Formulário Consulta Pública RFB Apresentação e orientações Este Formulário tem a finalidade de receber contribuições da sociedade organizada para subsidiar a tomada de decisão sobre uma Consulta Pública elaborada pela RFB. Para o adequado preenchimento do Formulário, observe as instruções abaixo: Após o preenchimento, o Formulário deverá ser enviado à RFB por e-mail, para o endereço eletrônico indicado na Consulta Pública. Preencha todos os campos do Formulário e envie seus comentários durante o período em que a Consulta Pública estiver aberta ao recebimento de contribuições. As contribuições recebidas fora do prazo, ou que não forem enviadas por meio de Formulário, não serão consideradas para efeito de elaboração do texto final do ato. A insuficiência ou imprecisão das informações prestadas neste Formulário poderá prejudicar a sua utilização. As contribuições recebidas não serão objeto de resposta, ficando arquivadas para uso interno. A sua participação é muito importante para a transparência do processo decisório junto à sociedade e auxiliará a RFB na elaboração do texto final do ato proposto. Página 1 de 8
Consulta Pública RFB: nº 04/ 2017. I. Identificação do participante Nome Completo da Entidade: Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil CNPJ: 37.116.985/0001-25 Endereço: SHCGN CR 702/703 Bloco E Loja 37 Cidade: Brasília Telefones: (61) 3962-2300/3962/2301 UF: DF E-mail: assuntos.aduaneiros@sindireceita.org.b r 1. Por favor, aponte abaixo qual o seu segmento. (Marque apenas uma opção) ( ) Associação ou entidade de defesa e proteção do consumidor ( x ) Entidade de classe ou categoria profissional ( ) Associação ou entidade representativa do setor regulado ( ) Academia ou instituição de ensino e pesquisa ( ) Órgão ou entidade do Governo (Federal, Estadual ou Municipal) ( ) Outro. Especifique: 2. Como você tomou conhecimento desta Consulta Pública? (Pode marcar mais de uma resposta) ( x ) Sítio da RFB ( ) Outro sítio Especifique: ( ) Televisão ( ) Rádio ( ) Jornais e revistas ( ) Associação, entidade de classe ou instituição representativa de categoria ou setor da sociedade civil ( ) Outro. Especifique: 3. De uma forma geral, qual sua opinião sobre a proposta em discussão? (Marque apenas uma opção) ( ) Fortemente favorável ( x ) Favorável ( ) Parcialmente favorável ( ) Parcialmente desfavorável ( ) Desfavorável ( ) Fortemente desfavorável Página 2 de 8
II. Contribuições para a C onsulta Pública RFB nº 04/ 2017. Dispositivo da Minuta Art. 25............. 2º A verificação física será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, na presença do exportador ou de quem o represente. 3º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil informará, no Sistema, para cada despacho aduaneiro de exportação, o percentual das mercadorias ou a quantidade de volumes efetivamente verificados, devendo indicar, em caso de dispensa ou quando não forem objeto de verificação, o nível correspondente a 0% (zero por cento)....... (NR) Justif icativa para a solução proposta: Texto Proposto para o dispositivo Art. 25............. 2º A verificação de mercadoria será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, na presença do exportador ou de quem o represente. 3º O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou o Analista-Tributário informará, no Sistema, para cada despacho aduaneiro de exportação, o percentual das mercadorias ou a quantidade de volumes efetivamente verificados, devendo o Auditor-Fiscal responsável pelo desembaraço indicar, em caso de dispensa ou quando não forem objeto de verificação, o nível correspondente a 0% (zero por cento)....... (NR) 1ª QUESTÃO: Verificação física - 2º do artigo 25 O termo VERIFICAÇÃO FÍSICA não está de acordo com o que prevê o artigo 50 do Decreto-Lei nº 37/2016, o termo correto seria VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA : Art. 50. A verificação de mercadoria, na conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador, do exportador ou de seus representantes, podendo ser adotados critérios de seleção e amostragem, de conformidade com o estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010) Ressaltando que o termo VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA abrange o termo VERIFICAÇÃO FÍSICA e é composto por outros procedimentos descritos nos mapeamentos dos processos de trabalho 04.01.02-03.01.01. REALIZAR VERIFICAÇÃO FÍSICA DA MERCADORIA e 04.01.01-01.02. REALIZAR VERIFICAÇÃO FÍSICA, como seguem os respectivos diagramas de processos constantes nos descritivos: Página 3 de 8
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Podemos notar que nos Diagramas apresentados a VERIFICAÇÃO FÍSICA ou, usando o termo correto, a VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA abrange os seguintes procedimentos: Realizar análise das imagens e informações disponíveis; Realizar verificação física direta; Formular exigência solicitando perícia no Siscomex; Realizar verificação física direta com a perícia; Lavrar Relatório de Verificação Física. Pelo exposto, é necessária a alteração, nos dispositivos da minuta em análise, do termo VERIFICAÇÃO FÍSICA para o termo VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA. A Receita Federal do Brasil já reconheceu a necessidade de correção do termo em questão durante a produção da IN RFB nº 1.702/2017 que foi publicada com a utilização do termo VERIFICAÇÃO DE MERCADORIAS, conforme consta nos artigos 58, 63, 66 e 77 da referida norma. 