UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS

Regulamento Interno das Residências Universitárias

Regulamento de Funcionamento das Residências

REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS DE DOCENTES, FUNCIONÁRIOS E ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Residência de Estudantes Eng.º Duarte Pacheco

REGULAMENTO GERAL DE CANDIDATURA ÀS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES I OBJECTIVOS. Artº 1º

SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL Instituto Politécnico de Santarém REGULAMENTO INTERNO DAS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES

Regulamento Interno das Residências Universitárias

1. No acto de ingresso no quarto (check-in), o Residente deverá já ter efectuado o pagamento da primeira renda.

RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO

1 - OBJECTIVOS 2 - ORGANIZAÇÃO

Regulamento Interno para a Residência FPB I - ORGANIZAÇÃO DA RFPB. Artigo. 1º

REGULAMENTO INTERNO DAS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES I OBJECTIVOS. Artº 1º

Regulamento Residências Universitárias. Professores

Artigo 1º CANDIDATURA. Artigo 2º

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA

REGULAMENTO INTERNO DAS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES I OBJETIVOS. Artº 1º II DA ORGANIZAÇÃO. Artº 2º

Regulamento do Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Regulamento do Alojamento Escolar REGULAMENTO DO ALOJAMENTO ESCOLAR. Ano Letivo 2017/18

RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA BALDAQUES

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE FITNESS DO CD-IPVC

Reitoria. Universidade do Minho, 09 de Julho de António M. Cunha

Regulamento dos Centros de Lazer

Regulamento dos Centros de Lazer

Regulamento Geral. Regulamento Geral para a Residência da FPB I. PRINCÍPIOS GERAIS. Artigo 1.º. Objetivo

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR A ALUNOS RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA

DESPACHO N. 2015/R/68

Serviço de Educação e Bolsas REGULAMENTO DE BOLSAS PARA INVESTIGAÇÃO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artº 1º

CAPITULO I. Regulamento de Formação

CONSIDERANDOS. No primeiro andar do edifício da Piscina Municipal de Espinho existe um espaço destinado a cafetaria, junto à sala de espera.

REGULAMENTO DE PROPINAS DE 3º CICLO DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL ENSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA

Índice REGULAMENTO DOS CURSOS LIVRES

Regulamento de Matrículas, Inscrições e Propinas

Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo Para o Ensino Superior. Aprovado após deliberação em reunião de Câmara de dia 16 de Dezembro de 2009

REGULAMENTO INTERNO DE CAMPOS DE FÉRIAS. Nota Justificativa

CASA DO MÉDICO QUINTA DE S. RAFAEL SINES Regulamento

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO IPL REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO RECINTO POLIDESPORTIVO CAMPUS DO IPL

ESCOLA PROFISSIONAL DE FERMIL, CELORICO DE BASTO (REGULAMENTO DO INTERNATO)

Artigo 2º Conceito de Estudante Internacional 1. É estudante internacional o estudante que não tem nacionalidade portuguesa.

Regulamento da Piscina Municipal Coberta. Preâmbulo

Regulamento de utilização das Sala de Formação

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DA UCEFF

PROGRAMA DE PÓS-DOUTORAMENTO FLAD/IPRI-UNL

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO ESPECIAIS A ESTUDANTES DO MESTRADO EM REABILITAÇÃO URBANA DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR DO

CAPÍTULO I CAPÍTULO II

REGULAMENTO DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO CCJS/UFCG 2018 CAPÍTULO I. Das Disposições Preliminares

REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS DOS SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR

Regulamento Residências Universitárias. Capítulo I. Artigo1º (Âmbito)

Regulamento de utilização da Sala do Pelicas

REGULAMENTO DO ALOJAMENTO EM RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA. Capítulo I

REGULAMENTO INTERNO CENTRO DE CONVÍVIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE REGULAMENTO - PROGRAMA DE ESTÁGIOS

REGULAMENTO PARA A ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO E.A.S.S.

