DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIEDADE

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Transcrição:

DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIEDADE Universidade Federal de Alagoas Instituto de Ciências Sociais / Curso de Ciências Sociais Programa de Pós-Graduação em Sociologia Disciplina eletiva: Trabalho e Sociedade Carga Horária: 60 hs. aula - Período Letivo: 2016.2 - Dia: 4ª. Fa. - Horário: 14:00/18:00 hs. Programa Ementa: abordagens sociológicas sobre a organização social e, mais especificamente, sobre o trabalho na modernidade; crises e mudanças nos modelos produtivos e seus rebatimentos na configuração laboral e no mercado de trabalho contemporâneos; crises no ideário, na ação e na resistência coletivas anticapitalistas. Objetivos: Geral: Discutir reflexões pertinentes à sociabilidade moderna e contemporânea, às variações no regime de acumulação capitalista e na morfologia do trabalho. Específicos: 1) Apresentar a categoria trabalho como nexo fundante das relações sociais; 2) Estudar proposições marxianas da teoria do valor-trabalho; 3) Enfatizar aspectos teóricos e metodológicos relativamente à categoria trabalho em perspectivas sociológicas contemporâneas; 4) Refletir e debater sobre as características recentes de precarização, flexibilização e intensificação do trabalho; 5) Destacar o estatuto da subjetividade nas ações de resistência laboral. Metodologia: aulas expositivas e seminários. Avaliação: Participação em seminários e trabalho final. Bibliografia (obrigatória) Unidade I Trabalho e sociedade na teoria sociológica clássica: o pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã, várias edições (especialmente: I Feuerbach contraposição entre a concepção materialista e a idealista - até o final de: [2] A relação entre o Estado e o Direito e a Propriedade). MARX, Karl. O Capital (Crítica da Economia Política). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975

especialmente: - A chamada acumulação primitiva, Livro 1, vol. 2, pp. 828-882; - Cap. I A mercadoria, Livro 1, vol. 1, pp. 41-93; - Cap. V Processo de trabalho e processo de produzir mais-valia, L 1, vol. 1, pp. 201-223; - Cap. VI Capital constante e capital variável, Livro 1, vol. 1, pp. 224-236 - Cap. X Conceito de mais valia relativa, L. 1, v.1, pp. 359369 - Cap. XIV Mais-valia absoluta e mais-valia relativa, Livro 1, vol. 2, pp. 583-594; - Cap. XVII Transformação do valor ou do preço da força de trabalho em salário, L. 1, v. 2, pp. 617-635; - Cap. XXIII A lei geral da acumulação capitalista, L. 1, v. 2, pp. 712-827. Introdução [à Crítica da Economia Política], in: 1) Grundrisse Manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2011, pp.39-64; 2) Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos, 2ª. ed.. São Paulo : Abril Cultural (Coleção Os Pensadores), 1978, pp.103-125; - Elementos fundamentales para la crítica de la economia política (Grundrisse) 1857-1858, 2º. ed. México : Siglo XXI Editores, 2007, pp. 3-33. ; ENGELS, Friedrich. Manuscritos econômico-filosóficos (especialmente final da 1º. Manuscrito: O trabalho alienado), edições: 1) São Paulo: Boitempo Editorial, 2004. (Disponível integralmente em: http://efchagasufc.files.wordpress.com/2012/04/2-manuscritos-econc3b4mico-filosc3b3ficos.pdf. Acesso em: 02/04/2013); 2) Escritos económicos varios. Barcelona (Espanha) : Grijalbo, 1975, pp. 62-72. UNIDADE II Trabalho na teoria sociológica contemporânea: indivíduo, classe social e sociedade a) Marxismo analítico e individualismo metodológico: PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e Social-Democracia. São Paulo : Companhia das Letras, 1989 (especialmente Prefácio, pp. 7-10; Cap. 2 A organização do proletariado em classe O processo de formação de classes, pp. 67-113) OFFE, Claus. Capitalismo desorganizado Transformações contemporâneas do trabalho e da política. São Paulo : Brasiliense, 1994. (especialmente: Trabalho: a categoria sociológica chave?, pp. 167-197). b) A teoria crítica MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro : Zahar, 1967. c) Fim do social e/ou da teoria das classes sociais: a descentralidade do trabalho BAUDRILLARD, Jean. O fim das maiorias silenciosas O fim do social e o surgimento das massas. São Paulo: Brasiliense, 1994. BIHR, Alain. Da grande noite à alternativa O movimento operário europeu em crise, 2ª. ed. São Paulo : Boitempo, 2010. CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário, 10. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2012 (especialmente Cap. VII A sociedade salarial, pp. 415-493 GORZ, André. Adeus ao proletariado Para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.

