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Transcrição:

CURSOS VOCACIONAIS REGULAMENTO ÍNDICE Capítulo I Princípios de funcionamento 3 1. Âmbito 3 2. Estrutura Curricular 3 3. Programas e Elenco modular 4 4. Condições de Admissão 5 Capítulo II - Equipa pedagógica 7 1. Composição 7 2. Competências e funcionamento 7 3. Coordenador de Curso 7 4. Diretor de Turma 8 Capítulo III Funcionamento dos Cursos Vocacionais 10 1. Cumprimento do Plano de Estudos 10 2. Saídas de Campo / Visitas de estudo 10 3. Prática simulada / Estágio formativo 11 Capítulo IV Alunos 13 1. Direitos 13 2. Deveres 13 3. Assiduidade 14 Capítulo V Avaliação 16 1. Efeitos da avaliação 16 2. Critérios de avaliação 16 3. Recuperação modular 18 Legislação 19 Anexos 20 2

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 1. ÂMBITO O presente regulamento define um conjunto de procedimentos relativos à organização e funcionamento dos cursos vocacionais, de acordo com a legislação em vigor e o estabelecido no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Portel (adiante designado por AEP). 2. ESTRUTURA CURRICULAR Os cursos vocacionais têm uma duração de um ano no 2.º ciclo, e dois anos no secundário. No 3.º ciclo o período temporal tem duração máxima de dois anos, podendo ser de apenas um ano, de acordo com as características, capacidades e o nível de conhecimentos dos alunos. Os cursos vocacionais de nível básico conferem equivalência ao 6º ou ao 9º ano de escolaridade, e os de nível secundário conferem o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (12.º ano de escolaridade e certificado de nível 4). A estrutura curricular destes cursos é organizada por módulos, sendo o seu plano de estudos constituído pelas seguintes componentes de formação: geral, complementar, vocacional e prática simulada, no caso do ensino básico, ou estágio formativo no ensino secundário. MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO DE 2º CICLO: Componentes de formação Geral Complementar Vocacional Prática Simulada Disciplinas Total de horas anuais efetivas Português 135 Matemática 135 Inglês 65 Educação Física 65 Subtotal 400 História/Geografia 130 Ciências Naturais Subtotal 130 Atividade Vocacional A 120 Atividade Vocacional B 120 Atividade Vocacional C 120 Subtotal 360 Atividade Vocacional A 70 Atividade Vocacional B 70 Atividade Vocacional C 70 Subtotal 210 Total 1100 3

MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO BÁSICO DE 3º CICLO: Componentes de formação Disciplinas Total de horas anuais efetivas Português 110 Geral Matemática 110 Inglês 65 Educação Física 65 Subtotal 350 Complementar História / Geografia Ciências Naturais / F.Química Subtotal 180 Atividade Vocacional A 120 Vocacional Atividade Vocacional B 120 Atividade Vocacional C 120 Subtotal 360 Atividade Vocacional A 70 Prática Atividade Vocacional B 70 Simulada Atividade Vocacional C 70 Subtotal 210 Total 1100 180 MATRIZ CURRICULAR DE REFERÊNCIA DOS CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO: Componentes de formação Disciplinas Total de horas anuais efetivas Português 600 Geral Comunicar em Inglês Educação Física Complementar Matemática aplicada 300 Oferta(s) de escola Vocacional UFCD (formação tecnológica do CNQ) 700 Estágio Formativo Estágio Formativo em contexto real de empresa e/ou UFCD (formação tecnológica do CNQ) 1400 3. PROGRAMAS E ELENCO MODULAR a) No início de um curso vocacional deverá proceder- se a uma avaliação diagnóstica, tendo em vista a caracterização da turma e a aferição dos conhecimentos dos alunos que a integram, assim como das suas necessidades e interesses, permitindo delinear o programa e elenco modular de cada uma das disciplinas. b) Compete ao docente de cada disciplina elaborar uma proposta de programa, partindo das metas curriculares do ensino básico ou secundário e ajustando- as ao perfil da turma, organizando- as com sequencialidade modular. c) A proposta de programa será apresentada pelo(a) docente em reunião de departamento curricular, recolhendo sugestões e propostas. d) O programa, após parecer positivo do departamento curricular, será validado em conselho pedagógico. 4

