GERDAU S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1

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Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Senhores Acionistas: O ano de 2005 foi marcado pela continuidade do crescimento econômico mundial e pela inflação em níveis relativamente baixos em quase todas as regiões do mundo. No Brasil, as altas taxas de juros e a valorização do real frente à moeda norte-americana inibiram o crescimento projetado pelo Banco Central, no início do ano. Neste contexto, a produção mundial de aço ultrapassou, pela primeira vez, 1,1 bilhão de toneladas, superando em 5,8% o volume produzido em 2004. No País, o setor sofreu o impacto da retração de alguns setores consumidores de produtos siderúrgicos, como o da construção civil e o de máquinas e implementos agrícolas. A produção de aço totalizou 31,6 milhões de toneladas em 2005, apresentando queda de 3,9% em relação ao volume produzido no ano anterior. Com a menor demanda no mercado interno, o setor encontrou no mercado internacional uma alternativa para minimizar tal situação. Foram exportados 12,5 milhões de toneladas, 4,4% a mais que em 2004, gerando divisas de US$ 6,5 bilhões no ano que passou. I - INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS No exercício, a Gerdau continuou a sua trajetória de consolidar-se como uma empresa siderúrgica internacional de classe mundial. As demonstrações financeiras do ano que se encerrou contemplam os resultados das unidades siderúrgicas assumidas na América do Norte no final de 2004 e das participações acionárias adquiridas na América do Sul em setembro de 2005. Como organização empresarial focada em siderurgia, com a missão de satisfazer as necessidades dos clientes e de criar valor para os acionistas, comprometida com a realização das pessoas e com o desenvolvimento sustentado da sociedade, a Gerdau foi capaz de apresentar, conforme descrito a seguir, um desempenho positivo no exercício de 2005. Produção A produção de aço bruto (placas, blocos e tarugos) alcançou 13,7 milhões de toneladas em 2005, 1,7% superior à de 2004. As unidades no Brasil produziram, no exercício, 6,9 milhões de toneladas de aço, volume 5,4% inferior ao de 2004, correspondente a 50,4% da produção consolidada. Na América do Norte, a produção foi 9,1% superior, atingindo 6,3 milhões de toneladas (45,7% do total). As empresas no Chile, no Uruguai e na Colômbia, no seu conjunto, produziram 534,0 mil toneladas (3,9% do total), apresentando um crescimento de 24,7%. A consolidação das unidades siderúrgicas incorporadas à Gerdau na América do Norte (North Star Steel), da Diaco (Colômbia) e de 100% da Sipar (Argentina), estas duas últimas no quarto trimestre, contribuiu de forma importante para este desempenho. Produção (1.000 toneladas) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Aço Bruto (Placas, Blocos e Tarugos) Brasil 6.888,8 7.284,5 (5,4%) América do Norte 6.257,1 5.735,5 9,1% América do Sul 534,0 428,2 24,7% Total 13.679,9 13.448,2 1,7% Laminados Brasil 4.012,5 4.338,9 (7,5%) América do Norte 6.153,2 5.451,4 12,9% América do Sul 640,0 484,3 32,2% Total 10.805,7 10.274,6 5,2%

FL. 2 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Em laminados, a produção totalizou 10,8 milhões de toneladas no exercício de 2005, 5,2% acima do volume produzido em 2004. Nas empresas Gerdau no Brasil, a produção de laminados atingiu 4,0 milhões de toneladas em 2005, redução de 7,5%. Na América do Norte e na América do Sul (excetuando o Brasil), a produção cresceu 12,9% e 32,2%, respectivamente, atingindo 6,2 milhões de toneladas e 640,0 mil toneladas, o que pode ser atribuído ao bom desempenho econômico destas regiões, bem como às consolidações antes