PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RASTREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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Transcrição:

Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA Engenharia de Energia PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RASTREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Autor: Anderson Nunes de O. L. Tenório Orientador: Prof. Dr. Alex Reis Brasília, DF 2017

Anderson Nunes de O. L. Tenório PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RASTREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Monografia submetida ao curso de graduação em Engenharia de Energiada Universidade de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Energia. Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA Orientador: Prof. Dr. Alex Reis Brasília, DF 2017

Anderson Nunes de O. L. Tenório PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RAS- TREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS/ Anderson Nunes de O. L. Tenório. Brasília, DF, 2017-46 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Prof. Dr. Alex Reis Trabalho de Conclusão de Curso Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA, 2017. 1. Palavra-chave01. 2. Palavra-chave02. I. Prof. Dr. Alex Reis. II. Universidade de Brasília. III. Faculdade UnB Gama. IV. PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RASTREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CDU 02:141:005.6

Anderson Nunes de O. L. Tenório PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM CONVERSOR BOOST PARA RASTREAMENTO DE MÁXIMA POTÊNCIA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Monografia submetida ao curso de graduação em Engenharia de Energiada Universidade de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Energia. Trabalho aprovado. Brasília, DF, DD/MM/AAAA: Prof. Dr. Alex Reis Orientador Prof. Dr. Flávio Henrique J. R. Silva Convidado 1 Prof. Dr. Jorge Andrés Cormane Angarita Convidado 2 Brasília, DF 2017

A dedicatória é opcional. Caso não deseje uma, deixar todo este arquivo em branco. Este trabalho é dedicado às crianças adultas que, quando pequenas, sonharam em se tornar cientistas.

Agradecimentos A inclusão desta seção de agradecimentos é opcional, portanto, sua inclusão fica a critério do(s) autor(es), que caso deseje(em) fazê-lo deverá(ão) utilizar este espaço, seguindo a formatação de espaço simples e fonte padrão do texto (arial ou times, tamanho 12 sem negritos, aspas ou itálico. Caso não deseje utilizar os agradecimentos, deixar toda este arquivo em branco.

A epígrafe é opcional. Caso não deseje uma, deixe todo este arquivo em branco. Não vos amoldeis às estruturas deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito. (Bíblia Sagrada, Romanos 12, 2)

Resumo O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento. (... ) As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. O texto pode conter no mínimo 150 e no máximo 500 palavras, é aconselhável que sejam utilizadas 200 palavras. E não se separa o texto do resumo em parágrafos. Palavras-chaves: latex. abntex. editoração de texto.

Abstract This is the english abstract. Key-words: latex. abntex. text editoration.

Lista de ilustrações Figura 1 Rastreador solar de eixo único (SOLAR TRACKING, 2017)....... 15 Figura 2 Rastreador solar de eixo duplo (SOLAR TRACKING, 2017)....... 15 Figura 3 Curva característica IxV de um módulo fotovoltaico (OLIVEIRA, 2015). 16 Figura 4 Curva característica P xv de um módulo fotovoltaico (OLIVEIRA, 2015). 16 Figura 5 Curva característica IxV para diferentes valores de incidência solar (OLIVEIRA, 2015)............................. 17 Figura 6 Curva característica IxV para diferentes valores de temperatura (OLI- VEIRA, 2015)................................ 17 Figura 7 Circuito de potência do conversor boost ideal. Fonte: Autoria própria.. 19 Figura 8 Gráfico do comportamento de um conversor boost ideal (TEIXEIRA; VIAJANTE; MARRA, 2008)........................ 20 Figura 9 Circuito do conversor boost não-ideal. Fonte: Autoria própria...... 21 Figura 10 Circuito do conversor boost não-ideal com chave fechada. Fonte: Autoria própria.................................... 21 Figura 11 Circuito do conversor boost não-ideal com chave fechada. Fonte: Autoria própria.................................... 21 Figura 12 Estratégia de controle do conversor CC-CC. Fonte: Autoria própria... 23 Figura 13 Fluxograma de funcionamento do método Perturbe e Observe (P&O). Fonte: Autoria própria............................ 24 Figura 14 Fluxograma de funcionamento do método da Condutância Incremental (CI). Fonte: Autoria própria......................... 25 Figura 15 Circuito de potência do conversor boost disposto no software. Fonte: Autoria própria............................... 26 Figura 16 Curvas IxV e P xv, respectivamente, do painel fotovoltaico....... 31 Figura 17 Formas de onda para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria........................ 32 Figura 18 Formas de onda para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria......................... 33 Figura 19 Formas de onda com degrau de irradiação solar para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria....... 34 Figura 20 Formas de onda com degrau de irradiação solar para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria........ 35 Figura 21 Formas de onda com degrau de temperatura para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria....... 36 Figura 22 Formas de onda com degrau de temperatura para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria......... 37

