RENASCIMENTO Uma nova visão de mundo
BAIXA IDADE MÉDIA * Primeira fase: séculos XI a XIII; ampliação das culturas agrícolas, renascimento comercial e urbano, fortalecimento da burguesia. * Segunda fase: séculos XIV a XV; crise econômica, política e religiosa.
EXPANSÃO Desenvolvimento agrícola; Fim das sucessivas invasões e direcionamento do espírito guerreiro da nobreza para as Cruzadas contra o Islã. Mudanças nas formas e usos da terra (sistemas rotativos), com ocupação de novas áreas de campos e florestas, além de novas culturas agrícolas como plantio de aveia, ervilha.
TECNOLOGIAS AGRÍCOLAS Charrua: Tipo de arado Peitoral; Peça de madeira Usada para pelo cavalo para puxar a Charrua. Ferradura; De madeira Moinho D água; Energia Hidráulica.
Crescimento populacional e urbano Intenso comércio entre ocidente e oriente favorece a valorização da vida urbana e o comércio não se restringe mais ao local, desenvolvendo rotas de comércio, que levam e trazem produtos de todo o mundo para a Europa.
ROTAS DE COMÉRCIO
ROTAS DO SUL Realizada principalmente através do mar mediterrâneo Principais Portos: Barcelona, Marselha, Gênova, Veneza, Túnis, Trípoli e Constantinopla. Os comerciantes mais atuantes são os de Veneza e Gênova. Produtos Principais; Especiarias, ( cravo, noz-moscada, canela, pimenta), Artigos de Luxo, (perfumes, tecido, seda, porcelana, marfim) do Oriente.
ROTAS DO NORTE Realizada pelo mar do Norte, passava por cidades como Dantzig, Lubeck, Hamburgo, Bremem, Bruges, Londres, Bordeaux. Quem comandava esta rota era a Liga Hanseática, associação de comerciantes alemães constituída no século XIII
CORPORAÇÕES DE OFÍCIO Corporações de artesãos chamadas de Guildas e ou Grêmios Tinham como objetivo defender os interesses dos artesãos Os núcleos urbanos se fortalecem; os chamados Burgos, onde comerciantes e artesãos moram e são chamados de burgueses.
DEPRESSÃO Crise agrícola e fome; MOTIVOS: Ausência de terras cultiváveis, devido a expansão agrícola. Ocupação de terras menos férteis geram menos produtividade. Nobreza impedia desflorestamento por valorizar a caça, além de fonte de mel e cera. Perca de colheita por fatores climáticos.
CAOS Peste Negra; (1347-1350) Guerras e crise social: A Guerra dos Cem anos (1337-1453) Razões: Questão sucessória do trono francês e disputa pela região de Flandres, rica em produção de Lã. Crise Religiosa; O Cisma do Ocidente Papa em Avignon e Roma, Concílio de Constância em 1418.
RENASCIMENTO CULTURAL Mentalidade Moderna; Manifestações da Individualidade A busca por explicações racionais em detrimento das explicações teológicas. Diminuição da ênfase no mundo de deus (teocentrismo) e valorização da concepção Antropocêntrica, ( O homem no centro).
HUMANISMO Desenvolvido entre os Séculos XV e XVI, caracterizado pela concepção de que o homem é criatura e criador do mundo em que vive. Renovação do ensino nas universidades com estudos da natureza, das artes e das técnicas.
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MOVIMENTO RENASCENTISTA Movimento cultural urbano que atingiu principalmente as pessoas ricas e com prestígio Cidades de Florença, Veneza e Roma na Península Itálica. Aumento da Produção Cultural; RAZÕES; Desenvolvimento da Imprensa: Gutemberg Mecenas. Pessoas de grande posse patrocinaram o trabalho de artistas e intelectuais.
LORENZO Lourenço de Médici (em italiano: Lorenzo de' Medici; Florença, 1 de janeiro de 1449 Villa Medicea di Careggi, Florença, 9 de abril de 1492)[1] foi um estadista italiano, soberano de facto da República Florentina durante o Renascimento italiano.[2] Conhecido como Lourenço, o Magnífico (Lorenzo il Magnifico) por seus contemporâneos florentinos, foi um diplomata, político e patrono de acadêmicos, artistas e poetas e também mecenas. Sua vida coincidiu com alguns dos pontos altos do início do Renascimento na Itália, e sua morte marcou o fim da chamada Idade de Ouro de Florença.[3] A paz frágil que ele ajudou a manter entre os diversos Estados italianos entrou em colapso depois de sua morte. Está enterrado na Capela dos Médici, em sua cidade natal.[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/louren%c3%a7o_de_m%c3%a9dici
RENASCIMENTO ARTÍSTICO NOVAS TÉCNICAS E PERCEPÇÕES; Buscavam o equilíbrio e a elegância das formas realçando a leveza, luz, cor e movimento. Produção artística desvinculou-se aos poucos do monopólio cultural da igreja e passou a explorar temas inspirados na mitologia greco-romano e em outros aspectos da realidade social.
