NORMA. TRANSPORTE PARA ACIDENTADOS, ENFERMOS OU SUSPEITOS PALAVRAS-CHAVE Ambulância, Transporte de Enfermos, Transporte de Acidentados. SUMÀRIO Pág.

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TÍTULO NORMA CÓDIGO A.03.02 APROVAÇÃO DEX- 490ª REVISÃO 01 PALAVRAS-CHAVE Ambulância, Transporte de Enfermos, Transporte de Acidentados PÁG 1 / 11 DATA 30/04/2013 DATA.04/02/2014 SUMÀRIO Pág. 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO...1 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1 3. DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS...1 4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS...3 4.1. Ambulância...3 4.2. Tripulação...4 4.3. Limpeza e Desinfecção...5 4.4. Programa de Inspeção da Ambulância...6 4.5. Regularização das Ambulâncias...6 5. MEDICAÇÕES...7 6. MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS...7 7. PLANO DE OPERACIONALIZAÇÃO...7 8. DISTRIBUIÇÃO...7 9. AUDITORIA...7 10. APROVAÇÃO...7 11. ANEXOS...8 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO Regulamentar, estabelecer, programar e monitorar os procedimentos relacionados à adequação dos veículos de transporte para acidentados, enfermos ou suspeitos, utilizados pela CODEBA e outros, nos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus. 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Protocolo ANVISA nº 07, de 15/11/2011; Lei Federal nº 6.437, de 20/08/1977; Portaria do Ministério da Saúde nº 2.048, de 05/11/2002; NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em estabelecimentos de Saúde; NBR 14561 da ABNT Veículos para Atendimento à Emergência Médica e Resgate. 3. DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS Para efeito desta Norma, devem ser observadas as seguintes definições, siglas e abreviaturas: a) Ambulância Veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) destinado, exclusivamente, ao transporte de acidentados, enfermos ou suspeitos.

Rev.1 PÁG 2 / 11 b) Riscos Ambientais São aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, a depender da sua natureza, concentração, intensidade, ou tempo de exposição, podem comprometer a segurança e a saúde dos funcionários. c) Riscos Químicos Substâncias ou compostos que possam penetrar no organismo do trabalhador. d) Riscos Físicos Diversos tipos de energia aos quais o trabalhador é exposto durante as realizações de suas atividades. Por exemplo, uma temperatura muito baixa ou extremamente alta. e) Riscos Biológicos Processo que ocorre devido a presença de bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus e entre outros que, quando em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. f) Higienização Processo que envolve a limpeza do ambiente, dos vestimentos e dos equipamentos e utensílios, a fim de prevenir a disseminação de microrganismos, consequentes infecções; promove a manutenção de um ambiente limpo e agradável. g) Primeiros Socorros Primeiro atendimento prestado às vítimas de acidente ou mal súbito por profissional da área de saúde. h) Avaliação Microbiológica Resultado qualitativo ou quantitativo das análises do risco que expõe socorrista e vítima. i) Segurança Conjunto de dispositivos e medidas que visam manter a ordem estabelecida e preservar a integridade. j) Resgate Recuperação/resgate de vítimas. k) Emergência Médica Constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, intervenção imediata. l) Ambu em Silicone Equipamento utilizado para promover a ventilação artificial, enviando ar comprimido ou enriquecendo com oxigênio para o pulmão do paciente, na ausência de respiração ocasionada por infarto, asfixia por substâncias tóxicas, afogamento e outros. m) DEA (Desfibrilador Automático Externo) É um aparelho eletrônico portátil que diagnostica e é capaz de tratar automaticamente arritmias cardíacas, através da desfibrilação, que nada mais é do que uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. n) Talas para imobilização Utilizadas para imobilização provisória no resgate e transporte de acidentados.

