BOAS-VINDAS À TURMA DE 2014

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Transcrição:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO boletim informativo trimestral ano 4 n. 28 jan-fev-mar 2014 RECEPÇÃO do diretor O professor Frederico Brandini, diretor do IOUSP, abriu as boas-vindas a alunos e pais, surpreendendo a plateia ao pedir vinte segundos de reflexão sobre a importância do mar para o Brasil. A seguir, um resumo de sua apresentação: Do ponto de vista histórico, talvez não fôssemos descobertos; do ponto de vista cultural, talvez não tivéssemos tudo aquilo alusivo ao ambiente marinho, aos pescadores, à pesca artesanal e à comida; grande parte da sociedade brasileira vive ao longo da zona costeira; o mar foi e é inspiração para os grandes compositores, como mostram as obras dos baianos Dorival Caymmi, na música, e Jorge Amado, na literatura; enfim a todos aqueles que usam o mar como seu próprio cenário natural. Do ponto de vista econômico, mais de 95% de nossas importações e exportações passam pelo mar. Por isso, um país costeiro, com tanta área banhada pelo mar, faz toda diferença sobre um país sem esse recurso natural. É esse cenário que eu busquei passar para os alunos, de que a Oceanografia é um curso de muita responsabilidade por levar para a sociedade toda a importância do oceano em todos esses aspectos. A apresentação dos calouros representa a expectativa do incerto, do inusitado, do novo. É um momento importante, do nascimento da profissão que irão ter pela frente; portanto, é natural que estejam ansiosos, cheios de dúvidas passando pela cabeça; na verdade, é como uma nova conquista, o início de um namoro, mas profissional, com a carreira que vão iniciar. Assim, este momento é de dar as boas-vindas do Instituto Oceanográfico da USP para eles. O Instituto tem tudo a oferecer para tornar a estadia nos próximos anos a mais agradável e positiva possível, e ajudálos a superar os percalços que venham a enfrentar nas disciplinas. BOAS-VINDAS À TURMA DE 2014 A Semana de Recepção aos Calouros de 2014 começou na segunda-feira, dia 17 de fevereiro, com café da manhã e confraternização entre calouros e seus pais, veteranos e professores. Foi um momento de muita emoção e alegria, era difícil saber quem estava mais feliz. A expectativa e satisfação era geral, e com ótimos motivos: iniciar o bacharelado de Oceanografia e frequentar a melhor universidade do país. Fotos de Michel Mahiques No início com timidez, mas logo os alunos buscaram se entrosar com veteranos e professores, bem como seus pais conversaram com professores e outros pais. Após esse contato inicial, foram todos ao auditório, onde os professores Frederico Brandini, diretor do IOUSP, e Michel Mahiques, vice-diretor e presidente da Comissão de Recepção aos Calouros, deram as boas-vindas à nova turma e a seus pais.

Após as apresentações dos professores Alexander Turra e Márcia Bícego, os pais visitaram o Museu do IOUSP e conheceram a Science on a Sphere, tecnologia de última geração de apresentação de filmes e aulas, pioneira no Hemisfério Sul. nhados pelos professores Alexander Turra, Márcia Bícego e Michel Mahiques. Essas embarcações são diferenciais da Oceanografia da USP. Espero que ela brigue muito para conquistar esse objetivo pessoal e profissional, Solange Coelho, madrinha de Giuliana Brittes A semana foi de muitas atividades e apresentações, os calouros tiveram a oportunidade de: Especial mesmo foi a quarta-feira, 19, no porto de Santos com uma ida à praia e visita aos novos navios de pesquisa oceanográfica Alpha Crucis e Alpha Delphini, acompa- confraternizar com veteranos e professores; saber sobre o Centro Acadêmico Panthalassa; ter experiências de ex-alunos oceanógrafos sobre o mercado de trabalho; assistir a uma apresentação do Coral IOUSP; conhecer os laboratórios do Centro Didático, a Biblioteca e o Museu do IOUSP; conhecer o projeto USP Recicla e saber sobre o projeto do IO Júnior. Espero que o curso atenda minhas expectativas em relação às disciplinas, com muitas horas embarcadas e bastante consciência da cultura marinha. Eu também entrei em Engenharia de Petróleo, mas desisti por gostar mais da área de Oceanografia, Giuliana Brittes, caloura Minha filha sempre gostou de Oceanografia, das coisas relativas ao mar. Ainda mais jovem dei a ela um livro bem ilustrado sobre o assunto e desde então ela está focada nessa matéria. Nossa expectativa é grande, sei do que ela é capaz e espero que seja uma boa profissional, Rui Pecchiai Sempre foquei em fazer Oceanografia, nunca tive dúvida sobre isso, e antes de en- diário de bordo jan/fev/mar 2014 2

