Revista Agrarian ISSN:

Documentos relacionados
André Júnio Andrade Peres 1 ; Luciana Cláudia Toscano Maruyama 2

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

EFEITO DE INSETICIDAS/ACARICIDAS NO CONTROLE DE Polyphagotarsonemus latus E Aphis gossypii NA CULTURA DO ALGODÃO.

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS AO COMPLEXO DE INIMIGOS NATURAIS NA CULTURA DO ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) 1

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS EM TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODOEIRO SOBRE O CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii, GLOVER 1877 (HEMIPTERA: APHIDIDAE)

EFICIÊNCIA DO INSETICIDA BF 314, APLICADO ISOLADO OU EM MISTURA, PARA CONTROLE DE Aphis gossypii (HEMIPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

INSETICIDAS NO CONTROLE DA LAGARTA MILITAR SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) NO ALGODOEIRO

EFICIÊNCIA DO INSETICIDA BF 314, APLICADO EM MISTURA, PARA CONTROLE DE Aphis gossypii (HEMIPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO.

LEVANTAMENTO POPULACIONAL E ESTUDO DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES EM TRÊS CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO MUNICÍPIO DE CASSILÂNDIA-MS.

Níveis de infestação e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no município de Cassilândia/MS

EFICIÊNCIA DE DOSES DO INSETICIDA F WG, APLICADAS ISOLADAMENTE OU EM MISTURA, PARA CONTROLE DE APHIS GOSSYPII

UEMS-Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Rod. MS 306, km 6, , Cassilândia, MS.

EFEITO DO INSETICIDA ETOFENPROX 100 SC NO CONTROLE DO BICUDO-DO-ALGODOEIRO

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS UTILIZADOS EM APLICAÇÃO FOLIAR NO CONTROLE DE Aphis gossypii NA CULTURA DO ALGODOEIRO

SELETIVIDADE DE THIAMETHOXAM + PROFENOFÓS, EM TRÊS DOSES, AOS PRINCIPAIS PREDADORES DAS PRAGAS QUE OCORREM EM SOJA

CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HEMIPTERA: APHIDIDAE) COM O INSETICIDA BF NA CULTURA DO ALGODÃO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DE Spodoptera eridanea NA CULTURA DO ALGODOEIRO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE Euchistus heros NA CULTURA DO ALGODOEIRO

EFICIÊNCIA DO INSETICIDA BF 314, APLICADO EM MISTURA, PARA CONTROLE DE Bemisia tabaci (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO.

Eficiência de inseticidas no controle de tripes (Frankliniella spp.) em mangueira e seletividade para inimigos naturais

AÇÃO DE INSETICIDAS SOBRE O PERCEVEJO CASTANHO Scaptocoris castanea Perty, 1833 (HEMIPTERA: CYDNIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO *

INSETICIDAS EM PULVERIZAÇÃO NO CONTROLE DO PULGÃO APHIS GOSSYPII (GLOVER, 1877) NO ALGODOEIRO INTRODUÇÃO

ESTUDO DE DIVERSIDADE E VARIAÇÃO SAZONAL DE ARTRÓPODES EM PLANTAS DANINHAS E SOQUEIRA DE ALGODOEIRO NA ENTRESSAFRA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 191

PARCELAMENTO DA COBERTURA COM NITROGÊNIO PARA cv. DELTAOPAL E IAC 24 NA REGIÃO DE SELVÍRIA-MS

EFEITO DE DIFERENTES DOSES DO ÓLEO ESSENCIAL DE AÇAFRÃO NO CONTROLE DO PULGÃO BRANCO (APHIS GOSSYPII) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

Palavras-chave: persistência, inseticida sistêmico, pulgão, neonicotinóide. INTRODUÇÃO

DESEMPENHO DO INSETICIDA FLONICAMID EM PULVERIZAÇÃO FOLIAR NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii EM ALGODOEIRO

EFEITO DO ÓLEO DE NIM INDIANO E EXTRATOS AQUOSOS DE FOLHAS DE CINAMOMO E DE NIM INDIANO SOBRE O PULGÃO BRANCO DO ALGODOEIRO (Aphis gossypii).