mencionadas. Produção de Aço Bruto (Placas, Blocos e Tarugos) (1.000 toneladas) Produção de Laminados (1.000 toneladas) 12.343 13.448 13.680 9.045 10.275 10.806 7.252 9.441 5.968 6.932 2001 2002 2003 2004 2005 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil Exterior Brasil Exterior Vendas As vendas consolidadas totalizaram 13,6 milhões de toneladas no exercício de 2005, volume 7,9% superior às do ano anterior. No Brasil, em conseqüência da menor atividade econômica verificada durante o ano, as vendas para clientes no País caíram 9,6%. Parte desta redução pode ser compensada com exportações, que cresceram 2,6% no ano, atingindo 2,8 milhões de toneladas. Estes embarques geraram uma receita de US$ 1,2 bilhão no exercício (R$ 3,2 bilhões). Vendas (1.000 toneladas) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Brasil Mercado interno 3.508,7 3.881,4 (9,6%) Exportações 2.819,3 2.748,2 2,6% Total 6.328,0 6.629,6 (4,5%) Exterior América do Norte 6.420,7 5.410,9 18,7% América do Sul 801,8 520,4 54,1% Total 7.222,5 5.931,3 21,8% Total 13.550,5 12.560,9 7,9% As empresas na América do Norte comercializaram 6,4 milhões de toneladas, 18,7% a mais que no ano anterior, e as unidades da América do Sul (excetuando o Brasil) alcançaram um volume de vendas de 801,8 mil toneladas, 54,1% superior ao de 2004. Tal como na produção, esse desempenho deve-se, em boa parte, à consolidação das unidades siderúrgicas incorporadas à Gerdau na América do Norte (North Star Steel) e na América do Sul (Diaco, na Colômbia, e Sipar, na Argentina).

FL. 3 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Vendas (1.000 toneladas) Destino das Exportações (Em 2005 - %) 7.412 9.109 12.145 12.561 13.551 América do Sul 19% América Central 13% Europa 11% África 8% 2001 2002 2003 2004 2005 Mercado interno Exportações Exterior Ásia 44% América do Norte 5% As vendas realizadas pelas operações no exterior, somadas às exportações efetuadas a partir do Brasil, representaram 74,1% do volume consolidado de 2005 contra 69,1% em 2004. Resultados Em 2005, o faturamento consolidado da Gerdau atingiu R$ 25,5 bilhões, 8,9% superior ao de 2004. A consolidação das unidades da North Star Steel (EUA), da Diaco (Colômbia) e da Sipar (Argentina), estas duas últimas no quarto trimestre, contribuiu de forma importante para este crescimento. Igualmente, a melhor demanda na América do Norte e nos países da América do Sul, onde a Gerdau tem operações, bem como o aumento das exportações foram fatores para o desempenho do exercício de 2005. Origem do Faturamento (%) Mercado interno (Brasil) 39% Exportações (Brasil) 13% América do Sul 6% América do Norte 42% O somatório do faturamento das unidades no exterior (R$ 12,3 bilhões) e das exportações a partir do Brasil (R$ 3,2 bilhões) representou 60,9% do faturamento consolidado de 2005. No exercício, a receita líquida alcançou R$ 21,3 bilhões, 8,4% superior à de 2004. As operações no Brasil contribuíram com 47,1% deste valor, ou seja, R$ 10,0 bilhões. As unidades na América do Norte alcançaram R$ 10,1 bilhões (47,3% do total) e as empresas no Uruguai, Chile, Argentina e Colômbia somaram R$ 1,2 bilhão, 5,6% da receita líquida consolidada. Receita Líquida (R$ milhões) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Brasil 9.997,6 9.975,8 0,2% América do Norte 10.054,0 8.857,6 13,5% América do Sul 1.194,1 763,9 56,3% Total 21.245,7 19.597,3 8,4% A margem bruta consolidada ficou em 27,0% no exercício de 2005, apresentando uma relativa estabilidade ao longo do período. Na comparação com o exercício de 2004, verificase uma redução de cinco pontos percentuais, o que se deve à elevação dos custos das principais matérias-primas utilizadas no processo produtivo em 2005, tais como o carvão

