Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação

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SET/16 AGO/16. 52,9 43,9 48,4 Queda da produção. 47,1 46,0 47,4 Queda no número de empregados 67,0 66,0 71,2 Redução no uso da capacidade

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MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

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35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

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50,8 38,1 48,7 Queda da produção. 50,7 47,0 47,9 Queda do número de empregados 71,0 67,0 70,0 Queda no uso da capacidade

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Evolução da Produção. 52,7 52,4 50,5 Aumento. fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

Transcrição:

Atividade industrial potiguar volta a crescer em maio RESUMO E COMENTÁRIOS A Sondagem das indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, mostra que, em maio, o nível de produção industrial registrou crescimento na comparação com o mês anterior, tanto entre as pequenas, quanto entre as médias e grandes empresas. Merece observar que comportamento semelhante já havia ocorrido em março quando o indicador ultrapassou a barreira dos 50 pontos (valores acima de 50 pontos indicam crescimento). Acompanhando o desempenho positivo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 67% para 68%. Mesmo assim, a UCI foi considerada pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o período, comportamento que se mantém desde setembro de 2011. A trajetória de queda no número de empregados, iniciada em fevereiro de 2014, foi conservada, embora com menor força em maio. É importante ressaltar que, apesar de a produção ter aumentado no mês, os estoques de produtos finais recuaram e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria. Este comportamento sugere continuidade no aumento da demanda por produtos industriais nos próximos meses e, por conseguinte, elevação do nível de produção. Essa perspectiva é corroborada pelo indicador de expectativas. Com efeito, em junho, as expectativas da indústria potiguar estão otimistas com relação à demanda, à contratação de empregados, às compras de insumos e à quantidade exportada nos próximos seis meses. A intenção de investimento do conjunto da indústria voltou a subir e atingiu o maior valor apontado desde novembro de 2014. Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 26/06 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram. No entanto, os empresários nacionais estão menos otimistas do que os potiguares quanto às expectativas em relação aos próximos seis meses, sobretudo no que diz respeito ao número de empregados e à intenção de investimentos. EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 1º e 12 de junho de 2017, mostram que, no mês de maio, a atividade industrial potiguar cresceu pela segunda vez em 2017. O indicador de evolução da produção cresceu 22,47%, passando de 45,4 para 55,6 pontos, mostrando aumento na produção, comparativamente ao mês anterior. O comportamento da produção industrial é homogêneo, quando tomamos por base o porte da empresa pesquisada. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes empresas apontaram crescimento na produção entre abril e maio, conforme indicadores de 54,2 e 56,0 pontos, respectivamente. O indicador de evolução do número de empregados subiu 8,33% em maio, passando de 46,8 para 48,1 pontos, mesmo assim, permaneceu abaixo dos 50 pontos, revelando retração no emprego em relação ao mês anterior, embora em menor intensidade. Esta tendência é reforçada pelos resultados do CAGED, do Ministério do Trabalho, que mostrou o fechamento de 47 vagas de emprego com carteira assinada nas indústrias extrativas e de transformação no Rio Grande do Norte em maio, ante encerramento de 362 vínculos no mês anterior. A queda no emprego perdeu força nos dois segmentos pesquisados. Entretanto, o indicador das médias e grandes empresas mostrou maior alta na comparação mensal (10,40%), passando de 44,3 para 48,9 pontos. Já o SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 1

das pequenas subiu 2,50%, passando de 44,7 para 45,8 pontos (valores abaixo de 50 pontos indicam queda). 40,8 Indicadores de evolução da produção e do número de empregados (em pontos) 43,2 44,8 46,8 44,4 43,9 42,1 42,5 41,9 40,9 40,1 41,4 48,1 44,4 47,6 44,6 52,4 48,1 44,6 46,3 42,0 40,7 41,5 53,5 45,4 55,6 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Produção Emprego Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam aumento frente ao mês anterior. Em maio, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria atingiu 68%, valor igual ao verificado em maio de 2016 e um ponto percentual acima do índice de abril de 2017 (67%). Os resultados por porte, no entanto, foram diferenciados. As médias e grandes empresas, com um grau médio de ocupação de 70%, um ponto a menos do que no mês anterior, superaram as pequenas indústrias, cuja UCI alcançou 63% (ante 56% da Sondagem de abril). Utilização da capacidade instalada - UCI Percentual (%) 64 66 66 65 68 68 66 67 69 68 68 68 73 70 67 69 67 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 O indicador de UCI efetiva-usual subiu 11,56%, passando de 39,8 para 44,4 pontos, entretanto permaneceu abaixo de 50 pontos, mostrando que, na avaliação dos empresários, a utilização da capacidade instalada da indústria potiguar continuou abaixo do padrão usual para meses de maio. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes empresas apontaram UCI efetiva abaixo do padrão usual para o período: indicadores de 45,8 e 44,0 pontos, respectivamente. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 2