Rev.1 PÁG 3 / 11 o) Colar Cervical Equipamento médico usado para imobilizar a medula espinhal e suportar a cabeça do paciente. p) Sinalizador Óptico e Acústico Conjunto de estímulos ópticos ou visuais, acústicos e táteis, que podem condicionar e orientar a atuação das pessoas. q) Manômetro É um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos contidos em recipientes fechados. r) Cânulas Orofaríngeas Utilizadas para manter a via aérea aberta, podendo ser utilizadas temporariamente em conjunto com ventilação com máscara, enquanto se aguarda um método definitivo, como, por exemplo, a intubação endotraqueal. s) Protetor de Queimadura Utilizado no primeiro atendimento de vítimas de queimaduras ou eviscerações, isolando de maneira eficaz os órgãos expostos, evitando seu ressecamento e prevenindo infecções ou protegendo tecidos queimados do meio ambiente. 4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 4.1. Ambulância 4.1.1. O Posto Médico dos Portos administrados pela CODEBA deve ser dotado, ao menos, por uma ambulância do tipo B, exceto quando a movimentação de navios no porto e a quantidade de trabalhadores forem reduzidas, podendo ser, nesses casos, utilizados os recursos locais disponíveis no Município (SAMU e outros). 4.1.2. Considera-se ambulância Tipo B - Ambulância de Suporte Básico o veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. 4.1.3. Cada ambulância deve dispor, no mínimo, dos seguintes materiais e equipamentos ou similares com eficácia equivalente: sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca articulada e com rodas; suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro; válvula e manômetro em local de fácil visualização e régua com dupla saída; oxigênio com régua tripla (a- alimentação do respirador; b- fluxômetro e umidificador de oxigênio e c- aspirador tipo Venturi); manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; cilindro de oxigênio portátil com válvula; maleta de urgência contendo: estetoscópio, ressuscitador manual; cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, luvas descartáveis, tesoura reta com ponta romba, esparadrapo, esfigmomanômetro, ataduras de 15 cm, compressas cirúrgicas estéreis, pacote de gaze

Rev.1 PÁG 4 / 11 estéril, protetores para queimados ou eviscerados, cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; maleta de parto contendo luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril para corte do cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes estéreis, braceletes de identificação; suporte para soro; prancha curta e longa para imobilização da coluna; talas para imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro fisiológico e ringer lactato; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de mão; maleta com medicações a serem definidas pelo Coordenador Médico; óculos, máscaras e aventais de proteção; 01 extintor de incêndio de pó ABC de 0,8 kg. 4.1.4. O serviço de transporte por ambulância, pode ser realizado por veículos de propriedade da CODEBA ou prestado por empresa especializada. 4.1.5. A ambulância deve permanecer estacionada no pátio próximo ao posto médico ou em local de conhecimento de todos. É de caráter obrigatório que nenhum outro veículo ocupe ou atrapalhe o deslocamento da ambulância. 4.1.6 O Hospital Geral do Estado é o hospital de referência para o encaminhamento do trabalhador que necessite de atendimento de urgência / emergência. 4.2. Tripulação 4.2.1. As ambulâncias devem ser tripuladas por 2 (dois) profissionais, habilitados por entidades credenciadas, sendo 1 (um) Motorista Socorrista e 1 (um) Técnico ou Auxiliar de Enfermagem ou Brigadista. 4.2.2. Os Motoristas Socorristas devem ser treinados quanto às rotas internas de acesso aos locais dos diversos cenários emergenciais e procedimentos de manobras, estacionamentos e apoio aos resgates de vítimas. 4.2.3. Os Motoristas Socorristas também devem conhecer as rotas externas de acesso às unidades médicas, públicas e privadas, previstas no Plano de Emergência do Porto, utilizadas para recepção de acidentados e enfermos. 4.2.4 A equipe profissional deverá obter o perfil de capacitação de acordo a Portaria nº 2048/GM da seguinte forma: Técnico de Enfermagem: profissional com ensino médio completo e curso regular de Técnico de Enfermagem, titular de certificado ou diploma de Técnico de Enfermagem, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem, de sua jurisdição. Exerce atividades auxiliares, de nível técnico, sendo habilitado para atendimento préhospitalar móvel, integrando sua equipe, conforme os termos deste Regulamento. Além da intervenção conservadora do atendimento do paciente, é habilitado a realizar procedimentos a ele delegados, sob supervisão do profissional enfermeiro do âmbito de sua qualificação prossional. Requisitos Gerais: Maior de 18 anos; disposição pessoal para atividades; capacidade física e mental para atividade, equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas.