Lista de tabelas Tabela 1 Parâmetros nominais do projeto...................... 22 Tabela 2 Dados dos componentes do conversor boost................ 22 Tabela 3 Elementos utilizados na simulação..................... 27 Tabela 4 Valores do caso I calculados pelo software................. 31 Tabela 5 Valores do caso I medidos pelo software.................. 33 Tabela 6 Valores do caso II calculados e medidos pelo software........... 35 Tabela 7 Valores do caso III calculados e medidos pelo software.......... 37 Tabela 8 Cronograma para a etapa seguinte.................... 39

Lista de abreviaturas e siglas Fig. Area of the i th component 456 Isto é um número 123 Isto é outro número lauro cesar este é o meu nome

Lista de símbolos Γ Λ ζ Letra grega Gama Lambda Letra grega minúscula zeta Pertence

Sumário 1 INTRODUÇÃO............................. 14 1.1 Objetivos.................................. 17 1.2 Estrutura do trabalho........................... 18 2 FUNDAMENTAÇÃO E METODOLOGIA............... 19 2.1 Conversor boost.............................. 19 2.1.1 Funcionamento do conversor boost..................... 19 2.1.2 Projeto do conversor CC-CC......................... 22 2.1.3 Controle.................................... 22 2.2 Algoritmos para rastreamento de máxima potência em sistemas fotovoltaicos................................. 23 2.2.1 Perturbe e Observe (P&O).......................... 23 2.2.2 Condutância Incremental (CI)........................ 24 2.3 Software PSIM R.............................. 26 3 RESULTADOS.............................. 30 3.1 Casos de análise.............................. 30 3.1.1 Caso I..................................... 30 3.1.2 Caso II.................................... 33 3.1.3 Caso III.................................... 36 3.2 Considerações finais............................ 38 3.3 Conclusões................................. 38 REFERÊNCIAS............................. 40 APÊNDICES 41 APÊNDICE A PRIMEIRO APÊNDICE............... 42 APÊNDICE B SEGUNDO APÊNDICE............... 43 ANEXOS 44 ANEXO A PRIMEIRO ANEXO................... 45 ANEXO B SEGUNDO ANEXO................... 46

14 1 Introdução Cada vez mais tem-se a necessidade de diversificar a matriz energética brasileira. A preocupação ambiental é tratada com mais importância à medida que o setor industrial evolui, pois é necessário adotar medidas mitigatórias defronte aos danos ambientais. Isso acontece também no setor elétrico e a melhor solução é o uso de tecnologias sustentáveis. Tal necessidade coloca em evidência o uso de fontes alternativas e renováveis de energia, dentre as quais a solar fotovoltaica tem demonstrado grande potencial de crescimento. Segundo dados do Plano Decenal de Energia (PDE-2024), do boletim Energia Solar no Brasil e no Mundo Ano de Referência 2015 (Edição: 20/07/2016) e do Banco de Informações de Geração (BIG-ANEEL), o Brasil apresenta uma potência instalada de 51,1 MW (incluindo dados de geração distribuída e de outorga e registro na ANEEL), implicando em 0,03% de participação na geração de energia elétrica no Brasil. Tendo em vista as perspectivas de crescimento, espera-se que, em 2024, as instalações fotovoltaicas sejam responsáveis por cerca de 5,5% da eletricidade produzida no país. Com o aumento do uso da energia solar fotovoltaica, o número de incentivos governamentais aumentou. A Resolução Normativa ANEEL n o 482/2012 entrou em vigor em 17 de abril de 2012, nela foi estabelecido que o consumidor brasileiro pode gerar a sua própria energia elétrica a partis de fontes renováveis, inclusive fornecer o excedente para a concessionária local e utilizar o crédito gerado em até 60 meses. Daí surge o conceito de micro e minigeração distribuídas de energia elétrica (ANEEL, 2015). Os benefícios do incentivo à geração distribuída se dão pelo baixo impacto ambiental, pela redução no carregamento da rede elétrica, pela diversificação da matriz energética. Todavia, esta fonte de energia é do tipo intermitente, uma vez que a incidência solar ao longo do dia não é constante. Nesse sentido, é imperativo a utilização de técnicas para maximizar a produção de energia e obter o melhor aproveitamento das instalações. Uma primeira técnica se constitui no rastreador solar mecânico. Para um melhor aproveitamento da incidência solar, é recomendável que os raios solares estejam perpendiculares ao plano do módulo fotovoltaico. Baseado neste fato, a função do rastreador solar tange no sentido de acompanhar a perpendicularidade dos raios solares em relação ao plano dos painéis, atualmente existem rastreadores de um ou dois eixos. Os rastreadores solares de um eixo podem ser dispostos na horizontal, vertical ou inclinados de forma que os módulos fotovoltaicos acompanhem a movimentação do Sol nos sentidos leste-oeste ou norte-sul. É utilizado apenas um motor neste rastreador, que por consequência, apresenta um custo menor e eficiência reduzida, visto que o rastreamendo acontece apenas num sentido como pode ser visto na figura 1.

