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Transcrição:

SUMÁRIO A) ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL PRÉ-INDUSTRIALIZAÇÃO 3 B) O IMPULSO INDUSTRIAL 5 C) O ESPAÇO INDUSTRIAL NACIONAL 6 D) EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS E POLÍTICA ENERGÉTICA 10 E) O POTENCIAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO 16 EXERCÍCIOS DE COMBATE 18 GABARITO 24 2

O MODELO ECONÔMICO BRASILEIRO: A ESTRUTURA INDUSTRIAL, O ESPAÇO INDUSTRIAL, A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS, POLITICA ENERGÉTICA E A INDÚSTRIA DE TURISMO (PERSPECTIVA PARA A ECONOMIA BRASILEIRA) O atual modelo econômico brasileiro é baseado na mescla de características agrário-exportadoras e urbanoindustriais, onde a balança comercial do país tende a fechar no positivo (favorável) quando temos um avanço das relações de produção agrícolas; porém manufaturas e bens industrializados também compõem nossa economia. O desenvolvimento da organização das questões do campo serão trabalhadas no Módulo 5. Já nesse módulo, iremos compreender a forma como se deu a consolidação da estrutura industrial brasileira, apontando para a forma como se dá a exploração de recursos naturais. A) ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL PRÉ-INDUSTRIALIZAÇÃO A estrutura industrial do Brasil remete aos fatores que possibilitaram a edificação de todo um ramo produtivo. Nesse sentido, até por volta da década de 1930, o espaço geográfico brasileiro foi estruturado, preferencialmente, entorno do modelo primário-exportador, ou agrário-exportador, fazendo com que a configuração das atividades econômicas estivesse dispersa e com rara ou ausente interdependência. Dentre os produtos que compunham a pauta comercial brasileira, até o período em questão, destacaram-se a canade-açúcar, o algodão, o ouro, a borracha e o café. 3

ECONOMIA E TERRITÓRIO BRASIL Como essas atividades se encontravam distribuídas de forma dispersa no espaço, denominamos tal contexto, por convenção,de Arquipélago Econômico Regional isso por que as regiões brasileiras formavam uma espécie de ilhas. 4

BRASIL: PRODUÇÃO DO ESPAÇO EM ILHAS, OU ARQUIPÉLAGOS ECONÔMICOS B) O IMPULSO INDUSTRIAL Indicar um impulso industrial no Brasil a partir de 1930, devido ao interesse do Governo brasileiro em sistematizar tal atividade econômica, não significa negar a existência de ramos industriais em nosso país antes dessa década. Existia incipiente número de fábricas em nosso território, vinculadas, necessariamente, a presença do fluxo de imigrantes, sobretudo europeus, que já haviam adquirido o hábito de consumir bens manufaturados em seus países de origem. Mas, o que devemos ressaltar é que o fenômeno entendido como industrialização passa a ser uma preocupação governamental, incentivada e sistematizada, em seu primeiro momento, pelo Estado em 1930 por conta da crise do sistema cafeicultor. Parte expressiva dos capitais que antes se encontrava canalizada na agricultura vai, aos poucos, sendo realocado no setor secundário (indústria). A crise do modelo agrário-exportador, em fins de 1929, foi sentida no Brasil ao longo de toda a década de 1930. Assim, temos uma relativização deste padrão econômico, ou seja, nossa economia que antes estava pautada exclusivamente na exportação de produtos primários, vai, aos poucos, se diversificando. Ao passo 5