Rev.1 PÁG 5 / 11 Condutor do Veículo de urgência/ Brigadista: profissional de nível básico, habilitado a conduzir veículos de urgência padronizados pelo código sanitário e pelo Regulamento com veículos terrestres, obedecendo aos padrões de capacitação e atuação previstos. Requisitos Gerais: Maior de vinte e um anos; disposição pessoal para a atividade, equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; habilitação prossional como motorista de veículos de transporte de pacientes de acordo com a legislação em vigor (Código Nacional de Trânsito); capacidade em trabalhar em equipe. 4.2.5 Anualmente, deverá ser oferecido treinamento técnico para atualização da equipe de saúde, ministrado por profissionais habilitados, internos e/ou externos, abrangendo, no mínimo, os seguintes tópicos: Protocolo ANVISA nº 07; Atendimento à Norma Transporte para Acidentados, Enfermos ou Suspeitos A.03.02 da CODEBA; Primeiros Socorros (abordagem da vítima, imobilização, resgate, urgência e emergência); Treinamento de Combate a Incêndio; Suporte Básico de Vida (BLS). 4.3. Limpeza e Desinfecção 4.3.1. Os materiais e equipamentos da Ambulância devem ser higienizados, utilizando-se: pano de limpeza; álcool a 70%; luvas de procedimentos; balde; água; sabão neutro; hipoclorito (quando considerado campo fenestrado). 4.3.2. Nas atividades de higienização, devem ser adotados os seguintes procedimentos: calçar luvas de procedimentos; passar o pano embebido em álcool e/ou hipoclorito citados no subitem 4.3.1; utilizar água e sabão para limpeza das macas, assentos e equipamentos internos; enxaguar o pano em água corrente; realizar limpeza em um único sentido; recolher todo o material utilizado em saco plástico, para evitar a contaminação, descartando-o como resíduo de saúde. 4.3.3. Quando no atendimento for identificada a presença de secreções, excreções e ou outro líquido no corpo humano, ou ainda informações reais de doença infectocontagiosa, deve-se considerar as técnicas de limpeza terminal na ambulância.

Rev.1 PÁG 6 / 11 4.4. Programa de Inspeção da Ambulância 4.4.1. Compete à CODEBA, através do Coordenador Médico, manter um Programa de Manutenção, Operação e Controle para os veículos utilizados no transporte de enfermos ou suspeitos. 4.4.2. O Programa de Manutenção, Operação e Controle do veiculo deve ser atualizado anualmente ou sempre que necessário. 4.4.3. A inspeção da Ambulância deverá ser realizada, diariamente, por um Técnico de Segurança do Trabalho Parte 1, e pelo Técnico de Enfermagem do Posto Parte 2, utilizando-se o formulário INSPEÇÃO DA AMBULÂNCIA (Anexo A ), emitido em duas vias, sendo que uma deverá ficar com o emitente e outra com o Posto Médico, com vistas ao controle e providências necessárias. 4.4.4. Cabem ao Técnico de Enfermagem de plantão a inspeção diária da Maleta de Emergência, utilizando-se o formulário VERIFICAÇÃO DA MALETA DE EMERGÊNCIA (Anexo B ) e a inspeção semanal da Maleta de Parto, utilizando-se o formulário VERIFICAÇÃO DA MALETA DE PARTO (Anexo C ). Os documentos que se encontram nas maletas, deverão permanecer nas mesmas, com vistas ao controle e providências necessárias para substituição dos devidos materiais/equipamentos após cada assistência prestada. 4.4.5. As não conformidades encontradas devem ser solucionadas pelo Coordenador Médico em caráter prioritário. 4.5. Regularização das Ambulâncias 4.5.1. Anualmente, a CAD Coordenação de Gestão Administrativa - deve providenciar a renovação do licenciamento da ambulância junto ao DETRAN e outros órgãos pertinentes. 4.5.2. Os Veículos de transporte utilizados pela CODEBA, tem como descrição própria as seguintes características: 4.5.2.1 - Porto de Salvador: Cor- Branca Placa: JPN 6001 Ano: 2003 Modelo: Courier 1.6 Marca : Ford Combustível: Gasolina 4.5.2.2 - Porto de Aratu - Candeias: Cor- Branca Placa: NVG 6165 Ano:2011/2012 Modelo: Ducato Marca: Fiat Combustível: Óleo Diesel

