PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENFERMAGEM

Documentos relacionados
REGULAMENTO GERAL DE DOUTORAMENTO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Art. 1º- Âmbito de aplicação

REGULAMENTO GERAL DE DOUTORAMENTO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Aprovado pelo Despacho NR-111/98, de 3 de Agosto, do Reitor

Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa Especialização em Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Regulamento dos Doutoramentos do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra

DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Normas regulamentares do doutoramento em Teoria da Literatura

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS - Pólo de Viseu Departamento de Economia Gestão e Ciências Sociais

Normas regulamentares do doutoramento em Filosofia

Regulamento do. Doutoramento em BIOTECNOLOGIA

CAPÍTULO V Ciclo de estudos conducente ao grau de doutor Artigo 30º Definição

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM DESIGN GRÁFICO E PROJECTOS EDITORIAIS

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM GESTÃO AMBIENTAL. Artigo 1º. (Natureza e âmbito de aplicação)

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Centro Regional das Beiras. CURSO DE DOUTORAMENTO EM LINGUÍSTICA E ENSINO DAS LÍNGUAS (3º Ciclo de Bolonha)

Normas regulamentares do doutoramento em Estudos Românicos

Normas regulamentares do doutoramento em Estudos de Teatro

Normas regulamentares do doutoramento em Crítica Textual

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA CIVIL (PRODEC)

Normas regulamentares do doutoramento em Português como Língua Estrangeira/Língua Segunda

REGULAMENTO DOS DOUTORAMENTOS PELA FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Introdução No desenvolvimento da Lei

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS PÓLO DE VISEU DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS REGULAMENTO

REGULAMENTO DO DOUTORAMENTO PELA UNIVERSIDADE DO PORTO

Regulamento do Programa de Doutoramento em Matemática Aplicada da Universidade do Porto. Artigo 1º. Enquadramento jurídico

Regulamento do Ciclo de Estudos conducente à Obtenção do grau de Doutor pela Universidade do Minho, no ramo de Estudos da Criança

Normas regulamentares do doutoramento em História da Arte e de Arte, Património e Restauro

Normas Internas. Doutoramento em Conservação e Restauro de Bens Culturais

Decreto-Lei n.º 216/92, de 13 de Outubro

UNIVERSIDADE DE AVEIRO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E ARTE UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE LETRAS

UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE CIÊNCIAS

do Ciclo de Estudos conducentes ao Grau de Mestre em Engenharia Informática e Sistemas de Informação. Ano lectivo de 2011/2012

Universidade do Minho Universidade do Porto- Faculdade de Ciências

REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE PÓS-DOUTORAMENTO NA ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINHO

Normas regulamentares do doutoramento em História e Cultura das Religiões

REGULAMENTO DOS DOUTORAMENTOS DO ISEG

Regulamento de Mobilidade Internacional de Estudantes do Instituto de Estudos Políticos. I. Disposições Gerais. Artigo 1º.

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Departamento de Ciências do Desporto

Regulamento do Programa de Doutoramento em Ciência Política e Relações Internacionais: Segurança e Defesa

Normas regulamentares do doutoramento em Estudos Ingleses e Americanos

(aprovado em reunião do Conselho Científico Plenário em ) Artigo 1º (Estrutura)

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE

REGULAMENTO DE DOUTORAMENTOS DO ISEG (Aprovado pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico em 17/07/2008)

Universidade de Lisboa Regulamento de Estudos Pós-Graduados

REGULAMENTO DOS CURSOS DE MESTRADO

Regulamento do Programa de Doutoramento em Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto REGULAMENTO. Artigo 1º. Enquadramento jurídico

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

Regulamento dos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Reitoria. Universidade do Minho, 22 de Fevereiro de 2010

REGULAMENTO do 2º. Ciclo. «Mestrado em Comunicação Integrada» Artigo 1º. PRINCIPAIS OBJECTIVOS

REGULAMENTO DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE. Artigo 1.º Âmbito

Universidade do Minho PROPOSTA DE REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE

REGULAMENTO DO DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA CIVIL

Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação)

FACULDADE DE PSICOLOGIA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Reitoria. Universidade do Minho, 27 de julho de 2017.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORAMENTO NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO MINHO. Artigo 1º (âmbito)

Reitoria. Universidade do Minho, 20 de Novembro de O Reitor, A. Guimarães Rodrigues

Artigo 3º (Diretor do curso) O Diretor do Curso é um professor ou investigador da ULHT, nomeado por despacho conjunto do Reitor e Administrador.