Desenvolvimento da técnica de perspectiva, onde procuravam dar aparência tridimensional a personagens e objetos representados, dando impressão de volume e profundidade nas figuras. Desenvolvimento da pintura a óleo, que pela mistura de tintas, possibilitou a elaboração de cores vivas, em diferentes matizes.
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ARTISTAS ITALIANOS Leonardo Da Vinci (1452-1519) Autor de; A última ceia afresco pintado num Convento de Milão. Monalisa Ginevra de Benci E Virgem dos Rochedos
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Miguel Ângelo; (Michelangelo) 1475-1564 Pintor, escultor e arquiteto. Suas obras foram Marcadas pela perícia técnica, pelo sentimento, E pela emotividade. Produziu afrescos na Capela Sistina, no Vaticano. Como escultor produziu Obras como Davi, Moisés e Pietá. Projetou ainda A imensa cúpula da Basílica de São Pedro.
Ticiano 1490-1576 Pintor famoso, pelas obras com temas religiosos e Mitológicos. Suas principais obras foram Amor Sacro E Amor Profano, além de Vênus de Urbino e Salomé.
EXPANSÃO PELA EUROPA/FRANÇA François Rabelais; 1494-1543, Escritor que em suas obras Gargantua e Pantagruel, criticou de forma satírica a excessiva religiosidade medieval. Michel de Montaigne (1533-1592) Pensador que dedicou páginas expressivas e seu livro Ensaios aos problemas educacionais de seu tempo, combatendo a ignorância sobre as características da infância.
INGLATERRA Thomas Morus; 1478-1535 Humanista, autor de Utopia, do grego, lugar que não existe. Willian Shakespeare: 1564-1616 Brilhante poeta e dramaturgo, notabilizou-se pelas peças teatrais famosas como; Ricardo II, Antônio e Cleópatra, dramas. Comédias, Sonhos de uma noite de verão e o Mercador de Veneza; dramas românticos e trágicos como romeu e Julieta, Macbeth e Hamlet.
PORTUGAL Luiz Vaz de Camões; 1524-1580 Grande poeta da língua portuguesa que, em os Lusíadas, narrou a história de Portugal, desde as suas origens, e a epopeia dos descobrimentos marítimos, a partir da viagem de Vasco da Gama.
HOLANDA Erasmo de Roterdã; 1466-1536 Humanista que no livro Elogio da Loucura criticou os abusos e desvios das autoridades da igreja. Hubert (1364-1426) e Jan Van Eyck (1390-1441)Irmãos que se destacaram pela invenção da técnica da pintura à óleo. Foram retratistas da Burguesia, produzindo quadros de familia.
ALEMANHA Albrecht Durer; 1471-1528 Pintor que soube harmonizar em seus quadros o espírito renascentista com elementos da arte gótica típica da Idade Média. Suas principais obras são; adoração dos magos e adoração da santíssima trindade. Hans Holbein; 1497-1616 Pintor especializado em retratos, especialmente o de famosos como Henrique VIII e Erasmo de roterdã.
ESPANHA Miguel de Cervantes; 1547-1616 Escritor que em sua famosa obra, Dom Quixote de La Mancha, criou uma sátira aos ideais da Cavalaria Medieval.
RENASCIMENTO CIENTÍFICO Ao longo do século XV e XVI, a ciência europeia passou em diversos aspectos por um impulso renovador.
DISSECAÇÃO DE CADÁVERES Médico e teólogo espanhol Miguel de Servet (1511-1553) Pôde descrever pioneiramente o funcionamento da circulação do sangue nos pulmões. * Por dissecar cadáveres, foi criticado e perseguido pelas autoridades cristãs e protestantes. Preso em Genebra, foi queimado vivo por ordem do governo calvinista.
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TEORIA HELIOCÊNTRICA Heliocentrismo; teoria segundo a qual a terra e os demais planetas movem-se em torno do sol. Foi desenvolvida pelo sacerdote católico e astrônomo Nicolau Copérnico 1473-1543. Galileu Galilei, defendeu a teoria heliocêntrica de Copérnico, assim como Kepler.