que os cafezais foram apresentando baixa de lucratividade e declínio assustador de rendimento, o eixo de gravidade político e econômico se desloca do campo para a cidade, onde as atividades tipicamente urbanas e, em especial, no setor secundário, passam a ganhar destaque. A Crise do Café gerou, assim, condições paraa industrialização brasileira e também estimulou a necessidade de produção de bens de consumo no país por conta da redução drástica das importações. A concentração de riqueza na Região Sudeste por conta do período da cafeicultura, principalmente no eixo Rio-São Paulo, faz com que também haja uma maior concentração da atividade industrial na região, destacando-se como pioneira na industrialização nacional. Diversos são os fatores que auxiliaram tal fenômeno; fatores esses que são conhecidos por formarem a chamada economia de escala (ou de aglomeração). Observe os fatores abaixo: I. concentração de infraestrutura de energia, comunicação e, sobretudo, transportes; II. concentração de mão de obra qualificada (lembrando a entrada de mão de obra estrangeira, em sua maior parte, já qualificada para os serviços fabris); III. concentração de mercado consumidor; IV. rede bancária desenvolvida, por conta da presença de centros de produção de café. C) O ESPAÇO INDUSTRIAL NACIONAL O espaço industrial brasileiro e sua organização é compreendida melhor, nesse sentido, por meio das diferentes administrações públicas federais. Logo, alguns governos merecem maior destaque: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, o período compreendido pela Ditadura Militar, os governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso e, por fim, o Governo Lula. GETÚLIO VARGAS (1930-1945/1950-1954) Período caracterizado pela nacionalização da economia, onde a adoção do modelo de Substituição das Importações, responsável por criar as indústrias de base necessárias para o impulso de outros ramos industriais. As indústrias de base criadas neste período foram a Companhia Siderúrgica Nacional, importante centro de produção de aço, a Companhia Vale do Rio Doce, atual Vale, empresa responsável pela exploração de uma variada gama de minerais utilizados pelas indústrias e criou a Petrobras, importante produtora de energia e de pesquisas sobre outras pontencialidades do petróleo. INDÚSTRIAS DE BASE: conjunto de indústrias responsáveis pela consolidação do impulso industrial por elaborarem produtos utilizados em diversos ramos. 6

Vale lembrar, também, da organização da C.L.T. (Consolidação das Leis Trabalhistas), instrumento políticosocial importante para a sistematização das relações de trabalho que vinham sendo desenvolvidas no país, que vivenciou, concomitantemente, altas taxas de urbanizacão. JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-1961) JK irá intervir, por sua vez,na organização do espaço industrial por meio da internacionalização da economia. Essa prática política foi responsável por abrir espaço para a entrada investimentos estrangeiros, em especial aqueles ligados à indústria automobilística, vista por JK como um motor da economia (seguindo exemplo dos países mais desenvolvidos economicamente). Esse período é marcado pelo tripé da economia: capital estatal, capital privado nacional e capital privado internacional. Os investimentos estatais foram alocados em indústrias de base e em investimentos em infraestrutura de comunicação, energia e transportes; o capital privado nacional canalizou investimentosem indústrias de bens de consumo não duráveis; já o capital privado internacional foi voltado para o desenvolvimento das indústrias de bens de consumo duráveis. 7

O slogan 50 anos em 5 foi o horizonte de investimentos no período em questão, no qual foram verificadas altas taxas de crescimento econômico às custas da abertura da dívida externa. GOVERNOS MILITARES (1964-1985) Os diversos presidentes fizeram parte do período militar apresentaram, de um modo geral, duas características marcantes: a modernização da economia e o autoritarismo político. A modernização da economia deu-se via aprofundamento da dívida externa, responsável pela experiência do Milagre Econômico (1968-73), quando o Brasil apresentou exorbitantes taxas de crescimento econômico, acima de 10% ao ano. Alguns sinais de desgaste foram surgindo ao longo dos governos militares.a década de 1980 é conhecida, assim, como a década perdida, uma vez que nesse período o país obteve os maiores índices de inflação, inclusive com constantes correções monetárias diárias e retração da atividade industrial. A importância do período em questão, no tocante ao desenvolvimento das relações industriais no Brasil, reside no fato do avanço da economia, sobretudo durante o Milagre Econômico, ter influenciado decisivamente na sociedade de consumo. O aumento do poder de consumo de algumas classes sociais acelerou o surgimento de novas indústrias com objetivos de mercado. COLLOR E FHC (1990-2002) A década de 1990 é um marco na adoção do modelo neoliberal na administração pública federal, período onde surgem as ondas de privatizações de empresas estatais. A partir de então, vivenciamos um processo de desregulamentação da economia nacional através da flexibilização das leis trabalhistas, da abertura mais acentuada da economia ao mercado externo, além da retração dos investimentos em setores sociais e da criação de diversas agências reguladoras (ANATEL, ANTT, ANVISA, ). 8

