Gessos Odontológicos. Capítulo 9

Documentos relacionados
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS PARA MODELO. Modelo. Modelos

Roteiro de aula de GESSO

GESSOS PARA USO ODONTOLÓGICO

Gesso Odontológico. Unidade III. André Guimarães Machado DDS, MDSc

Histórico. Histórico. Conceito. Conceito. Requisitos. Requisitos. Composição. Composição. Indicação. Indicação. Tipos. Tipos. Histórico.

Revestimentos Odontológicos

Gesso Odontológico. Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB

PROCEDIMENTOS DE FUNDIÇÃO Prof. Cassius Rebelatto

Gesso de Construção FATEC SP. Aglomerante Aéreo

Técnica de Fundição. Prof. Dr. Carlos Francci. Disciplina de Biomateriais e Bioquímica Oral

TÍTULO: GESSO RECICLADO POR DESIDRATAÇÃO EM MICRO-ONDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TIPOS DE ATIVAÇÃO: Ativação térmica ( R. A. A. T. ) Ativação química ( R. A. A. Q. ) Ativação por luz visível. Polimetacrilato de metila

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE ENSINO

Mercado Mundial de Gipsita Países Produção (103t) TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 8 Mercado Brasileiro de Gipsita Mercado Brasileiro de Gesso

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098-ETE PHILADELPHO GOUVEA NETTO - São José do Rio Preto SP

FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA

16/10/2018. Ceras odontológicas. Núcleos metálicos fundidos. Copings metálicos próteses fixas. Material termoplástico

UFSC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PROGRAMA DE ENSINO. Departamento ODT - Odontologia

Gesso para Construção Civil: Novas Tecnologias

2 de 2. Instruções de uso. revestimento. Técnica para refratário

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

PLANO DE ENSINO Semestre DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome da disciplina ODT 7102 Materiais Dentários II

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

2 - CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

Materiais Dentários - Exercícios 2

LIGANTES E CALDAS BETÃO

Mola. É intermediário entre: um sólido elástico e um líquido viscoso. Deformação instantânea quando a força é aplicada.

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES

ESTUDO DO EFEITO DE MODIFICADORES DE PEGA NO PROCESSO DE CRISTALIZAÇÃO E NA MICROESTRUTURA DO GESSO

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.

M. C. M. Claro; H. C. F. Cordon. Instituto Mauá de Tecnologia Praça Mauá, 01, São Caetano do Sul, SP CEP

Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades

Materiais de Construção Civil. Aula 06. Aglomerantes e Cal

GRUPO TCHÊ QUÍMICA. Carbonato de sódio soda barrilha, Na 2 CO 3. Porto Alegre, RS Grupo Tchê Química. Versão 1.

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

Roteiro de Aula de Ceras para Restaurações Fundidas

Técnicas de fundição. Técnicas De Fundição. Page 1 1. Odontologia: tem por função restituir ao dente: Saúde Forma Função Estética

Classificação dos Processos de Fundição

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO

PROGRAMA DE ENSINO ODT 7101 Materiais Dentários I

ACH4064 Linguagem Química e Reações Químicas 2

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL

Classificação dos Processos de Fundição

Roteiro de Aula Materiais de Moldagem Elastoméricos

DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017

Processamento de Materiais Cerâmicos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

+Hg Compromete a biocompatibilidade Diminui resistência à corrosão e mecânica. Diminui resistência à corrosão e mecânica

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais.

Estrutura Cristalina dos Metais

Materiais de Moldagem Elásticos I (Paulo Capel)

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Instruções de uso. revestimento micro fine Revestimento para fundição

Tipos de filtros. Teoria da Filtração. Tipos de filtros. Tipos de filtros

Defeitos de Fundição Defeitos superficiais

CONCRETO. FMC Profª Bárbara Silvéria

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade.