FL. 4 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 coque, o minério de ferro, a energia elétrica, dentre outros. O lucro bruto atingiu R$ 5,7 bilhões em 2005 contra R$ 6,2 bilhões em 2004. Receita líquida por tonelada (R$ por tonelada)* Margem Bruta (%) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 891 753 721 2001 2002 2003 2004 2005 1.580 1.566 1.489 Brasil América do Norte América do Sul 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 37,1% 28,1% 27,1% 12,6% 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil América do Norte América do Sul 37,9% 30,4% 27,0% 15,7% * Os preços no gráfico estão influenciados por eventual alteração no mix de produtos, por aquisições de empresas e pela variação cambial do período. As despesas com vendas e os gastos gerais e administrativos totalizaram R$ 1,7 bilhão em 2005, representando 7,8% da receita líquida do ano, percentual ligeiramente acima dos 7,4% registrados em 2004. Tal aumento decorreu, principalmente, do maior volume exportado (maiores custos com serviços portuários) e da elevação dos custos dos incentivos de longo prazo dos colaboradores na América do Norte. A geração de caixa operacional, representada pelo EBITDA (lucro bruto, menos despesas com vendas, gerais e administrativas, mais depreciação e amortizações), alcançou R$ 4,9 bilhões no exercício, 11,6% inferior à de 2004, quando foi de R$ 5,5 bilhões. EBITDA (R$ milhões) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Brasil 3.137,0 3.704,5 (15,3%) América do Norte 1.480,4 1.597,2 (7,3%) América do Sul 292,4 251,0 16,5% Total 4.909,8 5.552,7 (11,6%) A margem EBITDA (EBITDA dividido pela receita líquida) foi de 23,1% no exercício, apresentando uma redução de cinco pontos percentuais, tal como na margem bruta e pelas mesmas razões apresentadas antes. EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA (%) 5.553 4.910 40 35 30 28,2% 31,4% 1.310 2.132 2.684 25 20 15 10 22,2% 21,6% 12,1% 24,5% 23,1% 14,7% 5 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil América do Norte América do Sul 0 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil América do Norte América do Sul Obs.: O EBITDA, em reais, das empresas no exterior está influenciado pela variação cambial do período.

FL. 5 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 As despesas financeiras líquidas (despesas financeiras, menos receitas financeiras) totalizaram R$ 29,9 milhões em 2005. Excluídas as receitas com a variação cambial resultantes da valorização do real no período frente ao dólar norte-americano sobre a dívida em moeda estrangeira (R$ 166,5 milhões) e as despesas com variações monetárias (R$ 19,8 milhões), as despesas financeiras líquidas somaram R$ 176,6 milhões no exercício contra R$ 280,8 milhões em 2004. Esta diminuição de despesas deve-se, sobretudo, ao aumento das aplicações financeiras, resultado da maior geração de caixa no período. EBTDA (R$ milhões) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Lucro bruto 5.725,9 6.245,0 (8,3%) Despesas com vendas (514,4) (455,2) 13,0% Despesas gerais e administrativas (1.140,3) (1.003,8) 13,6% Depreciação e amortizações 838,6 766,7 9,4% EBITDA 4.909,8 5.552,7 (11,6%) Despesas financeiras líquidas (excluídas as variações monetárias e cambiais) (176,6) (280,8) (37,1%) Variações monetárias e cambiais 146,7 104,7 40,1% EBTDA 4.879,9 5.376,6 (9,2%) No exercício, foram contabilizados, na linha de Outras Receitas Operacionais, R$ 131,4 milhões, decorrentes, principalmente, de ganhos por reversão de provisões para contingências e do êxito final obtido pela Gerdau S.A. em processo judicial sobre recolhimentos indevidos de PIS, com base nos Decretos-Leis 2.445/88 e 2.449/88. O efeito da valorização do real frente ao dólar norte-americano em 2005 sobre os investimentos da Gerdau no exterior resultou em uma equivalência patrimonial negativa de R$ 131,2 milhões no exercício, valor este que também inclui reservas de incentivos fiscais e ágios amortizados no período. Em 2005, foram contabilizados na linha de Outras Receitas Não-Operacionais R$ 292,8 milhões referentes, notadamente, ao ganho decorrente da incorporação da Gerdau Participações S.A. pela Gerdau Açominas S.A., realizada em 9 de maio. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 3,2 bilhões em 2005, mantendo-se nos mesmos níveis do lucro de 2004. A margem líquida consolidada ficou em 15,3% contra 16,5% no ano anterior. As operações no Brasil apresentaram um lucro de R$ 2,4 bilhões, 10,6% a mais que em 2004. Na América do Norte, o lucro líquido foi de R$ 685,1 milhões contra R$ 896,3 milhões, e na América do Sul, excetuando o Brasil, de R$ 166,3 milhões contra R$ 174,2 milhões. Lucro Líquido (R$ milhões) Exercício de 2005 Exercício de 2004 Variação 2005/2004 Brasil 2.393,8 2.164,4 10,6% América do Norte 685,1 896,3 (23,6%) América do Sul 166,3 174,2 (4,5%) Total 3.245,2 3.234,9 0,3% Valor Adicionado As empresas Gerdau, em termos consolidados, geraram um valor adicionado de R$ 10,4 bilhões em 2005, 6,1% superior ao de 2004. Esse valor é resultante das receitas de produtos e serviços, no montante de R$ 25,2 bilhões, deduzido dos custos de R$ 14,8 bilhões, relativos a matérias-primas e bens de consumo, serviços de terceiros, depreciação e amortizações, equivalência patrimonial e receitas financeiras.

FL. 6 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Distribuição do Valor Adicionado (R$ 10,4 bilhões) Dividendos e juros sobre o capital próprio 11,3% Reinvestimento de lucros 19,9% Juros sobre financiamentos 4,6% Salários, benefícios, participação nos resultados e treinamento 23,5% Impostos, contribuições e encargos sociais 40,7% As operações no Brasil geraram um valor adicionado de R$ 7,4 bilhões em 2005, 8,9% a mais que em 2004. No exterior, tal valor atingiu R$ 3,0 bilhões, uma redução de 0,3% em relação ao ano anterior. As operações no Brasil contribuíram com 71,5% para o valor consolidado e os negócios no exterior adicionaram os demais 28,5%. Distribuição Brasil Exterior (R$ 7.443 milhões) (R$ 2.967 milhões) Impostos, contribuições e encargos sociais 47,6% 23,2% Salários, benefícios, participação nos resultados e treinamento 16,1% 41,9% Reinvestimento de lucros 17,1% 26,9% Dividendos e Juros sobre o capital próprio 15,1% 1,8% Juros sobre financiamentos 4,1% 6,2% Investimentos Em conformidade com o programa de investimentos estabelecido para o triênio 2005/2007, foram aplicados, no exercício, US$ 858,0 milhões, dos quais US$ 731,6 milhões em ativo imobilizado, principalmente na construção da nova usina siderúrgica em Araçariguama (SP) e na ampliação da capacidade instalada da Usina de Ouro Branco (MG), e US$ 126,4 milhões em aquisições de participações acionárias na América do Sul. Investimentos Exercício Exercício (US$ milhões) de 2005 de 2004 Brasil 568,8 325,6 Exterior 162,8 109,6 América do Norte 135,8 99,3 América do Sul 27,0 10,3 Total em imobilizado 731,6 435,2 Aquisições 126,4 346,3 Total 858,0 781,5 Em setembro de 2005, a Gerdau firmou um acordo para a aquisição de 35,98% das ações de emissão da Sipar Aceros S.A., laminadora de aços longos localizada na Província de Santa Fé, Argentina. Esta participação, somada aos 38,46% já pertencentes à Gerdau, representa 74,44% do capital social da Sipar Aceros S.A. Para a aquisição dessa participação adicional, serão desembolsados US$ 40,5 milhões ao longo dos próximos três anos. Também em setembro, a Gerdau concluiu a operação para aquisição da participação de 57,1% na Diaco S.A., maior produtora de vergalhões da Colômbia. Nesta operação foram