trar já tinha procurado saber tudo sobre as disciplinas dessa área. Agora é comigo, Stephanie Pecchiai Achei linda a recepção, fiquei muito bem impressionada com o corpo docente e as possibilidades que o Instituto oferece. Acho que a escolha do meu filho foi acertada, já que desde pequeno ele é bem comprometido com a natureza, o meio ambiente. Achei a apresentação da Esfera no Museu muito especial, Sara Krausz Estou maravilhado, fiquei muito impressionado. Eu estudei na USP, na FEA, e desde então não tive contato com a Universidade. Agora estou bem feliz por meu filho estar aqui também, Marcos Silveira Correa O importante para nós, pais, é que nossa filha consiga vencer na área que escolheu. Ela está muito determinada. Foi a única opção dela por área e por Universidade, se não conseguisse este ano tentaria o ano que vem. Pessoalmente, tenho muito gosto pelas expedições à Antártida. Como ela gosta muito de estudar e pesquisar, pode seguir ainda a carreira acadêmica, Constantino e Adriana Paspaltzis. diário de bordo jan/fev/mar 2014 3

Filipe Pereira (Mathias), 22 anos, 5º semestre, representante na Comissão de Graduação e diretor acadêmico do Centro Acadêmico. O que fazer: Se há necessidade, procure logo o Serviço de Assistência Social da USP. Os prazos para inscrição nos benefícios terminam logo depois do ingresso na Universidade. As bolsas normalmente duram um ano, ou seja, se perder as inscrições agora, só no ano que vem. O que evitar: Não deixe de estudar Cálculo a sério. A vontade de curtir neste mundo novo que é a Universidade é absurda, mas não esqueça que você está aqui antes de mais nada para estudar. Cálculo I é uma pedra no sapato para muita gente. Então... leve essa disciplina, em especial, a sério. Dicas de veteranos Conheça alguma dicas de o que fazer e o que evitar de alguns alunos veteranos do IOUSP Patrícia Ribeiro, 20, 7º semestre, representante na Congregação e presidente da IO Júnior O que fazer: Ir ao Centro de Práticas Esportivas (Cepê) logo na primeira semana para praticar as inúmeras atividades disponíveis. Ou pegar seu biquini/sunga, fazer o exame médico e curtir piscina nos dias livres. Outra dica: Curtir e conhecer com mente aberta os que serão seus amigos/companheiros pelos próximos 5 (ou 6, 7, 8) anos. O que evitar: Pegar DPs. Atenção: Cálculo não é um bicho de sete cabeças! Apesar das várias tentativas para melhorar a grade horária, esta ainda possui problemas. Tem vários veteranos de vocês que se atrasaram um ano no curso por causa de uma única matéria. Melhor não vacilar, né?! Júlia da Costa Téo, 19, 3º semestre, estudante do IOUSP O que fazer: Pedir ajuda para os veteranos no que precisar: nas matérias, em como se virar no campus, na cidade. No começo é normal ser tímido, mas não tenha medo, eles podem ser muito úteis. O que evitar: Acúmulo de matéria. Sei que parece clichê, mas para você aproveitar bem a faculdade é bom não deixar as coisas para última hora. Tenha equilíbrio entre estudos e festas. ORIENTAÇÕES E ALERTAS PARA CONQUISTAR OBJETIVOS A professora Márcia Bícego, presidente da Comissão de Graduação, em sua recepção de calouros e pais, apresentou a estrutura à disposição dos novos alunos, seja na grade de matérias, nas bases de pesquisa (Cananeia e Ubatuba), das novas embarcações (Alpha Crucis e Alpha Delphini), da nova base em Santos. Depois, em entrevista para o Diário de Bordo, apontou alguns destaques: A estrutura do IOUSP se diferencia da oferecida em outros cursos do país porque tem as quatro áreas de conhecimento bastante balanceadas: Biologia, Física, Geologia e Química. A partir deste ano estamos implantando algumas mudanças para estimular maior interdisciplinaridade, com a introdução de matérias mais profissionalizantes, como por exemplo, análise de dados e novas atividades embarcadas. Sugiro aos alunos que nestes seis primeiros meses se envolvam bastante com as disciplinas e não deixem nada para depois, porque senão vai acumular. Se tiverem dificuldades, e terão, procurem os colegas