativas ocuparam (ou excederam) todas as vagas inicialmente disponibilizadas com as matrículas efectuadas, enquanto apenas duas registam uma taxa inferior a 50% (Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral): 35%; Ciências da Terra e da Atmosfera: 20,0%) (Gráfico 64). Ao comparar com o ano lectivo anterior, é possível verificar que quinze formações aumentam as taxas de ocupação efectiva de vagas, enquanto catorze sofrem uma diminuição. As variações são, contudo, muito pouco significativas na grande maioria dos casos. Como excepção, destacam-se as seguintes situações: História e Arqueologia, com uma taxa de crescimento de 80,00% relativamente ao ano anterior (2008/09: 50%; 2009/10: 90%); Ciências da Terra e da Atmosfera, que regista uma taxa de crescimento de -78,95% (2008/09: 95%; 2009/10: 20%). 18 Taxa de ocupação efectiva de vagas: (nº total de matriculados / nº de vagas iniciais fixadas) *100 70

72 Gráfico 64: Comparação das taxas de ocupação efectiva de vagas, entre 2008/09 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) % Engenharia Informática Agronomia Educação Básica Engenharia Mecatrónica Relações Internacionais Turismo Biologia Reabilitação Psicomotora Artes Visuais - Multimédia Biotecnologia Arquitectura Paisagista Teatro Medicina Veterinária Tx de ocupação de vagas efectiva: 2008/09 Tx de ocupação de vagas efectiva: 2009/10 Sociologia Arquitectura Economia Gestão Enfermagem (entrada no 2º semestre) Ciências da Educação Design Biologia Humana Geografia Ciências da Informação e da Documentação Línguas, Literaturas e Culturas Psicologia Engenharia das Energias Renováveis Enfermagem Engenharia Geológica História e Arqueologia Bioquímica Ciência e Tecnologia Animal Engenharia Civil Educação Física e Desporto Música Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Ciências da Terra e da Atmosfera Fonte: DGES, UÉ/SAC, UÉ/SIIUÉ ( ) Para a maioria das formações, o número de alunos colocados e matriculados durante a 1ª fase foi mais significativo que o número obtido nas restantes fases, destacando-se as licenciaturas em História e Arqueologia (94,44%), Turismo (93,33%) e Enfermagem (92,86%) (Gráfico 65). Os cursos de Engenharia Geológica e de Ciências da Informação e Documentação registam um ligeiro predomínio da 2ª fase em detrimento da 1ª fase. Quanto à 3ª fase, apresenta um carácter residual para a quase totalidade dos cursos, com algumas excepções, das quais se destaca Ciências da Terra e da Atmosfera, que obteve 50% do total de alunos matriculados nesta etapa do CNA. 71

73 Gráfico 65: Representatividade da 1ª fase, 2ª fase e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, relativamente ao total de matriculados em todas as fases, em 2009/ % Agronomia Arquitectura Arquitectura Paisagista Artes Visuais - Multimédia Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia C. da Educação C. da Inf. e da Documentação C. da Terra e da Atmosfera C. e Tecnologia Animal Design Economia Ed. Física e Desporto Educação Básica Enfermagem Enfermagem (2º semestre) Eng. Civil Eng. das Energias Renováveis Eng. Geológica Eng. Informática Eng. Mecatrónica Geografia Gestão História e Arqueologia Línguas, Lit. e Culturas Línguas, Lit. e Culturas (pós-laboral) Medicina Veterinária Música Psicologia Reabilitação Psicomotora Relações Internacionais Sociologia Teatro Turismo % matriculados efectivos 1ª fase % matriculados efectivos 2ª fase % matriculados efectivos 3ª fase Fonte: DGES, UÉ/SAC, UÉ/SIIUÉ ( ) 72

74 3.2. Análise da atractividade da oferta formativa A análise da atractividade da oferta formativa da Universidade de Évora incide sobre as preferências dos candidatos na escolha dos cursos, assim como sobre a concretização dessas preferências, relacionando o número total de candidaturas, as candidaturas efectuadas em primeira opção, o número total de matrículas e as que correspondem efectivamente a primeiras escolhas 19. Gráfico 66: Índice de procura e índice de atractividade na 1ª fase do CNA, entre 2004/05 e 2009/10 Como já se tinha constatado anteriormente (Quadro 6), durante val. abs. 10 os últimos seis anos o número de 9 candidatos na 1ª fase do CNA tem 8 sido largamente superior ao número de vagas fixadas na UÉ, situação 7 6 5,94 5,44 que se reflecte no índice de procura. No entanto a situação altera-se 5 4,44 4 3,37 3,97 4,53 relativamente ao índice de 3 atractividade, uma vez que durante o mesmo período o número de 2 1 0,68 0,55 0,64 0,99 0,76 0,92 candidatos em 1ª opção é sempre inferior ao número de vagas disponibilizadas, embora seja de realçar que em 2007/08 e também / / / / / /10 Índice de procura Índice de atractividade no actual ano lectivo quase se tenha atingido um equilíbrio. Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 19 A presente análise inclui a oferta formativa universitária e politécnica, excluindo no entanto a licenciatura em Música, por se tratar de concurso local de acesso. O nº de estudantes matriculados pode sofrer alterações entre o final do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e o momento actual. Contudo, de forma a manter a comparabilidade de toda a informação necessária, optámos por nos reportar ao final do CNA de cada um dos anos lectivos contemplados. Utilizam-se os seguintes indicadores: Índice de procura rácio entre o número total de candidatos na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Índice de atractividade rácio entre o número de candidatos em 1ª escolha na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Taxa de sucesso de candidatura percentagem do número de matriculados em 1ª escolha na 1ª fase do CNA relativamente ao número total de matriculados. 73