Capítulo 1. Introdução 15 Figura 1 Rastreador solar de eixo único (SOLAR TRACKING, 2017). Os rastreadores solares de dois eixos possibilitam o acompanhamento do Sol ao longo do dia quanto à sua trajetória e à sua inclinação. Isto implica numa maior complexidade do sistema e numa maior eficiência de aproveitamento solar, visto que é utilizado um motor a mais para possibilitar o rastreamento num eixo a mais como pode ser visto na figura 2. Figura 2 Rastreador solar de eixo duplo (SOLAR TRACKING, 2017). Outra técnica é através do método eletrônico, o qual utiliza a tecnologia do rastreamento do ponto máximo de potência (PMP), pois a potência gerada pelos módulos fotovoltaicos altera frequentemente as variáveis que representam a carga, temperatura e radiação incidente. São utilizadas técnicas MPPT (Maximum Power Point Tracking) que serão responsáveis por rastrear o ponto de máxima potência do módulo e utilizar a maior quantidade de energia possível para a rede (LIMA et al., 2014).

Capítulo 1. Introdução 16 A curva característica IxV representa a variação de corrente em relação à variação de tensão. Existem diferentes curvas, que variam de acordo com as condições de irradiação solar e temperatura. É possível atingir o limite para a maior tensão com o maior valor de corrente que será o PMP, no ponto comumente chamado de "joelho da curva", visto na figura 3. Figura 3 Curva característica IxV de um módulo fotovoltaico (OLIVEIRA, 2015). Por outro lado, a curva característica P xv exemplificada na figura 4 representa a variação de potência em relação à variação de tensão. Assim como no caso anterior, a curva gerada pode variar de acordo com as condições dadas. O valor do PMP se dá pelo produto da tensão máxima e corrente máxima obtidos na curva característica IxV. Os valores de potência anteriores ao PMP são menores pelo fato da tensão reduzir até zero; por outro lado, os valores de potência posteriores ao PMP são menores pelo fato da corrente reduzir até zero. Figura 4 Curva característica P xv de um módulo fotovoltaico (OLIVEIRA, 2015). A incidência da radiação solar é uma variável importante a ser analisada. Sua variação tem grande influência nos valores de corrente da célula fotovoltaica, como pode ser verificado na figura 5. Porém, quando analisada a variação de temperatura incidente, verifica-se uma mínima alteração nos valores de corrente e a tensão é consideravelmente modificada, conforme a figura 6.

Capítulo 1. Introdução 17 Figura 5 Curva característica IxV para diferentes valores de incidência solar (OLI- VEIRA, 2015). Figura 6 Curva característica IxV para diferentes valores de temperatura (OLIVEIRA, 2015). Pode-se verificar que ambas as variações, de incidência de radiação solar e de temperatura, alteram o ponto de operação. Dessa forma, os valores de tensão e de corrente do PMP serão utilizados para modificar a curva de impedância de entrada do conversor CC-CC boost para que o mesmo trabalhe no ponto de máxima potência instantaneamente. 1.1 Objetivos O trabalho em questão tem como objetivo verificar a simulação computacional na geração solar fotovoltaica, que engloba a simulação de diferentes técnicas para MPPT de diferentes valores de incidência solar e de temperatura. Também é explanado a respeito da eficiência de extração de máxima potência comparando as técnicas apresentadas. A plataforma de simulação computacional é o software PSIM R, responsável por possibilitar a comparação entre as técnicas, no qual é mostrada a topologia do circuito proposto e valores de todos os parâmetros em estudo.

