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Transcrição:

Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 17 de Dezembro 2007 Disciplina: Pneumologia Tema da Aula: Formação Clínica Complementar - Estudos do Sono - Telerradiografia do Tórax Normal - Urgências em Pneumologia Autores: Raquel Magalhães Equipa Revisora: João Nobre Temas da Aula Estudos do Sono Telerradiografia do Tórax Normal Urgências em Pneumologia Bibliografia: - Slides das apresentações fornecidos pelos colegas. - Almeida, AB. et al, Pneumologia Clínica, 1ª edição, 2005, Printer Portuguesa ESTUDOS DO SONO Onde se realizam os estudos do sono? Existem laboratórios que têm de obedecer a um conjunto de características Em relação ao pessoal, instalações, equipamento, na capacidade de responder a situações de emergência, e só então podem ser laboratórios creditados para a prática de estudos do sono. Métodos de Avaliação dos distúrbios do Sono História Clínica e EO Escalas Diário de sono Actimetria Polissonografia Estudo cardio-respiratório Oximetria nocturna Estudo de latências múltiplas do sono (MSLT) Estudo de manutenção da vigília (MWT)

A História Clínica é essencial para direccionar a escolha do estudo do Sono; Os Estudos do Sono são importantes enquanto método de diagnóstico de distúrbios do sono; A patologia do Sono não se resume à SAOS. TELERRADIOGRAFIA DO TÓRAX NORMAL Para obter uma radiografia com qualidade: O doente posiciona-se com o peito encostado a 1 placa onde está a película, afasta os braços para não haver sobreposição das omoplatas e enche o peito de ar. A distância entre a ampola e o doente deve ser no mínimo 1,80m para diminuir o efeito de ampliação e para aumentar a nitidez. Incidência Póstero-anterior (): Coração sofre menor ampliação; Menor absorção de RX pelos arcos costais post melhor penetração; Áreas cegas: seios costo-frénicos ant e post, mediastino, sobre o coração, adjacente coluna vertebral; Incidência de esquerdo: Áreas cegas, principalmente no hemitórax esq; Outras incidências: antero-posterior, lordótica, decúbito, oblíquas 1. Condições Técnicas a) Penetração b) Centragem c) Movimento d) Ciclo Respiratório e) Incidência dos Raios a) Penetração Vértebras e espaços intervertebrais visíveis distintamente através do mediastino; 12

b) Centragem Postero-anterior: - Transparência traqueal na linha média - Clavículas simétricas - Simetria da extremidade anterior das costelas inferiores esqº: - Comprimento dos arcos costais posteriores. c) Movimento Nitidez da imagem (vascularização pulmonar). d) Ciclo Respiratório Inspiração hemicúpula direita ao nível do arco anterior da 6ª costela ou arco posterior da 9ª costela. e) Incidência dos Raios Incidência perpendicular dos raios é a preferencialmente utilizada. 2. Elementos extra-torácicos A. Tecidos Moles B. Abdómen C. Artefactos A. Tecidos Moles Sombra do esternocleidomastoideu Vertical; parte externa bem vincada; em baixo, curva e acompanha a sombra acompanhante da clavícula. Sombra acompanhante da clavícula paralela ao bordo superior da clavícula. Pregas axilares são duas; côncavas para baixo; posterior + horizontal; anterior + vertical; por vezes, a anterior continua-se com a sombra mamária. 13

Sombra mamária e mamilos Mamilos: podem imitar subnódulos pulmonares; Mamas: contorno inferior convexo que, externa e superiormente, se torna côncavo; continua-se acima com a prega axilar. B. Abdómen Distribuição do gás; Câmara-de-ar gástrica em forma de crescente, abaixo da hemicúpula diafragmática esqª. C. Artefactos Considerar elementos extra-torácicos normais (ex.cabelo, chumbos). Imagem que sai do tórax projecção de estrutura extra-torácica. 3. Parede Torácica a. Cintura escapular b. Esterno c. Costelas d. Coluna Vertebral e. Diafragma a. Cintura escapular Omoplata PERFIL - bordo interno + externo. - projectam-se sobre a coluna vertebral, como bandas densas verticais 14