Documento aprovado por unanimidade em Assembleia Geral de 17 de dezembro de 2015

REGULAMENTO INTERNO DA APCTA

O OTL O Relógio disponibiliza ao aluno os seguintes serviços:

REGULAMENTO DA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA (RESUNISA)

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário CRL - CESPU

Feira de Atividades Económicas e Produtos Locais. Normas de funcionamento 2018

:: REGULAMENTO :: :: ALOJAMENTO :: :: EQUIPAMENTO ::

REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR PÚBLICO PREÂMBULO

SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA. Projeto de Regulamento Interno de Residências. Preâmbulo

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO, UTILIZAÇÃO DAS PISCINAS DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA ALFÂNDEGUENSE

Normas sobre o alojamento nas Residências Universitárias

REGULAMENTO DE PAGAMENTO DE PROPINAS DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR

Projetos de Apoio aos Estudantes do IPS Aluguer de Bicicletas

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO CENTRO DESPORTIVO DO IPVC. I INSTALAÇÕES Artigo 1º (Definição)

Regulamento de Cedência e Utilização do Autocarro

REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO EM PORTUGAL PARA LICENCIATURA E MESTRADO INTEGRADO DESTINADAS A ESTUDANTES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DE TAXAS E PROPINAS APLICÁVEIS AOS ESTUDOS E CURSOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Educação Profissionalismo Humanismo Mestria

F R E G U E S I A DE T O R R Ã O

CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO. Regulamento da Aplicação das Medidas de Ação Social Escolar da responsabilidade do Município de Valongo.

NIB Transferência: NOTAS: CENTRO DE APOIO AO ESTUDO

CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE OEIRAS REGULAMENTO CENTRO DE DIA

Regulamento de Propina

DESPACHO N.º 12/2015-IPL

Regulamento de Intercâmbios Internacionais Capítulo I Participantes. Artigo 1.º Descrição

REGULAMENTO dos PROGRAMAS MUNICIPAIS

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO. Circulares Normativas 4 e 5 Decreto-Lei 172-A/2014 Alteração dos Estatutos das IPSS

CAPÍTULO I Disposições Gerais

Residências de Estudantes

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Regulamento do programa de mobilidade Bolsas Santander Luso-Brasileiras CONVOCATÓRIA 2015

MUNICÍPIO DE LAGOA Algarve

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS

Norma da Residência de Estudantes

NOTA JUSTIFICATIVA. A Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, que aprovou a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,

REGULAMENTO GERAL PARA AS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA CAPÍTULO I DAS FINALIDADES.

REGULAMENTO PARA A ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO E.A.S.S.

Preâmbulo. 1. É aprovado o Regulamento de Bolsa de Estudos do ISPT. 2. O presente Regulamento entra imediatamente em vigor.

Normas de Participação

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Creche

CASAS DE PASSANTES DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA PSP

Regulamento n.º /2018

Programa Olivais em Férias

Transcrição:

UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS 1

REGULAMENTO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS UNIVERSIDADE DO PORTO SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL I Âmbito e Finalidade Artigo 1.º As Residências Universitárias destinam se aos estudantes matriculados e inscritos na Universidade do Porto que, pelas suas condições económicas, necessitem de alojamento para prosseguir os seus estudos e que, pela distância ou dificuldade de transporte, não possam residir com o agregado familiar, durante o ano lectivo. Artigo 2.º As Residências deverão proporcionar aos estudantes condições de estudo e bem estar, que favoreçam o sucesso escolar e a integração social e académica dos estudantes. Artigo 3.º Compete à Direção dos Serviços de Ação Social da Universidade do Porto (SASUP) definir a utilização das Residências durante o período de férias. II Candidatura Artigo 4.º Podem candidatar se à admissão nas Residências dos SASUP os estudantes da Universidade do Porto que: 1. Por razões de frequência das actividades académicas sejam obrigados a residir, em tempo de aulas, fora do seu agregado familiar. 2. Apresentem a sua candidatura nos termos e prazos estabelecidos. 3. Não estejam abrangidos por quaisquer disposições que os inibam desse benefício. 4. Não tenham débitos para com os SASUP. III Admissão e Permanência Artigo 5.º Condições de admissão dos estudantes a frequentar o 1.º, 2.º ciclo e Mestrado Integrado, pela seguinte ordem: 1. Bolseiros dos SASUP; 2. Bolseiros de outra entidade pública que preveja este benefício; 3. Não bolseiros mediante a existência de vagas sendo alojados prioritariamente os alunos que: 3.1 Residirem a maior distância ou tiverem maior dificuldade na deslocação; 2

