O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE INVESTIMENTOS PESSOAIS?
Introdução Este assunto é tratado no Código como Operações por Conta Própria. As Pessoas Sujeitas devem realizar suas operações de investimentos pessoais de Valores por intermédio de uma entidade do Santander, como a Corretora Santander ou o Homebroker. Vale lembrar que todas as operações por conta própria das Pessoas Sujeitas devem ser ordenadas por escrito, meios eletrônicos ou outros meios também registráveis. As ordens das Pessoas Sujeitas não podem ser formuladas nem tramitadas pelas entidades do Santander se não existir provisão de fundos suficiente ou garantia da disponibilidade dos Valores correspondentes. Operações por Conta Própria As operações por conta própria das Pessoas Sujeitas não podem servir para manipular a livre formação dos preços e devem obedecer somente a critérios de investimentos, nunca de especulação. A realização de operações em sentido contrário sobre os mesmos Valores (ou outras que tenham o mesmo efeito) só pode ocorrer respeitando-se o período mínimo de 30 dias entre essas operações. As Pessoas Sujeitas devem informar a Compliance de suas operações por conta própria realizadas no mês anterior. É fundamental que tenhamos pleno conhecimento da política específica desse assunto (PO 04-04-04), disponível na Intranet. Períodos restritos As Pessoas Sujeitas não podem realizar operações com Valores do Grupo um mês antes do anúncio dos resultados trimestrais, semestrais ou anuais correspondentes, até que estes sejam publicados. Pessoas Próximas As Pessoas Próximas devem obter autorização prévia do Gestor e de Compliance para realizar operações por conta própria incluindo Valores do Grupo. A autorização é válida para o dia da aprovação e para mais dois dias úteis. 2
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE CONFLITO DE INTERESSES?
Introdução As Pessoas Sujeitas devem enviar a Compliance uma declaração, na qual detalhem suas Vinculações, e mantê-la atualizada. Qualquer situação que, por suas Vinculações ou por outros motivos, possa ser considerada uma situação delicada ou um conflito de interesses, deve ser comunicada a Compliance. As Pessoas Sujeitas devem evitar o conflito de interesses tanto próprio como do Grupo Santander. Se forem envolvidas pessoalmente, devem abster-se de decidir ou, se for o caso, de emitir seu voto nas situações em que se delineie o conflito, além de advertir sobre a situação as pessoas que decidem. Resolução Os conflitos de interesses são resolvidos: pelo maior responsável da Área Separada afetada; ou pelo superior hierárquico de todas as áreas, se várias delas forem afetadas; ou por quem a Compliance indicar, se a situação de conflito não for aplicável às regras anteriores. Na resolução dos conflitos de interesses, devem-se considerar as seguintes regras: em caso de conflito entre o Santander e um cliente, salvaguardar o interesse do cliente; em caso de conflito entre Pessoas Sujeitas e o Santander, a obrigação de atuação leal é da Pessoa Sujeita; em caso de conflito entre clientes, os envolvidos serão comunicados, e os serviços ou operações objetos do conflito somente serão desenvolvidos após o consentimento dos implicados. Nenhum cliente deverá ser favorecido em detrimento de outro. 4
O QUE O CÓDIGO PREVÊ SOBRE O TEMA INFORMAÇÃO SENSÍVEL?