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Alemães

Reitoria. É revogado o Despacho RT-16/2005, de 11 de Abril. O Presente Despacho entra em vigor após a sua publicação.

Normas regulamentares do Mestrado em Teoria da Literatura

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito

REGULAMENTO DO CICLO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE ESTUDOS DE DOUTORAMENTO EM NA ESPECIALIDADE DE. Universidade da Madeira

ANEXO 2 REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE À OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA, PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA E

REGULAMENTO Acesso e Ingresso nos Ciclos de Estudo Conducentes ao Grau de Doutor

REGULAMENTO DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE

Normas regulamentares do Mestrado em Filosofia

Normas regulamentares do Mestrado em Cultura e Comunicação

Regulamento. Regulamento dos Diplomas de 3º ciclo de estudos da Universidade da Madeira

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PLANEAMENTO AMBIENTAL

Regulamento do Programa de Doutoramento em Arquitectura (PDA) da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

REGULAMENTO DO PROGRAMA DOUTORAL EM MATEMÁTICA E APLICAÇÕES DAS UNIVERSIDADES DE AVEIRO E MINHO

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DE APOIO À GESTÃO

Artigo 1 Criação do Programa. Artigo 2 Órgãos de gestão do Programa

Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

EDITAL MESTRADO EM PSICOACÚSTICA (edição )

Regulamento do curso de mestrado em Ciências da Educação Supervisão Pedagógica da Universidade da Madeira

CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

UNIVERSIDADE DE AVEIRO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E ARTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

EDITAL. (Edição )

EDITAL. (Edição )

Diário da República, 2.ª série N.º de Outubro de

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Românicos

DO II CURSO PÓS-GRADUADO DE APERFEIÇOAMENTO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE

ESTUDOS SOBRE MACAU. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição. de Bolsas para Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º.

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Clássicos

REGULAMENTO DO PROGRAMA AVANÇADO DE ESTUDOS EUROPEUS

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO E CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS E PROFISSIONAIS

EDITAL MESTRADO EM PSICOACÚSTICA (edição )

Doutoramento em Economia

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO E CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS E PROFISSIONAIS

REGULAMENTO Acesso e Ingresso Cursos de Formação Pós-Graduada

MODELO DE REGULAMENTO DE BOLSAS NOTA EXPLICATIVA

9º Edição do Programa de Doutoramento em Saúde Pública

EDITAL. (Edição )

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

Transcrição:

PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENFERMAGEM REGULAMENTO 1 - Justificação As Ciências da Saúde têm registado nos últimos anos um progresso assinalável em múltiplos domínios. Este progresso assenta, em grande parte, num componente de saber científico hoje impossível de dominar por uma área disciplinar. Distribuem-se, por essa razão, saberes e as respectivas competências sendo progressivamente mais complexo o contributo multiprofissional na resolução dos problemas que à saúde dizem respeito. A formação em Enfermagem tendo ultrapassado a fase da simples transmissão de saberes práticos e teóricos dependentes de exigências oriundas de outras disciplinas, está hoje organizada numa rede autónoma de produção de ciência baseada na especificidade da prática profissional da enfermagem, contribuindo para a universalidade do saber. No momento em que as Escolas de Enfermagem legitimamente se integram nas Universidades, reconhece-se a necessidade de criar programas que permitam a aquisição dos necessários graus académicos para aqueles que, mais vocacionados para a investigação científica, venham a orientar e promover trabalho científico futuro. 2 - Enquadramento 2.1 - O presente regulamento orienta-se pelos princípios e normas consagradas no Regulamento de Doutoramentos da Universidade Católica Portuguesa (UCP), de 3 Agosto de 1998 e considera o previsto no Decreto-lei 74/2006 de 25 de Março. 2.2 - O grau de Doutor em Enfermagem é conferido pela UCP, através do Instituto de Ciências da Saúde (ICS). 2.3 - O grau de doutor em Enfermagem comprova a realização de uma contribuição inovadora e original para o progresso do conhecimento e um alto nível cultural nesta área, bem como a aptidão para realizar trabalho científico independente. 3 - Habilitações de acesso Podem candidatar-se ao grau de Doutor em Enfermagem: a) os licenciados em Enfermagem por instituição superior de ensino portuguesa, com classificação mínima de 16 valores, bem como os diplomados por instituições estrangeiras com grau e classificação equivalentes, reconhecidas nos termos legais, e detentores de um curriculum científico relevante que ateste capacidade para a realização deste ciclo de estudos; b) os titulares do grau de Mestre em Enfermagem; c) os titulares do grau de Mestre em qualquer área do conhecimento quando detentores do grau de Licenciado em Enfermagem.