3.2 Tiverem obtido aproveitamento escolar no ano anterior. 4. É fator de preferência, dentro dos grupos a cima mencionados, o facto de ter sido residente no ano anterior. 5. Serão também admitidos nas Residências os estudantes que frequentem a Universidade do Porto ao abrigo de programas e protocolos de mobilidade cujas condições de alojamento sejam previamente aprovadas pelos SASUP. 6. No início de cada ano lectivo os SASUP reservarão, para os alunos do 1º ano, uma percentagem adequada das vagas. Artigo 6.º Condições de admissão dos estudantes de 2.º ciclo (não nacionais), 3.º Ciclo, Pós Doutoramento e Investigadores: 1. A admissão na Residência rege se pela ordem de entrada do pedido de alojamento nos SASUP. 2. Não são admitidos nas Residências os estudantes de 3.º Ciclo de Estudo que tenham usufruído de alojamento durante o 2.º Ciclo e que solicitem alojamento em continuidade. 3. Os estudantes que interrompam o período de alojamento por motivos de trabalho de campo ou outros têm prioridade na atribuição do alojamento aquando do regresso à Universidade. Artigo 7.º Aos estudantes abrangidos pelo artigo anterior o alojamento é atribuído pelo período máximo de: 1. Número de semestres de duração normal do curso mais um, para os estudantes de 2.º Ciclo. 2. 4 anos, para os estudantes de 3.º ciclo. IV Gestão e Pagamento do Alojamento Artigo 8.º Constituem receitas dos SASUP: 1. As mensalidades pagas pelos residentes; 2. As importâncias provenientes da utilização da Residência para a realização de outras actividades como sejam cursos de férias, cooperação e intercâmbio com outras entidades e Universidades nacionais ou estrangeiras. Artigo 9.º 1. As mensalidades a pagar pelos residentes serão fixadas anualmente de acordo com o Despacho 22434/2002 de 18 de Outubro, para os alunos bolseiros e pelo Diretor dos SASUP para os restantes. 2. O pagamento das mensalidades será efetuado entre o dia 6 a 22 de cada mês. No caso dos bolseiros dos SASUP a) O primeiro pagamento ocorrerá após a atribuição de bolsa de estudo. 3

b) As seguintes mensalidades ocorrerão todos os meses após o pagamento da bolsa. Os estudantes não bolseiros c) Deverão pagar as duas primeiras mensalidades aquando da entrada na Residência. d) As restantes mensalidades deverão ser pagas com um mês de antecedência. Artigo 10.º O alojamento é atribuído aos estudantes bolseiros nos termos do artigo 5º do capítulo III, por um período máximo de dez meses, sendo devido o pagamento mensal correspondente, exceto: 1. Quando por motivo, devidamente justificado, tiver que antecipar ou prolongar o alojamento previsto anteriormente, caso em que se procederá aos respectivos acertos; 2. Quando por abandono da residência sem aviso prévio, mínimo de quinze dias, é devido o pagamento por inteiro do mês correspondente, cessando o direito ao abono complementar de acordo com o Regulamento de Atribuição de Bolsas aos Estudantes dos Estabelecimentos de Ensino Superior Público. Artigo 11.º As formas de pagamento são as seguintes: 1. Pagamento direto na Tesouraria dos SASUP; 2. Autorização de Débito Direto em Conta. 3. Outras que venham a ser definidas no decorrer do ano letivo por decisão da Direção dos SASUP. V Funcionamento Artigo 12.º Entrada e contrato 1. A admissão será formalizada através da assinatura de um contrato de alojamento celebrado entre os SASUP e o residente. 2. No ato de assinatura do contrato será entregue ao residente uma cópia do presente Regulamento, a cujo cumprimento fica obrigado. 3. Aquando do momento de entrada na Residência o estudante receberá a chave de acesso ao quarto e ao edifício ficando inteiramente responsável pelas mesmas, não podendo em caso algum facultá las a terceiros. 4. No caso das Residências com Sistema de Controlo de Acesso a entrada no edifício será efetuada através de Cartão eletrónico que terá que ser validado no Sistema aquando da entrada na Residência. 5. A admissão nas Residências far se á entre as 9 horas e as 16,30 horas de segunda a sexta feira. 6. Os residentes que não possam entrar dentro deste horário deverão informar os Serviços de Alojamento por escrito carecendo de autorização superior. 4

Artigo 13.º Saída da Residência Universitária 1. Os residentes deverão abandonar a residência de segunda a sexta feira, impreterivelmente, até às 12 (doze) horas do dia em que deixem definitivamente a mesma, não sendo, em caso algum permitida a sua permanência. 2. As chaves deverão ser entregues na Residência, na data de saída, só se considerando o quarto livre a partir desse momento. 3. No limite os residentes deverão retirar todos os bens do quarto que ocupam até ao último dia útil do mês de Julho. Serão disponibilizados para o efeito dependências onde esses bens poderão ser depositados depois de embalados e devidamente identificados. 4. Os bens dos residentes deixados à guarda dos SASUP deverão ser levantados no prazo máximo de 90 dias. Findo este prazo os SASUP dar lhes ão o fim considerado conveniente. VI Utilização da Residência Universitária Artigo 14.º 1. Todo o residente é responsável pela boa utilização e conservação dos bens e equipamentos que utilize, nomeadamente por aqueles que foram relacionados no Inventário, do qual deverá tomar conhecimento quando entrar na Residência. 2. Os danos, provocados nas instalações ou equipamentos, são da responsabilidade pessoal dos residentes. Quando a responsabilidade pessoal não possa ser apurada, esta deverá ser assumida solidariamente por todos os residentes que à data se encontrem alojados. Artigo 15.º O acesso de não residentes apenas é permitido às zonas de convívio, desde que devidamente acompanhados por estudantes residentes. Artigo 16.º A confecção de alimentos, lavagem e tratamento de roupas, só são permitidas nos locais definidos para tal fim e condicionados estritamente aos residentes, sendo proibida a confecção de refeições nas Residências que não possuem cozinha e equipamentos apropriados para esse efeito. Artigo 17.º Os SASUP poderão ter acesso aos espaços individuais dos residentes na presença destes ou com o seu consentimento prévio, salvaguardando se situações que se prendam com a verificação de irregularidades ou com trabalhos de limpeza e manutenção das instalações ou equipamentos. 5

Artigo 18.º 1. Os residentes são informados, no ato de assinatura do contrato, se a limpeza dos espaços individuais fica a cargo dos Serviços e qual o preço a praticar para o efeito. 2. A limpeza dos quartos será efetuada dentro do horário que for afixado para o efeito, pelo que nesse período estes deverão ficar livres. Caso isso não venha a acontecer, a falta de limpeza/manutenção será da responsabilidade do residente. 3. A limpeza das áreas individuais de responsabilidade dos residentes: a) Será fiscalizada pelos trabalhadores dos SASUP semanalmente; b) Caso se verifique que a limpeza não está a ser devidamente efetuada, pondo em risco as condições de higiene e salubridade ou a conservação do património, o estudante será advertido uma vez. No caso da situação se repetir os Serviços de Alojamento serão informados, passando o residente a pagar os respetivos custos da limpeza acrescidos dos danos entretanto verificados. VII Proibições e Sanções Artigo 19.º É expressamente proibido: 1. A qualquer residente conceder alojamento no seu quarto (ou noutro) a colegas, familiares ou amigos, seja a que título for, a não ser com conhecimento prévio e autorização por escrito da Direção dos SASUP. 2. Colar posters ou cartazes nas paredes, bem como efetuar qualquer tipo de inscrições nas mesmas. 3. Remover para o espaço individual, qualquer tipo de equipamento pertencente às áreas comuns, bem como trazer para dentro da residência objetos que pela sua natureza não se enquadrem na função das residências ou no seu normal funcionamento. 4. Utilizar no espaço individual qualquer eletrodoméstico não autorizado pela Direção dos SASUP. 5. Realizar convívios ou reuniões sem autorização prévia da Direção dos SASUP. 6. Facilitar o acesso e/ou permanência de animais nas Residências, com exceção do previsto no Decreto Lei 74/2007 de 27 de Março (cães guia). 7. Fumar no interior das Residências de acordo com a Lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto. 8. Perturbar a tranquilidade e o descanso dos restantes residentes, nomeadamente através de barulho provenientes de aparelhos de som, TV ou outros, entre as 23h e as 8h e nos termos do Regulamento Geral do Ruído, Decreto Lei n.º 292/2000 de 14 de Novembro. 9. A prática de jogos de fortuna ou azar. 10. O consumo de estupefacientes. 11. O consumo excessivo de álcool, de que resulte a alteração do comportamento individual e perturbação da vida normal dos residentes. 12. Tomar atitudes que, direta ou indiretamente, possam prejudicar os colegas ou a dignidade ou o bom nome da Instituição. 6

Artigo 20.º Sanções Os comportamentos e atos que violem o disposto no presente Regulamento ficam sujeitos às seguintes sanções: 1. Advertência oral; 2. Advertência escrita; 3. Transferência de Residência; 4. Expulsão da Residência; 5. Perda definitiva do direito ao alojamento em Residência Universitária. Artigo 21º Motivos para perda de direito a residência: 1. A perda da condição de bolseiro, exceto nos casos em que exista vaga e que possa permanecer na qualidade de não bolseiro; 2. O preenchimento com fraude do requerimento para atribuição de bolsa de estudo, tal como se prevê no n.º 1 do artigo 62.º do Despacho n.º 8442 A /2012 de 22 de Junho. 3. A falta de pagamento das mensalidades; 4. A não ocupação do alojamento sem razões justificáveis apresentadas por escrito aos SASUP no prazo de 15 dias; 5. O incumprimento dos números 1 e 12 do artigo 19.º do presente Regulamento; 6. A aplicação de praxe na Residência ou em áreas a ela pertencentes que viole o disposto no n.º 12 do artigo 19.º deste Regulamento. Artigo 22.º 1. Os estudantes abrangidos pelos números 2 e 5 do artigo anterior não poderão candidatar se de novo a alojamento. 2. Os restantes poderão candidatar se em igualdade de circunstâncias aos candidatos que concorrem pela 1ª vez. VIII Organização das Residências Artigo 23.º 1. O funcionamento das Residências é assegurado pelos Serviços de Alojamento dos SASUP que destacarão, para o efeito, o pessoal julgado necessário. 2. Os Serviços de Alojamento designarão para cada Residência um responsável que será coadjuvado por uma Comissão de Residentes eleita nos termos do art.º 24º Capitulo VI deste Regulamento. Artigo 24.º 1. A Comissão de Residentes será constituída no mínimo por 3, eleitos pelos seus pares, consoante a dimensão da Residência. 7

2. Os estudantes residentes deverão comunicar aos Serviços de Alojamento a constituição da Comissão de Residentes até 30 de Novembro de cada ano, data em que cessa funções a Comissão anterior. Caso não seja possível a constituição da Comissão de Residentes até essa data, os SASUP encetarão medidas tendentes à sua constituição. Artigo 25. º Compete à Comissão: 1. Representar os Residentes; 2. Promover a elaboração do Regulamento Interno a apresentar aos Serviços de Alojamento ou proceder às alterações que a aplicação do mesmo eventualmente implique; 3. Contribuir para a resolução de conflitos internos entre residentes; 4. Participar na análise dos problemas de interesse geral que possam afetar ou alterar as condições normais de alojamento; 5. Desenvolver iniciativas que, coadjuvando as diretrizes dos SASUP, constituam participação ativa, no sentido de manter a Residência em condições rigorosamente adequadas à sua utilização em benefício dos residentes, providenciando inclusivamente, pela conservação dos móveis, equipamento e utensílios que lhes são afetos. IX Disposições Gerais Artigo 26.º Os residentes não podem interferir na organização e gestão dos recursos humanos afeto às Residências. As sugestões e reclamações deverão ser entregues por escrito ao responsável dos SASUP na Residência, que as transmitirá aos Serviços de Alojamento. Artigo 27.º O não cumprimento, das determinações dos Serviços, decorrentes da aplicação do presente Regulamento, será objecto de procedimento disciplinar e ou criminal conforme a respectiva gravidade e natureza. Artigo 28.º Os casos não previstos no presente Regulamento ou quaisquer dúvidas à sua interpretação serão colocados à apreciação dos órgãos próprios dos SASUP com competência nesta matéria. 8