d) A centralidade do trabalho ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho, 5ª. ed. São Paulo : Cortez; Campinas, SP : Editora da UNICAMO, 1998.. Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo : Boitempo, 2003 (especialmente Introdução e Capítulos I, II, III, IV, VI, VII [pp. 15-59, 101-134]).. O caracol e sua concha Ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo : Boitempo, 2005. IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social. São Paulo : Cortez, 2001 (especialmente Capítulo 1 Trabalho e indivíduo social no processo capitalista de produção, pp. 31-99). ORGANISTA, José Henrique Carvalho. O debate sobre a centralidade do trabalho. São Paulo : Expressão Popular, 2006. PRIEB, Sérgio A. M.; CARCANHOLO, Reinaldo A. O trabalho em Marx. In CARCANHOLO, Reinaldo A. (org.). Capital: essência e aparência. São Paulo : Expressão Popular, 2011, pp. 147-161. UNIDADE III Mundialização do capital, padrões de acumulação e reprodução ampliada do capital, modelos de organização da produção e luta de classes. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo : Loyola, 1993 (especialmente Parte II - A transformação político-econômica do capitalismo no final do século XX, pp. 115-184).. O enigma do capital e as crises do capitalismo. Sâo Paulo : Boitempo, 2011 (especialmente Cap. 1 - A crise, pp. 9-40; Cap. 2 O capital reunido, pp. 41-54; Cap. 3 O capital vai ao trabalho, pp. 55-90). CHESNAIS, François. O capitalismo de fim de século. In COGGIOLA, Osvaldo (org.). Globalização e socialismo. São Paulo : Xamã, 1997, pp. 7-33. CARDOSO, Adalberto Moreira. A década neoliberal e a crise dos sindicatos no Brasil. São Paulo : Boitempo, 2003. WALLERSTEIN, Immanuel. A reestruturação capitalista e o sistema-mundo. In GENTILI, Pablo (org.). Globalização excludente Desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial, 4ª. ed. Petrópolis, RJ : Vozes; Buenos Aires : CLACSO, 2000, pp. 223-250. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Giovanni. Trabalho e subjetividade O espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo : Boitempo, 2011. AMORIM, Henrique. Trabalho imaterial Marx e o debate contemporâneo. São Paulo : Annablume: FAPESP, 2009. ANDRADE, Eliziário. Nova ofensiva do capital sobre o trabalho. Salvador : Universidade Católica de Salvador, 2000. ANTUNES, Ricardo. A dialética do trabalho Escritos de Marx e Engels, vols. I e II. São Paulo : Expressão Popular, 2003.. Dimensões da precarização estrutural do trabalho. In DRUCK, Graça; FRANCO, Tânia (orgs). A perda da razão social do trabalho terceirização de precarização. São Paulo : Boitempo, 2007. ; BRAGA, Ruy (orgs.). Infoproletários Degradação real do trabalho virtual. Sâo Paulo : Boitempo, 2009.