mais experientes, busquem material de apoio na biblioteca e também seus professores. Estejam sempre dispostos a pesquisar e bem focados em seus resultados. No começo é tudo entusiasmo, muita novidade, outra filosofia de estudo. Por outro lado, a dica é evitar a todo custo a reprovação. Isso acarreta em maior tempo de conclusão do curso e mais à frente dificulta na obtenção de bolsas junto às entidades fomentadoras, como FAPESP e CNPq. A performance do aluno será classificatória para futura participação em congressos e eventos internacionais, para intercâmbio. Há menos bolsas do que alunos, por isso a performance na graduação é bastante objetiva. Determinação e consistência O professor Alexander Turra, coordenador da Comissão de Coordenação do Bacharelado em Oceanografia, também fez uma apresentação interessante e ilustrativa sobre o que é Oceanografia e como o aluno deve encarar esse novo período de aprendizado e profissionalização. Ele ainda falou ao Diário de Bordo: A abertura buscou apresentar e desmistificar algumas aflições e expectativas dos novos alunos, que em alguns casos os desmotivam e levam a frustações. Assim queremos estimulá-los nesse início de curso e antecipar algumas situações que podem ocorrer. Nestes dois primeiros anos os alunos vão se envolver basicamente com as disciplinas de Ciências da Terra, e poucas matérias de Oceanografia apenas algumas interdepartamentais e algumas de Biologia. Ocorre então de alguns alunos perderem a referência e a inserção dessas disciplinas no contexto da Oceanografia. Isso desmotiva um pouco e é nosso objetivo antecipar e reduzir essa angústia. Por isso nessa semana de recepção dos calouros queremos passar uma relação de mais calma e paciência com o curso. Em relação a este início de semestre, minha sugestão é também a de estudar desde o início, com foco e proposta bem definidos. Essa é a única maneira de eles não levarem sustos, porque o volume de matérias é muito grande; se os alunos deixarem acumular vão se desesperar. É preciso manter uma rotina de estudos, porque por outro lado se estudarem bastante aí sim terão oportunidade de fazer outras coisas bem interessantes aqui na USP. Assim, minha sugestão é: façam sempre, em doses homeopáticas, mas constantes. Os alunos devem se valer da coletividade, do estudo em grupo, do envolvimento com seus colegas e professores. Evitem isolar-se, envolvam-se com os veteranos; dessa forma, um problema não se transformará em um problemão. diário de bordo jan/fev/mar 2014 4

PÓS-GRADUAÇÃO INICIA ANO COM ENTUSIASMO O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia do IOUSP recebeu na avaliação trienal 2013 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a nota 6. Agora o programa é reconhecido como de excelência e de alto desempenho internacional. O programa de pós-graduação do IOUSP avançou em relação ao conceito 5 que possuía anteriormente. Isso demonstra um avanço na qualidade geral do programa, na produção científica discente e docente. O programa de pós-graduação do IOUSP vai se beneficiar desse reconhecimento captando mais e melhores alunos. Um programa bem conceituado ajuda na tomada de decisão do aluno, explica o professor Eduardo Siegle, presidente da Comissão de Pós-Graduação. A avaliação da CAPES enquadra os programas de pós-graduação em conceitos na seguinte escala: 1 e 2, que descredenciam o programa; 3 significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho e 5 Christian Millo, italiano, 41 anos, é o novo professor do Departamento de Oceanografia Física, Química e Geológica (DOF). Neste primeiro semestre vai colaborar na disciplina Geoquímica Marinha. Formação acadêmica: geologia e mestrado em geologia isotópica em Trieste, Itália; doutorado em paleo-oceanografia em Kiel, Alemanha; primeiro pós-doutorado em Paris e segundo no IGc-USP. Já está há dois anos no Brasil e com boas expectativas: Tenho facilidade em ensinar e em lidar com é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Conceitos 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. A cada três anos, todos os cursos em funcionamento são reavaliados. O programa de pós-graduação do IOUSP se beneficiará também de mais recursos financeiros e maior autonomia para aplicação desses recursos dessa instituição fomentadora para investir em mais bolsas e projetos