Uma onda de desconcentração espacial das atividades industrias que já vinha sendo registrada desde, mais ou menos, a década de 1970/80, é intensificada a partir desse período, principalmente por meio da guerra fiscal, em que GUERRA FISCAL: cidades em vários pontos do espaço geográfico brasileiro oferecem incentivos, e até mesmo renúncias fiscais e financiamento do parque industrial para empresas, com o objetivo de atrair empreendimentos! GOVERNO LULA (2003-2010) O Governo Lula, no que se refere sua influência na organização do espaço industrial no Brasil, terá suma importância para o desenvolvimento acentuado de atividades industriais na Região Nordeste. A Região Nordeste se enquadra, nesse contexto, como uma região de recente industrialização que, apesar de ainda estar em um período de amadurecimento, já apresenta uma significativa diversidade de mercadorias em produção. Outras características que marcam a recente industrialização do Nordeste é o baixo grau de qualificação da mão de obra regional e a baixa complexidade dos parques industriais. 9

D) EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS E POLÍTICA ENERGÉTICA De acordo com Constituição brasileira: Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. 1º - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas ( ). As autorizações/concessões para projetos estrangeiros de exploração de minarais eram restritas, pela Constituição até 1995. A partir de então, com a entrada de investimentos internacionais de empresas multinacionais, o crescimento da exploração desses recursos tem sido ampliado expressivamente. A classificação das minas de grande porte (locais onde são explorados os minerais) se dá de acordo com as diferentes classes minerais. Assim, podem ser: Minas de exploração de minerais metálicos; Minas de exploração de minerais não-metálicos (como amianto, argilas, areia, cálcio, rochas britadas, entre outras); Minas de exploração de diamantes; Minas de exploração de minerais energéticos (carvão mineral, gás natural e petróleo). 10

EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO BRASIL 11

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO BRASIL Com relação aos impactos ambientais derivados da prática da mineração, podemos indicar que os mesmos são menores quanto maior for a responsabilidade e a capacidade técnica de administração de danos ambientais da empresa concessionária; a fiscalização é outro elemento necessário para a redução desses danos, fato que reduz a prática ilegal e indiscriminada. Porém, nem sempre o que observemos, geralmente, está de acordo com a legislação, isso se dá pela precariedade da própria fiscalização. 12

Observe as imagens abaixo que apresentam transformações nas paisagens naturais por meio de projetos de mineração: No Brasil são explorados mais de 55 tipos de minerais diferentes e possui, por sua vez, algumas das maiores reservas do espaço geográfico global. Para ilustrar isso, destacamos as reservas de ferro; desse recurso mineral, de extrema importância para a economia capitalista, 8% de sua existência em todo o planeta se encontra em nossos solos. Entre as maiores reservas minerais no mundo estão: - QUADRILÁTERO FERRÍFERO (localizado em Minas Gerais) 60% do ferro e 40% do ouro extraídos no Brasil, além de manganês, provém desta região. 13

- PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS (localizada no Pará) onde são explorados ouro, ferro, prata, níquel, manganês, cobre, zinco, bauxite, estanho e outros resursos. 14

