CADERNO DE ENCARGOS. CLÁUSULA 2ª Contrato

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Transcrição:

CADERNO DE ENCARGOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CLÁUSULA 1ª Objecto 1. O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto principal serviços de amostragem e análises físico-químicas de águas naturais, de consumo, de processo e águas residuais, por fornecimento contínuo, para o Instituto de Higiene e Medicina Social, abreviadamente designado IHMS, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, cuja listagem e estimativa de quantidades se indicam nas cláusulas técnicas deste Caderno de Encargos. 2. As quantidades a contratar estão dependentes das necessidades das entidades gestoras que requisitam os serviços ao IHMS, pelo que as estimativas dos serviços a contratar poderão variar na execução do contrato não havendo hipótese dessa variação ser definida previamente em sede de procedimento pré-contratual. CLÁUSULA 2ª Contrato 1. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos. 2. O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar. b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos. c) O presente Caderno de Encargos. d) A proposta adjudicada e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99º do Código dos Contratos Públicos, abreviadamente designado CCP, e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101º desse mesmo diploma legal. 1/13

CLÁUSULA 3ª Prazo 1. O contrato é válido pelo prazo de um ano a contar da data da sua assinatura. CAPÍTULO II Obrigações Contratuais Secção I Disposições gerais CLÁUSULA 4ª Obrigações principais do prestador de serviços 1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o prestador de serviços as seguintes obrigações principais: a) Disponibilização de todo o material destinado à colheita e transporte das amostras, de acordo com os parâmetros a analisar, salvaguardando a validade específica de cada um desses parâmetros e o calendário das colheitas. Este material deverá ser colocado no IHMS até às 15 horas do dia anterior ao da realização da recolha das amostras. b) Obrigação de levantamento das amostras resultantes das recolhas para a realização dos ensaios pelo IHMS, até aos prazos estabelecidos pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos, abreviadamente designado IRAR. c) Obrigação de envio dos resultados das análises ao IHMS até ao prazo limite de 3 dias úteis anteriores aos prazos estabelecidos pelo IRAR. d) O transporte das análises é garantido e da responsabilidade do laboratório que efectuará as análises, no seu modo, tempo de duração e cumprimento dos prazos estabelecidos. 2. A título acessório, o prestador de serviços fica ainda obrigado, designadamente, a assegurar todos os meios humanos, materiais e técnicos que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. 3. Para cumprimento do estipulado no número anterior, deverá ser nomeado um representante para contactar directamente com o IHMS, bem como disponibilizado um endereço electrónico para esse efeito. 4. Em caso da adjudicação a um agrupamento de entidades, devidamente associadas, os resultados referidos no n.º 1 alínea c) deverão ser enviados conjuntamente e de acordo com o solicitado, não obstante serem feitos por entidades diferentes. 2/13

CLÁUSULA 5ª Forma de prestação do serviço 1. Para o acompanhamento da execução do contrato, o prestador de serviços fica obrigado a manter, com uma periodicidade quinzenal, reuniões de coordenação com os representantes do IHMS da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, que terão lugar nas instalações do Instituto e das quais deve ser lavrada acta assinada por todos os intervenientes da reunião. 2. As reuniões previstas no número anterior devem ser objecto de uma fixação de um calendário aprovado pelas partes envolvidas, devendo o prestador de serviços elaborar uma agenda prévia para cada reunião e submetê-la ao IHMS com uma antecedência de 48 horas. 3. O prestador de serviços fica também obrigado a apresentar ao IHMS, com uma periodicidade bimensal, um relatório com a evolução de todas as operações objecto dos serviços e com o cumprimento de todas as obrigações emergentes do contrato. 4. No final da execução do contrato, o prestador de serviços deve ainda elaborar um relatório final, discriminando os principais acontecimentos e actividades 5. Todos os relatórios, registos, comunicações, actas e demais documentos elaborados pelo prestador de serviços devem integralmente ser redigidos em português. CLÁUSULA 6ª Dever de sigilo 1. O prestador de serviços deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa ao IHMS da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e seus clientes, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato. 2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não destinado directa e exclusivamente à execução do contrato. 3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo prestador de serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força de lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes. 3/13