se a CAPES mantiver a avaliação 6 após este triênio próximo, diz o professor Eduardo. É importante o aluno de graduação não levar nenhuma repetição de matéria, porque a FAPESP usa o histórico da graduação a performance como critério em caso de empate para avaliação de bolsa de pós-graduação, salienta o prof. Eduardo. Os programas de mestrado e doutorado atraem tanto os alunos que vislumbram seguir uma carreira acadêmica, e qualificam-se para a docência, quanto os do mercado aberto, que serão melhor reconhecidos pelas empresas do setor, sejam públicas ou privadas. PROFESSOR NOVO NO IOUSP os estudantes, dessa forma tenho uma expectativa positiva em acertar desde o início. Já iniciei no Instituto um contato com alunos e professores por conta de uma aula aberta de italiano, com o prof. Luigi. Em relação à pesquisa, vou começar a entender como posso colaborar no Instituto. Em função de minha experiência em isótopos estáveis adquirida no Instituto de Geociências podemos abrir um canal de colaboração, que ainda não existe, entre os dois Institutos. Foto de Luciano Souza SITE ABRANGE 80 ANOS DE HISTÓRIA DA USP Para as comemorações do 80º aniversário da Universidade de São Paulo o Museu de Ciências, vinculado à Pró-Reitora de Cultura e Extensão, lançou um projeto que visa à ampla divulgação e revitalização da história da USP. O site Memória USP traz uma linha do tempo interativa, como citado em matéria do Jornal da USP ( História feita por todos, edição nº 1.019, de 28 de janeiro último), sobre as instituições, docentes e pesquisadores que fizeram parte da evolução e memória da USP. Para conhecer, por exemplo, a história do Instituto Oceanográfico acesse http://200.144.182.66/memoria/por/unidade/171-instituto_oceanografico; para enviar sugestões de conteúdo escreva para museu.io@usp.br (Colaboração editorial de Pedro Ferraro, estagiário do Museu e Memória do IOUSP) BASE DE CANANEIA HOMENAGEOU PESQUISADOR O carioca João de Paiva Carvalho (14/6/1903 4/9/1961) foi distinguido em 1957 pela Academia Asiática da Universidade Livre da Ásia com o título de Doutor Honoris Causa. Ligado ao IOUSP desde 1948 um dos pioneiros da oceanografia paulista e estudioso em biologia marinha, colaborou com Wladimir Besnard desde a fundação da Instituição. Ambos percorreram várias cidades do litoral paulista para escolher o local da primeira base de pesquisas do IOUSP e decidiram por Cananeia. Posteriormente, a Base foi batizada com seu nome para homenageá-lo. Estruturou também, juntamente com Marta Vannucci, o embrião do Departamento de Oceanografia Biológica do Instituto Oceanográfico da USP. (Colaborou no texto e pesquisa o Museu e Memória do IOUSP.) Acervo IOUSP RIO AMAZONAS EM DEBATE O professor Belmiro Castro Filho divulgou o evento Construindo um Sistema Sustentável para Observação e Previsão do Estuário do Rio Amazonas, no IOUSP, dia 14 de março. Aberta a docentes, alunos e servidores técnico- -administrativos, essa reunião veio em sequência a outras, realizadas na Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2012 e 2013. O objetivo é apresentar e discutir ideias que serão detalhadas em futuro projeto a ser submetido às agências de fomento e, principalmente, despertar o interesse da comunidade do IO, incluindo alunos, de unidades da USP e de outras instituições, para participar nesse futuro projeto. diário de bordo jan/fev/mar 2014 5

MAQUETE AJUDA A VALORIZAR CONHECIMENTO DE CANANEIA Opinião dos professores participantes como por exemplo, aspectos geográficos, sociais e ambientais. Todo o trabalho foi georreferenciado por cartas geográficas disponíveis e também obtidas junto ao Exército brasileiro. O material para construção foi de maior durabilidade assessorado pela experiência da FAU e a interatividade foi garantida pelos esforços e esmero na construção e suporte e pela colocação de luzes sinalizadoras (leds), complementa a profa. Elisabete. Devido a todas as implementações adotadas na maquete, sua finalização ocorreu em um ano, pois atingiu um alto nível de detalhamento. Esses esforços além da participação dos alunos e profissionais da USP contou com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Transferência de Material Continente-Oceano (TMCOcean-CNPq). A maquete ficará exposta e disponível para visitação e trabalhos educativos na Base