Baixa Idade Média. Século X -XV

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1 Baixa Idade Média Século X -XV

2 Baixa Idade Média (séc. X XV) Desagregação do sistema feudal Cruzadas Renascimento Comercial e Urbano

3 Crise Feudal Causas Estagnação da produção Crescimento demográfico Necessidade do comércio Mudanças na estrutura servil (exploração, fugas e monetarização das obrigações servis)

4 As Cruzadas: a fé, as armas e o comércio (Baixa Idade Média séc. X -XV)

5 Fatores que ocasionaram as Cruzadas

6 Fatores que ocasionaram as Cruzadas Cidades italianas vantagens comerciais Ideologia libertar Jerusalém (Santo sepulcro) dominada pelos muçulmanos

7 O discurso proferido pelo papa Urbano II, na França Concílio de Clermont ""Deixai os que outrora estavam a se baterem, impiedosamente contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis... Deixai os que atéaqui foram ladrões, tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora se bateram contra seus irmãos e parentes, lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixos salários, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez que a terra que vós habitais, fechada por todos os lados pelo mar e circundada por picos e montanhas, édemasiadamente pequena para vossa grande população: a sua riqueza não abunda, mal fornece o alimento necessário aos seus cultiva-dores... Tomai o caminho do Santo Sepulcro; arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos..."

8 As Cruzadas ocorreram de As Principais: 1ªCruzada ( ) Cruzada dos Nobres (reconquistou Jerusalém)

9 3ªCruzadas ( ) Cruzada dos Reis (acordo entre Ricardo Coração de Leão e o sultão Saladino permissão para os cristãos visitarem Jerusalém)

10 4ªCruzada ( ) Cruzada Comercial (comerciantes venezianos dominando Constantinopla)

11 Conseqüência das Cruzadas-reabertura do Mar Mediterrâneo

12 Diferenças entre Alta e Baixa Idade Média - Cultura

13 Filosofia Medieval Alta Idade Média (séc. V X) Santo Agostinho ( ) Obra: A cidade de Deus Subordina a história à vontade divina e estabelece a predestinação

14 Filosofia Medieval Baixa Idade Média (séc. X XV) Santo Tomás de Aquino ( ) Tomismo ou Escolástica Obra: Suma Teológica Mesmo na religião a razão deveria sobrepor à fé. Livre-arbítrio

15 EDUCAÇÃO Controlada pelo Clero católico Escolas dos Mosteiros Escolas junto às Catedrais (séc. XI) Universidades (séc. X) Salerno Paris Oxford Cambridge Montpellier Salamanca Nápoles Roma Coimbra (em todas influência da igreja na transmissão da cultura)

16 Arquitetura Medieval Alta Idade Média (séc. V X) Estilo Românico floresceu entre os séculos XI e XIII. Apresenta traços simples e austeros (horizontalidade)

17 Arquitetura Medieval Estilo Gótico desenvolveu-se entre os séculos XII e XVI. Apresenta leveza, elegância e traços verticais

18 Baixa Idade Média (séc. X XV) Renascimento Comercial e Urbano

19 Mudanças na forma de produzir O século XIII representou uma época de avanços tecnológicos na área agrícola. O desenvolvimento doarado de ferro com rodas, do moinho hidráulico e a utilização da atrelagem dos animais (bois e cavalos)pelo peito representaram uma evolução agrícola importante, trazendo um aumento significativo na produção dos gêneros agrícolas.

20 Crescimento demográfico O século XIII foi marcado também pela diminuição nas guerras. Vivenciou-se neste período uma situação de maior tranqüilidade em função do fim das cruzadas. Este clima de paz em conjunto com o aumento na produção de alimentos significou um significativo aumento populacional no continente europeu.

21 Renascimento Comercial Quando retornavam das cruzadas, muito cavaleiros saqueavam cidades no oriente. Foi neste contexto que surgiram as rotas comerciais e as feiras medievais Dois pólos logo despontaram nesse novo ambiente: as cidades italianas em especial Veneza, Gênova,Pisa, Amalfi, Milão e Flandres (atual Bélgica e Holanda). Entre as mais famosas feiras estavam as de Champagne.

22 O fortalecimento do comércio e o surgimento da burguesia favoreceram o desenvolvimento e surgimento de muitas cidades.

23 Crescimento urbano Muitas destas novas cidades surgiram a partir dos burgos, que eram conjuntos de habitações fortificadas que serviam de residência para os burgueses Inicialmente os burgos eram submetidos ao dono do solo, que impunha leis, impostos e exigia privilégios, como o de comprar a crédito

24 Os habitantes dos burgos, especialmente os comerciantes, agiam, a princípio, de forma pacífica, procurando comprar os direitos sobre a cidade, obtendo a Carta de Franquia. Se o senhor se mostrasse resistente ao negócio, os burgueses podiam agir de forma violenta, contratando mercenários para tomar a força o seu território.

25 Novas profissões Com mais pessoas morando nas cidades européias, as necessidades e transformações aumentaram muito. Começaram a surgir novas profissões e oportunidades de trabalho. O dinheiro, principalmente moedas de ouro e prata, começou a circular com maior intensidade.

26 Os cambistas, por exemplo, ganharam espaço na sociedade, pois com o avanço do comércio eram necessárias as trocas de moedas Surgiram também os banqueiros para garantir e proteger, com segurança, as fortunas dos prósperos burgueses.

27 As Corporações de Ofício As Corporações de Ofícioeram associações, existentes no final da Idade Média, que reuniam trabalhadores (artesãos) de uma mesma profissão Estas associações serviam para defender os interesses trabalhistas e econômicos dos trabalhadores. Cada profissional contribuía com uma taxa para manter a associação em funcionamento. As corporações de ofício controlavam o preço e a quantidade do produto a ser vendido.

28 Existiam as seguintes categorias numa corporação mestre jornaleiro aprendiz

29 Baixa Idade Média (séc. X-XV) Renascimento Comercial e Urbano

30 Para quebrar o monopólio das cidades italianas, o norte europeu criou a Grande Hansa Germânica(monopólio do Mar Báltico) destaque para: Lubeck e Hamburgo

31 Guerra da Reconquista - ( ) Os Portugueses e espanhóis (castelhanos) expulsam os mouros (muçulmanos da Península Ibérica)

32 A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS Ocasionadas por causa: 1. Desaparecimento gradual da servidão. 2. Revoltas Camponesas contra a exploração feudal. 3. Desenvolvimento do comércio urbano 4. Produção agrícola voltada para o mercado 5. Enfraquecimento do poder local da nobreza feudal.

33 ALIANÇA BURGUESIA X REI Formação das monarquias nacionais

34 O rei conseguiu poderes políticos E a burguesia conseguiu: exército nacional leis nacionais moeda nacional fim dos pedágios Foi rompido o regionalismo político e o universalismo religioso

35 O rei absoluto Monarquia Francesa Dinastia Capetíngia Felipe IV o Belo (a luta pela centralização foi direcionada contra a igreja) Cisma do Ocidente Felipe, o Belo x Papa Bonifácio VIII Igreja Católica com duas sedes uma na França (Avignon) e outra em Roma

36 Cisma do Ocidente

37 Monarquia Inglesa Ricardo Coração de Leão João Sem Terra 1215 João Sem Terra assina a Magna Carta (limitação dos poderes do rei) Grande Conselho 1265 Parlamento 1350 Divisão Câmara dos Lordes (Nobreza) e Câmara dos Comuns (Representantes do povo) Rei + Parlamento

38 Monarquia Inglesa Guerra das Duas Rosas ( ) Família Lancaster x Família York Dinastia Tudor (mesmo com o parlamento conseguiu governar absolutamente)

39 Guerra dos Cem Anos ( ) França x Inglaterra Fator político Sucessão do trono francês reivindicado pelo rei inglês Fator econômico Disputa pela região de Flandres (Bélgica e Holanda)

40 Guerra dos Cem Anos ( ) Peste Negra ( ) Dizimou 1/3 da população européia Jacqueries França John Ball e Watt Tyler -Inglaterra Joana D Arc. (França) muda o destino da guerra Vitória Francesa

41 Mudanças no final da Idade Média Política -Nobreza e Clero perdem o poder -Rei centraliza o poder Religião -Decadência da Igreja -Início da Reforma Religiosa (1517) Economia Capitalismo Cultura -Novos padrões sociais burgueses (filosofia, artes e ciências) - RENASCIMENTO

42 Características do Renascimento Renovação da cultura greco-romana Humanismo (elemento central) Antropocentrismo Otimismo

43 Berço do renascimento: Itália (Florença, Veneza, Roma, Milão) Mecenas - apoiavam e financiavam as novas obras artísticas e literárias (os Medici, em Florença;e os Sforza, em Milão

44 Fases do Renascimento Italiano Precursor - Dante Alighieri Obra: Divina Comédia (crítica ao comportamento eclesiástico, embora ainda apresente influências medievais)

45 Trecento (anos trezentos) -língua italiana da Toscana - influências medievais Giotto - Precursor do naturalismo (pintura)

46 Quattrocento (anos quatrocentos) língua latina, influência clássica e bizantina Masaccio ( ) primeiro realista da arte renascentista Obra: A expulsão de Adão e Eva do Paraíso

47 O Gênio Absoluto -Pintor, escultor, arquiteto, engenheiro e cientista

48 Cinquecento (anos quinhentos) apogeu do Renascimento Nicolau Maquiavel Obras: O príncipe (os fins justificam os meios) -A Mandrágora

49 Maior representante do cinquecento - Michelangelo

50 Tartarugas Ninjas écultura Mestre Splinter para homenagear os homens da renascença chamou-os de: Leonardo (da Vinci) Rafael (Sanzio) Michelangelo (Buonarroti) Donatelo (destaque na pintura)

51 Causas do declínio do renascimento italiano Declínio econômico - Expansão Ultramarina Reforma Católica - Contra Reforma Instabilidade Política Reação contra os humanistas (exemplo: Giordano Bruno)

52 Expansão do Renascimento LITERATURA França -Rabelais (Gargântua e Pantagruel) -Montaigne (Ensaios) Inglaterra- Thomas Morus (Utopia) Sir Francis Bacon (Novum Organum) William Shakespeare (Ricardo III - Hamlet Marco Antônio e Cleópatra - Romeu e Julieta)

53 Expansão do Renascimento LITERATURA Países Baixos - Erasmo de Roterdã (Elogio da Loucura) Espanha - Miguel de Cervantes (Dom Quixote) Portugal -Luís de Camões (Os Lusíadas)

54 RENASCIMENTO CIENTÍFICO Nicolau Copérnico Heliocentrismo Galileu Galilei - defendeu o sistema de Copérnico Johannes Kepler Inventor do telescópio - movimento elíptico dos astros

55 RENASCIMENTO CIENTÍFICO Isaac Newton Lei da Gravidade Gabriel de Falópio Trompas do aparelho genital feminino Miguel Servet Descobriu o funcionamento da pequena circulação sanguínea

56 CONSEQÜÊNCIA DO RENASCIMENTO EUROCENTRISMO -A Europa como centro do mundo (inferiorizando as outras culturas)

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