CLÁUSULA 7ª Prazo do dever de sigilo O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do prazo de 3 anos a contar do cumprimento ou cessação, por qualquer causa, do contrato, sem prejuízo da sujeição subsequente a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à protecção de segredos comerciais, credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas colectivas. Secção II Obrigações da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e IHMS CLÁUSULA 8ª Preço contratual 1. Pela prestação de serviços objecto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra deve pagar ao prestador de serviços os preços apresentados na proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido. 2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público, incluindo as despesas de alojamento, alimentação e deslocação dos meios humanos, despesas de aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de meios materiais bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licenças. 3. O preço contratual adjudicado baseia-se numa estimativa de consumo dos serviços em causa e estão sujeitos ao disposto no n.º 2 do artigo 1º do presente Caderno de Encargos. CLÁUSULA 9ª Condições de pagamento 1. As quantias devidas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, nos termos da cláusula anterior devem ser pagas no prazo de 60 dias após a recepção pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra das respectivas facturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respectiva. 2. Em caso de discordância por parte da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, quanto aos valores indicados nas facturas, deve esta comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os respectivos fundamentos, ficando o prestador de serviços obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova factura corrigida. 4/13

3. Desde que devidamente emitidas e observando o disposto no n.º 1, as facturas são pagas através de transferência bancária. CAPÍTULO III Penalidades contratuais e resolução CLÁUSULA 10ª Penalidades contratuais 1. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra pode exigir do prestador de serviços o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos: a) Pelo incumprimento das datas e dos prazos definidos para cada prestação integrante do contrato até 15 dias, segundo a fórmula P=V/A 300 Sendo. P - montante V valor do contrato A n.º de dias em atraso 3. Na determinação da gravidade do incumprimento, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra tem em conta, nomeadamente, a duração da infracção, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do prestador de serviços e as consequências do incumprimento. 4. No caso de se tratarem de serviços no âmbito das águas de consumo, no caso do prestador de serviços não cumprir o estipulado em número igual ou superior a duas vezes, ficará desde logo aberta a possibilidade da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra resolver o contrato, por meio de comunicação escrita ao adjudicatário. 5. A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula. 6. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra exija uma indemnização pelo dano excedente. 7. No caso da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra entrar em falta nas suas obrigações relacionadas com o contrato em questão, o adjudicatário responderá na medida da sua responsabilidade, nomeadamente no que concerne ao pagamento de coimas e eventual perda de clientes pelo IHMS. 5/13

CLÁUSULA 11ª Força Maior 1. Não podem ser impostas penalidades ao prestador de serviços, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual de prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte afectada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar. 2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas. 3. Não constituem força maior, designadamente: a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do prestador de serviços, na parte em que intervenham; b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupo de sociedades dos seus subcontratados; c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam; d) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não devidas a sabotagem; e) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros. 4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte. 5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior. CLÁUSULA 12ª Resolução por parte do contraente público 1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o prestador de serviços violar grave ou reiterada qualquer das obrigações quer lhe incumbem, designadamente nos seguintes casos: a) Pelo atraso na conclusão dos serviços previstos no contrato superior a um mês para além dos prazos apresentados na proposta do adjudicatário ou declaração escrita do prestador de serviços de que o atraso respectivo excederá esse prazo 6/13

2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração enviada ao prestador de serviços. CLÁUSULA 13ª Resolução por parte do prestador de serviços 1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o prestador de serviços pode resolver o contrato quando: a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de 180 dias. 2. O direito de resolução é exercido por via judicial, nos termos da cláusula 15.ª 3. Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração enviada à a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, que produz efeitos 30 dias após a recepção dessa declaração, salvo se este último cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas de juros de mora a que houver lugar. 4. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição das prestações já realizadas pelo prestador de serviços, cessando, porém, todas as obrigações deste ao abrigo do contrato, com excepção daquelas referidas no art. 444º do CCP. CAPÍTULO IV Caução e seguros CLÁUSULA 14ª Execução da caução 1. A caução prestada para bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do contrato, nos termos do Programa do Procedimento, pode ser executada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, sem necessidade de prévia decisão judicial ou arbitral, para satisfação de quaisquer créditos resultantes de mora, cumprimento defeituoso, incumprimento definitivo pelo prestador de serviços das obrigações contratuais ou legais, incluindo o pagamento de penalidades, ou quaisquer outros efeitos especificamente previstos no contrato ou na lei. 2. A resolução do contrato pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra não impede a execução da caução, contanto que para isso haja motivo. 3. A execução parcial ou total da caução referida nos números anteriores constitui o prestador de serviços na obrigação de proceder à sua reposição pelo valor existente antes dessa mesma execução, no prazo de 60 dias após a notificação da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra para esse efeito. 4. A caução a que se referem os números anteriores é liberada nos termos do art. 295º do CCP.. 7/13

CAPÍTULO V Resolução de litígios CLÁUSULA 15ª Foro competente Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do Tribunal Administrativo de Círculo de Coimbra, com expressa renúncia a qualquer outro. CAPÍTULO VI Disposições finais CLÁUSULA 16ª Subcontratação e cessão da posição contratual A subcontratação pelo prestador de serviços e cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do CCP. CLÁUSULA 17ª Comunicações e notificações 1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato. 2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte. CLÁUSULA 18ª Contagem de prazos Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados. O contrato é regulado pela legislação portuguesa. CLÁUSULA 19ª Legislação aplicável 8/13