Capítulo 1. Introdução 18 1.2 Estrutura do trabalho Este trabalho é divido em 5 capítulos que descrevem o processo do projeto de um conversor boost para máxima potência em sistemas fotovoltaicos. Neste primeiro capítulo foi apresentada a contextualização, os objetivos a serem findados e a organização textual do documento. No capítulo 2 é apresentado sobre fundamentação e metodologia do presente trabalho. No qual é realizada uma explanação sobre o conversor boost (funcionamento, projeto e controle), os algoritmos a serem implementados e uma breve apresentação do software PSIM R. O capítulo 3 apresenta os resultados obtidos por meio da simulação computacional e as considerações finais. Os casos avaliados compreendem de variações de irradiância solar e de temperatura e suas devidas análises. O capítulo 4 apresenta uma explicação sobre os próximos passos a serem dados juntamente com o cronograma proposto para a etapa seguinte.

19 2 Fundamentação e metodologia Tendo como base o que foi mencionado no capítulo 1, neste capítulo é abordado sobre o funcionamento, projeto e controle do conversor boost, bem como a apresentação dos algoritmos de duas técnicas para MPPT responsáveis pelo controle do conversor CC-CC e uma outra apresentação dos recursos do software PSIM R. 2.1 Conversor boost 2.1.1 Funcionamento do conversor boost A característica principal do conversor boost (conversor CC-CC) é a capacidade de levar a tensão de entrada a um nível igual ou maior na saída. A mudança da tensão ou da carga conectada à saída do conversor acarreta na variação da tensão de saída, o que muitas vezes é algo indesejado. Porém, com a utilização das teorias de controle em malha fechada, esse problema é reduzido a níveis satisfatórios (TEIXEIRA; VIAJANTE; MARRA, 2008). Figura 7 Circuito de potência do conversor boost ideal. Fonte: Autoria própria. Onde, E é a tensão de entrada, L é a indutância do indutor de entrada, CH é o transistor que opera em altas frequências, D é o diodo que evita que o capacitor descarregue durante o tempo cujo o transistor esteja em condução, C é a capacitância do capacitor na saída que mantém a tensão de saída dentro de uma faixa desejada e R é o resistor da carga. A relação entre as tensões de entrada e saída de um conversor boost ideal está sintetizada em (2.1).

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 20 V o E = 1 1 k (2.1) Se k = 1 V o = (tensão de saída) (2.2) Onde, k representa o ciclo de trabalho ou razão cíclica que caracteriza a razão entre o intervalo de tempo de condução na chave e o intervalo de comutação, ou seja, a razão entre o tempo no qual a chave está ligada e o tempo total. O gráfico que demonstra o comportamento da equação (2.1) é apresentado na figura 8. Figura 8 Gráfico do comportamento de um conversor boost ideal (TEIXEIRA; VIA- JANTE; MARRA, 2008). Para uma melhor representação de um caso real, é utilizado o modelo não-ideal, que pode ser visto na figura 9, cujo implica na utilização de uma resistência parasita que corresponde à resistência do indutor. Esse acréscimo no modelo melhora a modelagem do circuito, visto que a resistência participa dos dois estados do chaveamento (ERICKSON, 2001).

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 21 Figura 9 Circuito do conversor boost não-ideal. Fonte: Autoria própria. fechada: A figura 10 mostra o circuito do conversor boost durante o intervalo da chave Figura 10 Circuito do conversor boost não-ideal com chave fechada. Fonte: Autoria própria. aberta: A figura 11 mostra o circuito do conversor boost durante o intervalo da chave Figura 11 Circuito do conversor boost não-ideal com chave fechada. Fonte: Autoria própria.

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 22 2.1.2 Projeto do conversor CC-CC Para realizar o dimensionamento dos componentes do conversor boost, é necessário partir de alguns valores de parâmetros nominais de projeto mostrados na tabela 1. Importante ressaltar que o valor de tensão de entrada foi adotado como a tensão para máxima potência do painel solar fotovoltaico de 250 W da marca Yingli Solar (código YL250P-29b, datasheet disponível em anexo). Tabela 1 Parâmetros nominais do projeto. Parâmetro Valor Potência de saída (P o ) 500 W Tensão de saída (V o ) 100 V Tensão de entrada (E) 28,63 V Variação de tensão de entrada (ΔE) 10% Variação da corrente de entrada (ΔI L ) 10% Frequência de chaveamento (f s) 10 khz Rendimento esperado (η) 92% Os valores dos componentes do conversor boost (indutor e capacitor) são calculados pelas equações (2.3) e (2.4) (VILELA, 2011). L = C = E k fs(δi L I L ) I o k fs(δi o I o ) (2.3) (2.4) na tabela 2. Assim, os dados esperados para os componentes do conversor estão apresentados Tabela 2 Dados dos componentes do conversor boost. Dados Indutância do conversor (L) Capacitância do conversor (C) Valor 1,08 mh 35,7 μf 2.1.3 Controle A estratégia de controle do conversor CC-CC é baseada na figura 12:

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 23 Figura 12 Estratégia de controle do conversor CC-CC. Fonte: Autoria própria. As grandezas V med e Imed referem-se, respectivamente, à tensão e corrente medidas na saída do painel fotovoltaico. Tais valores são adotados como realimentação da malha de controle (de tensão ou de corrente) e também são utilizados como entrada para o algoritmo do MPPT. O erro é tratado no controlador proporcional-integral (PI), de forma que seja anulado, uma vez que seus parâmetros estejam corretamente ajustados. A saída do controlador PI é comparada com a onda triangular ajustada para uma frequência de chaveamento de 10 khz. Isso gera pulsos que garantem que a tensão ou a corrente do módulo se igualem ao sinal de referência da técnica de MPTT adotada. 2.2 Algoritmos para rastreamento de máxima potência em sistemas fotovoltaicos 2.2.1 Perturbe e Observe (P&O) A tensão de saída do módulo é modificada por meio do método P&O, de modo que a potência extraída possa ser verificada. O fluxograma do método é apresentado na figura 13.

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 24 Figura 13 Fluxograma de funcionamento do método Perturbe e Observe (P&O). Fonte: Autoria própria. No método em questão, a potência (P ) é calculada instantaneamente para que possa ser comparada com a potência do ciclo anterior (P ant), assim é calculada a diferença entre ambas (ΔP ). Quando ΔP > 0, acontece o aumento de potência devido à variação de tensão e quando iniciado o próximo ciclo, há novamente um incremento na tensão de referência até que se atinja o PMP. Porém, quando ΔP < 0, a variação de tensão não foi responsável pelo aumento de potência, portanto, a tensão de referência é decrementada. O valor do incremento é determinante para a eficiência do método, pois esta magnitude é responsável pela rapidez da convergência ao PMP e com o mínimo de oscilação (em regime permanente). Resumindo, o método opera através de pertubações ao sistema para que, quando o PMP seja atingido, a tensão trabalhe em torno deste ponto. 2.2.2 Condutância Incremental (CI) Este método tem como premissa a operação em máxima potência do módulo por meio da análise da derivada da potência em relação à tensão do módulo. O fluxograma do método é apresentado na figura 14.

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 25 Figura 14 Fluxograma de funcionamento do método da Condutância Incremental (CI). Fonte: Autoria própria. A derivada da potência em relação à tensão do módulo é nula quando a potência for máxima, como pode ser verificado a seguir: dp dv = d(v I) dv = I + V di dv (2.5) Lembrando que para operar no PMP, é necessário que di = I. Portanto, é facil dv V notar que se o módulo opera num ponto distante ao PMP, o valor da derivada da potência pela tensão será cada vez maior ou menor, sempre longe do valor nulo. Com isso, tem-se a análise de que se houver o ajuste adequado da tensão do painel fotovoltaico, o valor de PMP é atingindo, uma vez que a premissa da derivada da potência pela tensão ser nula fora respeitada.

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 26 2.3 Software PSIM R O software PSIM R é um dos simuladores computacionais no ramo da eletrônica de potência. Tem capacidade de simular circuitos em diversas formas: diagrama de blocos da função de transferência no domínio s ou z, código C personalizado ou no Matlab/Simulink, circuito analógico. A biblioteca de controle do software dispõe de uma vasta lista de componentes e blocos de funções, dessa forma é possível a construção de uma enorme gama de esquema de controle de forma rápida e conveniente (SILVA et al., 2014). Possui também módulos que atendem as mais variadas aplicações, como por exemplo a aplicação da energia renovável que rege presente trabalho. Outras características importantes a serem ressaltadas (PSIM, 2017): Interface gráfica de usuário intuitiva e de fácil utilização; Interatividade que permite a alteração de parâmetros e visualização de tensões/correntes durante a simulação; Simulação de sistemas conversores de potência e controle grandes e complexos em um curto espaço de tempo; Compilador C embutido que permite a digitação de código C diretamente, sem compilar. Dispondo dos dados dos componentes do conversor, tem-se a topologia do circuito em estudo disposto pelo software PSIM R : Figura 15 Circuito de potência do conversor boost disposto no software. Fonte: Autoria própria. Verifica-se no circuito a presença de um sensor de corrente e de tensão. As grandezas medidas advindas do módulo fotovoltaico são parâmetros para o controle do transistor

