Assunto: Consulta Pública da Minuta do Código de Autorregulação em Governança de Investimentos Comentários do IBGC

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Transcrição:

Para: ABRAPP Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar SINDAPP Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar ICSS Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social Data:4/8/2016 Assunto: Consulta Pública da Minuta do Código de Autorregulação em Governança de Investimentos Comentários do IBGC Em relação à Consulta Pública da Minuta do Código de Autorregulação em Governança de Investimentos, o IBGC submete à apreciação da ABRAPP as seguintes recomendações, divididas em dois tópicos: A) Comentários Gerais B) Comentários Específicos A. Comentários Gerais - Recomendamos que o regimento interno do Conselho de Autorregulação de Governança em Investimentos seja mais rigoroso em relação à transparência sobre as atividades do Conselho, estabelecendo conjunto mínimo de informações (uso do Código, fiscalização e punições por descumprimento, por exemplo) que deverão ser divulgadas periodicamente. - O Conselho do Código deve ter regras claras e transparentes para que somente a minoria de seus membros seja indicada pelos integrantes de ABRAPP/SINDAPP/ICSS. Sugerimos que a maioria de membros sejam indicada pela sociedade civil organizada, por meio de entidades de mercado (ANBIMA, IBGC, IBRI, etc.), gerando credibilidade e minimizando conflitos de interesses no julgamento de violações. Ademais, deveria

haver uma regra para assegurar equilíbrio relativo de representatividade no Conselho entre representantes de fundos de grande e de médio/pequeno portes. - Sugerimos que o Código estabeleça a obrigatoriedade de divulgação periódica de indicadores de desempenho e indicadores econômicofinanceiros mínimos para preservação do patrimônio e controle de déficit atuarial dos fundos geridos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). - Sugerimos escalonamento do prazo para a adaptação às regras do Código: para EFPCs de grande porte, por exemplo, prazo de um ano para enquadramento; para os de menor porte; prazo de dois anos. B. Comentários específicos (DE) Texto da minuta (PARA) Sugestão de aprimoramento Comentários IBGC Capítulo I Propósito Artigo 1º - O objetivo deste Código de Autorregulação em Governança de Investimentos (Código) é estabelecer os parâmetros relativos ao tema endereçados às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), respeitando a sua forma, estrutura e porte. 1º - A adesão ao presente Código é

voluntária, e gratuita para as associadas da ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar ou do SINDAPP - Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. 2º - A EFPC interessada em aderir ao Código deverá encaminhar solicitação padrão para o Conselho de Autorregulação (Conselho), designando profissional responsável por assegurar a estrita observação e aplicação dos princípios e obrigações deste Código. Este profissional deverá ser o AETQ. 3º - O Código estabelece a forma como as EFPC comprovarão o cumprimento dos seus requisitos. 4º - A EFPC aderente se compromete a observar os princípios previstos no presente Texto deveria prever regras para entrada de recurso ou contestação de decisões do

Código, obrigando-se a respeitá-lo fielmente, assumindo todos os direitos e obrigações dele decorrentes, acatando as decisões do Conselho. 5º - A EFPC poderá solicitar cancelamento da adesão ao Código, sem prejuízo de permanecer sujeita a aplicação de penalidades resultantes da apuração de infrações ocorridas durante o período que era aderente ao Código. 6º - O Código tem o propósito de colaborar com o aperfeiçoamento das práticas de governança de investimento, mitigar a percepção de riscos existentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência Complementar Fechada do país. Artigo 2º - Os seguintes princípios deverão nortear a gestão de investimentos das EFPC Conselho. A decisão pelo cancelamento da adesão ao Código deveria prever consulta aos beneficiários.

aderentes a este Código: I. Manter elevados padrões éticos, oferecendo aos participantes, assistidos, patrocinadores, instituidores, sociedade civil e demais partes interessadas, tratamento digno, cortês e respeitoso; II. Garantir a adequada informação, clara, Sugerimos aprimoramento de redação que confiável e oportuna, para permitir a melhor defina qual tipo de informação se deseja e a decisão nos assuntos que envolvam os quem deve ser garantida: aos Planos de Benefícios e os Planos de Gestão administradores da EFPC, participantes, Administrativa; assistidos, patrocinadores, instituidores, sociedade civil e demais partes interessadas. III. Adotar ações que promovam a transparência nos processos de governança de investimentos de forma que as informações sejam assimiladas e compreendidas; IV. Exercer as atividades de gestão de IV. Buscar sempre as melhores práticas de Sugerimos aprimoramento de redação para