CAPÍTULO VI Clausulas Técnicas CLÁUSULA 20ª Parâmetros e decretos vigentes 1. Os serviços a prestar no âmbito do presente Caderno de Encargos, devem obedecer e ser enquadrados ao abrigo dos seguintes Decretos: 1.1. Controlo da Qualidade de Águas de Consumo Decreto-Lei 306/2007 de 27 de Agosto 1.2. Controlo da Qualidade de Águas Subterrâneas e/ou Águas Superficiais para a produção de água para consumo Decreto-Lei 236/98 de 1 de Agosto. 1.3. Controlo da Qualidade das Águas Residuais Decreto-Lei 236/98 de 1 de Agosto. CLÁUSULA 21ª Listagem de parâmetros a contratar 1. 1.1 Águas de Consumo Humano: a) Conjunto Controlo Rotina 2 parâmetros: Azoto Amoniacal; Condutividade; ph; Manganésio; Oxibilidade; Sabor; Turvação b) Conjunto Controlo Inspecção sem pesticidas parâmetros: A1; Fe; Nitrito; 9/13

Sb; As; Benzeno; B(a)P; B; Bromato; Cd; Ca; Pb; Cianeto; Cu; Cr; 1,2-dicloroetano; Dureza; Floureto; Mg; Hg; Ni; HAP; Se; Cloreto; Tetracloroeteno; Tricloroeteno; THM; Na; Sulfato c) Conjunto de composto Pesticidas Nota Os conjuntos de pesticidas são constituídos são constituídos em conformidade com a lista de PESTICIDAS A PESQUISAR EM 2008 EM ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO publicada pela Direcção- Geral de Agricultura de Desenvolvimento Rural para a região abrangida pela DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCA DO CENTRO, sendo os conjuntos a considerar do mencionados no ponto 2 do referido documento, conforme se discrimina, e apenas para águas de origem subterrânea: 10/13

Pesticidas incluídos no subconjunto Zona do Dão e Lafões: alacloro, atrazina, diurão, limurão, mexalaxil, terbutilazina e ditiocarbamatos, desetilatrazina e desetilterbutilazina. Pesticidas incluídos no subconjunto Zona do Baixo Vouga e Litoral: atrazina, alacloro, benzatona, diurão, linurão, propilenotiureia, S-metocloro, terbutilazina, triclopir, desetilatrazina e desetilatrazina, desetilterbutilazina e molinato Pesticidas incluídos no subconjunto Zona de Pinhal e Beira Serra: diurão, linurão, terbutilazina e desetilterbutilazina Pesticidas incluídos no subconjunto Cova da Beira: atrazina, clorolurão, diurão, linurão e desetilatrazina Pesticidas incluídos no subconjunto Raia Sul: linurão. Outros parâmetros: Alumínio Arsénio Carbono Orgânico Total Cloreto de vinilo Ferro Índice Langalier Nitrato Nitrito ph Turvação 1.2 Águas Residuais: Aluguer de amostrados automático (24 horas) Conjunto ETAR constituído pelos parâmetros: ph, SST, Outros parâmetros: Azoto Amoniacal Azoto total Fósforo Hidrocarbonetos totais Óleos e gorduras Alumínio Chumbo Cobre Crómio Ferro 11/13

Quantidades Estimadas Águas de Consumo Humano Conjunto Controlo Rotina 2 320 Conjunto Controlo Inspecção sem pesticidas 75 Pesticidas subconjunto Zona do Dão e Lafões 1 Pesticidas subconjunto Zona do Baixo Vouga e Litoral sem Molinato 70 Pesticidas subconjunto Zona do Baixo Vouga e Litoral com Molinato 1 Pesticidas subconjunto Zona de Pinhal e Beira Serra 1 Pesticidas subconjunto Cova da Beira 1 Pesticidas subconjunto Raia Sul 1 Alumínio 300 Arsenio 15 Carbono Orgânico Total 5 Cloreto de Vinilo 5 Ferro 300 Índice Langelier 5 Nitrato 90 Nitrito 20 ph 120 Turvação 140 Águas Residuais Aluguer de mostrados automático (24 horas) 150 Conjunto ETAR constituído pelo parâmetros: ph, SST, CQO e CBO 5 200 Azoto aminiacal 10 Fósforo 20 Hidrocarbonetos totais 10 Óleos e gorguras 60 Amumínio 25 12/13

Chumbo 25 Cobre 25 Crómio 25 Ferro 25 13/13