A política energética brasileira é entendida como as diretrizes colocadas em prática pela administração pública federal para sistematizar, gerenciar e explorar do modo mais coerente possível nossos recursos, de tal forma que possibilite a alimentação da população de maneira geral, a indústria e o comércio. A produção de energia é um setor estratégico não só para o Brasil, mas também para toda a sociedade capitalista e deve ser tratada com muito cuidado, uma vez que dessa produção derivam-se impactos ambientais diversos. Do ponto de vista do conceito de produção de energias limpas, o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo.mais de 45% de toda energia consumida no país provém de fontes renováveis. Em comparação com o sistema capitalista global, que utiliza energia gerada preferencialmente por combustíveis fósseis (81%) e apenas 13% de energia de fontes renováveis, o Brasil utiliza 45%. PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPA: conceito desenvolvido para caracterizar a produção de energia que utiliza fontes renováveis e que não geram poluição! A questão energética no Brasil é de responsabilidade dos seguintes órgãos: Ministério de Minas e Energia, que tem a incumbência de criar normas, acompanhar e avaliar de programas na escala federal, além da discutir e implementar políticas específicas para o setor energético; Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que tem a atribuição enviar propostas ao presidente da república políticas nacionais com medidas para o setor; Secretarias de planejamento e desenvolvimento energético; de energia elétrica; de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis; a empresa de pesquisa energética (EPE), com finalidade de prestação de serviços na área de estudos e pesquisas que irão fundamentar o planejamento e o genrenciamento do setor energético. A reestruturação constante do setor de energia no Brasil é uma das questões mais cruciais para a garantia e manuntenção de investimentos no setor, frente a sempre crescente necessidade de produção de energia, seja em combustível ou elétrica. Mais do que isso, é imperativo que as ações do governo no setor em questão devam apontar para uma perspectiva sustentável, garantindo, assim, a disponibilidade de recursos às gerações futuras. 15

A falta de um debate mais aprodundado por parte das administrações governamentais e de uma política energética mais produtiva e eficaz (do ponto de vista social e ambiental)possibilita o comprometimento de todo o desenvolvimento socioeconômico (e por que não socioambiental) do país, além de retardar a expansão da oferta, "sujando", nesse sentido, a matriz brasileira, uma vez que a ausência de planejamento adequado abre espaço para o uso de fonts sujas, como térmicas fósseis, com elevados índices de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. E) O POTENCIAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO A diversidade paisagística e cultural do Brasil chama a atenção de pessoas de diversas partes do mundo. Grandes cidades brasileiras estão cheias de turistas que circulam, muitas vezes, por diversas regiões. O enorme potencial turístico brasileiro, infelizmente, ainda não é utilizado em sua totalidade. Do ponto de vista do turismo internacional, o Brasil detêm apenas 1% do fluxo mundial. Mesmo apresentando um expressivo aumento do número de turistas no país tendo aumentado, tirando o Brasil da 43 posição no ranking do turismo mundial para a 29, gerando um fluxo econômico na casa dos 26 milhões anuais, ainda há muito à investir. Setores como da hotelaria, infraestrutura de transportes e a alta violência urbana, somadas aos contextos de macrocefalia urbana, ainda desestimulam muitos que desejam conhecer nosso país. 16

MACROCEFALIA URBANA: processo de deterioração de serviços, bens e equipamentos urbanos básicos! Uma outra alteração no tocante ao setor de turismo de turismo é o incremento do número de brasileiros que buscam fazer turismo no exterior, fato influenciado, especialmente, pela estabilidade econômica verificada na última década, pelo relativa desvalorização dólar frente nosso moeda. O setor do turismo representa, assim, um alto potencial econômico, social, cultural, político e ambiental. Nesse sentido, o turismo é uma prática que gera grandes volumes de receita (riqueza) por estabelecer extrema ligação entre elementos citados, gerando expressivo número de postos de trabalho (direto ou indireto). O turismo tem a potencialidade de sistematizar o espaço geográfico, em face da necessidade de ofertar condições do andamento da atividade, como as infraestruturas necessárias: hotéis, rodovias, meios de comunicação, entre outros. De forma resumida, apesar do turismo ser forte no Brasil, ainda há muito que desenvolver, uma vez que a chamada indústria do turismo pode apresentar rendimento até mesmo maior que o setor industrial e rural, além de ser menos danos ao meio ambiente. Enfim, esse é uma tendência mundial. 17