FL. 7 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 gastos US$ 75,2 milhões. Ademais, destinaram-se, ainda, US$ 10,6 milhões para a conclusão da aquisição da Sidelpa, na Colômbia, uma subsidiária da Diaco. No dia 10 de janeiro de 2006, a Gerdau concluiu, em conjunto com empresa do Grupo Santander e outra dos executivos do Grupo Sidenor, a compra da totalidade das ações de emissão da empresa Corporación Sidenor, S.A., da Espanha. Essa empresa é a maior fabricante de aços longos especiais e de peças forjadas e fundidas e um dos principais fabricantes de forjados por estampa naquele país. O investimento da Gerdau foi de 185,3 milhões, correspondente à sua participação de 40% no capital social da referida empresa. Tendo em vista os recursos aplicados em ativo imobilizado e em aquisições durante o ano de 2005, a Gerdau, dentro do seu planejamento operacional para o próximo triênio (2006 a 2008), estimou investimentos de US$ 3,6 bilhões, dos quais US$ 2,3 bilhões serão destinados às operações no Brasil e US$ 1,3 bilhão às no exterior. O plano de investimentos prevê, além da manutenção e atualização tecnológica, a expansão de capacidade instalada, cujos valores e cronograma de aplicação podem variar de acordo com as condições de mercado e financiamentos disponíveis. Passivo Financeiro A dívida líquida (empréstimos e financiamentos, mais debêntures, menos disponibilidades e títulos e valores mobiliários), em 31 de dezembro de 2005, era de R$ 2,2 bilhões, 49,6% inferior à de 31 de dezembro de 2004. Esta redução reflete a geração de caixa no período, bem como a valorização da moeda brasileira frente ao dólar norte-americano, que diminuiu a porção da dívida em dólares contratada pelas empresas no Brasil quando convertida para reais. Considerando a dívida bruta (empréstimos e financiamentos, mais debêntures), 17,4% eram de curto prazo (R$ 1,3 bilhão) e 82,6% de longo prazo (R$ 6,3 bilhões). Com a estratégia de alongamento do perfil da dívida, as operações financeiras realizadas ao longo do ano de 2005 contribuíram substancialmente para alcançar este objetivo. O prazo médio da dívida mais que dobrou no período, passando de quatro anos para nove anos. Em 31 de dezembro de 2005, a dívida bruta era composta por 22,5% em moeda nacional, 47,0% em moeda estrangeira contratada pelas empresas no Brasil e 30,5% em diferentes moedas contratadas pelas diversas empresas no exterior. O custo médio nominal ponderado desse endividamento, em 31 de dezembro de 2005, era de 16,8% no montante denominado em reais, de 5,9% mais variação cambial no total denominado em dólares tomados a partir do Brasil e de 7,3% na parcela tomada pelas subsidiárias no exterior. Em 31 de dezembro de 2005, as disponibilidades de caixa e as aplicações financeiras somavam R$ 5,5 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões (41,0%) estavam indexados em moeda estrangeira, principalmente dólar norte-americano. Endividamento (R$ milhões) 31.12.2005 31.12.2004 Curto Prazo Moeda nacional 228,4 201,8 Moeda estrangeira 349,6 704,8 Empresas no exterior 751,9 1.064,8 Total 1.329,9 1.971,4 Longo Prazo Moeda nacional 1.497,2 1.211,3 Moeda estrangeira 3.245,3 1.653,1 Empresas no exterior 1.579,0 1.541,0 Total 6.321,5 4.405,4 Dívida Bruta 7.651,4 6.376,8 Disponibilidades e aplicações financeiras 5.464,7 2.042,0 Dívida Líquida 2.186,7 4.334,8

