Relatório Anual de Fiscalização Ano 2015

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Transcrição:

Relatório Anual de Fiscalização Ano 2015

RELATÓRIO ANUAL DE FISCALIZAÇÃO CRF/CE ANO 2015 Resolução 600/2014-25/07/2014 CFF. ÍNDICE Página Diretoria 03 1. Estruturação 04 2. Diretrizes do Regional 05 2.1. Referente à Assistência Farmacêutica exigida 05 nos estabelecimentos em todo Estado 2.2. Afastamentos provisórios 07 2.3. Outras situações 08 2.4. Metas da Fiscalização 10 2.5. Denúncias à Presidência pelo Departamento 11 de Fiscalização 2.6. Parcerias com outros Órgãos 12 2.7. Formas de Fiscalizações no Setor Público 13 3. Abrangência da Fiscalização 14 4. Custos da Fiscalização 16 5. Sistemática da Fiscalização 17 5.1. Índice de desempenho da Fiscalização 17 5.2. Perfil de Assistência Farmacêutica com base na 17 situação das Farmácias e Drogarias Privadas e Públicas 5.3. Cobertura dos estabelecimentos no Estado 17 5.4. Eficácia da Fiscalização Exercida 17 2

DIRETORIA Presidente Vice-Presidente Secretária-Geral Tesoureiro Jacó Albuquerque Lopes Filho Júlio César Oliveira Peixe Luciana Irineu da Silva Emilia Pimentel Madeira Barros A Diretoria do CRF/CE intensificou os trabalhos do Setor de Fiscalização, com vistas a cumprir a finalidade precípua do Órgão, desenvolveu trabalho sistemático, através de ações fiscalizadoras que puderam ocorrer em conjunto com Vigilância Sanitária de Município ou Ministério Público. O CRF/CE, contou com um quadro de 07 fiscais centrados em Fortaleza, sendo alguns responsáveis por realizar viagens periódicas às cidades do interior do Estado para a devida cobertura integral. O CRF/CE seguiu as Diretrizes da Resolução 600/2014 de 25 de julho de 2014, do, e as demais legislações afins. 3

1. ESTRUTURAÇÃO: DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO, RECURSOS HUMANOS E FÍSICOS. RECURSOS HUMANOS SUPERVISÃO DO SETOR DE FISCALIZAÇÃO Lusivania Carlos Moura FISCAIS ATUANTES NA FISCALIZAÇÃO Paulo Caracas Madruga Tereza Edenha Machado Amorim de Sousa Luis Davi Alves Lima Elson Braga Ferreira Francisco Artur Cavalcante Filho FISCAIS ATUANTES EM ATIVIDADES DIVERSAS DA FISCALIZAÇÃO Eunice Carneiro Fernandes AUXILIARES ADMINISTRATIVOS Ana Raquel de Souza Silva PROFISSIONAL DE SUPORTE ADMINISTRATIVO Ana Cristina Albino Meireles RECURSOS FÍSICOS NÚMERO DE COMPUTADORES - Quatro Máquinas de Fabricação Lenovo, com processador Intel Core Duo, HD 160GB, 2GB de Memória; Uma Máquina de Fabricação Lenovo, com processador Intel Core i3, HD 160GB, 2 GB de Memória. NÚMERO DE TERMINAIS TELEFÔNICOS Três (3). NÚMERO DE IMPRESSORAS Uma impressora laser (locada), utilizada para o processamento de emissão dos termos de visitas, autos de infração e relatórios. VEÍCULOS UTILIZADOS PELO SETOR DE FISCALIZAÇÃO VIATURAS PROPRIAS - Uma viatura (Ford/Ranger) ano de fabricação 2010. VIATURAS LOCADAS - Quatro veículos do modelo Volkswagen/Gol. 4