CONTROLE QUÍMICO DO PERCEVEJO Piezodorus guildinii (Westw.) NA CULTURA DA SOJA

EFICIÊNCIA DE ORTHENE 750 BR (ACEFATO) NO CONTROLE DE Euschistus heros) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) NA CULTURA DA SOJA 1

CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HEMIPTERA: APHIDIDAE) COM O INSETICIDA TALISMAN 200 CE NA CULTURA DO ALGODÃO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DE Heliothis virescens NA CULTURA DO ALGODOEIRO

EFEITO DE INSETICIDAS PIRETRÓIDES SOBRE INIMIGOS NATURAIS DAS PRAGAS DO ALGODOEIRO

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS NO CONTROLE DA LAGARTA CURUQUERÊ (ALABAMA ADENSADO DO ALGODOEIRO EM MATO GROSSO. Daniele Romano 1 ; Paulo Bettini 2.

CONTROLE DA LAGARTA ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)

EFICIÊNCIA DO INSETICIDA BF 314, APLICADO EM MISTURA, PARA CONTROLE DE Heliothis virescens (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

AVALIAÇÂO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO ALGODOEIRO SUBMETIDO A ADENSAMENTO E MANEJO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO* INTRODUÇÃO

EFEITO DE DESALOJANTE E INSETICIDAS NO CONTROLE DA SPODOPTERA FRUGIPERDA (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) DO MILHO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

CONTROLE QUÍMICO DO BICUDO DO ALGODOEIRO

ÉPOCAS DE SEMEADURA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA *

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 153

Impacto de diferentes níveis de injúrias sobre a produtividade de cultivares de soja de hábito de crescimento determinado e indeterminado

INSETICIDAS UTILIZADOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES NO CONTROLE DE Aphis gossypii (HEMIPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

CONTROLE QUÍMICO DO BICUDO DO ALGODOEIRO

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis. Boheman, 1843) (*).

SELETIVIDADE DO INSETICIDA INDOXACARB SOBRE OS INIMIGOS NATURAIS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA

EFEITO DE DOSES REDUZIDAS DE PIRITIOBAQUE-SÓDICO (STAPLE) NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODOEIRO

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS AOS INIMIGOS NATURAIS DAS PRAGAS DO ALGODOEIRO

FLONICAMID 500 WG NO CONTROLE DE PULGÕES

RECOLONIZAÇÃO DE UNIDADES EXPERIMENTAIS POR PREDADORES DE PRAGAS APÓS A APLICAÇÃO DE INSETICIDA NO ALGODOEIRO VISANDO ESTUDOS DE SELETIVIDADE

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 863

ATIVIDADE DE NOVA MOLÉCULA INSETICIDA (FLUBENDIAMIDE) E DA MISTURA TRIFLUMURON + BETACIFLUTRINA (THORN) NO CONTROLE DO CURUQUERÊ,

Heder R. Mosca (Unesp), Grasiani E. Prezotto (Unesp), Norberto M. Cruz; Fernando J. Celoto; Geraldo Papa (Unesp /

CONTROLE DA LAGARTA-DAS-MAÇÃS, Heliothis virescens (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE), COM O INSETICIDA TALISMAN 200 CE NA CULTURA DO ALGODÃO

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS AOS INIMIGOS NATURAIS OCORRENTES SOBRE O SOLO CULTIVADO COM ALGODOEIRO 1

Palavras-chaves: Milho, controle químico e biológico, Spodoptera frugiperda.