Hidratação do Cimento

Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído

O processo de dissolução

Tecnol. Mecânica: Produção do Ferro

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098-ETE PHILADELPHO GOUVEA NETTO - São José do Rio Preto SP

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

Sílica Ativa e Cinza Volante. Matheus Hornung de Souza Pedro Mozzer

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA PC 26 ENDURECEDOR G 226 CARGA HF-32

PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS CIMENTOS

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17

ProIn I. Cap 2a Beneficiamento do Aço. Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng

Trabalho de Conclusão de Curso

Sumário. 1 Concreto como um Material Estrutural 1. 2 Cimento 8

MCC I Cal na Construção Civil

MOLDAGEM. Prof. Ivanir L. Oliveira. Carga Horária: 4 horas -17 semanas (17 faltas)

HIDRATAÇÃO. Hidratação e microestrutura

Curso: Engenharia Civil

Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O

Mercado Mundial de Gipsita TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 8 Mercado Brasileiro de Gipsita Mercado Brasileiro de Gesso O que é o gesso

Tecnologia de aditivos e adições para conreto

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos:

Mercado Mundial de Gipsita. Mercado Brasileiro de Gesso. Mercado Brasileiro de Gipsita. O que é o gesso. Gipsita

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Durabilidade do concreto versus Agressividade do meio

PROGRAMA DA DISCIPLINA

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

Nome da Disciplina: Carga Horária: Período:

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD.

Agradecimento Abril de 2017

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3

ZAMAC MEGA ZINCO METAIS

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS

Tecnologia de aditivos e adições para conreto

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II A Estrutura Interna do Concreto

Departamento de Engenharia Mecânica. Prof. Carlos Henrique Lauro

UTILIZAÇÃO DE GESSO PEDRA E GESSO AMÉRICA PARA FABRICAÇÃO DE MOLDES PARA FUNDIÇÃO EM TEMPERATURA

Transcrição:

Disciplina Materiais Dentários I Ano-semestre 2017-1 Titulo da aula Gessos Odontológicos Expositor Prof. Dr. Eclérion Chaves Slides 40 Duração Aproximadamente 1:30 Texto base Anusavice Phillips s Materiais Dentários 12ª ed. Gessos Odontológicos Plano de aula Publicado em: http://usuarios.upf.br/~fo/disciplinas/materiais%20dentarios/materiais1.htm Capítulo 9 CONSIDERAÇÕES APLICAÇÕES DO GESSO A gipsita (CaSO4.2H2O) é um mineral extraído em várias partes do mundo, mas também é produzido como um subproduto da dessulfurização do gás emitido em algumas usinas elétricas alimentadas por carvão. Os gessos, produtos de gipsita, são fornecidos como pós finos do hemihidrato, os quais são produzidos aquecendo-se partículas moídas de gipsita. Phillips materiais dentários, 12ªed. - Capítulo 9: Gessos Anusavice, Kenneth J Modelos para estudo ou trabalho. Processos de produção de próteses. Quando misturado com cargas refratárias como sílica, tornam-se resistentes ao calor sendo utilizados como moldes na conformação de metais fundidos. (revestimentos aglutinados por gesso) CaSO 4. 2H 2 O (Dihidratado) REAÇÃO DE CALCINAÇÃO Este material é produzido pela calcinação do sulfato de cálcio di-hidratado (gipsita). Comercialmente, a gipsita é moída e submetida a temperaturas entre 110 C e 130 C em fornos abertos para eliminar parte da água de cristalização. Isso corresponde à primeira etapa na reação. 110-130 C 130-200 C (CaSO 4 ) 2. ½ H 2 O (Hemidratado) Gesso comum ou pedra CaSO 4 CaSO 200-1000 C 4 (anidrida hexagonal) (anidrida otorrombica) O TIPO DE GESSO DEPENDE DA FORMA DE CALCINAÇÃO DA GIPSITA: Hemidrato β ou Gesso Paris (dental plaster) Desidratado em caldeira aberta ao ar. Hemidrato α ou Gesso Pedra (dental stone) Desidratado em ambiente úmido sob pressão em autoclave. Hemidrato α ou Gesso Pedra especial (die stone): Desidratado em uma solução de succinato de sódio (mais de 1%). Desidratado em uma solução de CaCl a 30%. REAÇÃO DE CALCINAÇÃO