75 A análise pelos grandes grupos das áreas de educação e formação (Gráfico 67), mostra que o índice de procura apenas sofreu uma diminuição relativamente a 2008/09 em duas das oito áreas: em Agricultura e em Ciências, Matemática e Informática. Por outro lado, o acréscimo mais significativo ocorreu na área de Saúde e Protecção Social (devido essencialmente à recuperação que o curso de Enfermagem registou em termos de candidaturas). A evolução do índice de atractividade conhece um comportamento similar ao da procura quanto às oscilações verificadas entre os últimos dois anos lectivos. Apesar dos aumentos verificados neste período serem pouco notórios, destaca-se a área das Ciências Sociais, Comércio e Direito (realçando-se os valores registados pelo curso de Psicologia), bem como a área dos Serviços (com relevo para Turismo). Gráfico 67: Índice de procura e índice de atractividade na 1ª fase do CNA, entre 2007/08 e 2009/10, por área de educação e formação Índice de procura 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 Índice de atractividade 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 Agricultura Artes e Humanidades 6,23 7,44 9,25 4,68 2,91 2, / / /08 0,78 0,47 0,39 2,01 2,19 3, / / /08 C. Soc., Com. e Direito 4,57 4,46 6,52 0,98 0,66 0,60 C., Mat. e Informática 3,31 4,03 4,14 0,28 0,47 0,28 Educação Eng. Ind. Tr. e Const. 4,76 3,20 6,08 5,34 5,28 4,71 0,66 0,43 0,86 0,86 0,72 0,66 Saúde, Prot. Social 4,22 7,22 16,41 1,11 0,88 2,72 Serviços 5,70 3,83 6,26 1,03 0,69 1,34 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Podemos ainda constatar um aumento do número de áreas que, relativamente ao ano anterior, apresentam valores do índice de atractividade superiores a 1,00, reflectindo que o número de candidatos em 1ª opção foi superior ao nº de vagas fixadas: Saúde e Protecção Social; Serviços e, tal como no ano passado, Agricultura. 74

76 Os Gráficos 68, 69 e 70 mostram o comportamento dos diferentes cursos relativamente aos dois índices em análise. 6 Gráficos 68, 69 e 70: Índice de procura e índice de atractividade na 1ª fase do CNA, entre 2007/08 e 2009/10, por curso Med Vet Med Vet índice de atractividade Eng Inf AP Tur Ed Bas R PsicMot Enf índice de atractividade Enf R PsicMot Econ Eng Inf Eng En Ren índice de procura índice de procura Med Vet índice de atractividade R Int Ed Bas Teat EInf Eng En Ren R PsicMot Design Gestão Tur Enf Psic Econ índice de procura Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ À semelhança dos anos anteriores, o curso de Medicina Veterinária continua a apresentar em 2009/10 os valores mais elevados em termos de atractividade (4,30), o que também se verifica este ano relativamente à procura (10,95). A licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis também continua a evidenciar-se quanto ao índice de atractividade (2,10), apesar da quebra que sofreu ao nível da procura por comparação a 2008/09 (situação que se explica não pela diminuição do número de candidatos em termos absolutos, mas pelo aumento do número de vagas que ocorreu). Como já foi referido, destaca-se igualmente a recuperação dos cursos de Enfermagem e de Turismo relativamente aos valores apresentados em ambos os índices. 75

77 Gráfico 71: Índice de procura na 1ª fase do CNA, entre 2004/05 e 2009/10, por escola 15,00 Escola de Artes Escola de Ciências e Tecnologia Escola de Ciências Sociais Escola Superior de Enfermagem Índice de procura total UÉ 14,74 10,00 8,05 5,00 6,50 7,23 5,40 3,09 3,49 6,23 4,23 2,37 2,98 4,88 2,67 4,14 6,52 4,44 3,29 5,42 4,05 3,59 5,31 6,50 5,98 4,95 0, / / / / / /10 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Gráfico 72: Índice de atractividade na 1ª fase do CNA, entre 2004/05 e 2009/10, por escola 2,50 Escola de Artes Escola de Ciências e Tecnologia Escola de Ciências Sociais 2,16 2,00 Escola Superior de Enfermagem Índice de atractividade total UÉ 1,50 1,27 1,00 0,50 0,77 0,54 0,96 0,81 0,70 0,40 0,75 0,54 0,78 0,50 0,84 0,38 0,70 0,44 0,96 0,81 0,60 0,52 0,97 0,92 0,90 0,90 0, / / / / / /10 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 76

78 A taxa de sucesso de candidatura reflecte o peso das matrículas que correspondem a candidaturas de 1ª opção na 1ª fase do CNA, relativamente ao total de matrículas registadas no final das três fases do CNA. Este ano, para o total da instituição, assiste-se a uma ligeira diminuição comparativamente a 2008/09 (correspondendo a uma taxa de variação de -0,99). Gráfico 73: Taxa de sucesso de candidatura, entre 2006/07 e 2009/10 % ,92 34,87 39,30 38, / / / /10 Taxa de sucesso de candidatura Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Relativamente às áreas de estudo, realçamos a área da Educação e a área da Saúde e Protecção Social, uma vez que registam um aumento progressivo ao longo do período em análise, atingindo dos valores mais elevados em 2009/10. Gráfico 74: Taxa de sucesso de candidatura, entre 2007/08 e 2009/10, por área de educação e formação Agricultura Artes e Humanidades C. Soc., Com. e Direito 0,00 50,00 100,00 32,61 37,35 33,75 40,71 45,13 36,13 39,25 36,67 39, / / /08 Por outro lado, a área de Serviços, apesar de deter a taxa de sucesso de candidatura mais elevada este ano, regista uma diminuição desde 2007/08. C., Mat. e Informática Educação Eng. Ind. Tr. e Const. Saúde, Prot. Social Serviços 24,43 28,57 17,32 44,90 36,00 31,25 42,42 43,58 37,22 44,83 37,76 27,84 49,12 51,39 59,09 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 77