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii GLOVER, 1877 (Hemiptera: Aphididae) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE INSETICIDAS APLICADOS VIA TRATAMENTO DE SEMENTE, NO CONTROLE DE Dichelops furcatus NA CULTURA DO TRIGO 1

CONTROLE DA LAGARTA CURUQUERÊ-DO-ALGODOEIRO (Alabama argillacea) COM INSETICIDAS QUÍMICOS

ALGODÃO BOLLGARD (MON 531) NO CONTROLE DOS LEPIDÓPTEROS PRAGA NAS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL. Fabiano Ferreira

ESPAÇAMENTOS REDUZIDOS NA CULTURA DO ALGODOEIRO: EFEITOS SOBRE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS *

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CONTROLE DA LAGARTA CURUQUERÊ-DO-ALGODOEIRO (Alabama argillacea) COM INSETICIDAS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS AOS PREDADORES DAS PRAGAS DO ALGODOEIRO 1

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS SOBRE O COMPLEXO DE PREDADORES DAS PRAGAS DO ALGODOEIRO 1

BOLETIM TÉCNICO nº 02/2017

RESUMO. Palavras-chave: Triticum aestivum; Inseticidas; Praga de solo; Pão -de -galinha.

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO

Ensaio de tratamento de sementes de algodoeiro visando o controle das pragas iniciais (pulgão Aphis gossypii e tripes Frankliniella spp.).

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS EM CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO SUBMETIDAS A DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTAS. (*)

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA.

CONTROLE DA COCHONILHA ATRAVÉS DE DIFERENTES INSETICIDAS, APLICADOS VIA FOLIAR, NA CULTURA DO ALGODÃO ADENSADO. Daniele Romano 1

SEVERIDADE DA MANCHA DE RAMULÁRIA EM GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO EM DUAS REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL 1 INTRODUÇÃO

O presente estudo foi instalado no município de Alfenas-MG, a 900 m de altitude. Rodolfo Carvalho Cesar de San Juan 1

Fábia Silva de Oliveira (UFG / Fábio Shigeo Takatsuka (UFV), Rosana Gonçalves Barros (UFG), Cecília Czepak (UFG).

POPULAÇÃO DE PLANTIO DE ALGODÃO PARA O OESTE BAIANO

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG *

06 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FUNGICIDA COM

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO

ALGODÃO BOLLGARD (MON 531) NO CONTROLE DOS LEPIDÓPTEROS PRAGA NAS PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL.

PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DE ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DO CULTIVAR EM CHAPADÃO DO SUL - MS 1. Priscila Maria Silva Francisco

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE INSETOS PREDADORES ASSOCIADOS A PRAGAS DO ALGODOEIRO

FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA

CARLA DETONI EZEQUIEL *1 ; WAGNER DA ROSA HARTER 1 ; CAMILA HADDAD SILVEIRA 1 ; LUIZ HENRIQUE MARQUES 1 ; MAURICIO BATISTA 1

(L., 1764) (CURCULIONIDAE - COLEOPTERA) EM CULTIVARES DE

DOSES DE ENXOFRE ASSOCIADAS A INSETICIDA EM PULVERIZAÇÃO NO CONTROLE DO BICUDO Anthonomus grandis BOHEMAN,1843 NO ALGODOEIRO

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1006

ESTUDO DE ÉPOCA DE PLANTIO DO ALGODOEIRO ADENSADO NA REGIÃO DE CAMPINAS-SP INTRODUÇÃO

Diversidade e abundância de coccinelídeos em seis cultivares de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.)