e) O programa poderá sofrer ajustamentos ao longo do curso, desde que devidamente fundamentados e validados em conselho pedagógico. f) Os programas das disciplinas da componente complementar devem ser definidos em articulação com os das disciplinas da componente vocacional. g) No 3.º ciclo, as escolas distribuem o total de tempo da componente complementar pelas disciplinas de História e Geografia, de Ciências Naturais e Físico - Química, atendendo à natureza das atividades da componente vocacional e desde que nenhuma tenha um tempo menor do que o correspondente a duas unidades letivas semanais. 4. CONDIÇÕES DE ADMISSÃO 4.1. Ensino Básico a) Os cursos vocacionais podem ser frequentados por alunos com idade igual ou superior a 13 anos (ensino básico), ou 16 anos (ensino secundário), que apresentem pelo menos uma retenção ao longo do seu percurso escolar, ou indiciem risco imediato de abandono escolar. b) O ingresso nesta modalidade de ensino implica um processo prévio de orientação vocacional, realizada por um psicólogo escolar, que garanta ser esta a via mais adequada às necessidades de formação do aluno. c) O ingresso nos cursos vocacionais carece de autorização prévia do encarregado de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos de idade. d) No ingresso nos cursos deverão ser acautelados os requisitos referidos nos números anteriores, garantindo que em caso algum os alunos poderão terminar o respetivo ciclo antes da idade prevista para a conclusão do mesmo, caso tivessem realizado o seu percurso escolar sem qualquer retenção. e) Os alunos com o sexto ano de escolaridade podem integrar os cursos de 3º ciclo, desde que realizem os dois anos do curso. f) Os alunos com o oitavo ano concluído, e que cumpram os requisitos referidos nas alíneas a) e b) poderão integrar uma turma de continuidade, realizando apenas um ano para terminar o ensino básico. g) Os alunos com o sétimo ano concluído, só em condições excecionais poderão integrar uma turma de continuidade, realizando apenas mais um ano para terminar a escolaridade 5

básica. Esta situação deve ser analisada e aprovada em conselho pedagógico, mediante o relatório do diretor de turma do aluno, e atendendo ao seu perfil e capacidades. 4.2. Ensino Secundário a) As turma de cursos vocacionais de nível secundário poderão integrar alunos que concluíram o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente, completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar. b) O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário deve ser precedido de um processo de orientação vocacional, que fundamente ser esta via adequada às suas necessidades de formação e, simultaneamente, corresponda aos interesses vocacionais dos alunos. c) O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário carece de autorização prévia do encarregado de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos de idade. 6

CAPÍTULO I I EQUIPA PEDAGÓGICA 1. COMPOSIÇÃO A equipa pedagógica vocacional é constituída pelos seguintes elementos: - O coordenador de curso / diretor de turma. - Os professores/formadores das diferentes disciplinas. - Docentes da Educação Especial, sempre que se justifique. - O psicólogo escolar a quem compete proceder à orientação vocacional e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino/aprendizagem. - Responsáveis das entidades de acolhimento envolvidas na prática simulada. 2. COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO A equipa pedagógica reúne sempre que necessário, com o objetivo de planificar o processo de ensino aprendizagem, formular/reformular e adequar estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas ao grupo turma e avaliar os alunos. a) Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação das atividades, nomeadamente: A articulação interdisciplinar; O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para percursos subsequentes. b) Criar condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente: Utilização de metodologias que se adaptem ao grupo de alunos; Disponibilização de materiais didáticos adequados às necessidades e características dos alunos; Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. 3. COORDENADOR DE CURSO São competências do Coordenador de Curso: a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso; 7

b) Gerir o cumprimento da carga horária de cada uma das disciplinas, procedendo aos ajustamentos necessários nos horários da turma. c) Coordenar, em articulação com os docentes da componente vocacional, as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada, identificando- as, selecionando- as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o(s) professor(es) responsáveis pelo acompanhamento dos alunos; e) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso; f) Arquivar toda a documentação relativa ao curso no dossier técnico- pedagógico. 4. DIRETOR DE TURMA São competências do Diretor de Turma: a) Presidir à reunião de equipa pedagógica. b) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas e outras atividades escolares. c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos; d) Proceder ao registo de faltas e informar os alunos, pais e respetivos docentes sempre que seja ultrapassado o limite de faltas injustificadas em qualquer um dos módulos. e) Desenvolver, em articulação com os docentes das disciplinas, os procedimentos necessários à recuperação de faltas justificadas e injustificadas. f) Desenvolver todos os procedimentos necessários em caso de incumprimento das normas disciplinares. g) Assegurar a participação dos professores, pais e alunos na aplicação de medidas de apoio educativo decorrentes de situações de insucesso; 8

h) Receber os pais e encarregados de educação em dia e hora para tal fim indicados, sem prejuízo de outras diligências que junto destes se tornem necessárias. i) Garantir a execução de Programas Educativos Individuais de alunos com necessidades educativas especiais. j) Organizar o processo individual do aluno. 9

CAPÍTULO II I FUNCIONAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS 1. CUMPRIMENTO DO PLANO DE ESTUDOS a) A carga horária dos cursos vocacionais tem que ser cumprida na sua totalidade. b) O horário da turma poderá ser objeto de ajustamentos, sempre que estes se considerem necessários para o pleno cumprimento do plano de estudos. c) Sempre que um docente necessite de faltar deverá informar o coordenador de curso com, pelo menos, 24h de antecedência, para que se possa proceder à sua substituição sem perda de aulas. 2. VISITAS DE ESTUDO / SAÍDAS DE CAMPO a) As visitas de estudo fazem parte do plano de formação e assumem caráter obrigatório. Se o aluno não comparecer, ser- lhe- á marcada falta de presença. b) As horas efetivas destas atividades convertem- se em tempos letivos de acordo com a mancha horária das turmas, até ao máximo de 8 tempos diários. Assim: - Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores e professores acompanhantes, de acordo com o previamente estabelecido, aquando da preparação da atividade. - Para o acompanhamento dos alunos têm prioridade os professores organizadores da atividade, e os que têm aulas nesse dia. - A indicação dos professores acompanhantes deverá levar em consideração o restante serviço letivo, de modo a não prejudicar as turmas do ensino regular. c) No final da atividade os professores organizadores deverão proceder à avaliação da mesma através da elaboração de um relatório sucinto. 10

3. PRÁTICA SIMULADA (ensino básico) / Estágio Formativo (ensino secundário) 3.1. Prática Simulada a) Nos cursos vocacionais do ensino básico, a prática simulada da atividade vocacional poderá ter lugar ao longo do ano letivo, de acordo com a época de realização de cada atividade e destina - se a uma demonstração da atividade prática, não devendo exceder a duração de 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais. b) As condições e os termos de funcionamento da prática simulada em entidades exteriores à escola devem ser estabelecidos em protocolo autónomo, a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o agrupamento de escolas em que o curso vocacional se desenvolve. c) Na seleção das empresas para a realização da prática simulada, procurar- se- á ter em atenção que da mesma resulte uma experiência em contexto de trabalho válida e em consonância com o perfil de formação dos alunos. d) É elaborado pelas partes envolvidas um plano de trabalho individual, do qual devem constar os objetivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local de realização das atividades, as formas de monitorização e acompanhamento, e ainda a identificação dos responsáveis da escola e da empresa/instituição pela respetiva implementação. e) O plano de trabalho individual é anexado ao protocolo a que se refere o ponto 2, e assinado pelo Diretor do Agrupamento, pela entidade de acolhimento, pelo aluno e ainda pelo encarregado de educação, caso o aluno seja menor de idade. f) Compete ao coordenador de curso designar um professor, de preferência da área de formação técnica, para acompanhar a prática simulada na empresa/entidade. g) O professor acompanhante deverá efetuar, no mínimo, duas visitas ao posto de trabalho do aluno, a fim de tomar conhecimento da sua prestação. 3.2. Estágio Formativo a) O Estágio Formativo (EF) pode realizar- se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação. 11

b) O EF realiza- se nas empresas ou noutras instituições, promotoras do curso vocacional, em articulação com as escolas. c) As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos através de protocolo entre a empresa ou outra instituição e as escolas, sendo aprovados pelo MEC. d) O protocolo referido no número anterior identifica os objetivos, o conteúdo, a programação, o período, horário e local de realização das atividades, as formas de monitorização e acompanhamento, com a identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos diversos intervenientes, da escola e das empresas. e) Nos cursos de nível secundário, os protocolos a estabelecer com os Institutos Politécnicos, devem assegurar o apoio e acompanhamento técnico- científico dos projetos e, quando se justifique, proporcionar o uso de instalações e material, disponibilizar recursos de apoio docente e promover o prosseguimento de estudos para ensino superior dos alunos. a) A orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, devendo a escola designar o respetivo coordenador. b) Os alunos têm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver. 12

CAPÍTULO IV ALUNOS 1. DIREITOS Durante a frequência do curso, o aluno tem direito a: a) Participar na formação conforme os programas, metodologias e processos de trabalho definidos; b) Beneficiar de seguro escolar durante o tempo de formação teórico- prática e prática simulada; c) Usufruir, em termos a definir casuisticamente, de material de suporte pedagógico, nomeadamente fichas de trabalho, de apoio e outros; d) Utilizar o material para desenvolvimento de trabalhos específicos do curso. 2. DEVERES Constituem deveres do aluno: a) Cumprir todos os princípios inerentes a uma formação cujo objetivo é a inserção no mercado de trabalho: b) Assiduidade; c) Pontualidade; d) Respeito; e) Responsabilidade; f) Fazer- se acompanhar do material necessário à aula; g) Deixar na escola todo o produto resultante do trabalho/material fornecido por esta; h) Respeitar as normas da entidade onde desenvolve a prática simulada e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações da mesma; 13

3. ASSIDUIDADE a) Os alunos têm de assistir a pelo menos 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional e participar integralmente na prática simulada estabelecida, cumprindo pelo menos 90% dos tempos destinados à mesma. b) Caso se verifique o incumprimento do previsto no número anterior, o professor de cada disciplina ou o formador acompanhante da prática simulada em parceria com a entidade acolhedora, deverá estabelecer um plano de recuperação das aprendizagens ou um plano de reposição de horas, de acordo com a tipologia das faltas. 3.1. Efeitos das Faltas Justificadas Plano de Recuperação das Aprendizagens a) Sempre que o aluno ultrapassar o limite de 10% de faltas justificadas, previstas para cada módulo numa disciplina, é desencadeado um plano de recuperação das aprendizagens. b) O diretor de turma informará o aluno e o docente da disciplina, o qual definirá uma atividade ou trabalho prático, que poderá ser cumprido fora da escola, mediante a modalidade acordada entre o professor e o aluno. c) A aplicação deste plano poderá repetir- se na mesma disciplina ou noutras disciplinas, sempre que a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada. d) As atividades de recuperação das aprendizagens ficarão registadas em ata de reunião da equipa pedagógica. 3.2. Efeitos das Faltas Injustificadas Plano de Reposição de Horas Sempre que o aluno ultrapassar o limite de 10% de faltas injustificadas previstas para a carga horária, é desencadeado um plano de reposição de horas. a) Realiza- se em período suplementar ao horário da turma na hora prevista na mancha horária para esse efeito e deverá ocupar o aluno em tempo igual ao das faltas em excesso. - - - - A calendarização deste plano é da responsabilidade do diretor de turma. A proposta do trabalho a realizar pelo aluno é da responsabilidade do professor da disciplina em questão. Caso o aluno cumpra o PRH, as faltas que deram origem à sua realização passam a ser consideradas justificadas. Os PRHs serão registados num dossiê de turma criado para o efeito. 14

b) Caso o aluno não cumpra o PRH ser- lhe- á dada a oportunidade de realizar uma prova correspondente ao módulo em causa. - Esta prova só pode ser acionada uma vez por ano letivo, em cada uma das disciplinas. - Caso o aluno obtenha nível positivo na prova, as faltas que deram origem à realização do PRH passam a ser consideradas justificadas. As provas serão arquivadas no dossiê pedagógico da turma. - Se o aluno não obtiver nível positivo, ou não realizar a prova, reprovará no módulo em causa, não o podendo recuperar na época de recuperação de módulos. c) Caso o aluno não cumpra o definido em a) e já não lhe seja permitido realizar a prova definida em b) ficará definitivamente com o módulo por realizar. d) Quando o aluno ultrapassar o limite de faltas injustificadas em 30% dos módulos da componente geral e complementar, ou algum dos módulos da componente vocacional, será excluído do curso. e) O aluno será excluído caso não cumpra integralmente as horas estabelecidas para a prática simulada (ensino básico) ou estágio formativo (ensino secundário). 15

CAPÍTULO V AVALIAÇÃO 1. EFEITOS DA AVALIAÇÃO a) A avaliação incide sobre os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e na prática simulada. b) A avaliação visa, designadamente: - - - Informar o aluno, o encarregado de educação e outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso; Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora; Certificar a aprendizagem realizada. c) A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor/formador, sendo os momentos de realização da mesma acordados entre o professor/formador e o aluno ou grupo de alunos. 2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO a) A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo e é validada em reunião do conselho de turma. b) A avaliação sumativa interna expressa- se numa escala de 0 a 20 valores. c) As notações qualitativas, quando utilizadas, têm as seguintes correspondências: Menção Qualitativa Muito insatisfatório Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem Excelente Menção Quantitativa 0 a 5 valores 6 a 9 valores 10 a 13 valores 14 a 17 valores 18 a 20 valores 16

d) Compete ao professor organizar a avaliação sumativa de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos. e) Os alunos têm de cumprir integralmente a prática simulada estabelecida, ou estágio formativo no caso do ensino secundário, e elaborar um relatório sumário das atividades realizadas. f) Os domínios e critérios de avaliação e de ponderação do ensino vocacional são os seguintes: Domínios Critérios de avaliação Instrumentos de avaliação Conhecimentos /Aplicação de conhecimentos Educação para a Cidadania - Expressão oral - Expressão escrita - Aprendizagem de conceitos/factos - Organização de conhecimentos e/ou informações - Aplicação de conhecimentos - Aplicação de conhecimentos técnico - profissionais Assiduidade Pontualidade Cumprimento das regras de sala de aula Trabalho bem em equipa/grupo Apresentação de trabalhos/materiais organizados. - Fichas de avaliação - Trabalhos individuais /pares e em grupos - Portfólios - Grelhas observação e participação - Questionários orais - Grelha de registos de observação - Grelhas de registo de observação - Outros registos Ponderação 70% 30% 2.1. Classificações dos cursos vocacionais de nível secundário a) A classificação das disciplinas, das UFCD, do Estágio Formativo e da prova externa perante um júri, expressa - se na escala de 0 a 20 valores. b) A classificação final de cada disciplina obtém se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em todos os módulos (ou UFCD) dessa disciplina. c) A classificação final do Estágio Formativo é uma média ponderada pelo número de horas de cada período de Estágio Formativo que decorre em contexto real de empresa, a definir pela escola em articulação com as empresas em função da duração, intensidade e relevância de cada componente. Integra ainda a avaliação da Prova Final, segundo os critérios definidos no regulamento interno. d) A classificação final do Estágio Formativo é ratificada pelo professor coordenador do Estágio Formativo, sendo a atribuição da classificação de cada período de estágio 17

formativo da responsabilidade do(s) responsável(eis) pelo curso nas entidades de acolhimento. e) A classificação final da Prova Final perante um júri depende da natureza desta e rege - se pelos critérios definidos na escola para esta prova. 3. RECUPERAÇÃO MODULAR a) Sempre que o aluno não conseguir obter aproveitamento após a lecionação de um módulo, tem direito a realizar duas tentativas de recuperação desse módulo, em data a combinar com o docente da disciplina em causa, desde que ocorra, no máximo, até um mês após a lecionação do módulo. b) A recuperação de módulos em atraso pode ser feita através de várias modalidades, nomeadamente instrumentos e atividades diversas como a realização de fichas de avaliação, trabalhos práticos, portefólios, exposição oral ou outras. c) O professor da disciplina em causa deverá orientar o formando para a recuperação, clarificando os conteúdos de aprendizagem em que o aluno apresentou dificuldades e propondo estratégias que conduzam à sua superação na próxima avaliação. d) Caso o aluno obtenha classificação positiva, o módulo será considerado como realizado e haverá lugar ao preenchimento de uma pauta individual que traduzirá os resultados dessa avaliação. e) Esgotada esta possibilidade, e se a falta de aproveitamento persistir, o aluno poderá realizar o(s) módulo(s) em atraso em duas épocas especiais de recuperação, a definir anualmente pelo coordenador do curso. f) Não há lugar à retenção no final do primeiro ano do curso para alunos que frequentem um curso vocacional de 3.º ciclo do Ensino Básico de dois anos, sendo estabelecido, pelo conselho de turma, um plano de recuperação que permita aos alunos realizar os módulos em falta durante o 2.º ano do curso. 18

LEGISLAÇÃO Portaria n.º 341/2015 de 9 de outubro Lei n.º51 / 2012 de 5 de setembro Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Portel 19

Anexos - Reposição de Horas 20

REPOSIÇÃO DE HORAS N.º Nome do Aluno: Turma: Data Disciplina / Módulo Registo da Atividade Rúbrica do aluno 21