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 27 MOSFET que é regido pela tecnologia modulação por largura de pulso ou PWM (Pulse Width Modulation). Na tabela 3 são apresentados os blocos utilizados na simulação do sistema fotovoltaico e das técnicas MPPT. Tabela 3 Elementos utilizados na simulação. Bloco Nome Função Voltage probe Define o passo de tempo e o tempo total de simulação. Os tempos ajustados são, respectivamente, 1 μs e 0,5 s Voltage probe Adquire e imprime o valor de tensão elétrica num determinado ponto do circuito Current probe Adquire e imprime o valor de corrente elétrica num determinado ponto do circuito DC voltage source Fonte CC. Utilizado no sistema para fixar os valores de irradiância solar e de temperatura do módulo fotovoltaico Current sensor Realiza a medição de corrente em um ponto do circuito Voltage sensor Realiza a medição da diferença de potencial entre dois pontos do circuito Solar module (physical mode) Módulo fotovoltaico (modelo físico), obtém de entradas (valores fixos ou variáveis) de irradiância solar (S) e de temperatura (T). Tem também terminal de saída CC para que seja realizada a medição de sua potência máxima gerada Capacitor Capacitor

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 28 Inductor Indutor Diode On-off switch controller MOSFET switch Label Zero-order hold Simplified C Block Summer Proportional-Integral controller Limiter Diodo Chave controlada on-off Transistor MOSFET com acionamento pelo terminal de gate Classifica e relaciona pontos comuns dos sinais elétricas das estruturas implementadas Define a frequência de atualização do código dos métodos utilizados, sendo ajustado para o valor de 20 khz Interface disponível para a implementação do algoritmo a ser utilizado em linguagem C. No caso em estudo, são utilizadas duas entradas e uma saída Somador de sinais Controlador proporcional-integral (PI) Limitador de sinal Comparator Triangular-wave voltage source Ground Proportional block Comparador de sinais Fonte de tensão de onda triangular utilizada como referência de sinal para o comparador Terminal de referência de tensão Bloco proporcional. Implementa um ganho no sistema

Capítulo 2. Fundamentação e metodologia 29 Transfer function block Bloco de função de transferência de domínio s. Responsável por corrigir o delay existente na medição das grandezas elétricas

30 3 Resultados É apresentado neste capítulo os resultados obtidos com base na fundamentação e metodologia adotadas. 3.1 Casos de análise Os resultados experimentais para os métodos de P&O e de CI do presente trabalham são apresentados referentes aos seguintes casos: Irradiância solar e temperatura fixas; Temperatura fixa e irradiância solar variável (degrau de irradiação); Irradiância solar fixa e temperatura variável (degrau de temperatura). O desempenho do sistema é analisado por meio de medições de tensão e de corrente referentes à saída do módulo fotovoltaico, onde estes valores são comparados com os dados teóricos obtidos pela ferramenta Calculate I-V Curve do PSIM R. Além do mais, o comportamento temporal destas variáveis são apresentados ao longo da análise, de forma a evidenciar o comportamento dinâmico do sistema de controle. Deste modo, é possível realizar a validação para cada caso. 3.1.1 Caso I Com os valores de irradiação solar e de temperatura fixados em, respectivamente, 1000 W/m 2 e 25 o C, o software apresenta dados referentes à potência, tensão e corrente máximas comprovados na figura 16 e tabela 4.

Capítulo 3. Resultados 31 Figura 16 Curvas IxV e P xv, respectivamente, do painel fotovoltaico. Tabela 4 Valores do caso I calculados pelo software. Pmax (W ) Vmax (V ) Imax (A) 238,47 28,73 8,3 A partir disso, é possivel realizar a validação das medições de potência, tensão e corrente da saída do módulo fotovoltaico em relação aos dados teóricos e analisar o desempenho do sistema de controle para os métodos P&O e CI representados, respectivamente, nas figuras 17 e 18.

Capítulo 3. Resultados 32 Figura 17 Formas de onda para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria.