1. O processo de industrialização no Brasil foi iniciado de maneira mais consolidada: a) pelos portugueses, que viam em sua colônia a potencialidade de produzir mercadorias maquino faturadas para a metrópole. b) pelo Governo Vargas, graças aos efeitos sentidos pelo país frente à crise de 1929. c) pela Ditadura Militar, que se preocupou em mobilizar a mão de obra excedente das grandes cidades em função da ocorrência do êxodo rural. d) pelo Governo FHC, que sentiu a necessidade de transformar o parque industrial brasileiro para atender ao mercado externo. 2. Observe o mapa abaixo: 18

Temos, acima, a representação do espaço geográfico industrial brasileiro. O que se pode perceber, com a leitura do mapa, é: a) a dinâmica homogênea da industrialização brasileira. b) o peso que a Zona Franca de Manaus possui graças ao fato de ela, sozinha, ser equivalente a toda produção industrial do centro-sul do país. c) a herança histórica da concentração industrial ocorrida na região Sudeste do país. d) o elevado processo de devastação de áreas naturais para a construção de zonas industriais. e) que o Rio Grande do Sul é a Unidade Federativa mais industrializada do país. 3. O desenvolvimento industrial brasileiro ocorreu de forma desigual nas diferentes regiões do Brasil, pois houve uma concentração da atividade industrial, particularmente, nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre outras razões, explicam esse fato: a) a formação de um mercado externo na região Sudeste e a criação de casas de importação por emigrantes estrangeiros. b) o domínio da cafeicultura no Sudeste, a consequente acumulação de capital e a imigração estrangeira que se dirigiu para essa região. c) o domínio da mineração em São Paulo e a fundação de casas de exportação que tinham como objetivo abastecer o mercado brasileiro de produtos nacionais. d) o desenvolvimento de empresas de extração mineral em São Paulo, que permitiu a acumulação de capital, e o consequente fluxo de emigrantes que para lá se dirigiu. e) a abolição da escravidão e a concentração da população na região Sudeste, fato que estimulou a criação de casas de importação. 4. A desconcentração industrial verificada no Brasil, na última década, decorre, entre outros fatores, da: a) ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional, a exemplo da Zona Franca de Manaus. b) elevação da escolaridade dos trabalhadores, o que torna o território nacional atraente para novos investimentos industriais. c) presença de sindicatos fortes nos estados das regiões Sul e Sudeste, o que impede novos investimentos nessas regiões. d) isenção fiscal oferecida por vários estados, o que impede novos investimentos nessas regiões. e) globalização da economia que, por meio das privatizações, induz o desenvolvimento da atividade industrial em todo o território. 5. Sobre o processo de industrialização brasileiro, são feitas as seguintes afirmações. I. A partir de 1930, começa um importante projeto de criação de infraestrutura para o desenvolvimento do parque industrial. II. A partir da Segunda Guerra Mundial, acentua-se o processo de estatização das indústrias na Região Sudeste. 19