REAÇÃO DE CALCINAÇÃO REAÇÃO DE PRESA DIFERENÇA ENTRE O GESSO COMUM E O GESSO PEDRA: QUÍMICA: Não há, pois ambos são sulfato de cálcio hemidratado. FÍSICA: Paris ou ß - Cristais porosos de forma irregular. Necessitam de mais água na mistura. Pedra ou α - Cristais densos com formato prismático. Necessitam de menos água na mistura. Extra-duro ou α especial - Cristais denso com formato prismático, porém mais curtos que o pedra ou α. Necessitam menos água na mistura que o pedra ou α. CONSIDERAÇÕES: A reação entre o gesso e a água produz gipsita sólida, e o calor envolvido na reação exotérmica é equivalente ao calor utilizado originalmente na calcinação. O gesso provavelmente nunca atinge 100% de conversão após a presa, a menos que ele seja exposto a uma alta umidade por um longo tempo, portanto, existe hemi-hidrato não reagido no material após a presa. REAÇÃO DE PRESA RELAÇÃO ÁGUA / PÓ TEORIAS: Coloidal; Teoria da hidratação; Teoria da dissolução - precipitação Hemidrato + Água (CaSO 4 ) 2. H 2 O + 3H 2 O 2CaSO 4. 2H 2 O + Calor Gesso dihidratado Quociente obtido entre a quantidade de líquido e a quantidade de pó utilizado. Esta relação é um fator importante na determinação das propriedades físicas e mecânicas do produto final. Quantidade de líquido (45 ml) = proporcionamento (0,45) Quantidade de pó (100g) Relação variável para cada marca comercial Gesso tipo II comum ou paris 0,45 a 0,50 Gesso tipo III pedra 0,28 a 0,30 Gesso tipo IV ou V pedra melhorado 0,22 a 0,24 QUANTIFICAÇÃO DA REAÇÃO DE PRESA 1 - TEMPO DE MANIPULAÇÃO - TM (ESPATULAÇÃO) É necessário reconhecer o estágio no qual a mistura ganhou resistência suficiente para resistir a fratura, que pode ser causada pela tensão produzida durante a separação entre o modelo e o molde: 1. Tempo de manipulação (TM) 2. Tempo útil de trabalho (TUT) 3. Tempo de presa: a. inicial (TPI) b. final (TPF) Tempo decorrido desde a adição do pó à água até que a mistura se complete. Especificação N o 25 da ADA Espatulação manual: 1 min. Espatulação mecânica: 20 à 30 s.

2 - TEMPO ÚTIL DE TRABALHO - TUT 3 - TEMPO DE PRESA - TP Tempo transcorrido do início da mistura até o ponto no qual a consistência deixa de ser aceitável para o uso pretendido do produto Especificação N o 25 da ADA Tempo decorrido desde o inicio da mistura até que o material endureça, ou seja, que apresente aproximadamente 80% do valor total de resistência a compressão. Tempo médio: 30 minutos Tempo médio: 3 minutos Na prática: TPI: tempo de presa inicial TPF: tempo de presa final TEMPO DE PRESA - TP MEDIÇÃO: Agulhas de Gilmore 1 - Agulhas de Gilmore Presa inicial - 113g x 0,21 cm Presa final - 454g x 0,10 cm O tempo de presa inicia com a perda do brilho superficial do gesso.