2ª QUESTÃO: informação no Sistema do percentual das mercadorias ou a quantidade de volumes efetivamente verificados - 3º do artigo 25 A Verificação de Mercadorias pode ser realizada pelo Analista-Tributário, que lavrará o Relatório de Verificação Física (RVF) informando quais as atividades foram realizadas e o percentual de mercadorias verificadas. Com a utilização cada vez mais intensa de sistemas informatizados onde se pode anexar documentos digitalmente aos inúmeros processos de trabalho da Receita Federal do Brasil nada mais normal que agora o Analista-Tributário possa lavrar o RVF diretamente no Workflow, novo módulo de trabalho dos servidores aduaneiros, onde constará a informação sobre o quantitativo de volumes efetivamente verificados que poderá ser analisada pelo Auditor-Fiscal responsável pelo desembaraço. Existe a previsão de no dia 18/07/2017 entrar em funcionamento o RFV eletrônico que permitirá que o relatório seja incluído diretamente na plataforma do sistema do Portal Único de Comércio Exterior, permitindo que o Auditor-Fiscal após análise inicial da Declaração de Importação determine que o Analista-Tributário realize a Verificação de Mercadoria lavrando e anexando o RVF no sistema. Pelo exposto no 3º do artigo 25 da minuta em questão, deve ser incluído o cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil em seu texto. Página 5 de 8
Dispositivo da Minuta Art. 26. Nos casos de mercadoria cuja natureza exija assistência técnica para sua identificação, o Auditor- Fiscal da Receita Federal do Brasil providenciará a coleta de amostra ou solicitará laudo técnico, registrando a ocorrência no Siscomex. Texto Proposto para o dispositivo Art. 26. Nos casos de mercadoria cuja natureza exija assistência técnica para sua identificação, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou o Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil providenciará a coleta de amostra ou solicitará laudo técnico, registrando a ocorrência no Siscomex. Justif icativa para a solução proposta: 2ª QUESTÃO: Coleta de amostra ou solicitação de laudo técnico Podemos notar que no Diagrama do processo 04.01.02-03.01.01 a VERIFICAÇÃO FÍSICA DE MERCADORIAS DE EXPORTAÇÃO (Que deveria ser somente VERIFICAÇÃO DE MERCADORIAS) abrange os seguintes procedimentos: Realizar análise das imagens e informações disponíveis; Realizar verificação física direta; Formular exigência solicitando perícia no Siscomex Exportação; Realizar verificação física direta com a perícia; Lavrar Relatório de Verificação Física. Logo, podemos notar que a questão de se necessitar assistência técnica ou laudo técnico para identificar uma mercadoria que está sujeita à VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA não pode ser direcionada somente para o cargo de Auditor- Fiscal. Lembremos que o artigo 50 do Decreto-Lei determina que a VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA pode ser realizada pelo cargo de Analista-Tributário e como o procedimento descrito no artigo 26 da minuta analisada é um dos procedimentos que fazem parte dessa verificação, obviamente, pode ser realizado pelos dois cargos que compõem a Carreira de Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil. Art. 50. A verificação de mercadoria, na conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador, do exportador ou de seus representantes, podendo ser adotados critérios de seleção e amostragem, de conformidade com o estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010) Observa-se que a Receita Federal do Brasil já reconheceu a competência do Analista-Tributário na questão de coleta de amostra ou solicitação de perícia quando publicou a IN RFB nº 1.702/2017 que tem a seguinte redação para o seu artigo 64: Página 6 de 8
Nos casos de bens cuja natureza exija assistência técnica para sua identificação, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou o Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil sob supervisão do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil demandará a coleta de amostra ou solicitará laudo técnico, e registrará a ocorrência no módulo CA do Portal Siscomex. A IN RFB nº 1.702/2017 Disciplina o despacho aduaneiro de exportação processado por meio de Declaração Única de Exportação (DU-E). Página 7 de 8
Dispositivo da Minuta Art. 68. Sempre que comprovadamente necessário, poderão ser emitidos extratos do despacho de exportação que, visados por AFTN, terão força probatória para fins administrativo, fiscais e judiciais. Texto Proposto para o dispositivo Art. 68. Sempre que comprovadamente necessário, poderão ser emitidos extratos do despacho de exportação que, visados por servidor da RFB, terão força probatória para fins administrativo, fiscais e judiciais. Justif icativa para a solução proposta: Vejamos que o Descritivo do Processo 04.01.02-03.01. REALIZAR TRATAMENTO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO (Marítimo e Aéreo) esclarece que a atividade EMITIR COMPROVANTE DE EXPORTAÇÃO é um procedimento que pode ser realizado por qualquer servidor da RFB, lotado na Equipe de Despacho Aduaneiro, e que, portanto, não se trata de uma atribuição privativa do cargo de Auditor-Fiscal. Em que se pese a questão da força probatória para fins administrativo, fiscais e judiciais para tornar a atividade privativa do cargo de Auditor-Fiscal que, contudo, não se pode considerar. Todos os procedimentos constantes nos sistemas informatizados da Receita Federal do Brasil são executados por servidores com a utilização de certificados digitais, além de existir os perfis de acesso que delimitam a atuação do servidor no sistema de acordo com sua lotação e cargo/atribuição. Se o servidor possui o perfil para emitir comprovante de exportação esse documento terá força probatória, levando-se ainda em consideração que é somente a emissão de informações que constam nos sistemas da RFB e que podem ser facilmente comprovados em caso de alguma suspeita, não sendo, portanto, o fato de ser emitido por um Auditor-Fiscal que o tornará um documento com força probatória. Segue atividade EMITIR COMPROVANTE DE EXPORTAÇÃO constante no Descritivo do Processo 04.01.02-03.01. REALIZAR TRATAMEN TO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO (Marítimo e Aéreo): Página 8 de 8