PROCESSO DE FUSÃO A FRIO

Documentos relacionados
DESINTEGRAÇÕES NUCLEARES EM NÚCLEOS INSTÁVEIS SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Luiz Carlos de Almeida

Descoberta do núcleo. Forças nucleares. Nuclídeos experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo

A CAUSA DO ENCOLHIMENTO ACELERADO DO PLANETA MERCÚRIO: Perspectiva atual: Mudança da Constituição Atômica:

Geração de Energia Elétrica

Leonnardo Cruvinel Furquim PROCESSOS NUCLEARES

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

Física Nuclear: Radioatividade

Física Nuclear: Radioatividade

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 2

Capítulo 43: Energia Nuclear

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

AS RADIAÇÕES NUCLEARES 4 AULA

Física das Radiações & Radioatividade. Tecnologia em Medicina Nuclear Prof. Leonardo

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 13

15/08/2017. É a propriedade que os núcleos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se tornarem estáveis.

A descoberta da radioatividade

Aula 21 Física Nuclear

O ÂTOMO TIPOS DE RADIAÇÕES. TIPOS DE RADIAÇÕES As radiações podem ser classificadas da seguinte forma: Quanto à composição

Apostila de Química 03 Radioatividade

LOGO. Radioatividade. Profa. Núria Galacini

Fusão e Fissão Nuclear: uma breve introdução

Átomos. Retrospectiva do átomo de hidrogênio Estrutura eletrônica do átomo neutro Estrutura nuclear do átomo RMN

Descoberta do Núcleo

SUPERNOVAS E NUCLEOSSÍNTESE

Os fundamentos da Física Volume 3 1. Resumo do capítulo

RADIOATIVIDADE. É o fenômeno onde núcleos instáveis emitem partículas e radiação, transformando-se em outros átomos.

1896, : K2(UO2)(SO4)2,

Aula 21 Física Nuclear

Aula 25 Radioatividade

Descoberta do Núcleo

Eletromagnetismo: radiação eletromagnética

RADIOATIVIDADE DEFINIÇÃO

INTERPRETAÇÃO DO EXPERIMENTO DE FRANCK E HERTZ EM CONTRAPOSIÇÃO À INTERPRETAÇÃO DE NEILS BOHR E ALBERT EINSTEIN

Figura 1: Fotos dos cogumelos formados após a explosão das bombas nucleares Little Boy (à esquerda Hiroshima) e Fat Man (à direita Nagasaki).

RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR

Física IV Poli Engenharia Elétrica: 20ª Aula (04/11/2014)

Demócrito. Demócrito a.c. Filósofo grego. A matéria é formada por partículas indivisíveis chamadas átomos.

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

Outro exemplo de fissão acontece quando um próton, com uma energia cinética de 0,15 MeV, penetra e é absorvido por um núcleo de lítio 7 (Fig.

SOS QUÍMICA - O SITE DO PROFESSOR SAUL SANTANA.

FORMAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO UNIVERSO

Biofísica Bacharelado em Biologia

Lista 1 - Radioatividade

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 1

Demócrito. Demócrito a.c. Filósofo grego. A matéria é formada por partículas indivisíveis chamadas átomos.

PROFESSOR: JURANDIR SOARES DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: RADIOTIVIDADE AULA: 01

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

3. Introdução à Radioatividade

Física Moderna II Aula 25

QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA

Radioatividade. Prof. Fred

A distância Sol-Terra para um observador fixo na Terra é L0 com velocidade v = 0,6c, essa distância é de 10

Energia É definida como tudo aquilo capaz de realizar ou produzir trabalho. Ela existe em diversas modalidades sob várias formas:

Evolução Estelar I. Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP. AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B

Introdução à Astrofísica. Lição 21 Fontes de Energia Estelar

SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA! RADIOATIVIDADE. Prof. Gabriel P. Machado

O Decaimento Radioativo (6 aula)