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODOEIRO COM APLICAÇÃO DE HERBICIDAS EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA, NA REGIÃO DE CERRADO

TEORES FOLIARES DE MACRONUTRIENTES PARA O ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DE ESPAÇAMENTOS E REGULADOR DE CRESCIMENTO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 913

Avaliação da resistência de genótipos de soja dos grupos de maturação M e N a percevejos sugadores de semente

SELETIVIDADE DE INSETICIDAS AOS INIMIGOS NATURAIS OCORRENTES SOBRE O SOLO CULTIVADO COM ALGODOEIRO

CONTROLE DE TOMBAMENTO DE PLÂNTULAS E MELA DO ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA

Transcrição:

Eficiência de inseticidas em sugadores e influência aos inimigos naturais e pragas não alvo na cultura do algodão em Cassilândia-MS Efficiency of insecticides on sucking and influence natural enemies and non-target pest in cotton in Cassilândia-MS André Júnio Andrade Peres 1, Luciana Cláudia Toscano 2, Germison Vital Tomquelski 3, Wilson Itamar Maruyama 2 1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Produção Vegetal, CEP:1861-37, Botucatu, SP. E-mail: andrejaperes@yahoo.com. 2 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Cassilândia, MS. 3 Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão do Sul, MS (Fundação Chapadão). Recebido em: 2/12/211 Aceito em: 1/7/213 Resumo. O trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar a eficiência de controle de dois inseticidas em sugadores e sua influência na flutuação populacional de inimigos naturais e de pragas não alvo em duas cultivares de algodão. O delineamento foi em blocos ao acaso em esquema fatorial. O primeiro fator foram duas cultivares com níveis de controle de Aphis gossypi diferentes entre si: Fiber Max 993 4% de colônia e Fiber Max 966 1% de colônia; o segundo fator foram três manejos: sem aplicação de inseticida; aplicação de carbosulfan e aplicação de acetamiprid, totalizando seis tratamentos com quatro repetições. Foram realizadas duas aplicações, aos 89 e 117 dias após a emergência, para o controle de A. gossypi. Avaliou-se a porcentagem de eficiência e seletividade. Não houve interação entre cultivares e manejos, analisando os dados dos dois fatores independentemente. Não houve diferença no manejo entre as cultivares, pois ambas atingiram seus respectivos níveis de controle na mesma época. Para eficiência de controle também não houve diferença significativa entre os dois inseticidas, com ambos apresentando bons resultados; porém, não apresentaram seletividade aos inimigos naturais e proporcionou aumento na população de pragas não alvo. Assim, nota-se a importância de levar em consideração a presença de insetos benéficos no manejo de pragas. Palavras-chave. Gossypium hirsutum, insetos benéficos, seletividade. Abstract. The objective was to evaluate the effectiveness of two insecticides en controlling sucking and its influence on the population of natural enemies of pests and non-target in two cotton cultivars. The experimental design was a randomized block in factorial. The first factor was two cultivars with levels of control Aphis gossypi different: Fiber Max 993 4% colony and Fiber Max 966 1% colony. The second factor management strategies were: no insecticide, application of carbosulfan and application of acetamiprid. Totaled six treatments with four replications. Held two applications at 89 and 117 days after emergence to control A. gossypi. Evaluated the percentage of efficiency and selectivity. No interaction between cultivars and managements, analyzing the data of the two factors independently. There was no difference in handling between cultivars, as both reached their respective control at the same time. To control efficiency also no significant difference between the two insecticides, with both showing good results, but showed no selectivity to natural enemies and led to an increase in the population of non-target pests. Thus, noted the importance of taking into account the presence of beneficial insects in pest management. Keywords. Gossypium hirsutum, beneficial insects, selectivity. Introdução A planta de algodão apresenta um grande número de pragas que podem reduzir a produção (Gallo et al., 22). Na região Centro-Oeste do Brasil, a intensidade do ataque de pragas tem obrigado os produtores a realizarem de 12 a 2 pulverizações para o seu controle (Tomquelski, 25). Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 218