FL. 8 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 A Gerdau S.A. concluiu, em 22 de setembro, a colocação de sua primeira emissão de Guaranteed Perpetual Senior Securities (Bônus Perpétuo), em um total de US$ 600 milhões. Os juros são de 8,875% ao ano, a serem pagos trimestralmente a partir de 22 de dezembro de 2005. A Gerdau S.A. poderá resgatar esses títulos em 22 de setembro de 2010 ou, a partir dessa mesma data, a cada pagamento de juros. Esta operação recebeu uma classificação de risco de Ba1 (estável) da Moody s Investor Service, Inc., de BB- (estável) da Standard & Poor s e de BB- (estável) da Fitch Ratings. A distribuição geográfica desses títulos foi a seguinte: 46% - Ásia, 32% - Europa, 20% - EUA e 2% - Brasil. A maioria dos compradores desses títulos foram Private Banking (gestores de patrimônio individual) e pessoas físicas. Em 3 de novembro, a Standard & Poor s anunciou a reclassificação de risco para moeda estrangeira de algumas empresas da América Latina, da Ásia e da Região do Pacífico. Para a Gerdau, particularmente, a classificação de BB- (estável) passou para BB+ (estável), o que significa um avanço de dois níveis na escala de classificação de risco dessa agência de Rating e apenas um nível abaixo de investment grade. Em 12 de outubro foi concluída a terceira emissão de Euro Commercial Paper no valor de US$ 200 milhões, com vencimento final em 11 de outubro de 2006 e juros de 5,0% ao ano. A Gerdau Açominas S.A., em continuidade ao seu plano de investimentos para a ampliação da capacidade instalada em 1,5 milhão de toneladas, assinou, em janeiro de 2006, contrato de financiamento no valor de US$ 236,5 milhões com os bancos BNP Paribas e The Industrial and Commercial Bank of China, com aval do Sinosure. A operação consiste na aquisição de equipamentos industriais siderúrgicos e tecnologia das empresas chinesas MinMetals Development Co. e China Metallurgical Construction. Os principais indicadores do endividamento das empresas Gerdau, ao final do exercício, eram os seguintes: Indicadores 31.12.2005 31.12.2004 Dívida líquida / Capitalização total 1 17,7% 36,3% EBITDA / Despesas financeiras líquidas (excluídas as variações monetária e cambial) 27,8x 19,8x Dívida bruta / EBITDA 1,6x 1,1x Dívida líquida / EBITDA 0,4x 0,8x 1 Capitalização total = Patrimônio líquido + Dívida líquida Reorganização Societária e Operacional Concretizada em 29 de julho de 2005, quando os acionistas da Gerdau Açominas S.A. aprovaram a cisão da Companhia e incorporação do acervo líquido cindido nas empresas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A. Foi constituída também a Gerdau América do Sul Participações S.A. para abrigar as operações nos demais países da América do Sul, excetuando o Brasil. A reorganização societária e operacional teve como objetivos o desenvolvimento de alternativas para o crescimento futuro e obtenção de maiores vantagens estratégicas na América do Sul, a busca de maior eficiência operacional e de gestão, por meio da especialização das diferentes Unidades e Operações de Negócios, além da concentração dos esforços da organização em suas competências principais, via atuação focada, ganho de massa crítica dentro de cada operação e sinergia operacional. Responsabilidade Social e Ambiental A Gerdau, como organização empresarial, busca constantemente a excelência nos negócios e na relação com o meio ambiente e a sociedade, visando a satisfazer plenamente seus clientes, acionistas, fornecedores, comunidades e colaboradores. Essa prática tem levado a Companhia a romper fronteiras e a consolidar o status de empresa internacional de classe