79 Gráfico 75: Taxa de sucesso de candidatura, entre 2008/09 e 2009/10, por curso (oferta formativa actual) % 100 Taxa de sucesso de candidatura 2008/09 Taxa de sucesso de candidatura 2009/ Engenharia Informática Enfermagem Educação Básica Línguas, Literaturas e Culturas Geografia Engenharia de Energias Renováveis Turismo Economia Relações Internacionais Teatro Gestão Engenharia Mecatrónica Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Agronomia Design Educação Física e Desporto Biotecnologia Psicologia Engenharia Civil História e Arqueologia Artes Visuais - Multimédia Arquitectura Paisagista Línguas, Literaturas e Culturas (noct) Arquitectura Sociologia Engenharia Geológica Biologia Humana Biologia Enfermagem (2º S) Ciências da Educação Bioquímica C. da Informação e Documentação Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Engenharia Química Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Como se pode observar, dezassete formações registaram um crescimento da taxa de sucesso de candidatura comparativamente ao ano lectivo anterior (considerando que Biologia Humana apenas entrou em funcionamento este ano). Os cursos de Geografia, Línguas, Literaturas e Culturas e Engenharia Informática traduzem os casos mais significativos relativamente aos incrementos ocorridos. Por outro lado, Ciências da Informação e Documentação, Artes Visuais Multimédia e Arquitectura Paisagista manifestam os maiores declínios relativamente a 2008/09. 78

80 3.3. Resultados do acesso à UÉ, através dos diversos regimes de acesso Como já foi referido, as colocações resultantes quer do concurso nacional de acesso quer de outros regimes de acesso (regime especial de acesso, concurso especial de acesso, regime de mudança de curso, transferência e reingresso) só se tornam efectivas após a realização da matrícula e inscrição por parte dos estudantes. Regista-se este ano uma ligeira diminuição do número total de novos estudantes matriculados na UÉ relativamente ao ano anterior (-6,82%). A taxa de crescimento desagregada por tipo de ensino traduz-se numa variação de -6,45% para a UÉ e de -13,75% para a ESESJD. Esta quebra mais acentuada na ESESJD encontra-se relacionada com a diminuição de vagas iniciais fixadas para o CNA. Quadro 13: Evolução do número de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/2004 e 2009/10, por regime de acesso e tipo de ensino tipo de ensino regimes de ingresso 2003/ / / / / / /10 universitário politécnico Regime geral de acesso Regime especial de acesso Concurso especial de acesso Reg. reing, transf, mudança curso Sub-total Regime geral de acesso Regime especial de acesso Concurso especial de acesso Reg. reing, transf, mudança curso Sub-total TOTAL Taxa de crescimento... 6,32-6,30 21,52 16,44 8,55-6,82 Fonte: UÉ/SAC; UÉ/SIIUÉ; ESESJD. Dados relativos a 2009/10: UÉ/SIIUÉ (regime geral de acesso: ; outros regimes: ). NOTA: Nos anos anteriores a 2007/08, os titulares de matrícula e inscrição em estabelecimento e curso de ensino superior estrangeiro encontravam-se inseridos no concurso especial de acesso, encontrando-se por isso contabilizados nesse regime de ingresso. Pode-se verificar que o número total de matriculados é quase exclusivamente oriundo do regime geral de acesso, registando-se uma expressão bastante mais fraca dos restantes regimes (Quadro 13 e Gráfico 76), embora tenha sido nesta que a redução de matriculados foi mais acentuada. 79

81 Gráfico 76: Percentagem de alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/04 e 2009/10, por regime de acesso 100% 5,26 6,66 7,68 11,78 17,04 16,65 18,36 19,69 30,04 16,50 18,20 15,91 80% 60% 1,15 1,26 1,54 0,63 0,27 17,70 1,06 16,31 1,01 Reg. reing, transf, mudança curso 40% 20% 76,94 73,72 71,09 57,55 66,19 63,04 66,78 Concurso especial de acesso Regime especial de acesso 0% 2003/ / / / / / /10 Regime geral de acesso Fonte: UÉ/SAC; UÉ/SIIUÉ; ESESJD Gráfico 77: Percentagem de alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/04 e 2009/10, por escola % 50 47,08 42,75 40,63 43,56 41,55 42,34 44, ,72 38,97 38,52 38,81 38,56 37,15 35, ,20 11,43 13,45 11,07 14,32 15,51 15, ,84 7,40 6,56 5,57 5,00 4, / / / / / / /10 Artes Ciências e Tecnologia Ciências Sociais Enfermagem Fonte: UÉ/SAC; UÉ/SIIUÉ; ESESJD 80

82 Quadro 14: Evolução do número de alunos matriculados na Universidade de Évora, entre 2003/04 e 2009/10, por escola e por curso (inclui todos os regimes de acesso) Designação dos cursos alunos matriculados (todos os regimes de acesso) 2003/ / / / / / /10 Escola de ARTES Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia Arquitectura Paisagista Biologia Biologia Humana 22 Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Educação Física e Desporto Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Geografia Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Cursos suspensos a novas admissões a) Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas, Literaturas e Culturas Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Cursos suspensos a novas admissões b) Escola Superior de ENFERMAGEM Enfermagem Enfermagem (entrada 2º semestre) TOTAL Fonte: UÉ/SAC; UÉ/SIIUÉ; ESESJD. Dados relativos a 2009/10: UÉ/SIIUÉ (em e ). 81

83 Quadro 15: Número total de alunos matriculados na Univ. de Évora, em 2009/10, por escola, curso e regime de acesso Designação dos cursos Regime geral de acesso b) 1ª fase 2ª fase 3ª fase Regime especial de acesso Concurso especial de acesso > 23 anos Titulares cursos superiores Regime de reingresso, transferênca e mudança de curso Titulares ou não est/curso sup. estrang. Reingresso Transferência Mudança de curso interna Mudança de curso externa Total Escola de ARTES Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia Arquitectura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Educação Física e Desporto Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Geografia Medicina Veterinária Reabilitação Psicomotora Cursos suspensos a novas admissões a) Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas, Literaturas e Culturas Línguas, Literaturas e Culturas (pós-laboral) Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Escola Superior de ENFERMAGEM Enfermagem Enfermagem (entrada 2º semestre) TOTAL Fonte: UÉ/SIIUÉ (regime geral de acesso: ; outros regimes: ). NOTAS: a) Ciências Biofísicas, Engenharia dos Recursos Hídricos, Matemática Aplicada, Química. b) Os dados referentes às diversas fases do concurso nacional de acesso contemplam as recolocações e recandidaturas, constituindo por isso matriculados efectivos em cada um dos cursos. No caso dos reingressos, é expectável assistir a um aumento ao longo de todo o ano lectivo, uma vez que este processo não tem prazos associados. 82