III. A partir de 1964, amplia-se o parque industrial para atender à demanda da modernização da agricultura. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) Apenas II e III. 6. Sobre o processo de industrialização no Brasil, analise as afirmações a seguir: I. Até a década de 1930, não se desenvolveu uma política de industrialização, pois as atenções estavam voltadas para o setor agrário-exportador. II. Um período importante para o desenvolvimento industrial ocorreu após 1945, com o início da crise da cafeicultura brasileira. III. Após 1950, o desenvolvimento se fez com grande participação de capitais estrangeiros, iniciando-se a internacionalização da economia do país. IV. Os governantes militares, após 1964, interromperam o processo de internacionalização, principalmente pela abertura política e democratização do país. Está correto o que se afirma em: a) I e II b) I e III c) II e IV d) I, II e III e) II, III e IV 7. São características do governo de Juscelino Kubitschek: a) fortalecimento das Forças Armadas; outorga de uma nova Constituição; repressão do Partido Comunista. b) modernização por meio de uma política autoritária; implantação da Usina de Volta Redonda; estabelecimento do salário mínimo. c) cassação do Partido Comunista; implantação de uma política econômica liberal; rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética; d) definição de uma política denominada Plano de Metas; incentivo à industrialização. 8. O Brasil é considerado por muitos estudiosos como um país de industrialização tardia ou país subdesenvolvido industrializado. Denominações à parte, é certo que o Brasil tem aumentado a participação dos produtos industriais na pauta das exportações. Analise as afirmações sobre o processo de industrialização brasileiro. 20

( ) Apesar de vir perdendo indústrias nas últimas duas décadas, a região Sudeste ainda mantém a liderança nacional tanto no que se refere ao valor de produção como quanto ao número de empregados no setor industrial. ( ) Um novo modelo de industrialização tem sido instalado no Brasil. Trata-se da criação de Zonas Especiais de Exportação em áreas densamente povoadas como o litoral da região Norte e na área central da região Sul. ( ) Até a década de 1990, a metrópole de São Paulo concentrava ¾ da produção nacional de veículos. Na última década, as transnacionais automobilísticas optaram pela descentralização e surgiram unidades produtivas em outras regiões como o Sul e o Nordeste. ( ) Permanece em vigor o modelo de substituição de importações da década de 1950; apesar das políticas neoliberais e do processo de globalização, a produção nacional continua protegida das importações de bens industriais concorrentes aos nacionais. ( ) A internacionalização do processo de industrialização ocorreu em fases sucessivas: uma delas foi no período JK quando se instalaram no País indústrias de bens de consumo duráveis; a mais recente está associada às privatizações das estatais na década de 1990. 9. Sobre o setor de turismo no Brasil, podemos afirmar que: a) não apresenta grande possibilidade de crescimento, uma vez que o fluxo de imigrantes estrangeiros no Brasil já se encontra no limite; b) se encontra estritamente vinculado ao processo de globalização das atividades econômicas, ou seja, o turismo no Brasil é notadamente voltado aos negócios; c) apresenta grande potencial de crescimento, já que ainda há muito no que investor, como em hotéis e infraestrutura de transportes; d) está vinculado aos diversos ambientes naturais de nosso país, pois a grande diversidade paisagística é a única forma de atração de pessoas de outros países do mundo. 10. O ecoturismo é uma possibilidade de aproveitamento econômico das unidades de conservação no Brasil. Sobre esta atividade, é falso dizer que: a) atrai turistas de todo o mundo, sendo o principal ramo da atividade turística no país. b) pode causar, quando ocorre em terra firme, compactação do solo pelo uso frequente das trilhas. c) deve ser implementada, procurando-se conciliar os interesses dos visitantes com as expectativa da população que vive nas áreas protegidas. d) procura explorar a beleza cênica da paisagem, propondo atividades ao turista, de acordo com as características naturais do ambiente. e) pode causar a fuga da fauna que se assusta com a presença dos turistas. 21