do IOUSP em Cananeia tel.: (13) 3851-1137, com Clayton Vieira. Fotos de Sérgio Castro O I Encontro de Atualização do Ensino de Ciências com Ênfase para as Condições Geográficas da Região de Cananeia buscou atender o ensino de ciências e a valorização do homem do mar. Nesse projeto de Cultura e Extensão, a professora Elisabete Braga, presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IOUSP, e responsável pelo projeto, em conjunto com alunos USP e professores de Cananeia e região, definiu um trabalho que pudesse auxiliar um esclarecimento geográfico da posição do homem na região de Cananeia e entorno e sua relação com o sistema hídrico, além de apontar as Áreas de Proteção Ambiental (APAS) e Parques Estaduais. Foi assim que surgiu a construção de uma maquete, com a ajuda dos estagiários do Programa Aprender com Cultura, constituídos por alunas do curso de Geografia da FFLCH-USP, um aluno da FAU-USP e estagiários e funcionários do IOUSP. Essa integração foi fundamental à construção da maquete interativa, que mostra toda a região, com 4 metros de comprimento por 1 de largura. Nessa maquete estão ressaltados dois grupos de áreas de proteção: ambiental, em nível federal, as APAS, e de Parques, em nível estadual. Nesse projeto reunimos professores da rede pública, municipal e estadual, e privada. Esses professores ajudaram a vislumbrar que ferramenta eles precisavam para complementar a educação em sala de aula, explica a professora Elisabete. Como nossa Base de Pesquisa em Cananeia Dr. João de Paiva Carvalho sempre recebe professores, alunos, munícipes e turistas, decidimos investir nessa maquete. Nesse encontro dividido em quatro dias ao longo de um ano, com início em fevereiro de 2013 e término em fevereiro de 2014 conversamos para definir os elementos que seriam colocados na maquete, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Diretor: Prof. Dr. Frederico P. Brandini Vice-Diretor: Prof. Dr. Michel Michaelovitch de Mahiques Comitê de Divulgação do IOUSP Presidente: Profa. Dra. Olga Tiemi Sato Membro: Profa. Dra. Karen Badaraco Costa Membro: Prof. Dr. Vicente Gomes Secretário: Rafael Rodolfo Varela Júnior Participei desde o início do I Encontro. O curso abrangeu nosso município e região. Agora eu posso levar para o aluno essa importância, esse significado, esse benefício. O aluno de Cananeia nem sempre tem consciência da importância do mar e dos rios, do pescador, do pescado, da defesa do manguezal. Nós professores temos que usar esse conhecimento para informar o aluno. A maquete vai ter muita relevância nesse sentido, Jael Marques, professora do Ensino Fundamental I, Escola Débora Silva Camargo, Cananeia. O curso todo foi bastante importante para conhecer melhor a região e todo seu significado. Eu também tenho, em paralelo, um trabalho com as crianças e os pais sobre reciclagem. Os pais trazem os materiais e nós os separamos conforme a triagem, com a ajuda das mães. O pessoal na região é bastante consciente quanto à reciclagem, todos, mesmo quem não é da escola, levam materiais para essa triagem, Maria Aparecida Fukunaga Fagundes, professora da Educação Infantil, em Porto Cubatão e Itapetingui. Para mim, o curso é útil porque não sou da região e foi uma ótima maneira de conhecer a fundo esse assunto todo. Futuramente, quando pegar uma turma maior já estou a par desse conhecimento, Joelma Noronha, professora de creche. O conhecimento transmitido neste curso foi de muita importância e transfere a responsabilidade de a gente passar isso para nossos alunos. Muitos moradores desconhecem o valor desta região, muitos não conhecem nada fora daqui e o conhecimento vem apenas pelo que recebem da televisão. Esse é o papel que cabe na verdade a nós professores e educadores, ou seja, de transmitir esse conhecimento, valorização e consciência ecológica da região, Rafaela Klink, professora do ensino fundamental, Escola Oswaldo Luca Chaqui, em Itapetingui. O Diário de Bordo é uma publicação trimestral do Instituto Oceanográfico da USP www.io.usp.br Praça do Oceanográfico, 191 CEP 05508-120 Cidade Universitária Campus São Paulo Textos e diagramação: Rafael Varela (Técnico-Administrativo, Museu e Memória do IOUSP) Para mais informações, sugestões, solicitações: e-mail: iouspcomunica@usp.br tel.: 11 3091-0822 diário de bordo jan/fev/mar 2014 6