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Transcrição:

LOTEAMENTO MUNICIPAL DA ZONA DE EXPANSÃO URBANA A SUDESTE DE FRONTEIRA

LOTEAMENTO MUNICIPAL DA ZONA DE EXPANSÃO URBANA A SUDESTE DE FRONTEIRA REGULAMENTO 1- PREÂMBULO O conjunto de normas em articulado que se mencionam neste regulamento, visam apoiar a implantação do conjunto urbano projectado numa perspectiva que possibilita a criação de um conjunto urbano-arquitectónico uniforme, com o mínimo de qualidade e que se integre, o mais possível, na imagem da construção local. Ao elaborar este regulamento, é nossa intenção não sermos muito rígidos, considerando o essencial naquilo que são os elementos de base, dando uma certa margem de criatividade aos projectistas. Deste modo, todas as questões de interpretação subjectiva, deverão para além dos condicionalismos impostos pelo R.G.E.U., atender ao Regulamento Municipal em vigor, bem como ao Plano Director Municipal aprovado. 2- USO DO SOLO * Os edifícios a construir deverão, exclusivamente, servir para fins habitacionais, com excepção dos lotes n.º s 39, 46 e 51, os quais se destinam a serviços, os dois primeiros a equipamentos de saúde e o ultimo. 3- IMPLANTAÇÃO * Os edifícios a construir devem respeitar, além do índice de ocupação máxima previsto no Plano Director Municipal, o afastamento mínimo de 3,00 m a cada um dos limites do lote, excepção feita aos casos em que por conveniência e acordo dos proprietários de dois lotes contíguos se pretenda efectuar construções germinadas. 2

4 REGIME DE CÉRCEA Os edifícios serão constituídos por um ou dois pisos, conforme quadro anexo ao presente regulamento, não sendo de admitir a utilização habitacional de forros ou aumento de volumetria por acréscimo. Caso a topografia do terreno assim o justifique poderá ser autorizada a construção de caves. 5 COTA DE SOLEIRA As cotas de soleira deverão situar-se, salvo casos devidamente justificados, a 0,15 m acima da cota do passeio do arruamento confrontante ao limite fronteiro dos lotes. 6 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E ACABAMENTOS Os materiais de construção terão de ser propostos criteriosamente, não podendo ser aprovados projectos que utilizem total ou parcialmente, materiais de construção e acabamentos que não estejam de acordo com as características da arquitectura tradicional e local. a) Não serão autorizadas construções do tipo pré-fabricado, total ou parcialmente; b) Serão interditos os seguintes materiais de acabamento exteriores: b1) azulejos; b2) revestimentos em pedra mármore, ou outra, que exceder a área dos rodapés, numa faixa superior a 0,50 m, e o guarnecimento de vãos numa espessura de 0,20m; b3) a utilização nos casos previstos na alínea anterior de pedra que não seja bujardada a pico fino; b4) a pintura de paredes com cores que não sejam as tradicionais; b5) o revestimento de paredes com reboco que não seja liso; b6) caixilhos e vãos em alumínio em cor natural; b7) todos os revestimentos de cobertura que não sejam elementos cerâmicos do tipo tradicional à cor natural. 3

7 CONSTRUÇÃO DE ANEXOS Será autorizada a construção de anexos, desde que não excedam em conjunto com a habitação o índice de ocupação do lote, com as seguintes funções: a) cozinha alentejana; b) arrumos; c) garagem. 8 MUROS DE VEDAÇÃO Os muros de vedação serão preferencialmente de alvenaria branca, sendo respectivo pano uniforme. 9 OMISSÕES OU INTERPRETAÇÕES DUVIDOSAS As omissões ou interpretação duvidosas do presente regulamento serão sempre sanadas com base quer no R.G.E.U., quer no Regulamento Municipal em vigor, quer ainda no Plano Director Municipal aprovado. Fronteira, 24 de Fevereiro de 1997 O Técnico * Alterado para: 2 USO DO SOLO Os edifícios a construir deverão, exclusivamente, servir para fins habitacionais, com excepção do lote n.º 51, o qual se destina a equipamento de saúde. 3- IMPLANTAÇÃO Os edifícios a construir devem respeitar, além do índice de ocupação máxima previsto no Plano Director Municipal, o afastamento mínimo de 3,00 m a cada um dos limites do lote, excepção feita aos casos em que por conveniência e acordo dos proprietários de dois lotes contíguos se pretenda efectuar construções germinadas. Exceptua-se ainda a construção de anexos, os quais poderão ser implantados junto aos limites dos lotes. 4

QUADRO I MAPA DE ÁREAS LOTES AREAS LOTES AREAS 1 360 28 322 2 300 29 315 3 340 30 315 4 490 31 307 5 495 32 396 6 480 33 320 7 587 34 330 8 825 35 330 9 360 36 330 10 345 37 330 11 337 38 330 12 330 39 330 13 322 40 396 14 315 41 320 15 307 42 400 16 300 43 400 17 300 44 330 18 292 45 330 19 420 46 330 20 450 47 518 21 435 48 580 22 360 49 400 23 315 50 400 24 315 51 2631 25 388 52 427 26 322 53 410 27 330 ÁREA TOTAL 22247 QUADRO III CÉRCEAS MÁXIMAS LOTES N.º DE PISOS LOTES N.º DE PISOS 1 1 28 2 2 1 29 2 3 1 30 2 4 2 31 2 5 2 32 2 6 2 33 2 7 2 34 2 5

8 1 35 2 9 1 36 2 10 1 37 2 11 1 38 2 12 1 39 2 13 1 40 1 14 1 41 1 15 1 42 1 16 1 43 1 17 1 44 1 18 1 45 1 19 1 46 1 20 1 47 1 21 1 48 1 22 1 49 1 23 1 50 1 24 1 51 2 25 2 52 1 26 2 53 1 27 2 6