2. DIRETRIZES DO REGIONAL 2.1. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EXIGIDA Objetivo -Descrever qual a carga horária diária de assistência farmacêutica aplicada no ano, em cada tipo de estabelecimento. Se diferente do proposto no Plano, informar os motivos da alteração -Descrever modalidade e vigência do Termo de Ajuste de Conduta, se houver. a) Termo de Ajuste de Conduta: Não foi celebrado TAC nesse período. b) Decisões do Plenário, em relação à assistência farmacêutica exigida nos estabelecimentos, em todo o Estado: Natureza de Atividade Análise Ambiental CAF Central de Abastecimento Farmacêutico CAPS Cooperativa de farmacêuticos Dedetizadora Distribuidora de Medicamentos Distribuidoras (Representações) Distribuidoras de Correlatos Distribuidora de Propriedade de Farmacêutico Distribuidoras de Saneantes Drogarias Categoria I Drogarias Prop. Farmacêutica Farmácia Comercial Categoria I Farmácia Comercial Prop. Farmacêutico Farmácia Comercial Sócio Farmacêutico Farmácia Unidade de Saúde Carga Horária 3 horas diárias 2 horas diárias 2 horas diárias 4 horas diárias 4 horas diárias 4 horas diárias 5

Natureza de Atividade Farmácia Homeopática Prop. Leigo Farmácia Homeopática Sócio Farmacêutico Farmácia Homeopática Prop. Farmacêutico Farmácia Hospitalar Farmácia Manipulação Prop. Farmac. Farmácia Manipulação Prop. Leigo Farmácia Manipulação - Sócio Farmacêutico Farmácia Popular Farmácia Pública Importadora de Cosméticos Indústria de Alimentos Indústria de Cosméticos Indústria Farmacêutica Indústria e Lab. Produtos Fitoterápicos Indústria de Fitoterápicos Lab. de Análises Clínicas Prop. Leigo Lab. de Análises Clínicas Publico Lab. de Análises Clínicas Prop. Farmac. Posto de Coleta de Anal. Clinica Transportadora de Medicamentos Carga Horária 4 horas diárias 4 horas diárias 4 horas diárias Durante todo o período do processo de fabricação do medicamento 4 horas diárias 4 horas diárias 3 horas diárias 3 horas diárias 3 horas diárias 2 horas diárias 4 horas diárias 6

2.2. AFASTAMENTOS PROVISÓRIOS Objetivo -Descrever os procedimentos que foram adotados nas situações discriminadas abaixo. Férias Regulamentares (não importa a quantidade de dias) Licença Maternidade Licença médica superior a 30 dias Justificativas antecipadas de ausência nos casos de consultas, exames, licença, matrimônio. Atestado médico/odontológico, consulta e exames médicos apresentados devido à autuação, no ato da defesa. Cursos de qualificação (especialização, mestrado, doutorado, etc.) Participação em curso/congresso, reuniões/eventos relacionados a matéria farmacêutica Atividades administrativas e outros afastamentos provisórios O CRF/CE exigiu das empresas que explorassem as atividades farmacêuticas a contratação, por tempo determinado, de farmacêutico substituto enquanto durasse o afastamento do profissional. O farmacêutico deveria comunicar, por escrito ou por email, com o mínimo de 48 horas úteis de antecedência. O CRF/CE exigiu das empresas que explorassem as atividades farmacêuticas a contratação de farmacêutico substituto enquanto durasse o afastamento do profissional Foi solicitado que o farmacêutico comunicasse, por escrito ou por email, num prazo mínimo de 48 horas úteis de antecedência. Se a defesa fosse tempestiva, o documento seria devidamente anexado ao processo administrativo fiscal e encaminhado ao Plenário, através de sorteio prévio para o Conselheiro Relator, para análise e decisão. Se a defesa fosse intempestiva ou não fosse apresentada, o processo, acompanhado de certidão, seria homologado mediante ato ad referedum da Diretoria. Foi solicitada a comunicação do afastamento com antecedência mínima de 48 horas úteis. Foi solicitada a comunicação do afastamento com antecedência mínima de 48 horas úteis. Foi solicitada a comunicação do afastamento com antecedência mínima de 48 horas úteis. 7