Aplicações de produtos fitossanitários de alta toxicidade e largo espectro de ação foram reconhecidas por diversos autores como a principal causa de desequilíbrios biológicos nos agroecossistemas, provocando fenômenos como ressurgência de pragas, aumento de pragas secundárias e seleção de populações de insetos resistentes (Nakano, 1986; Gerson & Cohen, 1989; Soares et al., 1995). Uma das maneiras de se evitar a ressurgência de pragas é a utilização de inseticidas seletivos (Gazzoni, 1994). A seletividade apresenta objetivos conservacionistas dos sistemas de produção, atuando na proteção de organismos benéficos (Degrande et al., 22). Estes agentes biológicos têm suma importância para a manutenção do equilíbrio populacional de pragas (Campos et al., 1986). A utilização de produtos seletivos é uma estratégia viável para a proteção e conservação dos inimigos naturais em agroecossistemas (Carvalho et al., 22). Atitudes que visam manter os inimigos naturais nos agroecossistemas são de fundamental importância para o equilíbrio das populações de insetos-praga. Com base neste contexto, é necessário observar a eficiência de inseticidas comumente utilizados na cultura do algodão e verificar sua ação sobre inimigos naturais e sua influência no equilíbrio ecológico no agroecossistema do algodoeiro no Cerrado. Assim, o objetivo foi avaliar a eficiência de controle de dois inseticidas em sugadores e sua influência na flutuação populacional de inimigos naturais e de pragas não alvo em duas cultivares de algodão. Material e Métodos O experimento foi realizado na safra 29/1 na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), município de Cassilândia/MS (19º 6 48 Latitude Sul e 51º 44 3 de Longitude Oeste e altitude média de 471 m). A semeadura foi efetuada no dia 25 de dezembro de 29. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em esquema fatorial. O primeiro fator foram duas cultivares com níveis de controle de A. gossypi diferentes entre si: Fiber Max 993 4% de colônia e Fiber Max 966 1% de colônia. O segundo fator foram três manejos: sem aplicação de inseticida; aplicação de carbosulfan e aplicação de acetamiprid. No total foram seis tratamentos com quatro repetições. Cada parcela foi constituída por sete linhas espaçadas,8 m com 1 m de comprimento. Foram utilizados cultivares com diferentes níveis de controle de A. gossypi, a fim de analisar a flutuação populacional da praga alvo e pragas nãoalvo, como também a flutuação populacional de inimigos naturais, mediante diferentes quantidades de aplicações em cada cultivar. Houve a intenção de se realizar menor aplicação na cultivar Fiber Max 993 que na Fiber Max 966, por aquela aceitar um índice de controle mais elevado. Porém, isto não foi possível, pois as duas cultivares atingiram seus respectivos níveis de controle na mesma época, coincidindo a quantidade de aplicações. Optou-se por aplicar carbosulfan, pertencente ao grupo químico metilcarbamato, e acetamiprid, pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides, por apresentarem níveis de seletividade diferentes, sendo o segundo mais seletivo que o primeiro, e assim avaliar o impacto na população de inimigos naturais e consequentemente sua interferência no controle natural de pragas nãoalvo. Nas amostragens foram anotados o número de A. gossypi, o número de insetos desfolhadores, representados pelas lagartas Alabama argilacea e Spodoptera frugiperda, bem como o número de inimigos naturais das famílias Chrysopidae e Coccinellidae e do gênero Araneae. As pulverizações foram feitas visando o controle de A. gossypi, aos 89 e 117 DAE (dias após a emergência) nas duas cultivares. O nível de controle adotado foi de 4% de colônia na cultivar Fiber Max 993 (FM 993), devido esta cultivar ser considerada resistente à doença azul, transmitida por A. gossypi, e de 1% na cultivar Fiber Max 966 (FM 966), por esta ser considerada suscetível. Considerou-se colônia quando havia mais de cinco indivíduos em uma folha na planta (Faria Filho, 29). Quanto à aplicação dos inseticidas, os tratamentos adotados foram: T1-sem inseticida, T2-carbosulfan e T3- acetamiprid. Para o cálculo da porcentagem de eficiência e mortalidade, utilizou a equação de Abbott (1925): nº de insetos no tratamento %E 1 n de insetos na testemunha Os inseticidas foram enquadrados em classes de seletividade (Tabela 1) conforme as recomendações sugeridas pela Ata da XXVIII Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 219

E% Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil (26). Tabela 1. Classificação da XXVIII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil para seletividade de inseticidas segundo a porcentagem de mortalidade em campo. Classes % M não-seletivo 61 1% pouco seletivo 41 6% moderadamente seletivo 21 4% seletivo 2% Para as análises estatísticas, utilizou o software Sisvar versão 5.1. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey (P,5). Resultados e Discussão Não houve interação entre os fatores analisados (inseticidas e cultivares) durante todas as amostragens, sendo os fatores analisados independentemente. A porcentagem de eficiência é apresentada na Figura 1. 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 3 DAA 7 DAA 14 DAA 3 DAA 7 DAA 14 DAA Dias Após Aplicação T3 T2 Figura 1. Porcentagem de eficiência dos tratamentos no controle de A. gossypi 3, 7, 14 dias após a primeira aplicação e 3, 7, 14 dias após a segunda aplicação. UEMS. Cassilândia/MS, 21. Na primeira aplicação obtiveram-se resultados satisfatórios de eficiência dos produtos em relação à testemunha concordando com resultados de Corrêa et al. (25), que avaliaram o efeito de inseticidas no controle de pulgão na região de Rio Verde/GO e concluíram que carbosulfan e acetamiprid foram eficientes no controle de A. gossypi até 7 dias após a aplicação (DAA). Andrade Júnior & Vilela (29) verificaram que inseticidas a base de carbosulfan e acetamiprid apresentaram controle de A. gossypi até 1 DAA com mais de 8% de eficiência. Ferreira et al. (29) analisaram a eficiência de inseticidas no controle de pulgão, incluindo carbosulfan e acetamiprid, e observaram que o inseticida carbosulfan proporcionou eficiência satisfatória após a segunda aplicação e concluiu que este inseticida pode ser usado num sistema de aplicações sequenciais. Por outro lado, a segunda aplicação não apresentou eficiência satisfatória, comparando os dois tratamentos com inseticidas e a testemunha. Acredita-se que as baixas porcentagens de eficiência foram devido ao baixo número da praga-sugadora encontrada na testemunha (T1) após a segunda aplicação (Figura 2), proporcionado pelo controle natural. Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 22

Nº total de inimigos naturais Nº total de insetos 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 T1 T2 T3 3 45 54 61 67 82 92 99 16 113 12 124 131 DAE Figura 2. Média do número total de A. gossypi das duas cultivares. UEMS. Cassilândia/MS. 21 Na ocasião da segunda aplicação, nas parcelas da testemunha havia maior quantidade de inimigos naturais em comparação com as parcelas onde houve aplicação, proporcionando assim, redução da praga-sugadora, ou seja, houve um controle natural (Figura 3). Este fato é relatado por Azevedo & Vieira (22), a grande densidade de pulgão foi reduzida drasticamente em virtude da presença ativa de Joaninhas. Estes autores enfatizam que em razão da presença desses predadores na cultura, não se deve aplicar inseticidas, caso contrário seriam dizimados por ação da inespecificidade dos produtos químicos. 35 3 25 2 15 1 5 T1 T2 T3 3 45 54 61 67 82 92 99 16 113 12 124 131 DAE Figura 3. Média do número total de inimigos naturais das duas cultivares. UEMS. Cassilândia/MS. 21. O efeito nocivo de inseticida aos inimigos naturais foi observado no presente trabalho, o qual nenhum dos inseticidas utilizados mostraram-se seletivos (Figura 4). Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 221