84 Quadro 16: Síntese dos resultados do acesso à Universidade de Évora, entre 2000/01 e 2009/10, por curso 2000/ / / / / / / / / /10 matric. matric. matric. matric. outros regimes reg. geral acesso b) total candidatos b) Vg iniciais outros regimes reg. geral acesso b) total candidatos b) Vg iniciais outros regimes reg. geral acesso b) total candidatos b) Vg iniciais outros regimes reg. geral acesso b) total candidatos b) Vg iniciais total colocados a) total candidatos a) Vg iniciais total colocados a) total candidatos a) Vg iniciais total colocados a) total candidatos a) Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais Cursos Agron AP Arq AV-Mult Bio BioHum Bioq Biotec C Ed C Inf Doc C T Atm C Tec.An Design Econ Ed Bas Ed F Des Enf Enf (2ºS) Eng Civil Eng E Ren Eng Geol Eng Inf Eng Mec Geogr Gestão Hist_Arq (continua) 83

85 matric. matric. matric. matric. Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais total colocados a) Vg iniciais total candidatos a) total colocados a) Vg iniciais total candidatos a) total colocados a) Vg iniciais total candidatos a) total colocados a) Vg iniciais total candidatos b) reg. geral acesso b) outros regimes Vg iniciais total candidatos b) reg. geral acesso b) outros regimes Vg iniciais total candidatos b) reg. geral acesso b) outros regimes Vg iniciais total candidatos b) reg. geral acesso b) Cursos 2000/ / / / / / / / / /10 outros regimes LL Cult LLCult (n) Med Vet Mús s/d s/d Psic R Int R Psicm Soc Teat Tur N Ofer a) Total Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ. A apresentação de diferente informação ao longo do período considerado, está relacionada com a disponibilidade existente em cada ano lectivo. a) 1ª e 2ª fase b) 1ª, 2ª e 3ª fase LEGENDA: Agron: Agronomia; AP: Arquitectura Paisagista; Arq: Arquitectura; AV-Mult: Artes Visuais-Multimédia; Bio: Biologia; BioHum: Biologia Humana; Bioq: Bioquímica; Biotec: Biotecnologia; C Ed: Ciências da Educação; C Inf Doc: Ciências da Informação e Documentação; C T Atm: Ciências da Terra e da Atmosfera; C Tec.An: Ciência e Tecnologia Animal; Design: Design; Econ: Economia; Ed Bas: Educação Básica; Ed F Des: Educação Física e Desporto; Enf: Enfermagem; Eng Civil: Engenharia Civil; Eng E Ren: Engenharia das Energias Renováveis; Eng Geol: Engenharia Geológica; Eng Inf: Engenharia Informática; Eng Mec: Engenharia Mecatrónica; Geogr: Geografia; Gestão: Gestão; Hist_Arq: História e Arqueologia; LL Cult: Línguas, Literaturas e Culturas; LL Cult (n): Línguas, Literaturas e Culturas (regime nocturno); Med Vet: Medicina Veterinária; Mús: Música; Psic: Psicologia; R Int: Relações Internacionais; R Psicm: Reabilitação Psicomotora; Soc: Sociologia; Teat: Teatro; Tur: Turismo; N Ofer: Cursos não oferecidos, reestruturados ou extintos. NOTAS: a) Biologia e Geologia (Ensino); Ciências do Ambiente; Educação de Infância; Engenharia Agrícola; Engenharia Alimentar; Engenharia Biofísica; Engenharia Química; Engenharia dos Recursos Hídricos; Engenharia Zootécnica; Ensino Básico - 1º Ciclo; Estudos Portugueses e Espanhóis; Filosofia, Física, Física e Química; História (Ensino); História, ramo de Ptrimónio Cultural; História, variante de Arqueologia; Informática e Gestão; Línguas e Literaturas; Línguas e Literaturas - Português e Francês; Línguas e Literaturas - Português e Inglês; Línguas Estrangeiras Aplicadas; Matemática Aplicada; Matemática (Ensino); Química; Tradução, variante de Inglês e Francês. 84

86 Quadro 17: Síntese dos dados sobre a atractividade da oferta formativa da Universidade de Évora, entre 2004/05 e 2009/10, por curso Matric. 1ª fase - 1ª opção Total matriculados (1ª, 2ª e 3ª fase) Cand. 1ª fase - 1ª opção Vgs iniciais Cand. 1ª fase Colocados 1ª fase Curso 2009/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /05 Agron AP Arq AV - Mult Bio BioHum Bioq Biotec C Ed C T Atm C Tec.An C Inf Doc Design Econ Ed Bas Ed F Des Enf Enf (2º S) Eng Civil Eng E Ren Eng Geol Eng Inf Eng Mec Geogr Gestão Hist_Arq (continua) 85

87 Matric. 1ª fase - 1ª opção Total matriculados (1ª, 2ª e 3ª fase) Vgs iniciais Cand. 1ª fase Colocados 1ª fase Cand. 1ª fase - 1ª opção Curso 2009/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /05 LL Cult LL Cult (n) Med Vet Mús n/d n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a Psic R Psicm R Int Soc Teat Tur N Ofer a) TOTAL Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ. LEGENDA: Agron: Agronomia; AP: Arquitectura Paisagista; Arq: Arquitectura; AV-Mult: Artes Visuais-Multimédia; Bio: Biologia; BioHum: Biologia Humana; Bioq: Bioquímica; Biotec: Biotecnologia; C Ed: Ciências da Educação; C Inf Doc: Ciências da Informação e Documentação; C T Atm: Ciências da Terra e da Atmosfera; C Tec.An: Ciência e Tecnologia Animal; Design: Design; Econ: Economia; Ed Bas: Educação Básica; Ed F Des: Educação Física e Desporto; Enf: Enfermagem; Eng Civil: Engenharia Civil; Eng E Ren: Engenharia das Energias Renováveis; Eng Geol: Engenharia Geológica; Eng Inf: Engenharia Informática; Eng Mec: Engenharia Mecatrónica; Geogr: Geografia; Gestão: Gestão; Hist_Arq: História e Arqueologia; LL Cult: Línguas, Literaturas e Culturas; LL Cult (n): Línguas, Literaturas e Culturas (regime nocturno); Med Vet: Medicina Veterinária; Mús: Música; Psic: Psicologia; R Int: Relações Internacionais; R Psicm: Reabilitação Psicomotora; Soc: Sociologia; Teat: Teatro; Tur: Turismo; N Ofer: Cursos não oferecidos, reestruturados ou extintos. NOTAS: a) Ciências do Ambiente; Educação de Infância; Engenharia Agrícola; Engenharia Alimentar; Engenharia Biofísica; Engenharia Química; Engenharia dos Recursos Hídricos; Engenharia Zootécnica; Ensino Básico - 1º Ciclo; Estudos Portugueses e Espanhóis; Filosofia, Física, Física e Química; História, ramo de Ptrimónio Cultural; Informática e Gestão; Línguas e Literaturas; Línguas e Literaturas - Português e Francês; Línguas e Literaturas - Português e Inglês; Línguas Estrangeiras Aplicadas; Matemática Aplicada; Química. 86

