GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - FATMA

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - FATMA Sistema de Informações Ambientais - SinFAT LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO N 9125/2016 A Fundação do Meio Ambiente - FATMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo inciso I do artigo 7 da Lei Estadual N 14.675 de 2009, com base no processo de licenciamento ambiental n IND/48569/CMO e parecer técnico n 10490/2016, concede a presente LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO à: Empreendedor NOME: CPF/CNPJ: Para Atividade de Localizada em A presente Licença, concebida com base nas informações apresentadas pelo interessado, declara a viabilidade de operação do empreendimento, equipamento ou atividade, quanto aos aspectos ambientais, e não dispensa nem substitui alvarás ou certidões de qualquer natureza, exigidas pela Legislação Federal, Estadual ou Municipal. Condições gerais I. Quaisquer alterações nas especificações dos elementos apresentados no procedimento de licenciamento ambiental deverão ser precedidas de anuência da FATMA. II. A FATMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condições de validade, suspender ou cancelar a presente licença, caso ocorra: Omissão ou falsa descrição de informações que subsidiaram a expedição da presente licença; A superveniência de graves riscos ambientais e/ou de saúde pública; Violação ou inadequação de quaisquer condições de validade da licença ou normas legais. III. A publicidade desta licença deve ocorrer conforme Lei Estadual 14.675/09, artigo 42. IV. Retificações e recurso administrativo relativos a presente licença devem ser encaminhados à FATMA no prazo de 20 (vinte) dias contados da data de comunicação de expedição da presente licença. Prazo de validade VALPASA INDÚSTRIA DE PAPEL LTDA 85.155.414/0001-42 ATIVIDADE: 17.21.00 - FABRICAÇÃO DE PAPEL ATIVIDADE SECUNDÁRIA: 42.32.20 Tanques autônomos de consumidor final de combustíveis líquidos e gasosos. EMPREENDIMENTO: VALPASA INDÚSTRIA DE PAPEL LTDA COORDENADA PLANA: UTM X 476765 - UTM Y 7000454 Da operação (48) meses, a contar da data da assinatura digital. Verifique a veracidade das informações usando o QRcode ao lado ou acessando o endereço web abaixo: http://consultas.fatma.sc.gov.br/licenca/lic_digital_form FCEI: 416213 CÓDIGO: 202817

Documentos em anexo Nada consta. Condições de validade Descrição do empreendimento Operação de uma unidade de fabricação de papel, em uma área edificada de 1,98 ha e área útil de 2,98 ha. Os produtos fabricados são bobinas de papel miolo, bobinas de papel capa e papelão corrugado. A matéria-prima utilizada no processo é apara de papelão. Os insumos consumidos são: sulfato de alumínio, amido de milho, resinas, impermeabilizantes, corantes, cola, soda em escamas e líquida, coagulantes, enzimas, antiespumantes e polímeros diversos. Etapas de produção do papel miolo: desagregador, separador centrífugo (clinner), turbo separador, depurador, engrossador de tela inclinada, tanque 01, refinador, tanque 02, tanque 03, tanque 04, máquina de papel. Etapas de produção papelão corrugado e chapas: onduladeira (onda B, C, E ou F) e colagem. A empresa é certificada na ISO 14001:2004 - Excelência Ambiental e FSC - Forest Stewardship Council. Controles ambientais 1. Piso impermeável nos setores produtivos, armazenamento de matérias-primas e preparação de produtos; 2. Destinação do resíduo de aparas (plásticos), classificados como classe II-B, para o armazenamento temporário da empresa devidamente licenciado; 3. Armazenamento de produtos químicos em piso impermeável e com bacia de contenção; 4. Estação de tratamento de efluentes composta de: a) Tanque de homogeneização; b) Flotador com recuperação de finos (fibra curta de papel); 5. Recirculação no processo do efluente tratado e lançamento do excedente no Rio Bonito; 6. Duas caldeiras providas de multiciclones, com as seguintes características: a) Caldeira Secamaq 1 com potência térmica nominal de 12 MW; b) Caldeira