4 - Candidatura ao doutoramento 4.1 - Os candidatos a doutoramento devem entregar no ICS um requerimento dirigido ao Reitor da UCP, formalizando a sua candidatura à obtenção do grau de Doutor. 4.2 - O requerimento de candidatura deve ser instruído com os seguintes elementos: a) Documento comprovativo de que o candidato reúne as condições a que se refere o número 3; b) Curriculum vitae, incluindo a referência a trabalhos publicados ou a outros devidamente documentados; c) Carta de motivação; d) Plano provisório do trabalho de investigação, com indicação dos seus fundamentos científicos, metodologia a utilizar e objectivos a alcançar, e meios disponíveis para a realização do trabalho; e) Indicação do orientador ou orientadores propostos; f) Declaração de aceitação do orientador ou orientadores propostos. 4.3 - Os elementos das alíneas a), b) e c) deverão ser entregues ab initio; os elementos das alíneas d), e) e f) poderão ser entregues após a conclusão do curso de doutoramento. 5 - Coordenação do Curso de Doutoramento O programa de Doutoramento em Enfermagem no ICS, decorre no âmbito da Área Científica de Enfermagem sob a coordenação de um Conselho Científico. 6 - Curso de Doutoramento 6.1 - O Curso de Doutoramento é constituído por unidades curriculares de frequência obrigatória. 6.2 - Os candidatos com grau de mestre podem ser dispensados da frequência de unidades curriculares ou módulos que as compõem, até 24 créditos ECTS, mediante avaliação do respectivo curriculum académico e/ou científico. 6.3 - As unidades curriculares poderão funcionar em qualquer pólo da UCP ou nas instalações de Escolas Superiores de Enfermagem com as quais o ICS mantém protocolos de colaboração. 6.4 - O requerimento à admissão (provisória) no doutoramento dos alunos inscritos no Curso de Doutoramento carece sempre da apresentação da totalidade dos documentos previstos no ponto 4.2. 6.5 - Os doutorandos poderão frequentar as unidades curriculares no limite de 6 semestres, findos os quais é cancelada a inscrição no Curso de Doutoramento. 6.6 - A inscrição definitiva no doutoramento só é possível quando estejam realizadas com aprovação as unidades curriculares necessárias.

7 - Admissão do projecto de doutoramento 7.1 - O CC decide, no prazo de 60 dias após a entrega do requerimento, sobre o pedido de registo de projecto de doutoramento. 7.2 - Ao candidato é dado conhecimento da decisão por escrito, devendo uma eventual recusa ser devidamente fundamentada. 7.3 - O aluno de doutoramento ficará inscrito a título provisório, durante o prazo máximo de um ano, contado a partir da inscrição. 7.4 - Durante este período, poderá solicitar ao CC a alteração do plano de investigação e/ou do orientador, fundamentando devidamente o seu pedido. 8 - Orientação 8.1 - A elaboração da dissertação deve efectuar-se sob a orientação de um professor ou investigador doutorado da UCP. 8.2 - A orientação pode ser confiada a um professor ou investigador de outra instituição universitária ou unidade de investigação científica nacional ou estrangeira, reconhecida como idónea pelo CC, podendo admitir-se a co-orientação por dois orientadores, em casos devidamente fundamentados. 8.3 - A designação do orientador ou orientadores é feita pelo CC, no acto de aceitação da candidatura, considerando a proposta do candidato e precedendo aceitação expressa da pessoa proposta. 8.4 - Se circunstâncias supervenientes o justificarem, pode o candidato solicitar ao CC a substituição do orientador designado, do mesmo modo que o orientador pode escusar-se, perante o mesmo Conselho, a exercer a função para que fora designado. 8.5 - Nas circunstâncias referidas no número anterior, o CC providenciará à nomeação de um novo orientador. 9 - Inscrição definitiva e avaliação anual 9.1 - A inscrição passará a definitiva com base na avaliação de um relatório de actividades e de uma apresentação oral realizada pelo candidato ao fim do primeiro ano de trabalho, e cumprido o ponto 6.6. 9.2 - A avaliação da evolução do trabalho do aluno é feita anualmente por um Grupo de Avaliação, constituído, pelo menos, por dois membros do CC e pelo orientador do trabalho, podendo ser ainda convidados elementos externos ao ICS a participar no processo de avaliação. 9.3 - O Grupo de Avaliação deverá ser mantido ao longo do doutoramento, a menos que razões ponderosas justifiquem decisão em contrário do CC. 9.4 - A avaliação anual é feita com base num relatório escrito e numa apresentação oral.

