Perfil da Enfermagem no Brasil

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Transcrição:

Perfil da Enfermagem no Brasil

A Pesquisa buscou conhecer e construir o Perfil da Enfermagem no Brasil, nos seus vários aspetos: sócio-demográfico, formação profissional, acesso técnico-científico, mercado de trabalho, condições de trabalho e vida política-associativa. Construiu assim o PERFIL: da Equipe de Enfermagem, Enfermeiros e Auxiliares/Técnicos de Enfermagem. Construiu o Perfil Profissional de mais de 1 milhão e 800 mil trabalhadores da Enfermagem. Foi realizada pela FIOCRUZ, em parceria com o COFEN. Essa Pesquisa foi financiada pelo COFEN. Teve Apoio da SGTES-MS e OPAS.

CEARÁ

Ceará - capital: Fortaleza Pop. estimada 2014: 8.842.791 Densidade demográfica: 56,76 hab/km² Rendimento nominal mensal domiciliarper capita: R$ 616,00 N de Municípios: 184 N de estabelecimentos de saúde: 10.091 (públicos: 36,8%).

PERFIL SÓCIO ECONÔMICO

Categoria Profissional - Ceará Enfermeiro 25,2% Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem 74,8% Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem 77,0% Enfermeiro 23,0% Brasil

Sexo - Ceará 0,5% Masculino 11,2% Feminino 88,2% 0,5% Masculino 14,4% Brasil Feminino 85,1%

Idade - Ceará Até 25 anos 10,6% 26-30 anos 31-35 anos 18,2% 17,4% 36-40 anos 16,3% Brasil 41-45 anos 46-50 anos 9,8% 12,9% Até 25 anos 26-30 anos 7,6% 17,7% 51-55 anos 56-60 anos 61-65 anos 1,8% 4,7% 6,8% 31-35 anos 36-40 anos 41-45 anos 46-50 anos 20,3% 16,1% 13,2% 10,7% 66-69 anos 70 anos e mais 0,7% 0,3% 0,5% 51-55 anos 56-60 anos 61-65 anos 66-69 anos 70 anos e 7,5% 4,0% 1,6% 0,3% 0,2% 0,8%

Local de Residência - Ceará 2,4% Interior 29,4% Capital 68,1% 2,3% Brasil Interior 40,9% Capital 56,8%

PERFIL DA FORMAÇÃO DA PROFISSIONAL

Natureza da Instituição Formadora / Enfermeiros- Ceará 47,9% 47,0% Filantrópic a 4,6% Outra 0,1% 2,3% Brasil Pública 35,6% 3,3% 0,0% 1,8% Privada 57,4% Pública Privada Filantrópica Outra

Estados que formam Enfermeiros para o Ceará Amazonas Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Sergipe Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Mato Grosso do Sul Distrito Federal 0,2% 0,2% 0,9% 0,6% 3,1% 0,9% 0,2% 0,6% 0,4% 0,7% 0,7% 0,4% 0,2% 0,4% 2,8% 87,9%

Enfermeiros com Curso Técnico ou Auxiliar de Enfermagem antes da Graduação - Ceará 2,8% Sim 16,5% Não 80,7% 2,1% Brasil Sim 31,4% Não 66,5%

Pós-Graduação / Enfermeiros - Ceará 84,2% 3,7% Brasil Não 16,2% 11,2% 4,6% Sim 80,1% Sim Não

Pós-Graduação/Enfermeiros Ceará 84,2% Treinamento profissional na modalidade de Residência/Programa de 3,2% Especialização1 76,6% Mestrado Profissional 3,6% Mestrado Acadêmico 11,8% 11,2% 4,6% Doutorado 4,3% Sim Não Pós-Doutorado 0,5%

Nível de Escolaridade / Auxiliares e Técnicos de Enfermagem - Ceará Primeiro Grau Incompleto 0,0% Primeiro Grau Completo 1,6% Primeiro Grau Incompleto 0,2% Brasil Segundo Grau Incompleto 3,6% Primeiro Grau Completo 1,8% Segundo Grau Completo 60,5% Segundo Grau Incompleto 3,7% Nível Superior Incompleto 23,9% Segundo Grau Completo 57,7% Nível Superior Completo 8,5% Nível Superior Incompleto 22,8% 1,8% Nível Superior Completo 11,5% 2,4%

PERFIL DO MERCADO DE TRABALHO

Situação Profissional - Ceará Aposentado Desemprega 1,1% do 3,8% Afastado [VALOR] Abandonou a profissão 0,4% Ativo 92,9% Aposentado 1,4% Desemprega do 4,5% Afastado [VALOR] Abandonou a profissão 0,4% Brasil Fonte: Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil - 2013. FIOCRUZ/COFEN. Ativo 91,8%

Desemprego nos últimos 12 meses - Ceará Dificuldade de Encontrar Emprego - Ceará 4,5% Sim 8,6% 67,7% Não 86,9% 29,4% 2,9% Sim Não