88 Quadro 18: Indicadores de atractividade da oferta formativa da Universidade de Évora, entre 2004/05 e 2009/10, por curso (excluindo a licenciatura em Música) Índice de procura Índice de atractividade Taxa de sucesso de candidatura Curso 2009/ / / / / / / / / / / / / / / /05 Agronomia 3,05 3,60 2,03 0,55 0,40 0,41 52,63 32,00 37,93 Arq. Paisagista 2,56 0,88 9,55 6,40 3,92 5,63 0,48 0,08 1,35 1,32 0,76 0,78 55,56 34,62 54,17 29,63 Arquitectura 9,43 4,34 4,58 4,28 2,92 4,42 1,23 0,50 0,54 0,48 0,45 0,63 15,22 21,82 42,62 23,73 AV - Multimédia 5,17 2,88 1,18 3,80 3,33 5,13 0,94 0,58 0,15 0,33 0,57 0,93 23,81 24,14 58,62 30,00 Biologia 3,76 2,74 2,04 6,30 6,33 4,20 0,33 0,18 0,16 0,46 0,75 0,20 17,39 18,37 38,46 17,50 Biologia Humana 3,60 0,55 21,05 Bioquímica 4,96 3,07 2,63 6,00 4,60 3,31 0,56 0,23 0,20 0,37 0,49 0,14 21,43 12,50 26,47 12,90 Biotecnologia 4,73 6,97 4,07 0,37 0,80 0,53 26,67 37,93 36,67 C. da Educação 4,16 1,52 2,76 0,16 0,16 0,16 0,00 12,50 16,67 C. da Terra e da Atm. 1,35 1,80 0,90 0,10 0,10 0,00 5,56 5,26 0,00 C. e Tecn. Animal 6,20 4,72 3,65 0,85 0,76 0,27 16,67 32,00 8,70 C. Inform. e Docum. 2,00 2,60 2,05 0,25 0,45 0,15 25,00 45,00 10,53 Design 4,64 4,20 7,12 0,44 0,52 1,24 4,55 41,67 37,50 Economia 5,50 3,54 3,88 4,46 5,95 6,80 0,62 0,42 0,56 0,69 1,10 1,13 32,65 50,00 42,11 56,41 Ed. Básica 8,00 4,81 6,76 1,56 0,69 1,16 62,50 57,69 72,00 Ed. Física e Desporto 3,34 1,98 3,27 4,47 2,22 1,85 0,51 0,18 0,33 0,73 0,50 0,33 22,22 29,03 45,95 37,04 Enfermagem 9,40 8,54 8,89 17,94 4,86 9,97 1,43 1,26 1,29 3,46 1,37 1,67 63,16 58,82 65,63 78,57 Enfermagem (2º S) 5,06 3,91 7,21 11,54 2,31 3,03 0,11 0,14 0,26 0,86 0,26 0,27 15,79 3,03 21,88 17,24 Eng. Civil 3,91 1,66 2,76 4,73 6,68 5,47 0,67 0,22 0,24 0,47 0,56 0,50 26,32 30,00 36,00 34,62 Eng. de Energ. Renov. 13,30 9,27 2,25 2,10 50,00 62,07 Eng. Geológica 1,40 0,40 0,25 1,30 2,10 0,00 0,10 0,10 0,25 0,20 100,00 25,00 22,22 Eng. Informática 4,16 1,62 1,87 6,20 8,76 6,20 0,58 0,18 0,23 1,10 1,04 1,20 50,00 71,43 56,00 80,65 Eng. Mecatrónica 1,87 0,88 1,15 2,30 3,08 3,24 0,30 0,12 0,10 0,70 0,46 0,45 40,00 77,78 42,31 44,83 Geografia 7,20 3,65 2,24 3,72 3,40 4,85 0,93 0,45 0,20 0,28 0,50 0,75 26,32 31,82 38,10 68,42 Gestão 6,60 4,51 5,88 4,58 7,20 7,53 1,28 0,89 1,13 0,73 0,93 1,05 70,00 54,35 33,33 46,15 História e Arqueologia 2,50 2,35 2,60 3,25 2,40 4,25 0,45 0,45 0,65 0,55 0,15 0,35 68,42 55,00 30,00 33,33 L., Lit. e Culturas 2,65 3,25 4,50 0,65 0,55 0,65 60,00 40,00 68,42 L., Lit.e Culturas (noct) 0,50 0,45 0,45 0,25 0,30 0,10 83,33 45,45 28,57 Med. Veterinária 9,46 13,14 9,40 13,88 12,11 10,95 3,14 3,80 3,49 5,58 4,49 4,30 62,86 35,14 45,45 42,50 Música n/d 1,59 0,76 1,60 1,70 1,93 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a Psicologia 9,98 9,25 7,62 7,03 3,88 9,66 1,35 1,90 1,23 0,92 0,48 1,34 51,79 37,50 33,33 36,17 Reab. Psicomotora 20,30 5,49 8,67 4,03 1,00 1,40 20,00 26,47 40,00 Rel. Internacionais 2,46 3,86 4,83 0,31 0,71 1,23 31,25 51,43 48,57 Sociologia 9,23 6,33 4,60 3,29 2,80 4,80 1,09 0,60 0,65 0,26 0,20 0,46 31,58 22,86 18,18 22,86 Teatro 3,70 2,60 2,60 3,60 3,30 6,20 0,50 0,55 0,45 0,45 0,70 1,33 31,82 35,29 42,11 46,67 Turismo 10,76 7,20 5,78 7,80 5,49 9,93 2,44 1,63 1,33 1,86 0,89 1,80 79,49 85,71 57,14 60,00 TOTAL 4,44 3,37 3,97 5,94 4,53 5,44 0,68 0,55 0,64 0,99 0,76 0,92 41,92 34,87 39,30 38,91 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 87

89 4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2009/ O inquérito aos novos alunos: procedimentos metodológicos A técnica de recolha de informação tem sido nos últimos anos o inquérito por questionário de administração directa, aplicado durante o período de matrículas 20. O inquérito é aplicado através do Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora (SIIUÉ), sendo de preenchimento obrigatório no acto da matrícula. Este procedimento permite aproveitar alguma informação da matrícula que era comum ao inquérito, permitindo tornar o preenchimento menos moroso. Embora o preenchimento no SIIUÉ permita que o próprio sistema verifique o correcto preenchimento do inquérito, a aplicação do questionário tem a assistência presencial de estudantes tarefeiros a tempo parcial e de técnicos da Pró-Reitoria e dos Serviços Académicos. Foram também difundidas instruções para apoio à matrícula à distância. O inquérito propriamente dito foi reduzido, devido à suspensão da obrigatoriedade de aplicar o formulário da DGES aos novos alunos. Assim sendo, ao contrário de anos anteriores, o inquérito aplicado centrou-se apenas nas questões que nos interessavam para a realização do presente estudo. A aplicação do questionário abrange um universo constituído por todos os alunos matriculados na Universidade de Évora, por todos os modos de acesso, no ano lectivo 2009/2010 (este ano também com as mudanças de curso internas, que realizaram matrícula). O presente estudo passou também a integrar os novos alunos da Escola Superior de Enfermagem, dado o processo de matrícula destes alunos ter sido integrado no Sistema de Informação da Universidade. À imagem do ano anterior, foi também possível este ano corrigir a base de dados, expurgando os alunos recolocados na 2ª e 3ª Fase do Concurso Nacional de Acesso e os que solicitaram a anulação da matrícula. Obtemos assim uma base mais completa e que melhor representa os alunos matriculados na Universidade de Évora. A nossa base de dados começou por conter 1595 alunos, dos quais retirámos os já referidos alunos recolocados e com matrículas anuladas, incidindo a análise sobre 1485 inquéritos, como se pode ver no quadro nº 19. Importa ainda ressalvar dois aspectos que limitam o presente estudo, nomeadamente ao nível da comparação com os anos anteriores, e obrigam a uma leitura cuidada do mesmo. A primeira advém da inserção de novos grupos de alunos (mudança interna e alunos de Enfermagem), que 20 De 14 a 18 de Setembro de 2009 (1ª fase do CNA), de 12 a 16 de Outubro de 2009 (2ª fase do CNA) e de 28 a 30 de Outubro (3ª Fase do CNA). Os outros regimes inscreveram-se nestas mesmas datas no mesmo local. Houve ainda matrículas realizadas nos Serviços Académicos noutros períodos. 88

90 embora possam enviesar as comparações, constituem uma melhoria na qualidade da análise. A segunda ressalva, é o facto dos Serviços de Informática terem perdido a quase totalidade das respostas aos inquéritos realizado aquando da matrícula. Os Serviços de Informática procuraram colmatar a situação através de uma mensagem a solicitar o preenchimento das questões em falta, sendo que o acesso ao Sistema de Informação, por parte desses alunos, só era possível após o preenchimento desses dados. Embora parte dos dados tenha sido recuperada, alguns não foi possível voltar a obter, como se poderá constatar ao longo da análise, onde se encontram quadros e gráficos com um elevado número de respostas em falta. O quadro 19 mostra a diferença entre a base inicial com os dados de todos os alunos que se matricularam e a base final onde foram retirados os alunos que reingressaram noutras universidade nas fases de acesso seguintes ou que anularam a matrícula. Quadro nº 19: Modo de Acesso Base Inicial Base Final Freq. % Freq. % Concurso Nacional de Acesso - 1.ª Fase , ,0 Concurso Nacional de Acesso - 2.ª Fase , ,8 Concurso Nacional de Acesso - 3.ª Fase 52 3,3 51 3,4 Total do Concurso Nacional de Acesso , ,2 Concurso Especial de Acesso (cursos médios e superiores) 89 5,6 88 5,9 Concurso Especial de Acesso (maiores de 23) 154 9, ,2 Concurso Local 22 1,4 21 1,4 Mudança de Curso Externa 33 2,1 33 2,2 Mudança de Curso Interna 64 4,0 64 4,3 Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP 8 0,5 8 0,5 Regime Especial de Acesso - naturais de Timor Leste 7 0,4 7 0,5 Reingresso 96 6,0 96 6,5 Transferência 51 3,2 48 3,2 Total , ,0 Os dados recolhidos foram retirados do Sistema de Informação da Universidade de Évora e posteriormente verificados e tratados estatisticamente através da utilização do programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). 89

91 4.2. Caracterização dos estudantes Gráfico 78: Distribuição dos ingressados por género 53,1% 46,9% Fonte: Inquérito aos Ingressados 2009 A proporção de géneros nos novos alunos manteve-se semelhante ao ano anterior, com 53,1% do sexo feminino e 46,9% do masculino (vd. Gráfico 78), o que parece mostrar que depois de alguns anos em que a proporção de alunos do sexo masculino foi mais reduzida, nos últimos dois anos a distribuição tornou-me mais equilibrada (vd. Gráfico 79). Esta proporção não é igual para todos os cursos, existindo cursos com maior desequilíbrio entre a representatividade dos sexos, como é o caso de Educação Básica (quase exclusivamente feminino) ou de algumas Engenharias, onde ocorre o contrário (Mecatrónica, Informática e Geológica) vd. Gráfico 80. Também nos novos alunos de Música se verifica um predomínio de alunos do sexo masculino. Gráfico 79: Evolução da representatividade dos géneros, entre 1999 e % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 39,4% 38,6% 37,8% 38,8% 42,9% 42,5% 38,5% 38,2% 40,6% 47,5% 46,9% 60,6% 61,4% 62,2% 61,2% 57,1% 57,5% 61,5% 61,8% 59,4% 52,5% 53,1% Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados: 1999 até

92 Gráfico 80: A representatividade dos sexos por curso Engenharia Mecatrónica Engenharia Informática Música Engenharia Geológica Agronomia Educação Física e Desporto Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Gestão Geografia Biotecnologia Economia Arquitectura Turismo Ciências da Terra e da Atmosfera História e Arqueologia Biologia Relações Internacionais Design Ciências da Informação e Documentação Ciência e Tecnologia Animal Arquitectura Paisagista Medicina Veterinária Línguas, Literaturas e Culturas (Pós-Laboral) Artes Visuais - Multimédia Bioquímica Enfermagem Teatro Sociologia Línguas, Literaturas e Culturas Enfermagem (2º semestre) Biologia Humana Ciências da Educação Psicologia Reabilitação Psicomotora Educação Básica Outros % Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2009 A média de idades dos alunos ingressados baixou ligeiramente este ano lectivo. O primeiro escalão etário (< 20 anos) representa no presente ano lectivo 51,1% dos alunos, um aumento face aos 48,5% no ano transacto. Uma provável justificação para os valores apresentados prende-se com a grande afluência, no ano anterior, de antigos alunos que reingressaram para terminar a sua graduação, devido às alterações legislativas que advieram do chamado Processo de Bolonha. Este ano esse efeito conjuntural será menor, tendo-se assistido a uma aproximação da distribuição histórica entre escalões etários. 91

93 Gráfico 81: Distribuição dos ingressados por grupos etários 21,8% 9,3% 17,8% 51,1% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2009 Gráfico 82: Evolução da representatividade dos grupos etários, % <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados: 1999 até 2009 Embora a Universidade de Évora esteja a receber alunos relativamente mais velhos, continua a apresentar 24 dos 36 cursos com pelo menos 50% dos alunos com menos de 20 anos, como se pode observar no gráfico 83. Da análise à média das idades por curso verificamos que os cursos de Ciências e Artes apresentam os alunos mais novos, designadamente Bioquímica (19,0 anos), Biotecnologia (19,5), Biologia Humana (19,7), Design (19,9) e Artes Visuais Multimédia (20,6). Dos cursos com média etária mais elevada podemos salientar Agronomia (35,9 anos), devido à entrada de muitos alunos mais velhos em regimes especiais, nomeadamente reingressos, e Línguas, Literaturas e Culturas em regime pós-laboral (32,1 anos) vd. Quadro

94 Gráfico 83: A representatividade dos grupos etários por curso Bioquímica Biologia Humana Biologia Engenharia Geológica Biotecnologia Arquitectura Artes Visuais - Multimédia Ciências da Terra e da Atmosfera Enfermagem Engenharia Mecatrónica Engenharia das Energias Renov áv eis Engenharia Informática Design Arquitectura Paisagista Reabilitação Psicomotora Medicina Veterinária Ciência e Tecnologia Animal Psicologia Teatro Relações Internacionais Enfermagem (2º semestre) Turismo Economia Gestão Engenharia Civ il Línguas, Literaturas e Culturas Educação Básica Geografia História e Arqueologia Sociologia Ciências da Informação e Documentação Educação Física e Desporto Agronomia Ciências da Educação Música Línguas, Literaturas e Culturas (Pós-Laboral) Outros <20 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 anos % Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados

95 Quadro 20: Idade média dos ingressados por curso Cursos Média Nº respondentes Desvio-padrão Agronomia 35, ,3 Arquitectura 21,8 84 7,1 Arquitectura Paisagista 22,4 38 8,9 Artes Visuais - Multimédia 20,6 40 4,2 Biologia 21,9 52 7,4 Biologia Humana 19,7 22 5,5 Bioquímica 19,0 34 1,7 Biotecnologia 19,5 32 2,4 Ciência e Tecnologia Animal 23,1 38 7,5 Ciências da Educação 26,0 34 7,4 Ciências da Informação e Documentação 23,2 24 6,6 Ciências da Terra e da Atmosfera 23,7 6 9,2 Design 19,9 29 2,8 Economia 21,7 51 5,7 Educação Básica 22,3 33 5,8 Educação Física e Desporto 21,2 43 3,2 Enfermagem 21,1 35 6,2 Enfermagem (2º Semestre) 20,9 35 4,3 Engenharia Civil 24, ,2 Engenharia das Energias Renováveis 21,6 40 5,4 Engenharia Geológica 21,6 23 6,7 Engenharia Informática 22,5 45 6,5 Engenharia Mecatrónica 21,3 35 6,2 Geografia 27, ,8 Gestão 23,6 74 7,5 História e Arqueologia 24,1 26 9,0 Línguas, Literaturas e Culturas 24,2 33 7,8 Línguas, Literaturas e Culturas (Pós-Laboral) 32,1 30 8,3 Medicina Veterinária 20,9 60 5,2 Música 25,8 56 6,3 Psicologia 22,8 68 7,8 Reabilitação Psicomotora 20,8 42 4,8 Relações Internacionais 21,7 47 5,5 Sociologia 26,6 62 9,2 Teatro 22,2 18 7,2 Turismo 22,5 47 6,7 Outros 32,6 5 4,2 Total 23, ,4 Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2009 Na análise à média de idades dos novos alunos, por escola (vd. Quadro nº 21), verificamos que a Escola de Ciências Sociais apresenta a média de idades mais elevada (24,0), enquanto a Escola de Enfermagem, com 21,0 anos, apresenta a média mais baixa. 94