11. Dentre as citadas assinale a alternativa que contenha apenas as fontes de energia renováveis mais utilizadas no Brasil: a) Solar e eólica. b) Hidráulica e biomassa. c) Hidráulica e solar. d) Petróleo e solar. e) Álcool e solar. 12. A energia elétrica, no Brasil, contribui de maneira significativa para atender às necessidades do país em fontes de energia. O setor que mais utiliza ou consome energia elétrica no Brasil é: a) a indústria b) os domicílios c) o comércio d) a iluminação pública e) os transportes 13. Sobre o consumo de energia no Brasil é correto afirmar que: a) a Região Sudeste não consegue consumir toda a energia que produz; b) o setor residencial e de comércio representam 80% do consumo total de energia; c) mais da metade da energia consumida no país provém de fontes renováveis, como a hidráulica e a biomassa; d) nesta década, devido às sucessivas crises econômicas, não tem havido aumento do consumo de energia; e) o petróleo e o carvão mineral representam mais de 70% de energia produzida para consumo no país. 14. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) remarcou cinco audiências públicas, no nortão, para debater o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) feito pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) para a construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) de Sinop, no rio Teles Pires, a ser construída em Sinop, Sorriso, Ipiranga do Norte, Itaúba e Cláudia. *...+ (ALVES, Alexandre. Remarcadas audiências sobre Teles Pires em cinco cidades. Disponível em: <http://www.olhar. direto.com.br/notícias>. Acesso em: 15 set. /2010.) Como o estado de Mato Grosso e os projetos de hidrelétricas noticiados no texto, muitos outros estão em discussão no Brasil. Sobre essas fontes de energia, o aproveitamento econômico e os impactos ambientais gerados, a alternativa correta é: a) Do total de energia elétrica produzida no Brasil, mais de 90% são de termelétricas, sendo que as crises do petróleo e a demanda do mercado de consumo industrial levaram a um grande investimento no setor a partir das décadas de 1990. b) Entre as usinas hidrelétricas brasileiras de grande porte estão as de Itaipu, Tucuruí, Ilha Solteira e São Simão, todas localizadas na região Sudeste do Brasil, na bacia do rio Paraná. 22

c) A hidreletrecidade não é poluidora, mas a construção de uma usina causa muitas transformações no espaço onde é instalada, como alagamento de áreas florestais e férteis, transferências de populações ribeirinhas e, muitas vezes, abandono de cidades inteiras ou parte delas. d) Ao falarmos de impactos ambientais, as comunidades tradicionais devem ser incluídas, o que leva, muitas vezes, a manifestações de grupos indígenas e de ribeirinhos, como o caso da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Amapá, juntos no Movimento Xingu Vivo para sempre. e) O Brasil possui abundantes recursos hídricos, mas que não estão bem distribuídos e utilizados para a produção de energia elétrica. As bacias hidrográficas de maior aproveitamento são as bacias do rio Paraná e do rio Xingu. 15. O Carvão mineral e o petróleo continuam a ser as duas principais matrizes elétrica e energética mundiais, porém a crise ambiental (com destaque para o aquecimento global) e a problemática do abastecimento de petróleo fazem com que os combustíveis renováveis e, sobretudo limpos, ganhem evidência. Sobre a questão é correto afirmar que I. os combustíveis fósseis, embora não-poluentes, necessitam ter seu consumo reduzido pelo simples fato de não serem renováveis e, portanto, sujeitos ao esgotamento em um futuro próximo. II. a água, embora seja uma fonte de energia limpa e renovável, gera polêmicas pelos impactos sociais e ecológicos causados com as construções de grandes hidrelétricas, que destroem ecossistemas e expulsam populações ribeirinhas. III. a energia solar, apesar de abundante e não-poluente, ainda é pouco utilizada, o que certamente se explica muito mais pelas políticas energéticas e interesses de grupos, do que pelo elevado custo dos painéis de captação de energia. IV. o Biodiesel, destaque brasileiro em tecnologia alternativa de combustível por ser menos poluente que os hidrocarbonetos e por criar empregos no campo, nem por isso está imune de gerar problemas ambientais, sobretudo, se vier a ser um investimento muito lucrativo, pois fatalmente avançará e destruirá áreas ainda preservadas e de fronteiras, como já ocorre com a soja. Estão corretas apenas as alternativas: a) II, III e IV b) I, II e III c) I e IV d) II e III e) I, II e IV 23

1. b 2. c 3. b 4. a 5. d 6. b 7. d 8. v, f, v, f, v 9. c 10. a 11. b 12. a 13. c 14. c 15. a 24