BIHR, Alain La précarité gît au coeur du rapport salaria Une perspective marxiste. In? Interrogations? Revue pluridisciplinaire em sciences de l homme et de la société. Numéro 4. Formes et figures de la précarité. Juin 2007. Disponível em: HTTP://www.revue-interrogations.org. BRAGA, Ruy. A nostalgia do fordismo Modernização e crise na teoria da sociedade salarial. São Paulo : Xamã, 2003.. A política do precariado Do populismo à hegemonia lulista. Sâo Paulo : Boitempo, 2012. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista - A degradação do trabalho no século XX, 3ª. ed. Rio de Janeiro : Zahar, 1980. CARCANHOLO, Reinaldo (org.). Capital: essência e aparência, vol. 1. São Paulo : Expressão Popular, 2011. CARDOSO, Ana Claudia Moreira. Tempos de trabalho, tempos de não trabalho Disputas em torno da jornada do trabalhador. São Paulo : Annablume, 2009. CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo : Xamã, 1996.. A mundialização financeira Gênese, custos e riscos. São Paulo : Xamã, 1998. DOWBOR, Ladislau. O que acontece com o trabalho? São Paulo : Editora SENAC São Paulo, 2002. DRUCK, Graça; FRANCO, Tânia (orgs). A perda da razão social do trabalho terceirização e precarização. Sâo Paulo : Boitempo, 2007. GORZ, André. Crítica da divisão do trabalho. São Paulo : Martins Fontes, 1996.. O imaterial Conhecimento, valor e capital. São Paulo : Annablume, 205. GOUNET, Thomas. Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo : Boitempo, 2002. LEITE, Marcia de Paula. Trabalho e sociedade em transformação Mudanças produtivas e atores sociais. São Paulo : Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. LINHART, Danièle. A desmedida do capital. São Paulo. São Paulo : Boitempo, 2007. MALAGUTI, Manoel Luiz. Críotica à razão informal A imaterialidade do salariado. São Paulo : Boitempo, 2000. MASI, Domenico de. O futuro do trabalho Fadiga e ócio na sociedade pós-industrial, 7ª. ed. São Paulo : José Olympio, 2003 (especialmente: Terceira parte Trabalho e vida na sociedade industrial, pp. 115-156; Quarta parte Trabalho e vida na sociedade pós-industrial, pp. 157-227). MELLO, Alex Fiuza. Capitalismo e mundialização em Marx. Sâo Paulo : Perspectiva; Belém : SECTAM/Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, 2000. MONTEIRO, Luis Gonzaga Mattos. Neomarxismo: indivíduo e subjetividade. São Paulo ; EDUC; Florianópolis ; EDUFSC, 1995. NAVARRO, Vera Lucia e PADILHA, Valquíria (orgs.). Retratos do Trabalho no Brasil. Editora da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2009. NORONHA, Eduardo G. Informal, ilegal, injusto: percepções do mercado de trabalho no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18 no. 53. São Paulo, Outubr/2003. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbcs/v18n53/180181.pdf. Acesso em: 30 mar.20013. PRADO, Eleutério. Desmedida do valor Crítica da pós-grande indústria. São Paulo : Xamã, 2005. ROMERO, Daniel. Marx e a técnica Um estudo dos manuscritos de 1861-1863. São Paulo : Expressão Popular, 2005. ROSSO, Sadi Dal. Mais trabalho! A intensificação do labor na sociedade contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2008. SENNET, Richard. A corrosão do caráter Conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo., 17ª. ed. Rio de Janeiro : Record, 2012. SILVA, Josué Pereira da. André Gorz trabalho e política. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2002.

SILVA, Felipe Luiz Gomes e. Gestão da subjetividade e novas formas de trabalho: velhos dilemas e novos desafios. In Revista Espaço Acadêmio, no. 56, Janeiro/2006. Disponível em: http://www.patiopaulista.sp.gov.br/vernoticia.do?noticia=234 TAVARES, Maria Augusta. Os fios (in)visíveis da produção capitalista Informalidade e precarização do trabalho. São Paulo : Cortez, 2004. VALENCIA, Adrián Sotelo. El mundo del trabajo en tensión Flexibilidad laboral y fractura social en la década de 2000. México : Plaza y Valdés, 2007. VASAPOLLO, Luciano. O trabalho atípico e a precariedade. São Paulo : Expressão Popular, 2005.

DISCIPLINA: INTERSUBJETIVIDADE E ESFERAS DO RECONHECIMENTO EM AXEL HONNETH Prof. Dr. Arim Soares do Bem A obra de Axel Honneth, considerado o mais importante membro da terceira geração da Escola de Frankfurt, representa um monumental esforço pela fundamentação e sistematização teórica da relação entre intersubjetividade e constituição da identidade e experiência individual e social em sociedades modernas e contemporâneas. Todo esforço em acessar o pensamento do autor, em permanente e simultâneo processo de expansão e revisão, pode evidenciar-se como tarefa tragicamente fadada ao fracasso ou à deformação, se não forem considerados os seus minuciosos e sutis esforços pela articulação de diferentes campos disciplinares, como a filosofia, a teoria sociológica, a psicanálise e a psicologia social, e também de diferentes esferas de significação, tanto em seus aspectos históricos como lógicos e estruturantes. O objetivo da disciplina é, portanto, reconstruir o percurso feito pelo próprio autor em sua tentativa de realocar, nos campos e esferas acima descritos, as bases para a elaboração de parâmetros normativos aptos a sustentar a sua noção de sujeito, ancorada na concepção formal de eticidade e reconhecimento intersubjetivo.