Trabalhos em Altura com a Utilização de Cadeira Suspensa (Balancim)

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Transcrição:

PROCEDIMENTO DE SMS Trabalhos em Altura com a Utilização de Cadeira Suspensa (Balancim) PR-99-993-CPG-009 Revisão: 01 Aprovação: 24/02/2017 Página: 1/7 1. OBJETIVO Estabelecer requisitos de segurança para empresas prestadoras de serviços na realização de trabalhos em altura, instalação dos terminais e prumada externa na fachada dos edifícios, com a utilização de cadeira suspensa. 2. ABRANGÊNCIA Instalação em edificação de prumada externa e terminal de aquecedor, não se aplica a trabalhos com a utilização de andaimes. 3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas. GRAMPO PESADO É aquele aplicado na construção de laços e amarrações em cabos de aço ou cordoalhas que exigem alto nível de resistência à tração e em condições severas de uso. Esse grampo é forjado em aço carbono 1045 Norma FF C 450 tipo 1 classe 1, e possui acabamento galvanizado. GOST Grupo de Operações de Socorro Tático grupo especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná. Ele constitui-se em um pequeno efetivo de bombeiros, especialmente treinados, para atuarem em situações onde haja a necessidade de equipamentos e técnicas especiais. MONTANTES Elementos verticais para fixação das travessas (degraus) da escada. PERMISSÃO DE TRABALHO PT Documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. PONTO DE ANCORAGEM Ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-quedas e talabartes. PORTA FERRAMENTAS Acessório preso ao cinto, para colocação de ferramentas. RISCOS ADICIONAIS Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho. SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE - Está ligada ao tempo em que uma pessoa pode vir a ficar suspensa, após a queda, somente pelo cinto de segurança em razão da compressão gerada nos vasos sanguíneos, principalmente os femorais e, mais especificamente, da veia femoral. TALABARTE Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador. Elaborado por Revisado por Aprovado por Assessoria de SMS Gerência de SMS Representante da Alta Administração

TRABALHOS EM ALTURA Toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. TRAVA-QUEDA Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. 4. DESCRIÇÃO 4.1. TRABALHOS EM ALTURA 4.1.1. CONDIÇÕES GERAIS Cabe à empresa prestadora de serviços à COMPAGAS informar com antecedência de 24 h sobre o local, as condições de acesso para ancoragem e o trabalho a ser executado, assim como realizar a gestão de segurança de seus colaboradores que realizam atividades em altura com a utilização de cadeira suspensa, conhecendo os perigos envolvidos nos trabalhos a serem executados e atendendo a legislação em vigor. A CONTRATADA deve formalizar uma Análise Preliminar de Risco (APR) e enviar à COMPAGAS. Todos os colaboradores que realizem atividades em altura devem ser capacitados e autorizados. A CONTRATADA deverá formalizar à COMPAGAS a relação dos colaboradores autorizados. NOTA: Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento teórico e prático, com carga horária mínima de 8 (oito) horas. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; c) retorno ao trabalho após afastamento por período superior a noventa dias; d) mudança de empresa. Os colaboradores que executem atividades em altura devem ser submetidos a exames de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, apresentando cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) à Gerência do SMS da COMPAGAS, devendo constar no ASO os riscos ocupacionais específicos existentes (trabalhos em altura). Cabe ao Técnico de Segurança do Trabalho (TST) da empresa CONTRATADA, ao Técnico em Segurança do Trabalho da COMPAGAS e aos Fiscais de Obras efetuar a fiscalização das medidas de segurança impostas neste procedimento, devendo paralisar toda e qualquer atividade em altura e no ambiente da estrutura da edificação que esteja em desacordo com as normas de segurança. 2/7