Introdução As Pessoas Sujeitas que passam a conhecer uma Informação Sensível devem informar a Compliance disso, o mais breve possível, por intermédio do Superintendente Responsável de sua Área, indicando as características da informação, a data de conhecimento e, se for o caso, os valores afetados. Medidas No caso em que uma Informação Sensível é conhecida por um grupo de pessoas, por ocasião de uma operação ou serviço, o responsável da equipe envolvida deve: advertir as pessoas do tipo de informação que receberão; comunicar a Compliance, por intermédio do Superintendente Responsável de sua Área, o nome das pessoas que tomarão ou tomaram conhecimento da Informação Sensível, a data, as características da informação e, se necessário, os valores envolvidos. As Pessoas Sujeitas que disponham de Informação Sensível, além de submeter-se às restrições indicadas no Código e ao correspondente acordo de confidencialidade, devem: limitar o conhecimento dessa informação, inclusive dentro da Área Separada, às pessoas que necessitem possuí-la para manter o adequado desempenho de suas funções; evitar comentários a respeito dessa informação, que possam revelar direta ou indiretamente sua existência ou conteúdo; utilizá-la exclusivamente para finalidade própria ou dos clientes que as tenham gerado; por em prática medidas que permitam o controle adequado do acesso a essa informação e aos documentos ou outros meios que a contenham; exigir a prévia assinatura de um termo de compromisso de confidencialidade, se for necessário disponibilizar a Informação Sensível a terceiros alheios ao Santander. 6
Quem está ciente de que conhece uma Informação Privilegiada ou quem deveria saber, segundo as circunstâncias, que dispõe de uma informação dessa categoria deve abster-se de: realizar ou recomendar operações com base nessa informação, seja sobre valores ou sobre outros instrumentos ou contratos; comunicá-la a terceiros, salvo se for imprescindível para o desenvolvimento da atividade. Importante! A Pessoa Sujeita que souber que outra pessoa não sujeita dispõe de Informação Privilegiada deve, imediatamente, comunicar a ocorrência a Compliance. Transposição de Barreiras Quando uma Área Separada pretende, para o adequado desenvolvimento de suas atividades, dispor de informações de outra Área Separada ou contatar uma pessoa pertencente a esta, e caso isso possa afetar uma Informação Sensível ou criar um conflito de interesses, a transposição da informação ou da pessoa pode ser feita unicamente por sujeição às seguintes regras: ser imprescindível para a Área Separada que a receberá; ser solicitada e produzida o mais perto possível do fechamento da operação da qual se trata; ser restrita à informação necessária. A solicitação deve ser feita a Compliance pela Área Receptora. Compliance decidirá sobre a transposição após obter o de acordo do responsável da Área Separada transmissora e avaliar o possível risco de conflito de interesses. Não havendo conflito de interesses, a Superintendência de Compliance Atacado autorizará a transposição. A pessoa que transpuser a Barreira passará a ser considerada Pessoa Iniciada e deverá ser informada de sua condição e das consequências pela Superintendência de Compliance Atacado. 7
Elevação da informação acima das Barreiras O envio ou o acesso de Informação Sensível acima das Barreiras só pode ser efetuado obedecendo aos seguintes critérios: somente poderão receber a Informação Sensível, a título pessoal ou como membros de um órgão colegiado, as pessoas autorizadas por Compliance, em caráter geral ou particular, quando forem solicitadas para uma situação concreta; o envio de Informação Sensível deve ser restrito à informação que for imprescindível para o exercício das funções de pessoas autorizadas; é preciso informar a Compliance, por intermédio do Superintendente Responsável da Área Separada transmissora, sobre o envio da informação e as pessoas que vão conhece-la antes de produzi-la; deve-se advertir, por intermédio do Superintendente Responsável da Área Separada transmissora, a pessoa ou o órgão que irá receber a informação sobre a categoria da qual se trata: Informação Privilegiada, Relevante ou Confidencial. 8
RAZÕES PELAS QUAIS DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM O TEMA PESSOAS SUJEITAS CÓDIGO DE CONDUTA NOS MERCADOS DE VALORES
Introdução As Pessoas Sujeitas são obrigadas a manter confidencialidade das informações não públicas que conheçam, sejam provenientes do Santander ou de seus clientes, e a utilizá-las somente no exercício de sua atividade profissional no Banco Santander. Essa obrigação mantém-se vigente mesmo após as Pessoas Sujeitas deixarem de prestar serviços ao Santander e enquanto a informação não tiver se tornado pública. Medidas A Pessoa Sujeita que, em sua atividade profissional no Santander, ordene, tramite, execute ou liquide operações sobre Valores, deve: abster-se da preparação ou realização de práticas que manipulem a livre formação dos preços ou provoquem, em benefício próprio ou alheio, uma evolução artificial das cotações. Compliance define e comunica às Áreas afetadas as práticas restringidas e as cautelas a serem adotadas; não antepor as ordens de compra ou venda de Valores por conta própria às dos clientes de características iguais; assegurar que, quando tramitarem de forma agrupada ordens por conta própria ou de terceiros, a distribuição dos valores comprados ou vendidos ocorra sem prejuízo aos clientes; abster-se de atuar antecipadamente por conta própria, conhecendo a próxima atuação de clientes, ou de induzir a atuação destes em benefício próprio; abster-se de encaminhar as ordens, que sabe serem de Pessoas Sujeitas, ao código de outras entidades financeiras alheias ao Santander. 10