recursos buscando sempre as melhores práticas de governança, empregando o zelo e o cuidado com o patrimônio administrado pela EFPC; e V. Não praticar atos que possam comprometer a relação fiduciária com os participantes, assistidos, patrocinadores, instituidores, sociedade civil e demais partes interessadas. Capítulo II Obrigações Artigo 3º A EFPC respeitada a sua forma, estrutura e porte deve implementar as melhores práticas de governança de investimentos, atendendo as seguintes governança nas atividades de gestão de recursos, empregando o zelo e o cuidado com o patrimônio administrado pela EFPC, comprometendo-se com a evolução desse processo, de acordo com parâmetros claros e objetivos. V. Estabelecer mecanismos de gerenciamento de conflitos de interesses, de modo que se previnam atos que possam comprometer a relação fiduciária com os participantes, assistidos, patrocinadores, instituidores, sociedade civil e demais partes interessadas. garantir que as EFPC estabeleçam parâmetros claros e objetivos sobre quando e como evoluirão no zelo e cuidado com o patrimônio administrado. Sugerimos aprimoramento de redação para garantir que a EFPC possuam mecanismos de gerenciamento de conflitos de interesses.

obrigações: I. Apresentar a estrutura de governança com as atribuições de cada órgão relacionado à decisão de investimentos, explicitando regras tais como: composição mínima de comitês ou semelhantes, periodicidade de reuniões e situações que possam demandar convocações extraordinárias, bem como sua formalização e os documentos comprobatórios. II. Possuir política de limites de alçada de investimentos, definindo os responsáveis pela aprovação de investimentos. I. Apresentar a estrutura de governança com as atribuições de cada órgão relacionado à decisão de investimentos, explicitando regras tais como:: composição mínima de comitês de investimento ou semelhantes, regras para seleção de seus membros, periodicidade das reuniões ordinárias e situações que possam demandar convocações extraordinárias, regimentos internos, regras para tratamento de situações de conflitos de interesses, bem como sua formalização e os documentos comprobatórios. Possuir política de limites de alçada de investimentos, definindo as instâncias responsáveis pela aprovação de investimentos.

III. Explicitar na política de investimentos as etapas dos processos de gestão e monitoramento de investimentos e a formulação da alocação estratégica de ativos, considerando as características de cada plano de benefícios. IV. Esclarecer na política de investimentos os estudos técnicos que fundamentam as macroalocações de investimentos por classes de ativos. III. Explicitar na política de investimentos as etapas dos processos de gestão e monitoramento de investimentos, incluindo etapas de interação com emissores de valores mobiliários que compõem o patrimônio administrado pela EFPC, e a formulação da alocação estratégica de ativos, considerando as características de cada plano de benefícios. Esclarecer na política de investimentos os estudos técnicos que, no mínimo, devem fundamentar as macroalocações de investimentos por classes de ativos. A política deve prever, ainda, que o comitê de investimentos poderá solicitar estudos e pareceres (internos e/ou independentes) adicionais necessários para embasar adequadamente as decisões de Sugerimos aprimoramento de redação para definir processo de engajamento da EFPC com emissores de valores mobiliários investidos.

investimento. V. Apresentar de que forma os limites prudenciais são estabelecidos em consonância com as obrigações previdenciárias, visando aferir os impactos na solvência (benefício definido), o atendimento de expectativas (contribuição definida) e Plano de Gestão Administrativa. VI. Evidenciar a segregação das funções entre os responsáveis pela gestão e controle, nos casos de gestão interna de investimentos, quando a forma, estrutura e porte da EFPC permitir tal segregação. VII. Apresentar as principais etapas envolvidas na seleção e monitoramento de gestores de investimento e custódia, incluindo, no mínimo, definição de mandato, critérios de análise quantitativa e qualitativa, VI. Evidenciar a segregação de funções entre os responsáveis pela gestão e pelo controle dos investimentos, nos casos em que a gestão seja realizada internamente. Funções de controle e gestão devem sempre segregadas.

bem como metodologia aplicada, ferramentas utilizadas e frequência de acompanhamento destes gestores. As etapas do processo de seleção e monitoramento deverão: a) estar vinculadas a estrutura de governança e aos limites de alçada definidos nos critérios anteriores (de acordo com os incisos I e II); b) Contemplar, na análise qualitativa de seleção e monitoramento, a verificação de idoneidade, credibilidade, existência de conflitos de interesses, histórico do gestor, composição de equipe, governança, portfólio de clientes, dentre outros aspectos; e c) Estipular penalidades para quebras de SLAs e frustração dos objetivos da gestão. VIII. Apresentar política de gestão de b) Contemplar, na análise qualitativa de seleção e monitoramento, a verificação de idoneidade, credibilidade, existência de conflitos de interesses, histórico do gestor, composição de equipe, governança, portfólio de clientes, fatores sociais e ambientais, dentre outros aspectos; e Aspectos sociais e ambientais devem fazer parte dessa análise.