- continuidade com os braços. Clavículas - Horizontalmente sobre a porção superior dos pulmões; - Articulação com o esterno; - Articulação escápulo-umeral. b. Esterno - Apenas se observa a porção superior; - Articulação esterno-clavicular. - Cortical delimitada em toda a sua extensão. c. Costelas Dispõem-se de forma quase horizontal no seu arco posterior e de forma obliqua no arco anterior; A porção mais dorsal das costelas projecta-se para trás dos corpos vertebrais; A porção lateral dos arcos costais é identificada como bandas claras. d. Coluna Vertebral A coluna vertebral deve ser visível através da sombra cardíaca (o que revela boa penetração da radiografia). Corpos vertebrais superiores + densos que os inferiores devido à absorção de RX pelas omoplatas. No caso de ser visível maior densidade dos corpos vertebrais inferiores em relação aos superiores há patologia do parênquima, pleura ou mediastino posterior. 15

e. Diafragma Os ângulos costodiafragmáticos são bem visíveis: - os laterais em incidência ; - os posteriores em incidência de perfil; A hemicúpula diafragmática direita é discretamente mais elevado que o esquerdo (até 2 cm). 4. Mediastino Traqueia e Brônquios Arco aórtico Silhueta Cardíaca Hilos Espaço Claro retroesternal Traqueia e Brônquios Traqueia banda hipertransparente (1,5 2cm), discreto desvio dir. na porção inferior Aneis traqueais ondulação do contorno da traqueia Carina Encontra-se ao nível de D4 Brônquios principais dirigem-se para baixo e para fora (direito é + vertical) Brônquios lobares e brônquios segmentares anteriores dos lobos superiores Arco aórtico Faz o contorno esquerdo do mediastino convexidade externa Silhueta Cardíaca Esquerda: ventrículo esquerdo Direita: aurícula direita Hilos Artéria pulmonar esquerda está sobre o seu brônquio homolateral - hilo esquerdo ligeiramente acima do hilo direito 16

Espaço Claro retroesternal Espaço claro retroesternal: onde se visualiza patologia do mediastino. 5. Vascularização Pulmonar Vasos Outras Estruturas Diferenciação artéria/veia Vasos Os vasos, sobretudo as artérias, são responsáveis pela maioria das marcas radiográficas dos pulmões. Irradiam do hilo para a periferia. Outras Estruturas Paredes brônquicas, vasos brônquicos, linfáticos e interstício muito finas ou pouco contrastantes para que sejam visíveis Diferenciação artéria/veia As marcas vasculares muito finas formam uma trama densa e reticulada, dificultando a diferenciação artéria/veia Identificação das artérias e veias de maior calibre: Artérias acompanham os brônquios vistas de topo teremos um aspecto em cano duplo ou imagem gemelar: Imagem gemelar artéria tem centro denso e brônquio tem centro transparente. Como a árvore brônquica apenas é visível até ao nível dos brônquios segmentares, a vizinhança com um brônquio só permite identificar artérias até esse nível de divisão. Origem das artérias no tronco da pulmonar é mais alta e anterior do que a entrada das veias na aurícula esquerda nas porções inferiores o pulmão, as veias dispõem-se quase horizontalmente, sendo as artérias mais verticais Superiormente, as artérias são mais oblíquas e internas que as veias O feixe vascular visível em posição retrocardíaca é composto anteriormente por veias e posteriormente por artérias. 17

As imagens hilares (forma de vírgula) são maioritariamente compostas pela artéria pulmonar e seus ramos principais. 6. Parênquima Divisão Radiológica Divisão Anatómica Lóbulo Secundário Localização de uma lesão Divisão Radiológica Andar superior Região apical Região infra-clavicular Andar médio Menor transparência: maior aporte de sangue; músculos peitorais; mamas. Andar inferior Cada pulmão é dividido em 3 andares por linhas imaginárias horizontais delimitadas pelos pólos superior e inferior dos hilos. O andar superior é subdividido em região apical e região infra-clavicular, pela clavícula. Outra divisão: Cada pulmão é dividido em 3 andares. Região peri-hilar (central). Região subpleural (periférica): 2 cm de parênquima na periferia de cada lobo, sem vasos identificáveis radiograficamente. 18

Divisão Anatómica Pulmão direito 3 lobos (sup., médio e inf.) Pulmão esquerdo 2 lobos (sup. e inf.) Lobos separados por cisuras compostas por 2 folhetos de pleura visceral, incompletos em 50 a 70% dos casos Radiografia convencional a identificação da anatomia lobar só é possivel quando as cisuras interlobares são visíveis Cada pulmão é formado por 10 segmentos (unidades funcionais broncovasculares) Lóbulo Secundário Alvéolo pequena dimensão; não identificável radiograficamente. Lóbulo secundário (1 a 2,5 cm é constituído por 30 a 50 lóbulos primários) a mais pequena porção de parênquima pulmonar envolvido por septo de tecido conjuntivo: identificável quando em topografia subpleural se coexistirem processos patológicos com espessamento desse interstício - linhas de Kerley. Localização de uma lesão A localização precisa, lobar e segmentar, de uma lesão, necessita de, pelo menos, 2 incidências complementares, e perfil (informação a 3 dimensões). O interstício pulmonar normal não se vê. - Espaço claro retrocardíaco: se densificado sugere lesão do parênquima ou herniação do estômago. - Espaço claro retroesternal: onde se visualiza patologia do mediastino. 19