PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REDONDO

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REDONDO Departamento de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente Praça São Pedro, 02 CEP Fone: (053) CNPJ: / Protocolo nº 24657/2012 LICENÇA DE OPERAÇÃO LO Nº 004/2012 O Departamento de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente, criado pelo Decreto Municipal nº 3.046/2009 e certificado de habilitação junto ao Conselho Estadual de Meio Ambiente através da Resolução nº 224/2009 do CONSEMA. Expede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO que autoriza a: I- Identificação: EMPREENDEDOR: INDÚSTRIA DE CONSERVAS PATZLAFF LTDA CNPJ: / ENDEREÇO DE CORRESPONDÊNCIA: Avenida Jacarandá nº 039 EMPREENDIMENTO: LOCALIZAÇÃO: Avenida Jacarandá nº 039 Centro CEP: MORRO REDONDO RS Coordenadas geográficas: Latitude: Longitude: A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA A ATIVIDADE DE: INDÚSTRIA DE CONSERVAS RAMO DE ATIVIDADE: 2.632,10 ÁREA ÚTIL TOTAL EM m²: ÁREA CONSTRUÍDA EM m²: 902 Nº DE EMPREGADOS: 153 II Condições e Restrições: 1. Quanto ao Empreendimento: 1.1 a capacidade produtivo máxima mensal da empresa é de 900 toneladas de pêssegos em conserva; 1.2 no caso de qualquer alteração a ser realizada no empreendimento (alteração de processo, implantação de novas linhas de produção, ampliação de área ou de produção, relocalização, etc.) deverá ser previamente providenciado o licenciamento junto ao Departamento de Meio Ambiente; 1.3 não poderão ser utilizados embalagens plásticas, de papel ou similares que utilizem tintas com componentes tóxicos ou produtos reciclados, bem como deverá ser atendida a Lei Federal nº

2 9.832 de 14/09/99 que proíbe o uso de embalagens metálicas soldadas com,liga de chumbo e estanho para acondicionamento de gêneros alimentícios, exceto para produtos secos ou desidratados; 1.4 o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio ambiente decorrentes da má operação do empreendimento. 2. Quanto aos Efluentes Líquidos: 2.1 a vazão máxima permitida para o lançamento industrial é de 48 m³/dia, sendo que a vazão de pico não poderá ultrapassar 1,5 vezes a vazão média horária lançada no dia de modo a atender o artigo 34 da Resolução CONAMA 357/2005; 2.2 corpo receptor dos efluentes líquidos tratados: Arroio Hidrelétrica; 2.3 os efluentes líquidos, após tratamento deverão atender aos seguintes padrões de emissão (conforme Resolução CONSEMA n 128/2006), para o lançamento em corpos hídricos: Parâmetro Padrões de emissão a ser atendido Demanda bioquímica de oxigênio (DBO5) <= 150 mg/l Demanda química de oxigênio (DQO) <= 360 mg/l Fósforo total <= 4 mg/l P/I ou 75 % de eficiência Nitrogênio total kjeldahl <= 20 mg NTK/I ou 75 % de eficiência Odor Livre odor desagradável Óleos e graxas vegetal <= 30 mg/l ph Entre 6,0 e 9,0 Sólidos sedimentáveis <=1,0 mg/l em teste de 1 (uma) hora em cone imhoff Sólidos suspensos totais <= 155 mg/l Cor Não deve conferir mudança de coloração ( cor verdadeira) ao corpo hídrico receptor Espumas Virtualmente ausentes Materiais flutuantes Ausentes Temperatura <= 40 º C Cor: Não deve provocar alterações visuais significativas no corpo receptor; deverão ser mantidos junto ao sistema de tratamento de efluentes líquidos, à disposição da fiscalização do Departamento de Meio Ambiente relatórios da operação do mesmo, incluindo análises e medições realizadas, consumo de água, vazão recirculantes, vazões tratadas e lançadas, bem como das compras de produtos químicos utilizados para o tratamento, por um período de dois anos; 2.5 deverá ser apresentado ao Departamento de Meio Ambiente laudo de análise-química de seus efluentes líquidos industriais tratados, realizado por laboratório cadastrado na Fepam, acompanhado de respectivo laudo de coleta, assinado por técnico habilitado, deverão ser apresentados os laudos no início das atividades e no final das mesmas, abrangendo os parâmetros listados no item 2.3 desta licença; a empresa deverá apresentar ao Departamento de Meio Ambiente laudo de análises físicoquímica de seus efluentes brutos com uma periodicidade anual, no final do período da safra, durante o período de validade desta licença, realizado por laboratório cadastrado junto a FEPAM, abrangendo os parâmetros listados no item 2.3 desta licença, acompanhado do respectivo laudo de coleta, assinado por técnico habilitado;