Secamaq 2 com potência térmica nominal de 5,5 MW; 7. Destinação das cinzas da caldeira para corretivo de solo, com devido acompanhamento técnico; 8. Os efluentes gerados na rampa de lavação são tratados através do Sistema Separador de Água e Óleo (SSAO); 9. Tanque aéreo de combustível líquido (óleo diesel), com volume de 10m³, provido de: a) Piso Impermeável na pista de abastecimento e os efluentes gerados são coletados pelas canaletas e encaminhados ao Sistema Separador de Água e Óleo (SSAO); b) Bacia de contenção; c) Válvula retentora de vapores no respiro do tanque; 10. Tanque aéreo de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, tipo P 2000 horizontal com volume de 3,637m³, provido de: a) Piso impermeável na área do reservatório; b) Válvulas: de bloqueio, de acesso de fluxo, de alívio (segurança) e alívio hidrostático; c) Proteção através de cerca com entrada permitida somente à pessoas autorizadas; 11. Sistema de combate a incêndio e simbologias de advertência, de acordo com normas do Corpo de Bombeiros; Observações I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em vigor. II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos. III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata Atlântica. IV. Cópia da presente licença deverá ser exposta em local visível do empreendimento. V. De acordo com o artigo 40, Inciso III, parágrafo 4 da Lei Estadual 14.675/09, a renovação desta Licença Ambiental de Operação - LAO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença ambiental. VI. Havendo alteração dos atos constitutivos do empreendimento, cópia da documentação deve ser apresentada a FATMA sob pena do empreendedor acima identificado continuar sendo responsável pela atividade / empreendimento licenciado por este documento. Página 2 de 6

Documentos em anexo Nada consta. Condições de validade 12. Quatro sistemas de tratamento de esgoto sanitário através de fossas sépticas, filtros anaeróbios e sumidouros; 13. Gerenciamento dos resíduos sólidos gerados, dando tratamento e destino adequado aos mesmos; 14. Coleta e destinação dos resíduos sólidos perigosos (Classe I), realizados por empresa terceira devidamente licenciada; 15. Locação de toalhas para uso no processo com a empresa Alsco Toalheiro Brasil, a qual é responsável pela substituição das toalhas sujas por limpas; Programas ambientais SGA - Sistema de Gestão Ambiental. PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Condições específicas 1. Deverão obrigatoriamente ser respeitadas as áreas de preservação permanente, em atendimento ao Código Florestal - Lei n 12.651/2012. 2. Sistema de tratamento de esgoto sanitário deverá estar em conformidade com NBR13969 e NBR7229. 3. Os níveis de pressão sonora (ruídos) decorrentes da atividade desenvolvida no local deverão estar em conformidade com os parâmetros preconizados na Resolução CONAMA nº 001/90 e NBR 10.151/00. 4. Os resíduos sólidos gerados no empreendimento deverão ser depositados em locais apropriados para posterior destinação adequada, conforme sua classificação especificada na NBR 10.004/04. 5. Os efluentes líquidos deverão ser depositados em locais apropriados para posterior destinação adequada, devendo atender aos padrões de lançamento previstos na Resolução do CONAMA n 430/2011 e Código Estadual do Meio Ambiente Lei n 14.675/2009. 6. A coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado deve ser efetuada nos termos da Resolução CONAMA nº. 362/05. 7. Cuidados para o controle da emissão de substâncias odoríferas, de modo a diminuir o impacto por percepção olfativa e não poderão causar incômodo as populações, além dos limites do empreendimento. 8. Operação e manutenção de sistema de combate a incêndios, atendimento a emergências e simbologia de advertência, consoante as normas adotadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina. 9. A ocorrência de quaisquer acidentes ou vazamentos deve ser comunicada imediatamente à FATMA, pelos responsáveis pelo estabelecimento, e devem adotar as medidas emergenciais requeridas pelo evento, no sentido de minimizar os riscos e os impactos às pessoas e ao meio ambiente. 10. Fica proibida a queima de resíduos sólidos ao ar livre, bem como depósito de materiais e entulhos de uma forma geral. Observações I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em vigor. II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos. III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata Atlântica. IV. Cópia da presente licença deverá ser exposta em local visível do empreendimento. V. De acordo com o artigo 40, Inciso III, parágrafo 4 da Lei Estadual 14.675/09, a renovação desta Licença Ambiental de Operação - LAO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença ambiental. VI. Havendo alteração dos atos constitutivos do empreendimento, cópia da documentação deve ser apresentada a FATMA sob pena do empreendedor acima identificado continuar sendo responsável pela atividade / empreendimento licenciado por este documento. Página 4 de 6

Documentos em anexo Nada consta. Condições de validade 11. Com relação ao monitoramento e geração de resíduos, ENVIAR ANUALMENTE A FATMA: 11.1 Laudo de monitoramento do sistema de tratamento de efluentes. As análises devem ser do efluente bruto etratado, com frequência mensal e os parâmetros a serem monitorados são: ph, temperatura, materiais sedimentáveis, DBO, fenóis, sulfeto, ferro dissolvido e manganês dissolvido. 11.2 Laudo de monitoramento do corpo receptor do efluente tratado. As análises devem ser a montante e jusante do ponto de lançamento, com frequência anual e os parâmetros a serem monitorados são: ph, DBO, fenóis, sulfeto, ferro dissolvido e manganês dissolvido. 11.3 Laudo do efluente dos DOIS Sistemas Separadores de Água e Óleo - SSAO (tanque de combustível e rampa de lavação), com frequência de análise semestral, para os parâmetros: ph, óleos e graxas (óleos minerais), surfactantes (substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno), fenóis totais e materiais sedimentáveis. 11.4 Laudo de monitoramento com indicação clara e conclusiva de que as emissões atmosféricas das duas caldeiras atendem ou não ao estabelecido na Resolução CONAMA 382/06 ou 436/11, para os parâmetros MP, NOx e CO. Ainda, deverão ser apresentados os certificados de calibração dos equipamentos utilizados, dados de campo da chaminé amostrada, dados e cálculos necessários para determinação da concentração dos poluentes. 11.5 De acordo com o Decreto nº 1.260 de 20 de novembro de 2012, as análises devem ser provenientes de laboratórios reconhecidos pela FATMA. 11.6 Parecer conclusivo sobre o resultado dos laudos, elaborado por profissional habilitado, com a respectiva ART. 11.7 Realizar o cadastro no Sistema de Controle de Movimentação de Resíduos e de Rejeitos- MTR, disponível no site da FATMA. Anualmente, deverá gerar relatório dos MTRs emitidos e encaminhar a esta Fundação. 11.8 Certificados de coleta de óleo usado/contaminado emitidos por empresa devidamente licenciada. 11.9 Realizar limpeza nas fossas sépticas conforme recomendação técnica e encaminhar à FATMA os comprovantes de destinação do lodo para empresa licenciada. Observações I. Aplicam-se as restrições contidas no procedimento de Licenciamento Ambiental e na Legislação Ambiental em vigor. II. Aplicam-se as condições de validade expressas neste documento e seus anexos. III. Esta licença não autoriza o corte ou supressão de árvores, florestas ou qualquer forma de vegetação da Mata Atlântica. IV. Cópia da presente licença deverá ser exposta em local visível do empreendimento. V. De acordo com o artigo 40, Inciso III, parágrafo 4 da Lei Estadual 14.675/09, a renovação desta Licença Ambiental de Operação - LAO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença ambiental. VI. Havendo alteração dos atos constitutivos do empreendimento, cópia da documentação deve ser apresentada a FATMA sob pena do empreendedor acima identificado continuar sendo responsável pela atividade / empreendimento licenciado por este documento. Página 6 de 6