2.3. OUTRAS SITUAÇÕES Objetivo -Descrever os procedimentos que foram adotados nas situações discriminadas abaixo. Constatação de ausência do farmacêutico (DT/AT/S) no momento da inspeção Fiscalização em Farmácias/Drogarias que declaram horário de fechamento às 18h, 19h, 20h, 21h, 22h, mas continuam em atendimento. Fiscalização em Farmácias/Drogarias durante final de semana, noturna, feriado e plantão em atendimento à diligências, denúncias, ordem de serviço, blitz. Drogarias e farmácias que declaram fechar no horário do almoço. Número máximo de homologações de direções técnicas por tipo de estabelecimento. A fiscalização periódica, de caráter isonômico, autuou as farmácias, drogarias e distribuidoras de medicamentos quando houve constatação de ausência do responsável ou assistente técnico, de acordo com o art. 24 da Lei 3.820/60 e do Anexo I, art. 22 da Resolução 600/14 do CFF. Houve fiscalizações motivadas por denúncias que afirmavam sobre esse funcionamento irregular de determinadas farmácias. Quando a infração era confirmada in loco, o devido auto de infração era lavrado. Houve fiscalizações noturnas motivadas por denúncias que afirmavam sobre esse funcionamento irregular de determinadas farmácias. Quando a infração era confirmada in loco, o devido auto de infração era lavrado. A fiscalização foi realizada quando motivada por ordem de serviço expressa para essa finalidade ou por inspeção de rotina de estabelecimentos farmacêuticos que declaram o fechamento no horário do almoço. Quando a infração era confirmada in loco, o devido auto de infração era lavrado. Foi considerado o número máximo de duas homologações de direções técnicas, sendo uma referente à farmácia e outra à drogaria, simultaneamente, de acordo com a Súmula 413 STJ. No caso de farmácia hospitalar foi considerado o número máximo de uma homologação, conforme Lei 5991/73. Art. 20. 8

Número máximo de homologações de assistências técnicas ou de farmacêutico substituto por tipo de estabelecimento. Homologação de DT/AT/S em estabelecimentos privados a farmacêutico servidor público Participação do farmacêutico como sócio Não foi determinado um número máximo de homologações, mas foi exigido que houvesse compatibilidade de horário entre os locais nos quais o farmacêutico têm assistência farmacêutica. Para a assunção de responsabilidade técnica foi considerado o número máximo de duas homologações de direções técnicas, sendo uma referente à farmácia e outra à drogaria, simultaneamente, de acordo com a Súmula 413 STJ. No caso de farmácia hospitalar foi considerado o número máximo de uma homologação, conforme Lei 5991/73. Art. 20. Para a assunção de assistência técnica, não foi determinado um número máximo de homologações, mas foi exigido que houvesse compatibilidade de horário entre os locais nos quais o farmacêutico têm assistência farmacêutica. Não foi determinada quota específica para figurar na condição de sócio. 9

2.4. METAS DA FISCALIZAÇÃO Objetivo -Descrever o resultado obtido no ano, tendo por base a meta ou objetivo estabelecido no Plano de Fiscalização. Número de inspeções por ano Auto de infração à distância Estabelecimentos irregulares Estabelecimentos ilegais Postos de medicamentos Orientações feitas pelos fiscais Aplicação de Ficha de Verificação do Exercício Ético-Profissional-FVEEP definir quantidade, periodicidade, destinação final das fichas aplicadas Treinamento/curso/palestra (capacitação) aos fiscais com nome do ministrante, carga horária, data e fiscais participantes. Sete mil seiscentos e treze Não foram realizados, pois, segundo a resolução 566/CFF, o auto de infração à distância não impede a fiscalização in loco. O grande número de estabelecimentos que não estão mais em atividade, mas que não deu baixa junto ao CRF/CE contribuiu para um elevado índice de estabelecimentos irregulares. Muitos estabelecimentos, embora sem registro no CRF/CE, seguem cadastrados, contribuindo para um elevado índice de estabelecimentos ilegais. Esses estabelecimentos foram fiscalizados quando houve denúncias de funcionamento em desacordo com a Portaria 885/93 da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Os farmacêuticos fiscais buscaram orientar os fiscalizados com coerência e solicitude. Não houve aplicação das fichas por questões técnicas, pois o SISCON não disponibilizou esses documentos. Visitas a Conselhos Regionais de outros Estados, como PR e RJ, foram realizadas com o objetivo de capacitar os Farmacêuticos Fiscais. 10