3 2.7 deverá ser mantido um responsável técnico pela operação da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos (ETE) com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) atualizada, bem como deverá ser apresentado com uma periodicidade semestral, nos meses de janeiro e julho, relatório técnico assinado pelo respectivo técnico, descrevendo as condições de operação da ETE (problemas ocorridos durante o período, instalações de novos equipamentos, parada da estação ou do processo produtivo, modificações realizadas na ETE, eficiência do sistema de infiltração do efluente, etapas que realizam reciclo/reuso de efluentes, utilizações dos efluentes reutilizados, etc), acompanhado de levantamento fotográfico, os relatórios técnicos a serem entregues em janeiro devem ser acompanhado da cópia da ART do responsável técnico; 2.8 o responsável técnico pela Estação de Tratamento de Efluentes é o Engenheiro Industrial modalidade química o José Ignácio Kaster, ART nº 74012; 2.9 com relação aos efluentes sanitários, deverá ser cumprido o artigo 20 2º da Resolução CONSEMA nº128/ Quanto às Emissões Atmosféricas: 3.1 os níveis de ruído gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR , da ABNT, conforme determina a Resolução CONAMA nº 01, de 08/03/1990; 3.2 as atividades exercidas pelo empreendimento deverão ser conduzidas de forma a não emitir substâncias odoríficas na atmosfera em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites de sua propriedade; 3.3 Deverá ser mantida á disposição da fiscalização do Departamento de Meio Ambiente, cópia atualizada do Alvará para Atividade com Cadastro Florestal-RS do fornecedor da lenha a ser utilizada na caldeira; 3.4 a emissão de fumaça ou fuligem não poderá ultrapassar, para a densidade calorimétrica, o máximo de 20% (vinte por cento), equivalente ao padrão 01 da escala de Ringelmann Reduzida, exceto na operação de ramonagem e na partida do equipamento, conforme determina a Resolução CONAMA nº 08, de 06/12/1990; 3.5 não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera, com exceção daquele gerado em combustão, que deverá atender à condições e restrição anterior; 3.6 a empresa deverá controlar as vibrações mecânicas geradas pela atividade industrial, de modo a não atingir níveis passíveis de causar incômodos à vizinhança. 4. Quanto aos Resíduos Sólidos: 4.1 deverão ser segregados, identificados, classificados e acondicionados os resíduos sólidos gerados para a armazenagem provisória na área do empreendimento, observando as NBR e NBR da ABNT, em conformidade com o tipo de resíduos, até posterior destinação final dos mesmos; 4.2 as lâmpadas fluorescentes usadas deverão ser armazenadas integras, embaladas individualmente, em papel ou papelão de origem e acondicionadas de forma segura para posterior transporte a empresas que realizem sua descontaminação;

4 4.3 deverá ser verificado o licenciamento ambiental das empresas para as quais seus resíduos serão encaminhados, e atentado ao seu cumprimento, pois, conforme o Artigo 9 do Decreto Estadual nº de 01/04/98, a responsabilidade pela destinação adequada dos mesmos é da fonte geradora, independente da contratação de serviços de terceiros; 4.4 deverá ser mantida á disposição da fiscalização do Departamento de Meio Ambiente, comprovante de venda de todos resíduos sólidos que forem vendidos e comprovante de recebimento por terceiros de todos os resíduos que forem doados com as respectivas quantidades, por um período mínimo de 02 (dois) anos; 4.5 fica proibida a queima, a céu aberto, de resíduos sólidos de qualquer natureza, ressalvadas as situações de emergência sanitária, conforme parágrafo 3, Art. 19 do decreto nº de 01/04/ 98; 4.6 deverá ser preenchida e enviada ao Departamento de Meio Ambiente trimestralmente, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, a Planilha de Geração de Resíduos Sólidos, que encontra-se disponível no Departamento de Meio Ambiente; 4.7 a empresa deverá apresentar no prazo de 90 ( noventa) dias o plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 5. Abastecimento de água: 5.1 a água utilizada para o processo industrial deve atender os padrões de potabilidade estabelecidos na Portaria nº 518, de 25 de março de 2004; 6. Quanto aos riscos ambientais: 6.1- deverá ser apresentado o Alvará do Corpo de Bombeiros, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias em conformidade com as Normas em vigor, relativo ao sistema de combate á incêndio. III Documentos a apresentar para renovação desta licença: 1- requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação; 2- cópia desta licença; 3- formulário- informações para licenciamento de atividades industriais devidamente preenchido e atualizado em todos os seus itens ( o formulário encontra-se disponível no Departamento de Meio Ambiente); 4- comprovante do pagamento dos custos dos serviços de licenciamento ambiental. Havendo alterações nos atos constitutivos, a empresa deverá apresentar, imediatamente, cópia da mesma ao Departamento de Meio Ambiente, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciada por este documento. Esta licença é válida para as condições acima até 06 de Agosto de 2012, porém, caso algum prazo estabelecido nesta licença for descumprido, automaticamente esta perderá sua validade. Este documento também perderá a validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondem à realidade.

5 Esta licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização. Data de emissão: Morro Redondo, 06 de Agosto de 2012 Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 06 de Agosto de 2012 a 06 de Agosto de Natali Rodrigues dos Santos Química Ambiental nº Departamento de Meio Ambiente