Horas Trabalhadas / Semana - Ceará Menos de 10 horas 1,1% 10-15 horas 0,2% Brasil 16-20 horas 21-30 horas 1,0% 8,9% Menos de 10 horas 10-15 horas 1,8% 0,9% 31-40 horas 26,2% 16-20 horas 0,6% 41-60 horas 61-80 horas 9,7% 32,2% 21-30 horas 31-40 horas 41-60 horas 9,2% 24,7% 34,7% Mais de 80 horas 4,7% 61-80 horas 10,5% 16,0% Mais de 80 horas 3,4% 14,1%

Atividade Profissional / Setor Público - Ceará Tipo de Vinculo/setor Público - Ceará 46,1% Estatutário 36,3% 32,9% Não 21,0% 7,6% Sim 71,3% Celetista Por tempo determinado Prestador de serviço Cooperativado 8,4% 8,0% 11,7% 5,0% 1,9% 11,5% 6,4% 6,2% 20,4% 21,4% 3,8% 45,5% Fundação Privada 2,3% 0,1% 3,0% Fundação Pública de Direito Privado 6,4% 0,9% 5,2% OSCIP 0,0% 0,0% 0,7% OS 0,0% 0,6% 0,9% Outra Fonte: Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil - 2013. FIOCRUZ/COFEN. 4,1% 0,6% 10,0% Federal Estadual Municipal

Atividade Profissional / Setor Público - Ceará Não 21,0% 7,6% Sim 71,3% Rendimento no Setor Público - Ceará Menos de 680 reais* 8,7% 681-1.000 reais 22,5% 1001-2.000 reais 2001-3.000 reais 12,3% 3001-4.000 reais 3,9% 4001-5.000 reais 5,1% 5001-6.000 reais 1,0% 6001-7.000 reais 1,3% 7001-8.000 reais 0,4% 8001-9.000 reais 0,5% Mais de 9.000 reais 0,4% 15,7% 28,2% *Salário mínimo de 2013

Tipo de vinculo/setor Privado - Ceará Atividade Profissional / Setor Privado - Ceará Celetista 62,7% Pro tempo determinado 7,3% 11,2% Sim 21,7% Sócio Proprietário 0,2% 1,0% Não 67,1% Prestador de serviço Cooperativado 10,4% 16,6% Por conta própria 1,0% Outro 0,8% Fonte: Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil - 2013. FIOCRUZ/COFEN.

Atividade Profissional / Setor Privado - Ceará Rendimento no Setor Privado - Ceará 11,2% Sim 21,7% Menos de 680 reais* 681-1.000 reais 15,3% 35,9% Não 67,1% 1001-2.000 reais 2001-3.000 reais 7,2% 17,8% 3001-4.000 reais 4001-5.000 reais Mais de 5.000 reais 1,9% 2,4% 0,2% 19,3% *Salário mínimo de 2013

Atividade Profissional / Setor Filantrópico - Ceará Tipo vínculo/setor Filantrópico - Ceará 14,8% Sim 8,8% Celetista 55,7% Pro tempo determinado 13,7% Não 76,4% Sócio 1,8% Proprietário 0,0% Prestador de serviço 25,2% Cooperativado 3,6% Por conta própria 0,0% Outro 0,0% Fonte: Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil - 2013. FIOCRUZ/COFEN.

Atividade Profissional / Setor Filantrópico - Ceará 14,8% Sim 8,8% Rendimento no Setor Filantrópico - Ceará Menos de 680 reais* 30,7% Não 76,4% 681-1.000 reais 26,1% 1001-2.000 reais 22,0% 2001-3.000 reais 4,2% Mais de 3.000 reais 0,5% 16,4% *Salário mínimo de 2013

Renda Total nas Atividades de Enfermagem - Ceará Equipe Enfermeiros Auxiliares e Técnicos de Enfermagem Menos de 680 reais* 681-1.000 reais 6,1% 29,9% 0,7% 1,3% 7,9% 39,7% 1001-2.000 reais 23,2% 13,0% 26,7% 2001-3.000 reais 10,1% 24,8% 5,1% 3001-4.000 reais 4,2% 14,3% 0,8% 4001-5.000 reais 3,0% 10,5% 0,4% 5001-6.000 reais 2,0% 7,7% 0,0% 6001-7.000 reais 1,2% 3,7% 0,4% 7001-8.000 reais 0,9% 3,7% 0,0% 8001-9.000 reais 0,6% 2,4% 0,0% 9001-10.000 reais 0,7% 2,6% 0,0% 10.001-20.000 reais 0,7% 2,0% 0,2% Mais de 20.000 reais 0,0% 0,0% 0,0% 17,4% 13,4% 18,8% *Salário mínimo de 2013

PERFIL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Tratamento com Cordialidade e Respeito - Ceará Superiores 70,2% Equipe de Saúde 69,9% Equipe de Enfermagem 67,3% População Usuária 51,6%