Impurezas e temperatura Impurezas e temperatura Retardadores e aceleradores CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA Retardadores e aceleradores Relação água / pó: Espatulação: Quanto mais água na mistura, menor será o numero de núcleos de cristalização por unidade de volume, o que aumenta o tempo de presa. Quando o pó entra em contato com a água, alguns núcleos de cristalização formam-se imediatamente. Quando a espatulação inicia, os primeiros cristais são quebrados, o que resulta na formação de novos núcleos de cristalização. Uma maior velocidade de espatulação com movimentos rápidos, leva a uma diminuição do tempo de presa. Impurezas e temperatura Retardadores e aceleradores MODIFICADORES PARA O CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA Impurezas e temperatura Retardadores e aceleradores MODIFICADORES PARA O CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA Modificadores químicos têm sido extensivamente utilizados para aumentar ou diminuir o tempo de presa dos gessos; eles são chamados de retardadores e aceleradores, respectivamente. Os fabricantes utilizam os dois tipos de compostos para formular produtos de gipsita com tempos de presa específicos. Acelerador de presa: composto químico que aumenta a taxa de dissolução do hemi-hidrato ou a precipitação do di-hidrato Retardador de presa: formam uma camada de adsorção na superfície do hemidrato, reduzindo a solubilidade e inibição a formação dos núcleos de cristalização. Retardadores Cloreto de Na (acima de 2%) Sulfato de Na (acima de 3,4%) Bórax Colóides Citratos, acetato e boratos Aceleradores Cloreto de Na (2%) Sulfato de Na (3,4%) Sulfato de K (2 a 3%) Água de gesso (gessada) EXPANSÃO DE PRESA EXPANSÃO HIGROSCÓPICA DE PRESA ESTÁGIOS: 1 - Hemidrato com água forma-se uma suspensão fluida e manipulável; 2 - Hemidrato dissolve-se até formar uma solução mais saturada de sulfato de cálcio; 3 - Íons de sulfato supersaturados na solução precipitam-se em núcleos de cristalização. TEORIA Entrelaçamento e interceptação mútua dos cristais. Formação de tensão nos pontos de colisão dos cristais. Tensão centrífuga produzindo expansão da massa. Expansão aparente mesmo com menor volume verdadeiro de cristais. Volume externo maior que volume de cristais. Teoria: Ocorre maior expansão a medida que os cristais de gesso vão se formando em presença de maior quantidade de água, pela substituição de água de hidratação pela água acrescida. Importância prática: Negligência do dentista ou técnico quando não utilizam a relação A/P preconizada pelo fabricante

RESISTÊNCIA DOS GESSOS RESISTÊNCIA DOS GESSOS 1 - Efeito do conteúdo de água Duas formas de resistência são consideradas: Resistência a compressão. Resistência a tração. A resistência é afetada por diversos fatores, os principais são: 1. Efeito do conteúdo de água. 2. Efeito da relação A/P. 3. Efeito da manipulação. Aumenta a medida que o material endurece. Conteúdo de água livre afeta a resistência final. Aumento da dureza superficial após a secagem final. Tipos: Resistência úmida (verde). Resistência seca. Período de Resistência à secagem compressão Perda de peso (horas) (%) MPa psi 2 9,6 1400 5,1 4 11,7 1700 11,9 8 11,7 1700 17,4 16 13,0 1900 ------ 24 23,3 3400 18,0 48 23,3 3400 18,0 72 23,3 3400 ------ RESISTÊNCIA DOS GESSOS 2 - Efeito da relação A/P e aditivos químicos RESISTÊNCIA DOS GESSOS 3 - Efeito da manipulação Gesso após a presa apresenta-se poroso. Quanto maior a relação A/P maior a porosidade do gesso e, por consequência, menor a resistência. Aumento no tempo de espatulação aumenta a resistência. Aceleradores e retardadores diminuem a resistência. Tempo de espatulação afeta a resistência dos gessos. Quanto maior o tempo de espatulação, maior a resistência Até um limite de 1 minuto de espatulação manual Além deste tempo há a fratura dos cristais e a diminuição da resistência Aceleradores e retardadores diminuem a resistência. TIPOS DE GESSOS TIPOS DE GESSOS A especificação N 25 da ADA classifica cinco tipos de gesso, com os requisitos de propriedades para cada tipo. Alguns materiais são formulados com propósitos especiais, tais como para vazamento de modelos em ortodontia ou fixação de modelos em articulador. O critério para selecionar um produto em particular depende do uso pretendido e das propriedades físicas necessárias para aquele uso específico. Tipo I Gesso comum (β hemidrato) (não é mais usado) Moldagem. Tipo II Gesso comum (β hemidrato) Modelo de estudo e preenchimento de mufla. Tipo III Gesso pedra (α hemidrato) Modelo final (confecção de próteses). Tipo IV Gesso pedra de alta resistência Confecção de troqueis Tipo V Gesso pedra de alta resistência e expansão Troquel para liga com contração de fundição elevada.

CONTROLE DE INFECÇÃO Desinfecção do molde (Cap. 8 12ª ed.) Desinfecção do modelo de gesso. Gessos com desinfetante. Irradiação por micro-ondas (5 min, 900 W) Aula prática em 15 minutos Todo o material para prática e EPI completo