Fica proibida a realização de trabalhos em altura em condições atmosféricas desfavoráveis (ventos fortes, chuva e relâmpagos), em superfícies escorregadias, bem como qualquer trabalho em altura no período noturno. Fica proibida, também, a realização de trabalhos em altura de forma individual (sem acompanhamento). 4.2. PERMISSÃO DE TRABALHO PT A PT é um o documento de segurança que consiste numa autorização por escrito, em formulário padrão, emitida pelo Técnico em Segurança do Trabalho da empresa CONTRATADA, que autoriza o início do serviço, tendo sido avaliados os riscos de SMS, com a devida proposição de medidas de segurança aplicáveis para a realização de trabalhos em altura com a utilização de cadeira suspensa (balancim individual). A PT somente será emitida após o TST da COMPAGAS efetuar o Check List (Anexo A) para trabalhos em altura e formalizar que todos os itens foram atendidos. A PT deve ser emitida em duas vias, e distribuída da seguinte forma. Primeira Via: Executante da atividade. Segunda Via: Emitente da PT. A PT é válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante. Nenhum serviço poderá ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida. A PT deve ficar no local da obra à disposição do SMS da COMPAGAS para eventuais fiscalizações. É de responsabilidade do emitente da PT a inspeção do local onde será realizada a atividade e providenciar a execução das medidas necessárias para garantir as condições de segurança para a realização do trabalho. A PT será cancelada quando: a) As recomendações de segurança feitas pelo emitente não estiverem sendo atendidas; b) Surgirem condições de risco não previstas inicialmente, que tornem perigosa a continuação da atividade; c) O colaborador não estiver usando os EPI s adequados. 4.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI É necessário o uso dos EPI listados abaixo conforme a atividade a ser executada: Calçado de segurança; Capacete de segurança com jugular; Luva Segurança em vaqueta ou algodão pigmentada; 3/7

Óculos de segurança; Cinto de segurança tipo pára-quedista com duplo talabarte com absorvedor de energia e trava-queda; Protetor auricular. Todos os equipamentos fornecidos pela empresa CONTRATADA a seus funcionários devem estar em perfeitas condições de uso e conservação, sendo que as atividades poderão ser paralisadas pelos Fiscais de Obra ou Técnico em Segurança do Trabalho da COMPAGAS, caso a inspeção constate qualquer irregularidade. Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de quedas de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) Na aquisição; b) Periódicas e rotineiras, e quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 4.4. CADEIRA SUSPENSA (BALANCIM INDIVIDUAL) A cadeira suspensa somente pode ser usada por uma pessoa, que deve utilizar o cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. A cadeira suspensa deve dispor de: a) Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança; b) Requisitos de conforto previstos na NR-17 Ergonomia; c) Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto; d) O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente; e) A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ; f) É proibida a improvisação de cadeira suspensa; g) O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do travaquedas. 4/7

4.5. SISTEMAS E PONTOS DE ANCORAGEM O TST da CONTRATADA deve verificar a estabilidade da cobertura a ser utilizada para ancoragem, possíveis fios elétricos expostos, arranjo físico inadequado e estabilidade do telhado, que possam provocar acidentes. Em telhados com cobertura de fibrocimento deverão ser utilizadas madeiras para deslocamento sobre o telhado (Anexo B, figura 1). O sistema de ancoragem deve ser especificado e selecionado considerando-se a sua eficiência, o conforto, o fator de segurança e o fator de queda. O cabo de aço e a corda devem ser ancorados em pontos independentes e protegidos na quina da fachada com protetor para a corda e para o cabo de aço (Anexo B, figura 2). 4.5.1. CABOS DE AÇO Os cabos de aço somente podem ser empregados como forma de sustentação da cadeira suspensa (balancim) e resgate, não devendo ser utilizado como guia do trava-quedas. Deve ser dada especial atenção quanto à segurança no cabo de aço utilizado para sustentação da cadeira; este deve atender as exigências do equipamento. Os cabos de aço não podem ter emendas, pernas quebradas, alma saltada ou esmagamentos que comprometam a carga a ser aplicada e nem gaiola de passarinho (deformação provocada pelo alívio rápido da tensão existente no cabo). Na montagem dos cabos de aço utilizados em cadeira suspensa, devem ser seguidas as recomendações da norma NBR 11900 4 / 2016. Os cabos de sustentação devem ser inspecionados antes da montagem, não devendo apresentar quaisquer irregularidades e ter proteções em todas as quinas. Na fixação, todos os laços devem ser providos de uma aplicação correta de grampos (clips) adequadas ao diâmetro do cabo. A quantidade de grampos e o seu espaçamento devem estar de acordo com as tabelas dos fabricantes, devendo ser usados, pelo menos, três grampos pesados em cada fixação (Anexo B, figura 3). Os grampos deverão ser posicionados com a base na parte viva do cabo de aço e o parafuso U na parte morta. Os grampos devem distar um do outro aproximadamente seis vezes o diâmetro nominal do cabo de aço. Os grampos devem ser reapertados antes do início da utilização da cadeira suspensa. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. O sistema de ancoragem deve ser montado de acordo com a APR (subitem 4.1.1). 4.5.2. CABOS DE FIBRA SINTÉTICA / CORDAS Os cabos de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste e atendam a Norma Regulamentadora NR 18 do MTE, item 18.16 Cabos de Aço e Cabos de Fibra Sintética, e o ANEXO I ESPECIFICAÇÕES DE SEGURANÇA PARA CABOS DE FIBRA SINTÉTICA da mesma NR 18. Os cabos de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade, em face da utilização a que estiverem submetidos. 5/7