Decaimento Radioativo

(a) Quando um átomo emite uma partícula α, seu Z aumenta 2 unidades e seu A aumenta 4 unidades.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 3 Lista 2

Cap. 42 Física Nuclear

Dosimetria e Proteção Radiológica

Física Moderna II. Universidade de São Paulo Instituto de Física. Prof. Nemitala Added Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 2 o Semestre de 2014

Radioatividade. Profa. Amanda Amantes Neiva Ribeiro

ÁTOMOS E NÚCLEOS. núcleo carga elétrica positiva (+) eléctron carga elétrica negativa (-) mantido coeso por forças elétricas

Semana 06. A partir da injeção de glicose marcada com esse nuclídeo, o tempo de aquisição de uma imagem de tomografia é cinco meias-vidas.

por Carbono 14 Prof. Alexandre Alves Universidade São Judas Tadeu Cálculo Diferencial e Integral 1 - EEN 17 de março de 2009

É a capacidade que certos átomos possuem de emitir radiações eletromagnéticas e partículas de seus núcleos instáveis com o objetivo de adquirir

Química Fascículo 04 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Desintegração Nuclear. Paulo R. Costa

Química A Extensivo V. 8

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 6

Desafios na metrologia de nêutrons

Partículas Elementares

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

Renato Carlos Tonin Ghiotto. Carlos Alberto Fonzar Pintão Américo Seitiro Tabata. Momotaro Imaizumi Carlos Alberto Soufen Geraldo Luis Palma.

Teoria Atômica QUÍMICA GERAL

TEORIAS ATÔMICAS. Menor partícula possível de um elemento (Grécia antiga) John Dalton (1807)

Capítulo 9 Colisões. Num processo de colisão de 2 partículas muitas coisas podem acontecer:

Lista elaborado por coletânea de exercícios, traduzida e organizado por Emerson Itikawa sob supervisão do Prof. Eder R. Moraes

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

FENÔMENOS FÍSICOS E A ENERGIA ESCURA

Linha do Tempo. 400 a.c. Radioatividade. Demócrito. Dalton. Thomson. Rutherford Rutherford-Bohr Rutherford-Bohr (Chadwick)

18/Maio/2016 Aula 21. Introdução à Física Nuclear. Estrutura e propriedades do núcleo. 20/Maio/2016 Aula 22

Distribuição da radiação* ESPECTRO

a) Escrever a equação nuclear balanceada que representa a reação que leva à emissão do positrão.

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Física Moderna- Exercícios

O NÚCLEO ATÔMICO. 4 ª Aula. 1-O Núcleo e Sua Estrutura 2 - Isótopos 3 - Unidade de Massa Atômica 4 - Energia de Ligação 5 - Estabilidade Nuclear

Reavaliação da Datação Sugerida pelo Método Radiométrico de Carbono-14. Adauto J. B. Lourenço

Radioatividade X Prof. Neif Nagib

Física D Extensivo V. 8

Aula-11. (quase) Tudo sobre os átomos

Geração de Energia Elétrica

Capítulo 42: Física Nuclear

Aula 7 INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 12

APRESENTAÇÃO. Professor: Augusto Sampaio. Conceitos Básicos Sobre Medicina Nuclear.

Transcrição:

PROCESSO DE FUSÃO A FRIO LUIZ CARLOS DE ALMEIDA Modelo Atômico Padrão e considerações sobre o Processo de Fusão Nuclear a Frio estabelecida Pelo Doutor Andrea Rossi (processo de transmutação de níquel em cobre): Transmutação de um elemento químico em outro mais pesado: A transmutação do níquel em cobre pela fusão a frio com o hidrogênio é um exemplo de transmutação. Este processo também ocorre em um ambiente nuclear ativo, onde se usa o hidrogênio (pressurizado) e o combustível que é constituído por pó de níquel adicionado com catalisadores (ainda é um segredo industrial), aquecidos inicialmente a 1000 Celsius, gerando como produto energia e cobre (produto da transmutação do níquel do combustível). Análise do Processo físico-químico desta Transmutação: A transmutação acima descrita se relaciona com o Catalisador de Energia de Fusão a Frio, desenvolvido pelo Doutor Italiano Andrea Rossi. A primeira conclusão foi que reações químicas conhecidas não podiam explicar a quantidade de energia medida. Isto só seria explicado se estivesse ocorrendo uma reação nuclear. O conhecimento que temos hoje diz que essa reação nuclear não poderia ocorrer, mostrando, assim, que este processo de fusão a frio é um acontecimento determinante para mudanças na Teoria Atômica atualmente dominante. Os resultados da fusão a frio e as Barreiras da Física Teórica dominante: 1. A primeira barreira para aceitar a fusão a frio diz respeito à Barreira de Coulomb, que seria impeditiva para a fusão que está ocorrendo no catalisador de energia de fusão a frio; 2. Pela teoria atual, quanto maior o número atômico maior seria a Barreira de Coulomb, o que, pelos resultados alcançados, não foi condizente nesse processo de fusão a frio, pois, o fato do níquel possuir 28 prótons, determinaria uma enorme força impeditiva de ocorrer fusão de mais um próton, já que, ao se analisar o combustível (pó mais catalisadores), verificou-se que apresenta, após 06 meses de uso, 30 % de cobre - O Cobre 63 (29 prótons mais 34 nêutrons) e o Cobre 65 (29 prótons mais 36

nêutrons), na mesma proporção de rádio isótopos que é encontrada na natureza; 3. Outra Barreira apontada pelos estudiosos diz respeito ao fato de ter sido usado pó de níquel comum, tal como na natureza, com rádio isótopos estáveis (não sofrem decaimento radioativo) Ni-58 (68,1%); Ni-60 (26,2%); Ni-61 (1,1%); Ni-62 (3,6%); e Ni-64 (0,9%); 4. Essa distribuição isotópica tanto do níquel antes do uso quanto do Cobre, após o uso do combustível, deixou a comunidade científica perplexa e sem explicações; 5. A razão para esta perplexidade é a transmutação ter ocorrido e, além de ter ocorrido, como explicar as proporções dos rádios isótopos (Cobre-63 e Cobre-65), pois, como a proporção medida foi 70% de Cobre-63 e 30% de Cobre-65, então, ocorreram eventos em que em um mesmo núcleo de Níquel, além da fusão de 01 próton, alguns nêutrons também passaram a constituir este núcleo; 6. Este fato de não haver explicação das proporções dos rádios isótopos, levou alguns físicos a tentarem introduzir uma contaminação por cobre no combustível; 7. Se as reações realmente acontecem, haveria produtos que são altamente radioativos, o que não é observado neste processo de fusão e o que explicaria este reator não emitir radiação gama, pois, estes raios deveriam ser produtos da fusão, pois, o isótopo radioativo que pode ser formado, especialmente Cu- 59, decai por emissão beta (+) e esta decadência tem sempre a gama 511 kev de energia que é facilmente detectada; 8. O processo físico que está ocorrendo, ainda não foi teorizado, evidenciando a necessidade de mudança do entendimento nuclear para que seja possível a sua teorização; 9. Qualquer processo químico deve ser descartado para a produção de 25 kwh do catalisador de Energia apresentado, sendo a única explicação alternativa, a que existe algum tipo de processo nuclear que dá origem à produção dessa energia medida. Análise das barreiras apresentadas: Fazemos aqui, em relação à neutralização da Barreira de Coulomb, as mesmas considerações colocadas anteriormente em processos de hidrólise (formação do deutério, trítio e do hélio), onde, ocorrendo captura de elétron pelo próton, em uma acoplagem desse elétron, sem ocorrer o processo de aniquilação desse elétron com um posítron exterior desse próton, como ocorre no processo de aceleração de elétrons. Ao se transformar em nêutrons a questão da Barreira de Coulomb é superada.