FL. 9 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 mundial, com unidades espalhadas por três continentes. No Quadro de Indicadores de Sustentabilidade, que acompanha as demonstrações financeiras, encontram-se os principais números de 2005 de acordo com o padrão do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE). Ciente de que uma empresa só se destaca no panorama competitivo do mercado se tiver profissionais competentes, motivados e bem-preparados em suas diversas linhas de atuação, a Gerdau tem como prioridade formar colaboradores que adicionem valor ao negócio sem nunca perder de vista a ética que norteia as ações da Entidade. Para formar profissionais competentes, o estímulo à capacitação é contínuo nos diversos níveis do quadro de colaboradores com vistas a desenvolver uma visão global sobre o negócio e a aperfeiçoar as qualidades específicas de cada função. Em 2005, os investimentos em educação, treinamento e capacitação dos colaboradores somaram R$ 32,8 milhões, o que representa um acréscimo de 17,4% em relação ao valor aplicado em 2004. A Empresa estimula a superação de metas e reconhece na mesma intensidade o esforço constante dos colaboradores em alcançar e até ultrapassar esses objetivos. Neste ano, foram destinados R$ 328,8 milhões aos colaboradores, a título de participação nos resultados, 20,5% a mais do que em 2004. Os custos com a previdência privada totalizaram R$ 91,9 milhões. Na área de saúde, o investimento cresceu 4,5%, alcançando R$ 168,9 milhões. No aspecto segurança no ambiente de trabalho, a meta é o Acidente Zero, tanto para colaboradores quanto para os prestadores de serviços. Em 2005, a Gerdau investiu mais de R$ 89,0 milhões para alcançar esse objetivo. O conjunto de práticas de segurança o Sistema de Segurança Total (SST), aplicado em todas as unidades, vem apresentando resultados muito positivos. A taxa de freqüência de acidentes (número de acidentes por um milhão de horas trabalhadas) caiu de 4,1, em 2004, para 2,1, em dezembro de 2005, índice bem melhor que a média do setor siderúrgico mundial (6,5, segundo o International Iron and Steel Institute IISI). A preocupação com o meio ambiente acompanha a Gerdau em todas as suas práticas e ações. Em 2005, os investimentos na modernização das tecnologias de preservação ambiental e no estímulo à consciência ecológica entre seus colaboradores e em meio às comunidades que cercam suas unidades absorveram R$ 186,6 milhões, dos quais R$ 145,8 milhões no Brasil e R$ 40,8 milhões no exterior. Aproximadamente 18 mil colaboradores e prestadores de serviços e mais de 16,5 mil integrantes da comunidade participaram de eventos, como palestras e cursos, que tinham o meio ambiente como foco principal, totalizando 154 mil horas de treinamento. A Gerdau busca também otimizar o consumo dos recursos naturais e o impacto de suas operações no meio ambiente, além de promover a manutenção da vegetação. Alinhada ao Tratado de Kyoto, a Empresa vem implementando projetos para substituir o óleo pelo gás natural, reduzindo as emissões de CO 2. Além disso, a proteção do ar se dá em especial pelo uso de sistemas de despoeiramento, que filtram as partículas poluentes e os gases emitidos na produção do aço. Para evitar que o solo seja contaminado por substâncias resultantes dos processos industriais, a Empresa possui um rigoroso sistema de preparação e controle da sucata, insumo utilizado como matéria-prima nos fornos elétricos. Parcerias com universidades e centros de pesquisa têm ajudado a desenvolver aplicações para os coprodutos gerados nas suas operações. Todas as atividades industriais da Gerdau funcionam associadas a estações de tratamento e recirculação das águas industriais. Atualmente, 96,8% das águas utilizadas nas mais variadas etapas do processo produtivo são reaproveitadas. Os demais 3,2% são uma reposição das perdas decorrentes da evaporação e dos descartes necessários do sistema. Quanto à vegetação, 20% da área total de 17 mil hectares são de matas nativas e outros 3% correspondem a áreas de reserva legal ou preservação permanente.