% de Mortalidade T3 T2 12 1 8 6 4 2 3 DAA 7 DAA 14 DAA 3 DAA 7 DAA 14 DAA Dias Após Aplicação Figura 4. Porcentagem de mortalidade dos inimigos naturais em função dos tratamentos. 3, 7, 14 dias após primeira aplicação e 3, 7, 14 dias após segunda aplicação. UEMS. Cassilândia/MS, 21. Para ser considerado seletivo, deve apresentar menos de 2% de mortalidade, conforme a Classificação da XXVIII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil para seletividade de inseticidas segundo a porcentagem de mortalidade em campo. Neste trabalho os tratamentos causaram mortalidade acima desse nível. Estes dados corroboram com Nogueira et al. (27), que ao realizarem trabalho para constatar a seletividade de alguns inseticidas aos inimigos naturais na cultura do algodoeiro, incluindo Coccinelidae, Chrysopidae e Aracnídeos, constataram que os inseticidas carbosulfan e acetamiprid, entre outros, não foram seletivos ao complexo de inimigos naturais, com porcentagens de mortalidades que oscilaram entre as classes moderadamente tóxico e tóxico. Scarpellini et al. (23) estudando o efeito de produtos químicos utilizados para o controle de pulgão sobre o complexo de inimigos naturais, concluíram que os inseticidas carbosulfan e acetamiprid, entre outros produtos, apresentaram redução de A. gossypi, reduzindo também a quantidade de inimigos naturais. A redução na quantidade de inimigos naturais influencia de forma expressiva a quantidade de insetos-praga não alvos; no caso do presente trabalho representado pelas lagartas (Figura 5). Notou-se o aumento das pragas desfolhadoras no período em que houve diminuição na quantidade de inimigos naturais ocasionado pela utilização de inseticida na área. Este período compreende dos 92 DAE até 16 DAE. Verificou-se que o maior número de lagartas nas amostragens entre 92 e 16 DAE, coincidiu com as menores quantidades de inimigos naturais. As aranhas foram os inimigos naturais em maior quantidade durante todo período de amostragens, esses aracnídeos do agroecossistema são considerados importantes predadores de lagartas. Segundo Bleicher (21) a aplicação de agroquímicos pode causar efeitos imediatos na fauna artrópode, havendo de imediato a mortandade de predadores, parasitóides e entomopatógenos, que são, no geral, mais sensíveis aos agroquímicos de largo espectro do que os fitófagos, sendo que a consequência da mortalidade desses inimigos naturais dos artrópodes-pragas é a ressurgência destas pragas. Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 222

Nº total de insetos 12 T1 T2 T3 1 8 6 4 2 3 45 54 61 67 82 92 99 16 113 12 124 131 DAE Figura 5. Média do número total de pragas desfolhadoras das duas cultivares. UEMS. Cassilândia/MS. 21. Conclusões Carbosulfan e acetamiprid apresentam eficiência satisfatória no controle de A. gossypi na cultura do algodão, porém, não são seletivos a inimigos naturais das famílias Chrysopidae e Coccinellidae e do gênero Araneae. A diminuição da quantidade de inimigos naturais em um agroecossistema, por ocasião do uso de inseticidas não seletivos, promove um desequilíbrio e proporciona aumento populacional de pragas não-alvo. Deve-se levar em consideração a presença de insetos benéficos no manejo de pragas. Referências ABBOTT, W.S. A method of computing the effectiveness of on insecticide. Journal of Economic Entomology, Lanhan, v. 18, p. 265-267, 1925. ANDRADE JÚNIOR, E.R.; VILELA, P.A. Avaliação de inseticidas para controle de pulgão (Aphis gossypii) do algodoeiro no sistema adensado em Primavera do Leste MT. CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 7., 29, Foz do Iguaçu. Sustentabilidade da cotonicultura Brasileira e Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 29. p. 354-358. Ata da XXVIII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil. Londrina: Embrapa Soja, 26. AZEVEDO, F.R.; VIEIRA, F.V. Levantamento populacional de pragas do algodoeiro em condições de sequeiro. Ciência Agronômica, v. 33, n. 1, 22, p. 15-19. BLEICHER, E. Efeitos dos agroquímicos no controle biológico natural e aplicado. Disponível em: <http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/ publicacoes/trabalhos_ cba4/41.pdf> Acesso em: 1/7/21. CAMPOS, R.A.; GRAVENA, S.; BERTOZO, R.; BARBIERI, J. Artrópodes predadores na cultura algodoeira e comparação de métodos de amostragem. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. v. 15, p. 5-2, 1986. CARVALHO, G.A.; CARVALHO, C.F.; SOUZA, B.; ULHÔA, J.L.R. Seletividade de inseticidas a Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae). Neotropical Entomology, v. 31, n. 4, p. 615-621, 22. CORRÊA, I. M.; SILVA, J. A.; SILVA, J. R.; PEREIRA, M. B.; BARROS, R. G.; MACHADO, E. Eficiência do inseticida carbosulfan 4sc em Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 223