Indicador da utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual (em pontos) 38,3 37,6 43,5 39,8 44,4 43,9 42,1 44,7 38,2 42,9 43,1 42,6 36,1 35,8 36,7 36,9 39,4 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam capacidade instalada acima do usual para o mês. O indicador de evolução dos estoques de produtos finais na indústria potiguar cresceu 4,52%, passando de 46,5 para 48,6 pontos, mas permaneceu abaixo de 50 pontos, revelando que os estoques caíram em relação ao mês anterior, embora em menor intensidade. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa. As pequenas apontaram queda nos estoques, ao passar 39,6 para 31,3 pontos de abril para maio. Já as médias e grandes empresas registraram aumento na comparação mensal (11,3%), passando de 48,7 para 54,2 pontos. O indicador de estoque efetivo-planejado declinou 3,65%, passando de 43,8 para 42,2 pontos, revelando que os estoques de produtos finais estavam abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria potiguar em maio. Os estoques permanecem abaixo do desejado nos dois portes de empresas pesquisados. As pequenas empresas apontaram indicador de 27,1 pontos (conta 32,7 pontos apontados em abril), enquanto as médias e grandes passaram de 47,4 para 47,2 pontos (- 0,4%). Indicadores de estoques de produtos finais (em pontos) 47,9 48,3 43,9 41,9 43,0 48,3 43,7 44,3 46,2 44,9 43,6 43,8 42,2 46,9 45,9 46,2 45,4 47,6 51,7 47,7 46,2 48,8 48,7 44,6 46,5 48,6 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Evolução dos estoques Estoque efetivo-planejado Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam aumento frente ao mês anterior ou estoque efetivo acima do planejado. EXPECTATIVAS Em junho, as expectativas da indústria potiguar estão otimistas com relação à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e à quantidade exportada nos próximos seis meses. (indicadores de expectativas variam de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos revelam otimismo, e abaixo disso, pessimismo). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 3

O indicador de expectativa quanto à evolução da demanda subiu 5,30%, passando de 56,6 para 59,6 pontos, revelando que os empresários potiguares preveem aumento na demanda nos próximos seis meses. Tanto as pequenas empresas quanto as médias e grandes apontaram perspectivas de crescimento da demanda, conforme indicadores de 58,3 e 60,0 pontos, respectivamente. No que diz respeito à quantidade exportada, o indicador apontou recuo de 8,43%, passando de 58,1 para 53,2 pontos, mesmo assim, revelam que os empresários vislumbram aumento na quantidade exportada dos seus produtos nos próximos seis meses. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem estabilidade nas vendas externas, conforme indicador de 50,0 pontos, mesmo valor apontado no levantamento anterior, enquanto as médias e grandes esperam menor crescimento, uma vez que o indicador atingiu 54,2 pontos (contra 60,7 pontos de abril). Indicadores de expectativa da demanda e da quantidade exportada para os próximos seis meses (em pontos) 47,6 55,3 40,1 50,0 36,7 39,4 39,1 46,2 45,9 43,7 55,8 58,1 53,2 48,5 51,9 51,8 55,5 48,7 46,9 47,7 45,0 50,5 50,2 51,9 56,6 59,6 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 Demanda Quantidade exportada Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de aumento. O indicador de expectativas com relação ao número de empregados subiu 11,21%, passando de 46,4 para 51,6 pontos, mostrando que os empresários potiguares preveem aumento no pessoal ocupado nos próximos seis meses. Analisando os resultados por porte de empresas, verificam-se comportamentos diferenciados. O indicador das pequenas empresas registrou aumento de 16,5%, passando de 38,9 para 45,3 pontos, mas permanece abaixo dos 50 pontos, indicando que os empresários ainda vislumbram queda nas contratações. (valores abaixo de 50 pontos indicam perspectivas de queda). Já o indicador das médias e grandes indústrias apontou alta de 9,6%, passando de 48,9 para 53,6 pontos, sinalizando que os executivos potiguares esperam aumento nas contratações de empregados. O indicador relativo às compras de matérias-primas subiu 9,1%, passando de 53,0 para 57,8 pontos, revelando que os empresários potiguares vislumbram aumento nas suas compras de insumos nos próximos seis meses. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes empresas apontaram crescimento nas compras de matérias-primas e insumos nos próximos seis meses, com indicadores de 54,7 e 58,8 pontos, respectivamente. (Valores acima de 50 pontos indicam otimismo). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 4