Rev.1 PÁG 7 / 11 5. MEDICAÇÕES 5.1. O transporte de atendimento de urgência Tipo B dispensa a utilização de medicamento. De acordo com a Portaria nº 2048/GM a presença de medicamentos deve constar apenas nos veículos de suporte avançado (Classes D, E e F). 6. MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS 6.1 A manutenção dos veículos deverá seguir as especificações técnicas e prazos definidos pelos fabricantes, tais como: troca de óleo, troca de filtros de ar e óleo, verificação dos freios, calibragem dos pneus, sistemas elétricos e filtros do ar condicionado, dentre outros. Sempre que for detectado algum problema durante as inspeções diárias (Anexo A ), deverão ser tomadas providências imediatas a fim de solucionar a irregularidade. 7. PLANO DE OPERACIONALIZAÇÃO 7.1 As ambulâncias deverão permanecer estacionadas junto aos Postos Médicos de cada Porto. Em casos de emergência/acidentes, deve ser acionado o PCE- Plano de Controle de Emergência do porto envolvido e, caso necessário, solicitada a presença da ambulância para remoção e transporte das vítimas. O profissional de saúde de plantão deverá avaliar a necessidade de solicitar apoio externo, tais como: SAMU (192) e/ou SALVAR (190/193). 7.2 Nos casos envolvendo tripulantes ou passageiros de navios, deve-se acionar as unidades de socorro dos órgãos públicos (SAMU e/ou SALVAR) para estabilização dos pacientes e, se necessário, translado ao HGE ou outro hospital indicado pelo agente marítimo. 8. DISTRIBUIÇÃO Diretores, Coordenadores, Assessores, Líderes e Empregados, OGMOSA, OGMOIL, Sindicatos de Trabalhadores, Sindicatos Patronais. 9. AUDITORIA As atividades regulamentadas pela presente Norma devem ser auditadas pela Coordenação de Auditoria Interna - COA, conforme plano anual de auditoria. 10. APROVAÇÃO A presente Norma foi aprovada na 515ª Reunião Ordinária da Diretoria Executiva, realizada em 04 de fevereiro de 2014, e passa a vigorar a partir desta data. José Muniz Rebouças Diretor Presidente

11. ANEXOS ANEXO A (PARTE 1) Rev.1 PÁG 8 / 11 INSPEÇÃO DA AMBULÂNCIA EMPRESA/ OP. PORTUÁRIO: IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO: INSPEÇÃO EM: MARCA: COR: Nº DE ORDEM: ANO: SINALIZAÇÃO LUMINOSA LUZ DE FREIO ESTÁ FUNCIONANDO? LUZ DE RÉ ESTÁ FUNCIONANDO? FARÓIS ESTÃO FUNCIONANDO? LANTERNAS ESTÃO FUNCIONANDO? PISCA ALERTA ESTÁ FUNCIONANDO? OPERACIONAL E CONSERVAÇÃO O EQUIPAMENTO DE RADIO-COMUNICAÇÃO OFERECE CONDIÇÕES DE USO? O ESTOFAMENTO (ASSENTO) ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES? INSTRUMENTO DO PAINEL? A EMBREAGEM E CÂMBIO ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES? VAZAMENTO DE ÓLEO? PINTURA? LIMPEZA GERAL OFERECE CONDIÇÕES DE USO? SISTEMA GIROFLEX EM CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO? SINALIZAÇÃO SONORA (SIRENE) ESTÁ FUNCIONANDO? SEGURANÇA SISTEMA DE FREIOS ESTÁ FUNCIONANDO? PNEUS ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES? A DIREÇÃO ESTÁ BOA? BUZINA ESTÁ FUNCIONANDO? TEM CINTO DE SEGURANÇA? EXTINTOR DE INCÊNDIO ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES? RETROVISORES ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES? POSSUI STEP? PARECER DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SIM NÃO O EQUIPAMENTO ESTÁ EM CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO? SIM NÃO CIENTE DO PREPOSTO OPERADOR PORTUÁRIO VISTO E CARIMBO DO TST DE PLANTÃO