Capítulo 3. Resultados 33 Figura 18 Formas de onda para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria. Verifica-se um pequeno ripple no início da simulação, porém após um determinado tempo as curvas obtêm seu formato característico, daí é possível realizar medições através do software. Tabela 5 Valores do caso I medidos pelo software. P&O CI Pmax (W ) 238,46941 Pmax (W ) 238,46941 Vmax (V ) 28,739616 Vmax (V ) 28,7558 Imax (A) 8,296832 Imax (A) 8,2893 É notada uma pequena diferença entre os valores medidos de ambos os métodos. Tais valores estão de acordo com os calculados inicialmente, estando portanto, condizentes e validados. 3.1.2 Caso II Neste caso, tem-se a temperatura fixa e o degrau de irradiação solar. A temperatura é fixada no valor de 25 o C e a irradiação tem o valor inicial de 1000 W/m 2, decaindo para

Capítulo 3. Resultados 34 800 W/m 2 e por fim, 600 W/m 2. Nas figura 19 e 20, pode ser notada a diferença do nível de cada onda de acordo com cada valor de irradiação e de temperatura para os métodos P&O e CI, respectivamente. São analisados os valores de potência, tensão e corrente relativos à saída do painel de acordo com o decaimento da irradiação solar e a atuação do sistema de controle nestas alterações de cenário. Figura 19 Formas de onda com degrau de irradiação solar para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria.

Capítulo 3. Resultados 35 Figura 20 Formas de onda com degrau de irradiação solar para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria. Visto que foi realizada a validação dos dados para o caso de irradiação solar de 1000 W/m 2 e temperatura de 25 o C, os dados restantes são apresentados a seguir, onde é feita a comparação entre os valores calculados pela ferramenta Calculate I-V Curve e os valores medidos. Tabela 6 Valores do caso II calculados e medidos pelo software. P&O 800 W/m 2 - Calculado Medido - Calculado Medido Pmax (W ) 193,26 193,26 Pmax (W ) 193,26 193,26 Vmax (V ) 29,02 29,0314 Vmax (V ) 29,02 29,04099 Imax (A) 6,66 6,6563 Imax (A) 6,66 6,6519 600 W/m 2 - Calculado Medido - Calculado Medido Pmax (W ) 146,23 146,23 Pmax (W ) 146,23 146,23 Vmax (V ) 29,21 29,2165 Vmax (V ) 29,21 29,2238 Imax (A) 5,01 5,0043 Imax (A) 5,01 5,00165 CI Como no caso I, a diferença entre os valores calculados e os medidos é quase nula.

Capítulo 3. Resultados 36 Esse resultado mostra a confiabilidade existente para ambas as técnicas de MPPT. 3.1.3 Caso III No caso III, o circuito proposto é estudado com a irradiação solar fixa, no valor de 800 W/m 2 e o degrau de temperatura, com o valor inicial de 25 o C, o seguinte valor como 30 o C e por fim, o valor de 35 o C. Nas figuras 21 e 22 são medidos os valores de potência, tensão e corrente na saída do painel fotovoltaico para cada valor de temperatura proposto referentes aos métodos P&O e CI, respectivamente, e verificado o dinamismo do sistema de controle. Figura 21 Formas de onda com degrau de temperatura para potência, tensão e corrente máximas do método P&O. Fonte: Autoria própria.

Capítulo 3. Resultados 37 Figura 22 Formas de onda com degrau de temperatura para potência, tensão e corrente máximas do método CI. Fonte: Autoria própria. As ondas geradas por cada método apresentam resultados a serem analisados. Como o cenário com irradiação de 800 W/m 2 e temperatura de 25 o C já foi validado, os dados referentes às temperaturas de 30 o C e 35 o C são apresentados a seguir: Tabela 7 Valores do caso III calculados e medidos pelo software. P&O 30 o C - Calculado Medido - Calculado Medido Pmax (W ) 189,47 189,4694 Pmax (W ) 189,47 189,4694 Vmax (V ) 28,42 28,4264 Vmax (V ) 28,42 28,4423 Imax (A) 6,67 6,6646 Imax (A) 6,67 6,6587 35 o C - Calculado Medido - Calculado Medido Pmax (W ) 185,65 185,65 Pmax (W ) 185,65 185,65 Vmax (V ) 27,81 27,82 Vmax (V ) 27,81 27,8296 Imax (A) 6,68 6,6719 Imax (A) 6,68 6,6683 CI Novamente a validação entre os dados calculados e medidos é notada. Dessa forma,