Antes de cada utilização, a corda deve ser inteiramente inspecionada. A corda não deve apresentar caroço (inconsistência à dobra). A corda deve ser mantida limpa e afastada de produtos químicos. Ns inobservância de qualquer uma das especificações acima o trabalho em altura não será realizado. Considera-se risco grave e iminente a emissão da PT sem que a corda apresente as especificações acima ou apresente condições impróprias para o seu uso. 4.6. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO Em caso de emergência ou acidente, solicitar atendimento pelo número 193, Corpo de Bombeiros (GOST) informando o endereço do imóvel, nome e telefone. Informar imediatamente o TST da CONTRATADA e o TST da COMPAGAS sobre a ocorrência. Caso ocorra queda da cadeira suspensa produzindo a síndrome da suspensão inerte e o colaborador estiver lúcido, instalar a fita de suspensão pós-queda, encaixar os pés nos múltiplos laços para alívio imediato da pressão sanguínea. Os colaboradores devem estar cientes sobre os procedimentos em caso de emergência para os trabalhos em altura. 4.7. NOTA O uso de qualquer outro tipo de dispositivo para trabalho em altura, não citado neste procedimento, só pode ser feito após análise e autorização do SMS da COMPAGAS. A não observância deste procedimento caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente, bem como multa contratual. 5. RESPONSABILIDADES Emitir PT ATIVIDADE Verificar condições do telhado Inspecionar os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem Divulgação / Atualização do Procedimento Controle do Procedimento Aprovação do Procedimento Inscrição na lista mestra Treinamento RESPONSABILIDADE Técnico em Segurança do Trabalho da CONTRATADA Técnico em Segurança do Trabalho da CONTRATADA Técnicos em Segurança do Trabalho da CONTRATADA e da COMPAGAS Gerência da Assessoria de SMS Gerência da Assessoria de SMS Representante da Alta Administração Gerência da Assessoria de SMS Gerência da Assessoria de SMS 6. REFERÊNCIAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NORMA REGULAMENTADORA Nº18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 6/7

NORMA REGULAMENTADORA Nº35 Trabalho em Altura NBR 11900-4 Terminal para cabo de aço. Parte 4: Grampos leve e pesado. 7. REGISTROS Não se aplica. 8. HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES REVISÃO APROVAÇÃO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO ELABORADOR APROVADOR 00 30/05/2014 Primeira versão Leones José Roberto 01 24/02/2017 Atualização de acordo com a última atualização da norma NR-35, sendo alterado o item 4.5 com o Anexo 2 da norma Sistema de Ancoragem, e de acordo com a norma NBR 11900 4 Leones Theodoros Marcopoulos 9. ANEXOS Anexo A Check-List Trabalhos em Altura Anexo B Fotos 7/7

ANEXO B FOTOS Figura 1 Proteção para telhados com fibrocimento Figura 2 Proteção nas quinas da edificação Figura 3 Forma correta de colocação dos clips