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1º do art. 1º, vigentes na data de entrada em vigor desta Resolução, serão automaticamente cancelados.

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ANEXO PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

Legislação e Regulamentação de Ensaios Não Clínicos para Produtos para Saúde

2 As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição de todos no site da Anvisa.

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PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

RESOLUÇÃO ANVISA Nº 07, DE

[Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA Diário Oficial da União Nº 18, Seção 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2012

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Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

Circular 325/2016 São Paulo, 01 de Agosto de 2016.

Esta Resolução entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 565, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010

PORTARIA MAPA Nº 50, DE 26 DE MAIO DE 2015

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I - alimentos à base de cereais para alimentação infantil; II - alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância;

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DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77

[Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

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RDC Nº 32, DE 29 DE MAIO DE 2007

Dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.

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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 157, DE 11 DE MAIO DE 2017

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Sumário RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 23 DE 4 DE ABRIL DE CAPÍTULO I... 1 DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS... 1 CAPÍTULO III...

Reunião com Associações de Empresas de Produtos para Saúde

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 18 de janeiro de 2012 [Página 39-41]

RESOLUÇÃO - RDC Nº 35, DE 15 DE JANEIRO DE 2012

RESOLUÇÃO-RDC Nº 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010

Nº DOU de 25/06/18 - Seção 1 - p.34 MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 308, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002 (*) (D.O.U. de 05/12/02)

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

Informe Técnico n. 65, de 23 de fevereiro de Assunto: Esclarecimentos sobre o uso de enzimas em alimentos e bebidas.

ANEXO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EM CONSULTA PÚBLICA

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Perspectiva dos ensaios clínicos

RDC Nº 73, de 07 de Abril de 2016(*)

Texto transcrito pela Invitare Pesquisa Clínica

RESOLUÇÃO-RDC Nº 103, DE 8 DE MAIO DE 2003

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Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.

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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA. RESOLUÇÃO-RDC No- 2, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2011

RESOLUÇÃO N 22, DE 15 DE MARÇO DE 2000

REVISÃO DA RDC Nº 39/2008, QUE DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS CLÍNICOS COM MEDICAMENTOS NO BRASIL

INFORME. Além disso, foram publicadas, paralelamente, as seguintes normativas:

RESOLUÇÃO - RDC Nº 40, DE 26 DE AGOSTO DE Define os requisitos do cadastro de produtos médicos.

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RESOLUÇÃO - RDC N 22, DE 23 DE ABRIL DE

Revisão dos regulamentos em Farmacovigilância

Reavaliação toxicológica de agrotóxicos realizada pela Anvisa: atualização dos procedimentos

RESOLUÇÃO N 26, DE 02 DE JULHO DE 2015

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Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

Mistura em tanque. Marcelo Bressan Adriana Casagrande Auditores Fiscais Federais Agropecuários

MEDICAMENTOS PERGUNTAS E RESPOSTAS EQUIVALÊNCIA SAL/BASE

Transcrição:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 323, de 21 de março de 2017 D.O.U de 22/03/2017 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, III, 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 7 de março de 2017, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 60 (sessenta) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução da Diretoria Colegiada que dispõe sobre requisitos técnicos específicos para regularização de produtos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química, cria a Lista de Ativos Permitidos em tais produtos, com condições para seu uso, e estabelece critérios para aprovação de novos ativos, conforme Anexo. Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União. Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30771. 1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu resultado, inclusive durante o processo de consulta. 2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência. 3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência de Cosméticos - GECOS, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. 4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência. Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada. JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA Processo nº: 25351.391262/2015-76 Assunto: Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada que dispõe sobre requisitos técnicos específicos para regularização de produtos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química, cria a Lista de Ativos Permitidos em tais produtos, com condições para seu uso, e estabelece critérios para aprovação de novos ativos Agenda Regulatória 2015-2016: Subtema nº 14.2 Regime de Tramitação: Comum Área responsável: Gerência de Cosméticos - GECOS Relator: Jarbas Barbosa da Silva Júnior RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N XX, DE XX DE XXXXXXXX DE 201X Dispõe sobre requisitos técnicos específicos para regularização de produtos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química, cria a Lista de Ativos Permitidos em tais produtos, com condições para seu uso, e estabelece critérios para aprovação de novos ativos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe conferem os arts. 7º, III e IV, 15, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, V, 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em XX de XX de 201X, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Resolução regulamenta requisitos técnicos específicos para regularização de produtos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química, cria a Lista de Ativos Permitidos em tais produtos, com condições para seu uso, e estabelece critérios para aprovação de novos ativos. Parágrafo único. Os produtos cosméticos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química de que trate esta Resolução são aqueles que modificam a estrutura química capilar para relaxar, alisar ou ondular os cabelos com duração do efeito após enxágue. Art. 2 Os produtos de que trata esta Resolução somente poderão conter ativo presente na Lista de Ativos Permitidos em Produtos Cosméticos para Modificar o Formato dos Cabelos por Meio da Alteração de sua Estrutura Química, publicada por meio de Instrução Normativa, e atender as condições para seu uso dispostos na mesma. CAPÍTULO II

DA INCLUSÃO DE NOVOS INGREDIENTES E ATUALIZAÇÃO DE REQUISITOS DA LISTA DE ATIVOS PERMITIDOS EM PRODUTOS COSMÉTICOS PARA MODIFICAR O FORMATO DOS CABELOS POR MEIO DA ALTERAÇÃO DE SUA ESTRUTURA QUÍMICA Da solicitação Art. 3 Novos ativos e/ou atualização de requisitos na Lista de Ativos Permitidos em Produtos Cosméticos para Modificar o Formato dos Cabelos por Meio da Alteração de sua Estrutura Química poderão ser incluídos após avaliação de solicitação por meio de petição específica ou após avaliação de dossiê técnico para registro de produto. Parágrafo único. As atualizações da lista serão publicadas por meio de Instrução Normativa. Art. 4 Para as solicitações previstas no Art. 3º, o interessado deve apresentar os seguintes dados para avaliação do ativo: I identificação do ativo: a) denominação INCI; b) nome genérico da substância; c) denominação química (IUPAC); d) peso Molecular; e) registro no CAS (nº); f) registro EINECS (nº); g) descrição química (natureza química, fórmula estrutural e empírica); h) sinonímia; i) espectro de Absorção UV-VIS; j) composição Isomérica; k) outras funções e usos; l) sugestão de advertências em alisantes capilares com o ativo; e m) indicação dos subprodutos de decomposição do ativo. II especificações da matéria-prima que contém o ativo: a) nome comercial; b) fabricante; c) composição quali-quantitativa;

d) especificação contendo forma física, solubilidade, coeficiente de partição (Log P- n- octanol/água), identificação e teor das impurezas, ensaios de pureza e descrição físico-química; e) homogenidade e Estabilidade; e f) informação sobre o tamanho de partícula em caso de nanomateriais. III avaliação da exposição com base no uso pretendido: a) indicação de uso. b) modo de aplicação incluindo tempo de exposição. c) frequência de uso recomendada. d) área de aplicação. e) quantidade de ativo recomendada para uso na área de aplicação. f) concentração máxima do ativo no produto acabado. IV - dados de segurança da substância ativa: a) toxicidade aguda (oral, de inalação e dérmica); b) toxicidade de doses repetidas; c) corrosividade e irritação cutânea; d) irritação das mucosas nasal, oral e ocular; e) sensibilização cutânea; f) absorção cutânea; g) toxicidade reprodutiva; h) teratogenicidade; i) mutagenicidade; j) genotoxicidade; k) carcinogenicidade; l) estudos toxicocinéticos; m) efeitos tóxicos induzidos pela radiação UV (fotoxicidade, fotoirritação, fotosensibilização, fotomutagenicidade e fotogenotoxicidade); n) dados em humanos (se disponíveis); o) avaliação de potencial de disrupção endócrina; p) estimativa da margem de segurança (MoS);

q) estimativa do nível sem efeito adverso observado (NOAEL); r) estimativa da dose de exposição sistêmica; s) estimativa do limiar de significância toxicológica; t) avaliação de perigo pela rota de inalação: toxicidade sistêmica; u) avaliação de exposição pela rota de inalação; v) biomonitoramento humano (se disponível); w) avaliação da liberação de formaldeído e sua correlação com as condições de uso (caso o formaldeído seja um subproduto da decomposição do ativo); e x) avaliação de segurança realizada por outros órgãos. IV - dados de eficácia da substância ativa a) descrição do mecanismo de ação; e b) resultados de testes de eficácia. V - bibliografia científica e outras informações pertinentes. 1º A Anvisa poderá dispensar a apresentação de alguns dados específicos previstos no caput deste artigo desde que o interessado envie a respectiva justificativa técnica demostrando a sua desnecessidade. 2º Os testes apresentados devem conter no mínimo objetivo, método, resultados, critérios utilizados para classificação da substância de acordo com o resultado obtido, conclusão e a fórmula qualiquantitativa testada com a diluição da amostra para realização do teste ou indicação de ausência de diluição. CAPÍTULO III DA ROTULAGEM DE PRODUTOS COSMÉTICOS PARA MODIFICAR O FORMATO DOS CABELOS POR MEIO DA ALTERAÇÃO DE SUA ESTRUTURA QUÍMICA Art. 5º A rotulagem dos produtos cosméticos para modificar o formato dos cabelos por meio da alteração de sua estrutura química deverá conter as seguintes advertências: I- Este preparado somente deve ser usado para o fim a que se destina, sendo PERIGOSO para qualquer outro uso ; II- Não aplicar se o couro cabeludo estiver irritado ou lesionado ; III- Manter fora do alcance das crianças ; IV- Não usar em crianças ;

V- Para o uso em grávidas ou lactantes, consultar um médico ; VI- Aplicar o produto a meio centímetro da raiz ; e VII- Realizar o teste de mecha antes do uso do produto. 1º A frase do inciso V pode ser substituída por Não usar em grávidas e lactantes. 2º A frase do inciso VII deve vir acompanhada da descrição do procedimento do teste. Art. 6 As advertências previstas nesta resolução, bem como na Lista de Ativos Permitidos em Produtos Cosméticos para Modificar o Formato dos Cabelos por Meio da Alteração de sua Estrutura Química, deverão ter tamanho mínimo de fonte equivalente a 10 pt (dez pontos) em Times New Roman. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 7 Para a regularização de produtos cujos ativos estejam presentes na Lista de Ativos Permitidos em Produtos Cosméticos para Modificar o Formato dos Cabelos por Meio da Alteração de sua Estrutura Química não é necessário apresentar os dados estabelecidos no Art. 4º. Parágrafo único. Para a regularização de produtos previstos no caput deve ser apresentada comprovação de atendimento às condições estabelecidas na Lista de Ativos Permitidos em Produtos Cosméticos para Modificar o Formato dos Cabelos por Meio da Alteração. Art. 8º As empresas detentoras de produtos já regularizados perante a Anvisa terão 12 (doze) meses a contar da data de publicação desta Resolução para adequação aos termos da mesma. Art. 9 A desobediência ao disposto nesta Resolução é infração sanitária, sujeita as penalidades previstas nos termos da Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, e legislações sanitárias estaduais e municipais pertinentes, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. Art. 10 Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DIRETOR-PRESIDENTE