riscos contendo os principais riscos identificados na gestão de investimentos e o seu processo de monitoramento e mitigação de perdas financeiras e danos de imagem, devendo conter, no mínimo: a) descrição dos limites de exposição aos riscos e os órgãos competentes para sua avaliação; a) processo de identificação de riscos, descrição dos limites de exposição a eles e os órgãos competentes para sua avaliação; b) ferramentas utilizadas no monitoramento; b) ferramentas utilizadas e responsáveis por seu monitoramento; c) periodicidade e forma de diligência para avaliar aderência de processos à política de gestão de risco; e d) providências a serem tomadas em caso de não conformidade com os limites e em situações não previstas; IX. Apresentar programa de qualificação profissional daqueles que lidam com d) providências a serem tomadas em caso de não conformidade com os limites estabelecidos e em situações não previstas; Apresentar programa de qualificação profissional daqueles que lidam com No caso de certificação de profissionais, sugerimos analisar possibilidade de

investimentos, definindo ações de educação continuada e certificação dos empregados, diretores, conselheiros e membros de comitês, utilizando critérios de pertinência e utilidade para o exercício das atividades e funções, estabelecendo a metodologia de acompanhamento da adoção desta política e monitoramento do programa. Parágrafo único - As políticas mencionadas neste Código deverão ser aprovadas pelo Conselho Deliberativo da EFPC, estando disponíveis para consulta dos participantes e assistidos de forma simples e direta. Artigo 4º - O presente Código não se sobrepõe à legislação e regulamentação vigentes, devendo a EFPC aderente cumprir, como condição mínima, a legislação investimentos, definindo ações de educação continuada e certificação dos empregados, diretores, conselheiros e membros de comitês de investimento, utilizando critérios de pertinência e utilidade para o exercício das atividades e funções, estabelecendo a metodologia de acompanhamento da adoção desta política e monitoramento do programa. especificar os processos de certificação de gestores de investimentos conduzidos pela CVM e ANBIMA como opções.

aplicável. Capítulo III Governança do Código Artigo 5º Será instalado Conselho de Autorregulação em Governança de Investimentos deste Código (Conselho) com as seguintes competências: I. Regular a concessão do direito de uso das marcas e outros símbolos relativos à autorregulação deste Código; II. Estabelecer os ritos e procedimentos necessários ao exercício de suas funções; III. Analisar o cumprimento das exigências previstas neste Código; IV. Requerer explicações, informações e esclarecimentos adicionais acerca da observância das obrigações e princípios determinados neste Código; Sugerimos informar como será realizada a análise do cumprimento.

V. Instaurar os processos por descumprimento das disposições deste Código; conhecendo e julgando, em instância única, e impondo as penalidades cabíveis; e VI. Emitir deliberações e pareceres de orientação. 1º - As deliberações terão caráter vinculante, sendo de observância obrigatória, e terão como objeto a interpretação e o esclarecimento das obrigações deste Código. 2º - Os pareceres de orientação não terão efeito vinculante, possuindo caráter de recomendação com base nas obrigações deste Código. 3º - A instauração, condução e julgamento do processo serão disciplinados por deliberação específica a ser emitida pelo

Conselho. 4º - O Conselho será regulado por seu regimento interno. Artigo 6º - O direito de uso das marcas e outros símbolos terá validade de 3 anos. Artigo 6º - O direito de uso das marcas e outros símbolos terá validade de 3 anos ou enquanto a EFPC se mantiver aderente ao código. Parágrafo único - Havendo modificação da documentação que instruiu o processo, a EFPC aderente deverá enviá-la para reavaliação, na forma estabelecida pelo Conselho. Artigo 7º O descumprimento dos princípios e obrigações deste Código sujeita à imposição das seguintes penalidades: I. Advertência privada expressa; e Sugerimos definir prazos e procedimentos para enquadramento. II. Suspensão do direito de uso da marca Sugerimos definir se haverá divulgação da

ou do símbolo relativo à Autorregulação. Capítulo IV Disposições Finais Artigo 8º - Qualquer modificação das disposições contidas neste Código compete, exclusivamente, à Comissão Mista de Autorregulação. Artigo 9º - O presente Código entrará em vigor após aprovação em Assembleias Gerais Extraordinárias da Abrapp, do ICSS e do Sindapp. punição, para que o mercado saiba que determinada EFPC não mais é aderente ao Código.