Rev.1 PÁG 9 / 11 ANEXO A (PARTE 2) O MATERIAL / EQUIPAMENTO ESTÁ EM CONDIÇÕES DE USO? SIM NÃO MACA ARTICULADA COM RODAS SUPORTE PARA SORO REDE DE OXIGÊNIO COM CILINDRO VÁLVULA E MANÔMETRO RÉGUA COM DUPLA SAÍDA OXIGÊNIO COM RÉGUA TRIPLA CILINDRO DE OXIGÊNIO PORTÁTIL MANGUEIRA PARA OXIGENAÇÃO MANÔMETRO E FLUXÔMETRO COM MÁSCARA 1 PRANCHA CURTA PARA IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA 1 PRANCHA LONGA PARA IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA 3 TALAS PARA IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS 1 CONJUNTO DE COLAR CERVICAL 1 COLETE IMOBILIZADOR DORSAL 2 COBERTORES 4 COLETES REFLETIVOS 2 LATERNAS DE MÃO 3 ÓCULOS DE PROTEÇÃO 1 CAIXA DE MÁSCARAS DE PROTEÇÃO 3 AVENTAIS DE PROTEÇÃO 1 EXTINTOR DE INCÊNDIO DE PÓ ABC 6KG 6 BANDAGENS TRIANGULAR 5 SF 0,9% 500 ml 5 SF 0,9% 250 ml 5 RL 500 ml 5 RL 250ml 1 DEA MALETA DE URGÊNCIA MALETA DE PARTO MALETAS COMPLETA INCOMPLETA PARECER DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM / OBSERVAÇÕES DATA: VISTO E CARIMBO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DE PLANTÃO ASSINATURA: OBS: Seguir o Sistema Sinalizador de lacres de maleta, indicando por cores da seguinte forma:. Lacre Azul- Indica Maleta Completa (MC).. Lacre Amarelo- Indica Maleta Incompleta (MI).

Rev.1 PÁG 10 / 11 ANEXO B VERIFICAÇÂO DA MALETA DE URGÊNCIA 1 ESTETOSCÓPIO RESSUCITADOR MANUAL CÂNULAS OROFARÍNGEAS CATETER PARA ASPIRAÇÃO MEDICAÇÕES O MATERIAL/EQUIPAMENTO SE ENCONTRA NA MALETA? 15 PARES DE LUVAS DESCARTÁVEIS 1 TESOURA RETA COM PONTA ROMBA 1 ESPARADRAPO 1 ESFIGMOMANÔMETRO ATADURAS DE 15 cm COMPRESSAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS PACOTE DE GAZE ESTÉRIL PROTETOR PARA QUEIMADOS CATETER PARA OXIGENAÇÃO MALETA COMPLETA: ( ) INCOMPLETA: ( ) SIM NÃO OBSERVAÇÕES VISTO E CARIMBO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DE PLANTÃO DATA: ASSINATURA:

Rev.1 PÁG 11 / 11 ANEXO C VERIFICAÇÃO DA MALETA DE PARTO LUVAS CIRÚRGICAS CLAMPS UMBILICAIS ESTILETE ESTÉRIL PACOTE DE GAZE ESTÉRIL MEDICAÇÕES O MATERIAL/EQUIPAMENTO SE ENCONTRA NA MALETA? SACO PLÁSTICO PARA PLACENTA COBERTOR COMPRESSA CIRÚRGICA BRACELETE DE IDENTIFICAÇÃO GAZES ESTERIL COMPRESSAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS MALETA COMPLETA: ( ) INCOMPLETA: ( ) SIM NÃO OBSERVAÇÕES DATA: VISTO E CARIMBO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DE PLANTÃO ASSINATURA: