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Transcrição:

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.598 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. LUIZ FUX REQTE.(S) :ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E INTDO.(A/S) :PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA :FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO UNIÃO - FENAJUFE : PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO E :ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - ASPJ :ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E :SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - SINDOJEPE :ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E :SINDICATO DOS SERVIDORES DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - SSJEPE :ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E :ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS CRIMINALISTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - AA.CRIMESC : GABRIEL HENRIQUE DA SILVA E :SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTIÇAS FEDERAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SISEJUFE/RJ : RUDI MEIRA CASSEL E :COLÉGIO PERMANENTE DE PRESIDENTES DE TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL : ONURB COUTO BRUNO E :SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO - SINDIQUINZE : RUDI MEIRA CASSEL E

:SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DA BAHIA - SINDJUFE : RUDI MEIRA CASSEL E :ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO - ANAMATRA : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E :CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - CFOAB :OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E :ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DE RONDÔNIA :ZÊNIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA E DECISÃO: (PETIÇÕES 14.896/2016 E 29.132/2016: MEDIDAS CAUTELARES INCIDENTAIS): Em Petição datada de 06.06.2016 (e-doc 907), o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) reitera os termos da Petição 14.896/2016 (e-doc 711) e informa que o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5ª Circunscrição do Estado da Bahia/BA) e o TRT-22ª (com competência territorial no Piauí/PI) editaram ato normativo que contrariam o entendimento da r. decisão liminar. Para além dessa primeira medida cautelar reiterada, o CFOAB apresenta outro pedido cautelar incidental, dotado de natureza preventiva e inibitória em relação aos demais tribunais do país, conforme se detalhará a seguir. No que concerne à primeira medida cautelar (já pleiteada pela Petição 14.896/2016 e reiterada pela Petição 29.132/2016), o Conselho requerente aponto a edição do Ato-TRT-5ª 103, de 28 de março de 2016 (com vigência de 04 de abril a 19 de dezembro de 2016) e do Ato GP/TRT-22ª 29/2016 (em vigor a partir de 28 de março de 2016), por meio dos quais os mencionados Regionais do Trabalho alteraram o atual expediente forense/horário de atendimento ao público para turnos reduzidos. No âmbito do TRT-5ª, a modificação os horários de atendimento ao público ocorreu das 09:00 às 18:00 horas para das 09:00 às 14:00 horas (nos 2

termos do 2º do art. 1º do Ato TRT-5ª 103/2016), assim como se alterou o horário final no concerne ao funcionamento interno (das 08:00 às 18:00 horas para 08:00 às 15:00 horas, consoante o art. 1º do referido Ato TRT- 5ª). Já no que diz respeito ao TRT-22ª, o horário final de atendimento ao público passou do turno de 08:00 às 18:00 horas para o de 08:00 às 14:00 horas (Ato GP/TRT-22ª 29/2016, art. 1º). Ademais, o TRT-22ª modificou o período de funcionamento interno (das 08:00 às 18:00 horas para 07:30 às 14:30 horas, também, nos termos do mesmo art. 1º do GP/TRT-22ª 29/2016). No atinente às duas cortes trabalhistas acima nominadas, a Inicial afirma que A redução traz clima de animosidade e reduz significativamente o tempo de prestação de serviço jurisdicional de atendimento ao público em geral. As referidas Petições (14.896/2016 e 29.132/2016) não se limitam, contudo, ao do pedido de controle judicial quanto aos referidos tribunais com o fito de restabelecer os horários anteriormente praticados. Considerando a multiplicidade de atos normativos editados pelos mais diversos Órgãos Judiciários Colegiados muitos dos quais já foram objeto de específica impugnação e de tutela de urgência por este Relator, nos termos da liminar referendada nos autos pelo Plenário, o CFOAB formula segundo pedido cautelar incidental (independente e dotado de natureza preventiva e inibitória em relação aos demais tribunais do país), verbis: Em caráter preventivo, requer seja determinado a TODOS os Tribunais brasileiros que se abstenham de promover alterações no expediente forense/horário de atendimento ao público enquanto não enfrentado o mérito da presente Ação Direta. Acesso à jurisdição é parte integrante da cesta básica da cidadania que a Carta da República assegurou ao cidadão. Não podem os Tribunais brasileiros --- a pretexto de cortar gastos e diminuir despesas gerais --- reduzir o atendimento do público, tal como promovido pelos Regionais citados. É o breve relatório. DECIDO. 3

A urgência do primeiro pedido de pretensão cautelar (periculum in mora) está devidamente configurada na hipótese dos autos, máxime porque os atos normativos combatidos (Ato-TRT-5ª 103/2016; e Ato GP/TRT-22ª 29/2016), ao diminuírem os horário de atendimento ao público, constitui ameaça que, em tese, penaliza o jurisdicionado, os advogados e compromete, ademais, a eficiência e o funcionamento dos serviços forenses. No que concerne ao requisito da plausibilidade jurídica desse primeiro pedido (fumus boni juris), igualmente, assiste razão ao Conselho Requerente quanto ao pleito de manutenção do expediente forense no horário, até então, praticado. É que, a redução do horário de atendimento ao público configura situação que, a rigor, pode acarretar dificuldades irreversíveis a recomendar o deferimento do provimento liminar. Ressalte-se que o provimento cautelar deferido nestes autos teve como escopo precípuo impedir que o novel regramento então editado pelo CNJ pudesse interferir, sobremaneira, acerca do regular funcionamento dos Tribunais brasileiros antes que fosse proferida uma decisão definitiva desta Corte a respeito da titularidade da atribuição para disciplinar o horário de atendimento ao público nas Cortes: se o próprio Tribunal (CRFB/1988, art. 96, I), ou se o Conselho Nacional de Justiça (CRFB/1988, art. 103-B), no contexto do art. 99 do texto constitucional, na atual redação da Emenda Constitucional 45/2004, em razão da autonomia administrativa e financeira assegurada ao Poder Judiciário. Quanto ao segundo pedido cautelar incidental (este formulado pela Petição 29.132/2016), salvo melhor juízo quanto ao mérito, enfatizo a plausibilidade normativa de se evitar uma mudança súbita e inesperada nos horários de atendimento ao público nos tribunais. A decisão liminar anteriormente concedida pautou-se pelo ideal jurídico de isonomia de tratamento quanto à autonomia dos tribunais e não teve, em absoluto, o condão de permitir, e, tampouco, o de estimular uma redução do horário de atendimento ao público nos tribunais. Assim, considerados presentes os requisitos de cautelaridade 4

quanto ao segundo pedido, os tribunais brasileiros devem manter, até decisão definitiva desta Corte, o horário de atendimento ao público que já está sendo adotado nos seus respectivos âmbitos, sob pena de eventual prejuízo aos usuários do serviço público da justiça, em particular para a classe dos advogados. Ex positis, defiro o primeiro pedido formulado, a fim de determinar que, em caráter preventivo, seja mantido o expediente forense/horário de atendimento, sem qualquer redução ou alteração, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e, também do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região. Saliente-se, por oportuno, que ambas as Portarias impugnadas já vêm produzindo efeitos ao longo de pouco mais 2 (dois) meses (Ato-TRT- 5ª 103/2016, com vigência desde 04 de abril deste ano; e Ato GP/TRT-22ª 29/2016 (em vigor a partir de 28 de março de 2016). Esse fato concreto é razoável para que se estabeleça um prazo de readaptação da administração judiciária das Cortes Trabalhistas acima nominadas. Dessarte, asseguro aos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT s) da 5ª Região, assim como o da 22ª Região, o prazo para pleno cumprimento deste decisum até 30 de junho de 2016. Quanto ao segundo pedido cautelar, de natureza preventivo (em razão especificamente do requerimento recentemente protocolizado nos autos pela Petição 29.132/2016), concedo o pedido cautelar incidental para que seja determinado a todos os demais Tribunais brasileiros que se abstenham de promover quaisquer alterações no expediente forense/horário de atendimento ao público, enquanto não julgado, definitivamente, o mérito da presente Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Oficie-se, com urgência: a) às respectivas Presidências do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região para ciência desta decisão nos termos acima especificados; e b) aos demais 88 (oitenta e oito) tribunais, superiores (excluídos este Supremo Tribunal Federal) e de segundo grau (nos mais diversos segmentos de justiça especializada, tanto no âmbito federal, quanto no estadual), acerca da medida específica de abstenção quanto a quaisquer alterações no 5

expediente forense/horário de atendimento ao público, enquanto não apreciado e julgado, definitivamente, o mérito da presente ADI 4.598/DF. Com o objetivo de manter o saneamento processual regular dos presentes autos, reitero o estrito cumprimento dos prazos e providências fixadas pela decisão monocrática, de minha lavra e datada de de 04 de maio de 2016 (DJe 92, divulgado em 06 de maio de 2016). Publique-se. Intimem-se. Brasília, 09 de junho de 2016. Ministro LUIZ FUX Relator Documento assinado digitalmente 6