96 Quadro 21: Idade média dos ingressados por escola Escola Média Nº respondentes Desvio-padrão Escola de Artes 22, ,4 Escola de Ciências e Tecnologia 23, ,5 Escola de Ciências Sociais 24, ,8 Escola Superior de Enfermagem 21,0 70 5,3 Total 23, ,4 Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2009 A inclusão de novos modos de acesso na análise, designadamente o Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP, permite uma melhor percepção sobre a capacidade da Universidade em atrair alunos com outras nacionalidades que não a portuguesa. Este ano, os alunos com nacionalidade não portuguesa representam 3,2% dos alunos ingressados respondentes (47 alunos em termos absolutos), o que significa uma diminuição face a 2008/2009, quando os alunos estrangeiros representavam 4,4% (67 alunos). Destes novos alunos, os países com maior representatividade são Cabo Verde (23,4%), Espanha (17,0%), Timor Leste (14,9%) e Brasil (12,8%) vd. Quadro 22. A proximidade linguística e geográfica parecem ser os factores mais determinantes para a escolha da Universidade de Évora. Quadro 22: Distribuição dos ingressados de nacionalidade estrangeira pelos países de origem Países de origem Freq. de respostas % Cabo Verde 11 23,4 Espanha 8 17,0 Timor Leste 7 14,9 Brasil 6 12,8 França 2 4,3 Rússia (Federação da) 2 4,3 Venezuela 2 4,3 Alemanha 1 2,1 Argentina 1 2,1 Bélgica 1 2,1 Guiné-Bissau 1 2,1 Itália 1 2,1 Luxemburgo 1 2,1 Moçambique 1 2,1 Moldova (República de) 1 2,1 Reino Unido 1 2,1 Total ,0 Não aplicável ,8 Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados 2009 Embora a Universidade de Évora atraia alunos de todo o território nacional, continental e insular, é no distrito de Évora que agencia grande parte dos seus ingressados, que em 2009 representam 95

97 42,9% (a média entre 2002 e 2008 situa-se nos 37,6%) quadro 23. Este valor é ligeiramente inferior ao ano anterior (43,1%), embora a diferença não seja muito considerável e fique bem acima dos valores de 2007 (35,6%). À imagem do ano anterior, esta variação para 2007 pode mais uma vez reflectir a inclusão dos outros modos de acesso, com alunos com mais idade e já na vida activa, portanto com menor disponibilidade para se deslocarem para longe do local da residência. Quadro 23: Distribuição pelo distrito de residência permanente do agregado familiar, Distrito de residência % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Anos Número de vagas no ensino superior em 2009/10 Aveiro 10 1,2 12 1,6 17 2,5 25 2,6 15 1,1 18 1,2 1, ,9 Beja 46 5, ,9 50 5,2 97 6,9 89 6,1 6, ,3 Braga ,3 11 1,6 20 2,1 26 1,9 11 0,8 1, ,1 Bragança 2 0,2 3 0,4 3 0,4 2 0,2 7 0,5 4 0,3 0, ,5 Cast. Branco 15 1,9 14 1,8 14 2,1 16 1,7 20 1,4 27 1,9 1, ,4 Coimbra 9 1,1 18 2,3 9 1,3 12 1,3 14 1,0 17 1,2 1, ,4 Évora , , , , , ,9 37, ,1 Faro 45 5,6 30 3,9 43 6,4 57 5,9 74 5,3 80 5,5 5, ,4 Guarda 9 1,1 11 1,4 9 1,3 5 0,5 6 0,4 8 0,5 0, ,5 Leiria 49 6,1 25 3,2 37 5,5 46 4,8 67 4,8 53 3,6 4, ,1 Lisboa 83 10, ,8 66 9, , ,1 9, ,5 Portalegre 61 7,6 49 6, ,7 92 6,6 82 5,6 6, ,5 Porto 10 1,2 13 1,7 8 1,2 13 1,4 20 1,4 14 1,0 1, ,3 Santarém 65 8,1 77 9, ,4 96 6, ,3 8, ,4 Setúbal 65 8,1 57 7,4 59 8,8 82 8, , ,7 8, ,9 V. do Castelo 1 0,1 6 0,8 4 0,6 1 0,1 2 0,1 2 0,1 0, ,8 Vila Real 1 0,1 4 0,5 3 0,4 3 0,3 3 0,2 4 0,3 0, ,6 Viseu 10 1,2 3 0,4 5 0,7 7 0,7 10 0,7 7 0,5 0, ,0 Madeira 14 1,7 14 1, ,3 22 1,6 25 1,7 1, ,1 Açores 9 1,1 7 0,9 4 0,6 16 1,7 15 1,1 10 0,7 1, ,3 Total resp ,0 Não respostas 24 2, ,3 31 3,1 27 1,9 27 1,8 Total inquir Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de Fonte: PRPQI, Inquérito aos Ingressados: 2002 até 2009 A distância à universidade continua a ser um factor de escolha da instituição e, a seguir a Évora, são os distritos limítrofes, e Lisboa, os que enviam mais alunos (9,1% este ano; 9,4 na média dos últimos 6 anos). A Figura 9 apresenta a proveniência dos ingressados de 2009 de modo gráfico, com base no quadro 23, permitindo uma melhor percepção da distribuição dos alunos pelo território nacional. 96

98 Figura 9: A origem geográfica dos ingressados, 2009/10 No quadro 24 apresentam-se as vagas do quadro 23 (penúltima coluna) desagregadas por Ensino Superior Público Politécnico e Universitário, para uma melhor percepção do peso de cada tipo de instituição no respectivo distrito. Quadro 24: Vagas por distrito, sector e tipo de ensino em 2009/ /2010 Distrito Ensino Superior Público Politécnico valores absolutos % Ensino Superior Público Universitário valores absolutos % Total valores absolutos Aveiro , , Beja ,0 0,0 655 Braga , , Bragança ,0 0, Castelo Branco , , Coimbra , , Évora 60 5, , Faro , , Guarda ,0 0,0 799 Leiria ,0 0, Lisboa , , Portalegre ,0 0,0 765 Porto , , R. A. Açores 95 14, ,7 663 R. A. Madeira 35 6, ,0 585 Santarém ,0 0, Setúbal , , Viana do Castelo ,0 0,0 921 Vila Real 72 5, , Viseu ,0 0, Total , , Fonte: OCES, DGES 97

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