2.5. DENÚNCIAS À PRESIDÊNCIA PELO DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO Objetivo -Descrever a metodologia, periodicidade e o procedimento estabelecido pelo Regional. Denúncia fundamentada em ausências Comissão de ética/reunião de orientação Denúncia fundamentada em ausências processo disciplinar ético Denúncia à Vigilância Sanitária Denúncia ao Ministério Público Mensalmente. Encaminhada à Diretoria para apreciação e envio para Comissão de ética. Por demanda. Comunicada à Diretoria com relatoria e fundamento, objetivando oficializar a Vigilância Sanitária e o Ministério Público para adoção das providências cabíveis. 11

2.6 PARCERIAS COM OUTROS ÓRGÃOS Objetivo -Descrever as ações conjuntas realizadas com os órgãos abaixo: OBS: O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Ceará não firmou convênio com nenhum órgão fiscalizador. Vigilância Sanitária Estadual Não houve inspeção realizada em conjunto. Vigilância Sanitária Municipal Ministério Público PROCON Houve inspeção realizada em conjunto. A Vigilância Sanitária de Fortaleza e o CRF/CE realizaram inspeção no município de Fortaleza. Houve atendimento à solicitação de Promotores de Justiça para verificação do cumprimento da Lei 13.021/14. Não houve inspeção realizada em conjunto. Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Ceará - SRTE/CE ANVISA Não houve inspeção realizada em conjunto. Não houve inspeção realizada em conjunto. Polícia Federal Polícia Estadual Não houve inspeção realizada em conjunto. Não houve inspeção realizada em conjunto. Secretaria da Fazenda Junta Comercial Não houve inspeção realizada em conjunto. Não houve inspeção realizada em conjunto. 12

2.7 FORMAS DE FISCALIZAÇÕES NO SETOR PÚBLICO Objetivo -Descrever a situação e forma de fiscalização no setor Todos os Estabelecimentos Públicos foram fiscalizados no mesmo período da Fiscalização dos demais estabelecimentos. Caso os estabelecimentos estivessem irregulares ou ilegais, foram devidamente autuados. 13

3. ABRANGÊNCIA DA FISCALIZAÇÃO Regiões N o de de de de de de municípios estabelecimentos estabelecimentos Farmacêuticos habitantes fiscais no privados públicos Estado Ceará 184 3.194 385 4.288 7.439.512 7 N o N o Fortaleza 1 1.073 77 2.558 2.452.185 7 8 839.019 7 Reg. Metropolitana Reg. do Vale do Jaguaribe Reg. do Cariri 32 987.598 7 Reg. Norte 43 1.335.212 7 Reg. Centro Sul 23 2.121 308 1.730 528.182 7 Reg. Inhamuns dos 27 798.350 7 22 499.166 7 Reg. Meio - Norte 16 528.182 7 N o N o N o Reg. do Maciço de Baturité 12 263.424 7 Os dados foram resumidos em três partes Ceará, que se refere a todo Estado; Fortaleza, que se refere apenas à Capital e Interior, que se refere à soma dos índices de cada município, com exceção de Fortaleza, componentes do Estado. Assim, a seção Interior se refere a uma média. 14

Regiões Soma de Índice de Índice de Índice de Índice de Farmácias e Farmacêuticos Habitantes por Habitantes por Estabele- Drogarias por Farmácia/ Farmacêuticos cimentos Estabelecimentos Drogaria Privados/ Públicos por fiscal Ceará 2.545 1,1981 2.923,18 1.734,9 511,2 Fortaleza 779 2,2243 3.147,86 958,63 164,2 Reg. Metropolitana Reg. do Vale do Jaguaribe Reg. do Cariri Reg. Norte Reg. Centro Sul Reg. Inhamuns dos Reg. Meio - Norte 1.766 0,7122 2.824,08 2.882,8 347 Reg. do Maciço de Baturité Os dados foram resumidos em três partes Ceará, que se refere a todo Estado; Fortaleza, que se refere apenas à Capital e Interior, que se refere à soma dos índices de cada município, com exceção de Fortaleza, componentes do Estado. Assim, a seção Interior se refere a uma média. 15