comparação com outros inseticidas para controle do pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii) em Rio Verde, GO. In.: V Congresso Brasileiro de Algodão. Salvador BA, 25. DEGRANDE, P.E.; REIS, P.R.; CARVALHO, G.A.; BELARMINO, L.C. Metodologia para avaliar o impacto de pesticidas sobre inimigos naturais. In: PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Controle Biológico no Brasil: Parasitóides e predadores. Manole: São Paulo, 22, p. 75-81. FARIA FILHO, J. C. A. Eficiência de misturas de inseticidas para o controle de pulgão (Aphis gossypii) na cultura do algodoeiro. CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 7., 29, Foz do Iguaçu. Sustentabilidade da cotonicultura Brasileira e Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 29. p. 644-647. FERREIRA, P.E.R.; RODRIGUES, R.B.; ARNEMANN, J.A.; GUEDES, J.V.C.; DALAZEN, G.; SOSNOSKI, C. Eficiência de inseticidas no controle do pulgão Aphis gossypii (Glover, 1877) (Hemiptera: Aphididae) na cultura do algodoeiro. CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 7., 29, Foz do Iguaçu. Sustentabilidade da cotonicultura Brasileira e Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 29. p. 441-446. NOGUEIRA, R.F.; LIMA JR, I.S.; BERTONCELLO, T.F.; MELO, E.P.; SUEKANE, R.; DEGRANDE, P.E. Seletividade de inseticidas aos inimigos naturais das pragas do algodoeiro. In: VI Congresso Brasileiro de Algodão. Uberlândia MG, 27. SCARPELLINI, J.R.; FARIA, A.M.; RODRIGUES, F.E. Seletividade fisiológica de aficidas sobre o complexo de inimigos naturais de pragas do algodoeiro utilizando-se diferentes métodos de amostragens. In: IV Congresso Brasileiro de Algodão. Goiânia GO, 23. SOARES, J.J.; BUSOLI, A.C. BRAZ, B.A. Impacto de herbicidas sobre artrópodes benéficos associados ao algodoeiro. Journal of Economic Entomology, v. 3, n. 9, p. 1135-114, 1995. TOMQUELSKI, G.V. Atividade de indutores de resistência a pragas e doenças na cultura do algodão. 25. 65 p. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Ilha Solteira, 25. GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIM, J. D; MARCHINI, L. C.; LOPES,J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 22, 92 p. GAZZONI, D.L. Pesquisa em seletividade de inseticidas no Brasil: uma abordagem conceitual e metodológica. In: IV Simpósio de Controle Biológico, 1994, Pelotas-RS. Anais do IV Simpósio de Controle Biológico, 1994. p. 119-124. GERSON, V.; COHEN, E. Ressurgences of spider mites (Acari: Tetranychidae) induced by synthetic pyrethroids. Experimental and Applied Acarology, v. 6, n. 1, p. 29-46, 1989. NAKANO, O. Avanços na prática do controle de pragas. Informação Agropecuária, v. 12, n. 14, p. 55-59, 1986. Peres et al. (213)- Dourados, v.6, n.21, p.218-224, 213 224