Indicadores de expectativa do número de empregados e das compras de matérias-primas para os próximos seis meses (em pontos) 42,7 46,2 49,6 52,2 45,2 44,6 45,2 46,1 47,1 48,5 47,4 53,0 57,8 39,2 42,5 44,9 44,4 40,9 41,6 44,7 42,2 40,6 42,6 47,7 46,4 51,6 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 Número de empregados Compras de matérias-primas Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de aumento. INTENÇÃO DE INVESTIMENTO Em junho, o índice que mede a intenção de investimento das Indústrias Extrativas e de alcançou 49,1 pontos, 2,8 pontos acima do nível registrado em maio (46,3 pontos) e 8 pontos superiores do observado em junho de 2016, quando o indicador atingiu 41,1 pontos. Note-se, porém, que o índice varia de 0 a 100 pontos, e quanto maior o índice maior a disposição para o investimento na indústria. Na desagregação por porte, o índice de intenção de investimentos apresentou comportamento semelhante. Entre as pequenas indústrias, o indicador aumentou 7,2 pontos, passando de 35,0 para 40,2 pontos, e entre as médias e grandes, o acréscimo foi de 1,3 pontos ao passar de 50,0 para 51,3 pontos. 41,4 41,5 Intenção de investimento Índices de difusão (0 a 100 pontos) 46,1 45,2 46,3 49,1 35,2 32,5 36,6 37,4 35,2 41,1 42,3 46,1 43,0 42,9 44,0 45,5 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir da indústria. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 5

Indicadores Indústria Total Por porte Pequena Médias e Grandes Nível de atividade Mensal mai/16 abr/17 mai/17 mai/16 abr/17 mai/17 mai/16 abr/17 mai/17 Produção 44,4 45,4 55,6 42,6 45,0 54,2 45,0 45,5 56,0 UCI efetiva-usual 39,4 39,8 44,4 38,2 36,3 45,8 39,8 40,9 44,0 UCI (%) 69 67 68 65 56 63 70 71 70 Número de empregados 40,8 44,4 48,1 38,2 44,7 45,8 41,7 44,3 48,9 Estoques de produtos finais Mensal mai/16 abr/17 mai/17 mai/16 abr/17 mai/17 mai/16 abr/17 mai/17 Estoque efetivo-planejado 47,9 43,8 42,2 29,5 32,7 27,1 53,9 47,4 47,2 Evolução dos estoques 46,9 46,5 48,6 33,3 39,6 31,3 51,3 48,7 54,2 Expectativas para os próximos seis meses Mensal jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 Demanda 48,5 56,6 56,6 44,1 51,3 58,3 50,0 58,3 60,0 Número de empregados 39,2 46,4 51,6 33,8 38,9 45,3 40,9 48,9 5306 Compras de matérias-primas 42,7 53,0 57,8 41,2 47,4 54,7 43,2 54,8 58,8 Quantidade exportada 47,6 58,1 53,2 25,0 50,0 50,0 55,0 60,7 54,2 Intenção de investimento* 41,1 46,3 49,1 25,0 35,0 42,2 46,4 50,0 51,3 Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam aumento da produção ou do número de empregados frente ao mês anterior, utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês, crescimento do nível de estoques, estoque efetivo acima do planejado ou expectativa otimista para os próximos seis meses. *O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir. Nota Metodológica Perfil da amostra: 40 empresas, sendo 18 pequenas e 22 médias e grandes. Período de coleta: de 1º a 12 de junho de 2017. A Sondagem Industrial é elaborada mensalmente pela Unidade de Economia e Estatística da FIERN em parceria com a Confederação Nacional da Indústria - CNI, com a participação de empresas de todo o Rio Grande do Norte. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução das variáveis pesquisadas. As alternativas são associadas, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,00, 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00. As perguntas relativas ao nível de atividade e estoques têm como base comparativa o mês anterior. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. Os resultados são apresentados na forma de indicadores de difusão que variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Apenas o indicador de UCI e as informações dos principais problemas enfrentados pela indústria não são divulgados desta forma. Esses indicadores são obtidos ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os indicadores agregados para cada uma das perguntas, são construídos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos de empresas Pequenas (de 10 a 49 empregados), Médias (de 50 a 249 empregados) e Grandes (250 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável Pessoal Ocupado, segundo o Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competência: março 2009). EXPEDIENTE: SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017 - Coordenação Técnica: Unidade de Economia e Estatística - Elaboração: Silvana Maria de Araújo - Colaboração: Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti e Ediene Maria da Cruz - Fone: (84) 3204-6271/6291 - Fax: (84) 3204-6271 - E-mails: silvana@fiern.org.br, sandra@fiern.org.br, edienecruz@fiern.org.br. Home page: www.fiern.org.br. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN, Ano 20, nº 5, maio de 2017. 6