4. CUSTOS DA FISCALIZAÇÃO* Objetivo -Descrever os recursos físicos, financeiro e pessoal, que foram utilizados na execução da fiscalização. Números COMB DIÁRIA S&E MANUT RENOV GRAF TOTAL Ceará Fortaleza Reg. Metropolitana Reg. do Vale do Jaguaribe Reg. do Cariri Reg. Norte Reg. Centro Sul 34.426,24 109.100,00 854.015,12-134.400,00 8.881,20 1.140.822,56 Reg. dos Inhamuns Reg. Meio - Norte Reg. do Maciço de Baturité Legendas: COMB- Gasto com Combustível, DIÁRIA Gasto com diárias, S&E- Salários e Encargos dos Fiscais e Auxiliares, MANUT Manutenção dos Veículos, RENOV- Renovação ou Aluguel da frota,graf- Serviços Gráficos. *Dados obtidos por meio da CI-CONTÁBIL N. 019/2016, expedida em 05 de fevereiro de 2015. 16

5. SISTEMÁTICA DA FISCALIZAÇÃO 5.1 ÍNDICE DE DESEMPENHO DA FISCALIZAÇÃO -N o de Inspeções/Dias Úteis/N o de Fiscais 7.613 Inspeções previstas/ ~210 dias úteis/ 5 Fiscais em atividade = 7,2 5.2 PERFIL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM BASE NA SITUAÇÃO DAS FARMÁCIAS E DROGARIAS PRIVADAS E PÚBLICAS -Considerar o Perfil de Assistência Farmacêutica do profissional, do estabelecimento e, no mínimo das 10 principais cidades no Estado, nas regiões, na capital e na região metropolitana para estabelecer as metas. ITEM Perfil de Assistência na Capital Perfil de Assistência em Caucaia Perfil de Assistência em Juazeiro do Norte Perfil de Assistência em Maracanaú Perfil de Assistência em Sobral Perfil de Assistência em Crato Perfil de Assistência em Itapipoca Perfil de Assistência em Maranguape Perfil de Assistência em Iguatu Perfil de Assistência em Quixadá Perfil de Assistência em Canindé META 79,94%(Perfil 1 Assistência efetiva) 72,83%(Perfil 1 Assistência efetiva) 66,50%(Perfil 1 Assistência parcial) 78,69%(Perfil 1 Assistência efetiva) 64,51%(Perfil 2 Assistência efetiva) 67,67%(Perfil 2 Assistência parcial) 72,72%(Perfil 1 Assistência efetiva) 45,26%(Perfil 2 Assistência parcial) 77,55%(Perfil 1 Assistência efetiva) 82,75%(Perfil 1 Assistência efetiva) 56,45%(Perfil 2 Assistência parcial) 5.3 COBERTURA DOS ESTABELECIMENTOS NO ESTADO -Informar a periodicidade das inspeções realizadas, principalmente nos estabelecimentos ilegais, irregulares e estabelecimentos sem Assistência Técnica Farmacêutica efetiva. Todos os municípios do Ceará foram inspecionados integralmente, sendo alguns deles fiscalizados em mais de uma oportunidade. Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Eusébio, Aquiraz e Pacatuba foram fiscalizadas em três oportunidades. 5.4 EFICÁCIA DA FISCALIZAÇÃO EXERCIDA O Plano de Fiscalização aplicado no exercício anterior produziu efeitos positivos nos Índices de Fiscalização do Conselho Regional. 17

ANEXO I - MUNICÍPIO DE FORTALEZA: Para realizar a fiscalização de Fortaleza, os bairros foram distribuídos de acordo com as Secretarias Executivas Regionais da Prefeitura, compreendendo um total de 06(seis) Secretarias Executivas Regionais SER. a) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL I: Vila Velha, Alagadiço, Conjunto Polar, Nova Assunção, Colônia, Nossa Senhora das Graças, Otávio Bonfim, Jardim Guanabara, Jardim Iracema, Barra do Ceará, Álvaro Weyne, Cristo Redentor, Ellery, São Gerardo, Monte Castelo, Carlito Pamplona, Pirambu, Farias Brito, Jacarecanga, Moura Brasil, Floresta. b) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL II: Aldeota, Joaquim Távora, Cidade 2.000, Meireles, Varjota, Papicu, Praia de Iracema, São João do Tauape, Dionísio Torres, Mucuripe, Cais do Porto, Vicente Pinzon, Praia do Futuro, Guararapes, Luciano Cavalcante, Salinas, Cocó, Centro, Dunas, Castelo Encantado, Serviluz. c) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL III: Jóquei Clube, Pici, Presidente Kennedy, Parquelândia, Amadeu Furtado, Rodolfo Teófilo, Parque Araxá, Antonio Bezerra, João XXIII, Autran Nunes, Dom Lustosa, Henrique Jorge, Quintino Cunha, Bom Sucesso, Padre Andrade, Bela Vista, Cidade Oeste, Parque Rio Branco, Pan Americano. d) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL IV: Parangaba, Vila Peri, Montese, Itaperi, Damas, Bom Futuro, Benfica, Jardim América, Parreão,Fátima, Vila União, Aeroporto, Serrinha, José Bonifácio, Itaoca, Demócrito Rocha. e) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL V: Granja Portugal, Bom Jardim, Canindezinho, Conjunto Ceará, Parque São José, Siqueira, Parque Santa Rosa, Conjunto Esperança, Genibaú, Vila Manoel Sátiro, Novo Mondubim, Jardim Cearense, José Walter, Maraponga, Parque Presidente Vargas, Granja Lisboa, Parque Santa Cecília, Parque Santo Amaro, Parque Jerusalém. 18

f) SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL VI: Sabiaguaba, Lagoa Redonda, Cambeba, Guajiru, Sapiranga, Sapiranga Coité, Alagadiço Novo, Curió, Coaçu, Messejana, Paupina, Pedras, Dias Macedo, Mata Galinha, Ancuri, Barroso, Jangurussu, Passaré, Parque Dois Irmãos, Edson Queiroz, Castelão, Dendê, Jardim Sumaré, Jardim das Oliveiras, Cajazeiras, Cidade dos Funcionários, Alto da Balança, Parque Iracema, Aerolândia, Parque Manibura, Conjunto Palmeiras, São Cristóvão, Tancredo Neves, Parque Santa Maria. 19

ANEXO II ESTADO DO CEARÁ: Para realizar a fiscalização do Interior do Estado do Ceará, o Estado foi dividido por regiões, que receberão visitas contínuas dos inspetores do CRF/CE, a seguir relacionadas: a) Região do Maciço de Baturité: Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Pacoti, Palmácia, Redenção. b)região do Jaguaribe Alto Santo, Aracati, Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Ererê, Fortim, Horizonte, Ibicuitinga, Icapuí, Iracema, Itaiçaba, Jaguaretama, Jaguaribara, Jaguaribe, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Pacajus, Palhano, Pereiro, Pindoretama, Potiretama, Quixerê, Russas, São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte. c) Região Centro-Sul Acopiara, Banabuiú, Cariús, Catarina, Cedro, Choró, Deputado Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Icó, Iguatu, Jucás, Milhã, Mombaça, Ocara, Orós, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Quixadá, Quixelô, Quixeramobim, Saboeiro, Senador Pompeu, Solonópole. d) Região do Cariri Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Baixio, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Ipaumirim, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, Umari, Várzea Alegre. e) Região dos Inhamuns Aiuaba, Arneiroz, Boa Viagem, Canindé, Caridade, Catunda, Crateús, Hidrolândia, Independência, Ipaporanga, Itatira, Madalena, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Parambu, Paramoti, Poranga, Quiterianopoles, Santa Quitéria, Tamboril, Tauá. f)região Norte Acaraú, Alcântaras, Ararendá, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim, Cariré, Carnaubal, Croatá, Cruz, Chaval, Coreau, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Granja, Groairas, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipú, Ipueiras, Irauçuba, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Marco, Martinópole, Massapê, Meruoca, Moraújo, Morrinhos, Mucambo, Pacujá, Pires Ferreira, Reriutaba, Santana do Acaraú, São Benedito, Senador Sá, Sobral, Tianguá, Ubajara, Uruoca, Varjota, Viçosa do Ceará. 20

g) Região Meio Norte Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Itapajé, Itapipoca, Miraíma, Paracuru, Paraípaba, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, São Luis do Curú, Tejuçuoca, Trairí, Tururu, Umirim, Uruburetama. h)região Metropolitana de Fortaleza Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Guaiuba*, Itaitinga*, Maranguape, Maracanaú, Pacatuba. *Cidades que estão geograficamente na região metropolitana de Fortaleza, mas que ainda não fazem parte desta. 21