Clima de confiança - Ceará Clima de confiança entre os colegas de trabalho 62,4% Conduta profissional respeitada no dia a dia pelos colegas de trabalho 74,4% Disponibilidade do chefe em ajudá-lo em situações de dificuldades 66,2% Liberdade de se expressar com seus superiores 64,3% Confiança da chefia em seu trabalho 82,1%

Condições de Trabalho: proteção, assistência e retorno - Ceará Proteção no ambiente de trabalho contra a violência 29,1% Em caso de doença é assistido na instituição que trabalha 41,8% População, familiares e pacientes demonstram satisfação com seu trabalho 80,6%

Infraestrutura de descanso no local de trabalho - Ceará Público 61,5% Privado 65,9% Filantrópico 50,0%

Avaliação das Condições de Trabalho - Ceará 58,8% Público 6,9% 34,2% 84,3% Privado 0,9% 14,8% Filantrópico 49,9% 46,3% 3,7% Excelente/Ótima/Boa Regular Péssima

FUTURO DA PROFISSÃO

A enfermagem é uma profissão linda, durante muito tempo pensei em desistir dela, mas ser enfermeira é ter oportunidades em todos os aspectos, visto que é uma área de amplos conhecimentos, mas infelizmente estamos fincados na desvalorização. A enfermagem está para o hospital, assim como o oxigênio está para a humanidade. Tire esses profissionais de suas funções e o que acontecerá? Amar ao próximo como a si mesmo. Amor a Deus e esperança, amando a Deus estamos amando ao próximo. Esperança de uma remuneração. Compromisso com o ser humano.

Amor Dom!! Sem isso, uma pessoa não fica na profissão por muito tempo. E isso ocorre devido a descaso com o trabalhador, falta de profissionais, salário baixo, desvalorização. Mas, isso tudo vale a pena ao ver o sorriso no rosto do usuário. Dom e muito amor!

Abismo total. Acredito que estamos na era da falência da profissão,ainda mais com a abertura para contratações de profissionais formados em nível superior, para trabalhar no lugar de técnicos, revoltante, colocando a profissão abaixo da linha de merecimento. Depressão, deveria ser amor, respeito ao outro, colaboração, mas o que nos espera é a depressão. Hérnia de disco e varizes. Desgosto e miséria.

Com as condições de trabalho atuais os profissionais de enfermagem estarão cada vez mais insatisfeitos, cansados, doentes e sem vida social. Os profissionais escolhem a profissão por falta de opção ou por ser um curso barato e fácil de ingressar, pois a enfermagem não possui nenhum atrativo: baixa remuneração, grande exigência e responsabilidade, excesso de trabalho e nenhum reconhecimento pela sociedade. Vejo no futuro da enfermagem uma busca pelas melhores condições de trabalho e valorização da profissão. Descaso e desrespeito por parte dos nossos governantes com a nossa categoria. Nas condições que se encontra, pior que diarista doméstica. Escravos na saúde. Invisível. Porque nós fazemos e não somos reconhecidos como deveríamos ser.

Pobre e doente. Veja só, não dá para imaginar um futuro um mar de rosas, se nosso trabalho não é bem remunerado, se trabalhamos demais e não temos, muitas vezes, o que comer em casa.

Esperança. A esperança é a ultima que morre. Desesperar, jamais! A enfermagem foi, é, será sempre uma profissão! Lutar pela visibilidade e conquista das 30 horas e, posteriormente, pelo piso nacional da categoria. Falta só poucos meses para eu me aposentar, mas desejo que as coisas melhorem. me sinto uma heroína ao chegar até aqui. Existe uma luz no fim do túnel, só depende de nós.

Maravilhosa, desde que sejam avaliados muito bem os pontos citados neste questionário. Valorizem a profissão como se deve, pagando bem, fornecendo descansos menos desumanos, dando apoio psicológico, apoiando educação continuada, proporcionando mais Pós-Graduações acessíveis.

Créditos institucionais: Manoel Carlos Neri da Silva Presidente do COFEN Osvaldo Albuquerque Sousa Filho Presidente atual do COREN CE Celiane Maria Lopes Muniz Presidente durante Período da Pesquisa Coordenação Institucional/Cofen Mirna Frota Dorisdaia de Humerez

Coordenação Geral da Pesquisa Maria Helena Machado machado@ensp.fiocruz.br ESTAÇÃO OBSERVARH ENSP www.ensp.fiocruz/observarh

Equipe técnica da pesquisa FIOCRUZ Maria Helena Machado (Coordenadora Geral) Eliane dos Santos Oliveira (Coordenadora Geral Adjunta) Paulo Roberto Borges Souza Júnior (estatístico) Waldirlando Rosa Lemos Mônica Wermelinger Monica Vieira Maria Ruth dos Santos Wilson Aguiar Filho Wagner Ferraz de Lacerda Everson Justino Cintia Maria Barbosa Edva Reis