9.5 - O parecer do Grupo de Avaliação é comunicado ao aluno por escrito, nos 30 dias consecutivos à apresentação oral, podendo ser-lhe indicado que: a) Poderá continuar o projecto; b) Deverá efectuar alterações propostas, devidamente fundamentadas; c) Deverá desistir do programa de doutoramento. 10 - Registo do tema e do plano da Tese 10.1 - Uma vez aceite o projecto, é feito o registo do tema e do plano da dissertação junto dos serviços competentes. 10.2 - O registo caduca se, nos três anos subsequentes, a tese de doutoramento não tiver sido entregue. 10.3 - O prazo para desenvolvimento do projecto referido no número anterior pode ser prolongado até cinco anos, por deliberação do Conselho Científico na sequência de requerimento justificado do candidato com parecer do(s) orientador(es). 10.4 - Após o registo, o plano de trabalho só pode ser alterado por deliberação do CC, sob proposta fundamentada do orientador ou do Grupo de Avaliação. 11 - Matrícula e Propinas 11.1 - Pela candidatura e inscrição (provisória e definitiva) para doutoramento são devidas taxas e propinas, de acordo com tabela própria. 11.2 - O candidato admitido deve proceder à matrícula e inscrição nas unidades curriculares no prazo anunciado para o efeito. 11.3 - A frequência das unidades curriculares complementares do Curso de Doutoramento carece do pagamento de acordo com tabela própria, que será realizado no acto de inscrição nessas unidades. 11.4 - Independentemente do número de unidades já concluidas, a partir do segundo ano o aluno passa a pagar uma propina semestral fixa, de acordo com tabela própria. São devidas propinas pelo período mínimo de 6 semestres. 11.5 - Poderão ser total ou parcialmente isentos do pagamento de propinas, salvo se beneficiarem de bolsas ou subsídios que as contemplem: a) Os docentes de carreira da UCP; b) Outros candidatos ao abrigo de protocolos existentes entre a UCP e as instituições a que os mesmos pertençam.

12 - Admissão a provas de doutoramento 12.1 - A admissão a provas de doutoramento só pode ser requerida após dois anos, no mínimo (e salvaguardado o previsto no ponto 11.4), e cinco anos, no máximo, após a inscrição definitiva do candidato. 12.2 - Caso o prazo anterior seja excedido, a situação do aluno deve ser analisada pelo CC considerando os pareceres do Grupo de Avaliação, e tomada uma decisão sobre a eventual prorrogação do prazo. 12.3 - A contagem dos prazos para entrega e defesa da dissertação pode ser suspensa por decisão do Presidente do CC, designadamente nos casos de maternidade ou paternidade; doença grave e prolongada ou acidente grave do aluno; exercício efectivo de uma das funções a que se refere o artigo 73º do Decreto-Lei n.º 448/79, de 13 de Novembro, ratificado com alterações, pela Lei nº19/80 de 16 de Julho. A suspensão da contagem dos prazos é feita a requerimento do aluno. 13 - Disposições finais 13.1 - Em tudo o mais aplicam-se as regras descritas no Regulamento dos Programas de Doutoramento da UCP. 13.2 - As omissões serão supridas por deliberação do CC considerando a legislação aplicável. Lisboa, Novembro de 2006