Capítulo 3. Resultados 38 o caso III que utiliza do degrau de temperatura também tem sua confiabilidade confirmada. 3.2 Considerações finais Os valores encontrados nos datasheets de módulos fotovoltaicos estão no STC (Standard Test Conditions), que significa condições padrão de teste, onde é estabelecida a irradiação solar de 1000 W/m 2, a temperatura de 25 o C e a massa de ar de 1,5. É sabido que a temperatura varia durante o dia, portanto é esperado que durante a operação de um sistema de geração solar fotovoltaico, as condições do STC dificilmente sejam atendidas. A geração de energia pelos módulos fotovoltaicos dependem significamente dos dados de temperatura e irradiação solar, ou seja, estão intimamente ligadas à eficiência do painel solar. À medida que a temperatura é elevada devido ao aumento da irradiação solar, a corrente acompanha esse crescimento, mesmo que quase desprezível; por esse motivo pode-se dizer que a corrente gerada pelo módulo é proporcional acompanha aumento de temperatura. Por outro lado, a tensão decai com o aumento da temperatura reduzindo a eficiência do módulo. Foi observado nos casos II e III a influência da temperatura e irradiância solar. É preciso saber de qual maneira o módulo fotovoltaico se comporta ao longo do dia para se obter os valores condizentes à realidade. É de suma importância a confiabilidade dos dados para o dimensionamento adequado de um sistema de geração solar fotovoltaica. 3.3 Conclusões A proposta da continuidade deste presente trabalho se baseia na contrução do protótipo de um conversor boost para sistemas fotovoltaicos. Tomando-se como base o critérios adotados nesta primeira etapa, será realizado um estudo referente aos microcontroladores com o intuito de implementar as estratégias de MPPT. Por conseguinte, serão realizados os devidos testes do protótipo e por fim a sua montagem por completo. A tabela 8 apresenta o cronograma da próxima etapa.

Capítulo 3. Resultados 39 Data Tabela 8 Cronograma para a etapa seguinte Atividade 03/07 a 01/08 Estudo de microcontroladores 01/08 a 20/08 Implementação e testes da estratégia de MPPT em microcontrolador 20/08 a 22/08 Definição de lista de materiais para projeto 22/08 a 30/09 Elaboração, montagem e testes do protótipo Outubro em diante Redação do TCC 2

40 Referências ANEEL. Geração Distribuída. 2015. Acesso em: 24/05/2017. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/conteudo-educativo/-/asset_publisher/ve6ahpfxswht/ content/geracao-distribuida-introduc-1/656827?inheritredirect=false>. Citado na página 14. ERICKSON, R. W. Fundamentals of Power Eletronics. [S.l.]: Springer, 2001. Citado na página 20. LIMA, G. B. et al. Implementação de técnicas de mppt em sistemas fotovoltaicos utilizando uma plataforma computacional. Revista Eletrônica de Potência, 2014. Citado na página 15. OLIVEIRA, F. M. Rastreamento da máxima potência em arranjos fotovoltaicos sob efeito de sombreamento parcial baseado no método de otimização por enxame de partículas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2015. Citado 3 vezes nas páginas 9, 16 e 17. PSIM. PSIM Simulation Software. 2017. Acesso em: 06/06/2017. Disponível em: <http://www.psim-europe.com/psim.php>. Citado na página 26. SILVA, L. R. C. et al. Análise do software psim por meio da implementação computacional dos métodos clássicos de mppt para painéis fotovoltaicos. Conferência de Estudos em Engenharia Elétrica (CEEL), 2014. Citado na página 26. SOLAR TRACKING. Single Axis Tracking Systems and Dual Axis Tracking Systems. 2017. Acesso em: 29/05/2017. Disponível em: <http://www.solar-tracking.com>. Citado 2 vezes nas páginas 9 e 15. TEIXEIRA, W. C. E.; VIAJANTE, G. P.; MARRA, E. G. Projeto, simulação e implementação de um conversor cc-cc não isolado boost, uma experimentação metodológica. XXXVI COBENGE: São Paulo/SP, 2008. Citado 3 vezes nas páginas 9, 19 e 20. VILELA, A. O. R. Projeto e construção de um conversor boost controlado em modo de tensão. Universidade Federal de Viçosa, 2011. Citado na página 22.

Apêndices

42 APÊNDICE A Primeiro Apêndice Texto do primeiro apêndice.

43 APÊNDICE B Segundo Apêndice Texto do segundo apêndice.

Anexos

25 Anos de Garantia Linear adequado para quase todas as aplic 97.5% 91.2% 80.7% 0% 0 5 10 15 20 25 Anos Garantia linear da Yingli Garantia padrão da industria ANEXO A Primeiro Anexo Resistência PID Testado de acordo com a norma IEC fotovoltaicos têm mostrado resistê Potência) que se traduz em seguran 45 Yingli Green Energy Yingli Green Energy Company Holding Ltd. (NYSE: YGE), con fabricantes de módulos fotovoltaicos do mundo em termos d em energia solar construída a partir da confiança em nossos YINGLISOLAR.COM

46 ANEXO B Segundo Anexo Texto do segundo anexo.