A contaminação da amostra com cobre, levantada, é uma alternativa simplista, já que estão ocorrendo fusões e liberação de energia substancial. O mais correto é considerar a transmutação e entender como ela está ocorrendo. A conclusão sobre a distribuição dos isótopos medidos e o fato de que a amostra apresenta 30% de radio isótopos de cobre, com as mesmas proporções de radio isótopos que ocorrem na natureza, não é explicada por processos de decaimentos que ocorrem em fusões a quente, pois, se trata de um processo de fusão totalmente diferente dos conhecidos atualmente. A ação da Força de Coulomb na fusão a frio: Umas das principais dificuldades em aceitar a fusão a frio é a existência da Barreira de Coulomb, pois como um próton (positivo) se uniria a outro próton em um processo de baixa energia sendo que para vencer a força repulsiva destes prótons teria que haver a utilização de uma força maior que esta barreira para ocorrer o evento. Isso representa energia em alta escala (milhões de graus centígrados, por exemplo). Como já comentado anteriormente, no processo de fusão a frio, o determinante para o aparecimento de Ambiente Nuclear Ativo são as particularidades criadas por nano partículas, utilização do Hidrogênio e mecanismos que produzam nestas nano partículas excesso de elétrons ou por processos de hidrólise ou por aquecimento inicial, de maneira que ocorra uma espécie de encapsulamento dos hidrogênios por estas nano estruturas. Havendo a ocorrência do encapsulamento de dois hidrogênios o que era de se esperar era que se unissem formando uma molécula de hidrogênio e este gás fosse liberado dos metais, mas a ação dos elétrons em excesso nas nano partículas, além de conter os hidrogênios neste encapsulamento, ainda faz com que os elétrons se aproximem dos seus prótons e por algum processo ocorra fusão desses núcleos de hidrogênio. A Barreira de Coulomb entre os elétrons em excesso e os elétrons dos hidrogênios é a principal força responsável pela formação do ambiente necessário para que ocorra a fusão a frio. O que determina a força de contenção do elétron é o equilíbrio entre a força de atração magnética entre o elétron e o posítron a mais do próton e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor do núcleo, mantendo o elétron em seu loco. Ocorrendo repulsão magnética deste elétron (provocada pelos elétrons em excesso das nano partículas), haverá desequilíbrio da força de contenção e o elétron do hidrogênio irá orbitando e se aproximando do próton e quanto mais próximo, maior será a força de atração deste elétron pelo posítron a mais do próton. Este elétron irá se encontrar com o próton com baixa energia cinética de entrada, pois estará vencendo a barreira de resistência sem aceleração, como é característico, em aceleradores de elétrons (que além da aceleração, o evento ocorre em núcleos massivos) e por esse motivo ao se encontrar com o posítron nuclear não se aniquile, sendo absorvido e acoplado na estrutura do próton, transformado em nêutron. Como este processo também está ocorrendo em outros hidrogênios, tais situações podem ocorrer:

1. Os prótons dos hidrogênios capturam elétrons, transformando em nêutrons e como estão muito próximos, fusionam-se, com concomitante transformação de um deles em próton, em um processo de baixa energia, conforme já comentado anteriormente. (formação do deutério e trítio a partir do hidrogênio); 2. Quando em água pesada ( D 2O), os deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de um deles em próton e liberação de um nêutron em um processo de baixa energia (formação do trítio a partir do deutério); 3. Os Deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de dois deles em próton, em processo de baixa energia (formação do hélio a partir do deutério). No caso do processo de transmutação do níquel em cobre, o processo é semelhante, mas, após a formação dos nêutrons, os mesmos se aproximam dos átomos de níquel ocorrendo fusão dos nêutrons com os núcleos dos níqueis, concomitante com a transformação de um dos nêutrons do níquel em próton, se transformando em cobre, também em processo de baixa energia. Esse processo tem interferência dos catalisadores utilizados, mas que não foram, ainda, revelados, por se tratar de um segredo industrial. Mas é muito provável que tais catalisadores possuam bem mais massa que o níquel e possuam a propriedade de receberem mais elétrons quando ionizados Processo de captura (absorção) do elétron: Nestes processos de fusão a frio ocorrem transformações de prótons em nêutrons sem ocorrer aniquilações entre os elétrons capturados e posítrons externos destes prótons porque os elementos envolvidos são elementos estáveis e o são por apresentarem uma força de união muito elevada. Essa elevada força de união é uma barreira para interações de desintegração. Se não houver uma energia cinética muito elevada do elétron que irá de encontro ao próton, essa força de união não permitirá que algum posítron atingido se aniquile produzindo radiação eletromagnética, como ocorre na formação dos raios-x (aceleradores de elétrons descritos neste trabalho). O elétron vence a resistência da energia escura com energia cinética insuficiente para ultrapassar a barreira da força de união e acaba sendo capturado pelo próton por absorção. Nessa absorção o próton se transforma em nêutron sem emissões. Emissões de baixa energia na transformação de um nêutron em um próton concomitante à fusão a frio:

No processo de fusão a frio ocorrem emissões de baixa energia, mas o entendimento científico dominante acredita que, se estão ocorrendo tais desintegrações, haveria de ocorrer, também, emissões de alta energia. Quando ocorrem emissões em processos de desintegrações naturais, os núcleos envolvidos são instáveis por apresentarem desequilíbrio entre a força de união e o volume do núcleo (massa), ou seja, um equilíbrio muito tênue. Para adequar essa relação entre o volume nuclear (massa) e a força de união, estes núcleos emitem radiações em processos de desintegração de alta energia. Essa adequação é um meio físico para que este núcleo vá perdendo volume (massa) e consequentemente aumente a força de união, até que essa força consiga manter coeso este núcleo sem possibilidades de novas desintegrações naturais, se tornando núcleos estáveis. Ocorrem emissões em processos de desintegrações provocadas por bombardeamento com elétrons, bombardeamento com raios gama, raios-x e raios ultravioletas, bombardeamento com raio laser (visíveis ou não), aplicação de ondas sonoras (sono luminescência), aquecimento a milhões de graus centígrados, colisões de prótons, colisões de nêutrons e tantos outros métodos utilizados. Todos esses métodos existentes produzem desintegrações introduzindo energias suficientes para que ocorram desintegrações em alta energia. Para um mesmo método, os processos de desintegração ocorrerão com resultados muito variados para núcleos diferentes, pois vai variar imensamente dependendo do volume nuclear (da massa nuclear), porque cada núcleo possui uma força de união particular e inversamente proporcional ao seu volume nuclear (massa). As desintegrações da fusão a frio, quando ocorre a união de dois nêutrons, por exemplo, com concomitante transformação de um nêutron em um próton, não são produzidas por elementos instáveis e também não são induzidas por introdução de energia externa, sendo um processo interno em núcleos estáveis. Os núcleos por serem estáveis possuem uma elevada força de união que tem como consequência uma grande barreira para que as emissões vençam e sejam emitidas, assim as emissões possuem muito menos energia cinética do que as emissões dos processos naturais dos elementos instáveis e dos provocados por métodos que introduzem energia no processo. Estas emissões de baixa energia não têm energia cinética suficiente para escaparem do recinto do reator. Nas propagações e reflexões no interior do reator tais emissões de baixa energia vão perdendo energia cinética que é transformada em energia térmica aquecendo e vaporizando a água do reator. A energia de entrada nesta fase de emissões pode ser diminuída ou até desligada, já que o aquecimento é sustentável no processo, sendo que a pressurização do Hidrogênio é fator de manutenção dos acontecimentos, tanto que para desativar, o dispositivo, basta desligar as resistências e reduzir a pressão de hidrogênio ou a partir do sistema de ventilação. Se isso não parar totalmente a reação, o fluxo de água em torno do reator pode ser aumentado. Isso pode esfriar o conteúdo abaixo da temperatura necessária para as reações acontecerem. O processo de transmutação do níquel em cobre:

O ambiente nuclear ativo é formado por: 1. Níquel finamente moído (em nano partículas); 2. Catalisadores (ainda não divulgados); 3. Hidrogênio comum, que é pressurizado sobre as nano partículas de níquel e os catalisadores, ocorrendo capturas de elétrons por prótons dos hidrogênios, se transformando em nêutrons sem produzir as emissões características para uma captura fora desse A.N.A. (Ambiente Nuclear Ativo), conforme já descrito anteriormente; 4. Somados aos elementos citados o processo se inicia com uma entrada inicial de 1000 W de potência produzindo uma temperatura de +- 500º Centígrados. Esse ambiente nuclear ativo produz a transformação dos prótons de hidrogênios em nêutrons pela captura de elétrons e a fusão destes nêutrons, com núcleos de níquel, já que a Barreira de Coulomb não oferece repulsão aos nêutrons. Após as fusões um dos nêutrons nucleares do níquel se transforma em próton, onde são emitidas radiações de baixa energia mais neutrino e emissão Beta ( ) mais um antineutrino. Após a liberação de energia, para permanência dos processos de baixa fusão, somente é mantida uma entrada de energia no reator de 80 W de potência. Na transformação de um nêutron nuclear em próton produzirá como resultado o Cu 63 e o Cu 65. O número de nêutrons fusionados depende de qual isótopo foi fusionado e qual rádio isótopo produziu ( Cu 63 ou Cu 65 ). Os rádios isótopos de cobre 63 e 65 só podem ter sido formados durante o processo. Sua presença é, portanto, uma prova de que as reações nucleares ocorreram no processo e por não apresentarem os mesmos produtos emitidos, trata-se de um processo físico que ainda não foi teorizado.

O próton captura o elétron, sem decaimento e radiação, e após tornar-se nêutron é capturado pelo núcleo do níquel (em quantidades de 01 até 07 nêutrons, que é a possibilidade apontada a seguir) depois de capturado, um dos nêutrons do níquel se transforma em um próton em um processo conhecido de decaimento, com emissão de radiação eletromagnética de baixa energia mais um neutrino e radiação Beta( ) mais um antineutrino. A produção de emissões de baixa energia se relaciona com um processo interno de um elemento estável e por esta razão apresenta equilíbrio entre a massa nuclear (volume) e a força de união. Este processo só se inicia se houver o aquecimento inicial (por volta de 500 graus Celsius), com emissão de radiação eletromagnética mais um neutrino e emissão beta (-) mais um antineutrino, conforme esquematização abaixo: É um Processo físico diferente dos estabelecidos até hoje. Daí não se conseguir explicá-lo fazendo analogias dos isótopos em relação aos produtos. Quanto a relação 70 / 30 dos radio isótopos de cobre ( Cu 63 ) e ( Cu 65 ), pode ser explicada considerando que pode ocorrer qualquer um dos eventos seguintes: 1. O rádio isótopo cobre 63 pode estar sendo formado por fusões de nêutrons e transformação de 01 nêutron nuclear em próton: Ni-58, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-62, onde se fusiona 01 nêutron. 2. Os rádios isótopos de cobre 65 podem estar sendo formados por fusões de nêutrons (com imediata transformação de 01 nêutron nuclear em próton):

Ni-58, onde se fusionam 07 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 04 nêutrons; Ni-62, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-63 onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-64, onde se fusiona 01 nêutron. 3. Os resultados dos processos de fusão envolvendo os isótopos de níquel, provavelmente aconteçam com menos nêutrons envolvidos nas transmutações dos rádios isótopos do níquel para os de cobre 63 e cobre 65. As formações de cobre ( Cu 63 e Cu 65 ) são provenientes de capturas de elétrons dos hidrogênios e depois por decaimentos de baixa energia e não por processos normais de fusão a quente. Parte do Livro: Teoria Quântica e as variáveis ocultas (2012 Luiz Carlos de Almeida).