RESOLUÇÃO Nº 1558 DE 23 DE AGOSTO DE 2017

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Transcrição:

RESOLUÇÃO Nº 1558 DE 23 DE AGOSTO DE 2017 APROVA REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO E LICENCIAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE PODOLOGIA NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO: - que os artigos 264 e 265 do Decreto nº 1754, de 14/03/78, conferem à Secretaria Estadual de Saúde competência para expedir instruções e fornecer aos interessados todas as informações indispensáveis à instalação, ao registro e ao funcionamento das organizações que se proponham a exercer atividades, no Estado; - que as ações de vigilância sanitária em estabelecimentos de podologia integram um conjunto de intervenções do poder público que visam à prevenção e o controle dos riscos relacionados a produtos e serviços de interesse à saúde e ao meio ambiente; - a necessidade de estabelecer regras básicas para a adequada instalação e funcionamento dos estabelecimentos de podologia, bem como a necessidade de um instrumento de orientação tanto para as equipes de Vigilância Sanitária quanto para os profissionais que atuam nos serviços de podologia sediados no Estado do Rio de Janeiro; - que a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor), estabelece que um dos direitos básicos do consumidor é a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços; - as disposições constitucionais e da Lei Federal nº 8080, de 19 de setembro de 1990, que tratam das condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, como direito fundamental do ser humano; e - que a atividade de técnico de podologia está prevista, desde 2002, no Código Brasileiro de Ocupações - C.B.O., sob o nº 3221-10, como técnico em podologia e exige como formação básica para o seu exercício profissional curso técnico de nível médio; RESOLVE: Art. 1º - Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO E LICENCIAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE PODOLOGIA, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, conforme Anexo. Art. 2º - Fica estabelecido o prazo máximo de 180 dias a contar da data de publicação desta, para que os estabelecimentos de podologia atendam ao disposto ao anexo desta Resolução. Art. 3º - O não cumprimento dos dispositivos deste Regulamento Técnico configura infração sanitária, sujeitando o infrator às sanções previstas na Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017. LUIZ ANTONIO DE SOUZA TEIXEIRA JUNIOR Secretário de Estado de Saúde

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA LICENCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE DE TÉCNICO DE PODOLOGIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. OBJETIVO Regulamentar o licenciamento e funcionamento de Estabelecimentos que executam atividade de podologia, no Estado do Rio de Janeiro. DEFINIÇÕES Para os efeitos deste Regulamento Técnico, adotam-se as seguintes definições: TÉCNICO EM PODOLOGIA: É o profissional da área de saúde com formação em curso de técnico de nível médio que cuida das afecções superficiais dos pés como: calos, calos plantares, calosidades, onicrocpitose (unha encravada), alterações nas lâminas ungueais, asperezas plantares. Atua na prevenção, educação e cuidado nos pés de idosos, dos esportistas e na prevenção, promoção, educação no cuidados dos pés dos portadores de diabetes. As funções do técnico de podologia podem ser realizadas em: estabelecimento que ofereçam serviços de podologia, junto a clínica médica, unidade de saúde, gabinetes próprios particulares, domicílio e outros. Deverá identificar e encaminhar outras afecções podológicas que requeiram cuidados médicos especializados. GABINETE DO TÉCNICO EM PODOLOGIA: Ambiente físico destinado à prática de podologia individual ou coletiva, que contém, no mínimo, o compartimento de atendimento, a recepção e um sanitário. RESPONSABILIDADE TÉCNICA: O Responsável técnico pelo estabelecimento deverá ser o profissional de nível médio- técnico em podologia devidamente habilitado ao exercício profissional e com certificado registrado na autoridade sanitária competente. Este profissional, responde tecnicamente por todos os atos praticados por ele e pelos profissionais de podologia no exercício de sua atividade no estabelecimento. LICENCIAMENTO Art. 1º - O estabelecimento somente poderá funcionar após devidamente licenciado pela Vigilância Sanitária Municipal e com a presença obrigatória do profissional responsável; Parágrafo único- Todo profissional que for abrir um estabelecimento de podologia a partir da publicação desta norma terá que comprovar formação técnica, nesta érea. Art. 2º - A renovação do licenciamento obedecerá ao estabelecido no código sanitário Municipal; Art. 3º - É obrigatória a afixação da licença de funcionamento em quadro próprio. ÁREA FÍSICA Art.4º- Os estabelecimentos de podologia deverão obedecer às normas gerais de edificações previstas nas legislações municipais, tendo como ambientes mínimos: Sala para recepção, sala de procedimentos de podologia, sala de esterilização/central de material esterilizado (CME), depósito de material de limpeza(dml) e sanitário. Parágrafo Único - Todas as áreas deverão contar com barreiras físicas. Art. 5º - O Estabelecimento de podologia deverá possuir:

5.1 - Compartimento de atendimento com área mínima de 4,50 m², e dimensão mínima de 2m, lavatório com água corrente, com dispensador para sabão líquido e toalheiro para toalha de papel fixado na parede, além de lixeira com tampa e acionamento automático por pedal, para higienização das mãos pelos profissionais, antes e após a realização de cada atividade; e mobiliário para cliente e profissional que atendam as exigências ergonômicas e higiênicas. 5.2 - Os compartimentos de atendimento devem ser separados por divisórias com uma altura mínima de 2m de forma a garantir a privacidade visual do cliente. 5.3 - Área de recepção/espera com área mínima de 1,2 m² por pessoa. 5.4 - Possuir sanitário com vaso e lavatório devidamente equipado com sabão líquido, papel toalha e lixeira com tampa de acionamento não manual. Para os Estabelecimentos localizados no interior de centros comerciais e que não possuam gabinete sanitário exclusivo na loja, fica permitido à utilização de uso coletivo existente. 5.5 - Paredes, pisos e forros em material lavável, resistente e impermeável. 5.6 - A disposição dos resíduos sólidos deverá estar de acordo com a RDC 306/04-ANVISA ou outro documento que vier substituí-la. 5.7 - Sala de esterilização. Os gabinetes isolados podem possuir somente equipamentos de esterilização dentro do mesmo, desde que estabelecidas às rotinas de assepsia e manuseio de materiais a serem esterilizados. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Art. 6º - No exercício da atividade de podologia deverão ser utilizados os seguintes equipamentos: 6.1- Equipamentos de proteção individual (EPI): luvas, touca e máscara descartáveis, óculos de proteção, jaleco de manga comprida de cor clara. 6.2- Equipamentos de esterilização a vapor saturado (autoclave). 6.3 - Instrumentos em quantidade compatível com a demanda e os tempos necessários para a esterilização dos mesmos, mínimo de 6 (seis) jogos por profissional. Deverão constar no mínimo de alicate de unha, alicate de eponiquio, bisturi para calo, bisturi para calosidade, bisturi nuclear estreito, bisturi nuclear largo, cureta, pinça ou espátula, bandeja para instrumentos e lâminas para bisturi descartáveis; 6.4 - Toalhas descartáveis. DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO Art. 7º - O procedimento de esterilização será adotado para todos os instrumentais utilizados em podologia, onde haja risco em potencial de contaminação deste material por intermédio de secreções orgânicas e consequente potencialidade para cruzamento de infecção com microrganismos patogênicos, entre usuários. 7.1- A esterilização dos instrumentais efetuar-se-á utilizando-se equipamentos apropriados de calor úmido, e obedecerá rigorosamente a legislação específica. 7.2- Os instrumentais, utensílios ou materiais que não representem risco em potencial à saúde deverão sofrer processo de limpeza, obedecendo à legislação específica.

7.3- Os métodos de desinfecção e esterilização deverão atender as especificações da Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988, da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS) do Ministério da Saúde e do Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde/MS/94, ou outras que as complementem ou substituam. Art. 8º- Deverão existir Procedimentos Operacionais descritos para cada processo (lavagem, enxágüe, desinfecção e esterilização) e deverá, obrigatoriamente, ser afixado em local visível, para permanente consulta dos profissionais e usuários. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 9º - O estabelecimento deverá manter informações atualizadas dos atendimentos à disposição da autoridade sanitária competente. Art. 10 - Os estabelecimentos de estética, salões de beleza e congêneres que praticarem os procedimentos de que trata este regulamento devem cumprir o estabelecido nesta Resolução. Art. 11- É expressamente proibido prescrever ou indicar qualquer medicamento ou substância para uso sistêmico ou tópico. As prescrições de medicamentos para uso sistêmico ou tópico necessárias ou recomendadas nos procedimentos de que trata essa norma e suas complicações, serão de competência exclusiva de Médico com registro no Conselho Regional de Medicina. Referências: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/visalegis>. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Lei nº6360, de 23 de dezembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos e dá outras providências. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/visalegis>. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. 2 ed. Brasília,1994. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Estadual da Saúde. Portaria nº 354, de 12 de agosto de 2005. Dispõe sobre o regulamento técnico para licenciamento e funcionamento de estabelecimentos de podologia. Disponível em <http://www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=organograma&cod=2089>. SÃO PAULO. (Estado). Secretaria Estadual de Saúde. Portaria CVS- 11, de 16 de agosto de 1993. Dispõe sobre o funcionamento dos estabelecimentos que exercem atividade de Podólogo (Pedicuro). Disponível em <http://www.cvs.saude.sp.gov.br. Grupo de Trabalho: Coordenação - Elisa Pires de Azevedo - CVFSS SUVISA-SVS-SESRJ Monique Braga de Souza - SMS- Duque de Caxias Maria Christina Silva Vianna de Souza - SMS - Rio das Ostras

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