FL. 10 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Até o final de 2007, a Gerdau tem como objetivo a obtenção do certificado ISO 14001, o qual atesta práticas de cuidado com o ar, o solo e as águas, para todas as suas 29 usinas siderúrgicas nas Américas. Hoje, 11 delas têm esta certificação. Os programas de investimento social desenvolvidos ao longo de 2005 voltados para as comunidades que cercam as unidades da Empresa comprovam a atenção dedicada a elas. A coordenação desses programas é realizada pelo Instituto Gerdau e o foco principal são entidades que se dedicam à infância e à juventude, bem como a atividades de transferência de tecnologia de gestão nas áreas pública e privada. Dentro desta visão, a Companhia também toma parte em iniciativas nas áreas do esporte, cultura e saúde, além de atividades de cunho filantrópico e solidário. Em 2005, as contribuições para os diversos projetos sociais totalizaram R$ 40,5 milhões, uma evolução de 10,7% em relação ao ano anterior. Mercado de Capitais e Governança Corporativa Pelo sexto ano consecutivo, a Gerdau ficou entre as 10 empresas que apresentaram as melhores demonstrações contábeis relativas ao exercício de 2004, eleitas no Prêmio Anefac- Fipecafi-Serasa - Troféu Transparência. Concorrem as 500 maiores e melhores empresas privadas no Brasil nas áreas de comércio, indústria e serviços, exceto serviços financeiros, além das 50 maiores estatais. Os critérios de avaliação foram: qualidade e grau das informações, transparência, adesão aos princípios contábeis, layout, legibilidade, concisão, clareza e divulgação de informações não exigidas legalmente, tais como Fluxo de Caixa, Valor Adicionado, EBITDA e Balanço Social. A Metalúrgica Gerdau S.A. e a Gerdau S.A. fazem parte do Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o que as faz cumprir um conjunto de normas de conduta diferenciadas no mercado de capitais, como, por exemplo, melhoria nas informações prestadas trimestralmente, manutenção de no mínimo 25% das ações em circulação no mercado e a adoção de mecanismos que favoreçam dispersão acionária em ofertas públicas de colocação de ações. No final de janeiro de 2006, a estrutura societária básica era a seguinte:

FL. 11 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Metalúrgica Gerdau S.A. Banco Gerdau S.A. 99% 44,8% Gerdau S.A. 77,2% 22,8% 89,3% 89,3% 89,3% 89,3% 89,3% Gerdau Internacional Empreend. Ltda. Gerdau América do Sul Participações S.A. Gerdau Açominas S.A. Gerdau Aços Longos S.A. Gerdau Aços Especiais S.A. Gerdau Comercial de Aços S.A. 66,5% Gerdau Ameristeel Corp. Sipar Aceros S.A. Gerdau Laisa S.A. 74,4% 100% Corporación Sidenor, S.A. 40% 50% Gallatin Steel Gerdau Chile 100% 100% 57,1% Gerdau AZA S.A. Gerdau Colômbia As ações preferenciais da Metalúrgica Gerdau S.A. passaram a integrar a carteira teórica do Índice Bovespa a partir de 2 de maio de 2005. Este índice, que serve de referência para grandes investidores e fundos acompanharem o portfólio de suas carteiras de ações, é composto pelas 55 ações mais líquidas do mercado, em uma combinação de volume negociado, número de negócios realizados e índice de negociabilidade nos últimos 12 meses. Com a inclusão das ações da Metalúrgica Gerdau S.A., as duas companhias abertas da Gerdau fazem parte deste índice. Em atendimento às boas práticas de governança corporativa, todos os acionistas minoritários têm, desde abril de 2002, o direito de tag along de 100%. Isto significa que todas as ações ordinárias e preferenciais passaram a ter o direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de controle, sendo-lhes assegurado preço igual ao valor pago às ações ordinárias integrantes do bloco de controle. Esta proteção concedida aos acionistas minoritários supera a legislação em vigor, que estabelece um mínimo de 80% do valor pago por ação com direito a voto em caso de alienação de controle. A política de remuneração dos acionistas tem merecido constante atenção dos administradores das empresas Gerdau, que buscam adequá-la à demanda dos investidores. Assim, desde 1977 os acionistas passaram a ter direito de receber 30% do lucro líquido ajustado, quando a lei obriga a pagar 25%. Em 2003, o pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio foi alterado de semestral para trimestral.

FL. 12 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 Metalúrgica Gerdau S.A. Pay-out (%) e Dividendos pagos (R$ milhões) Gerdau S.A. Pay-out (%) e Dividendos pagos (R$ milhões) 31,8% 434 30,0% 364 31,9% 859 30,1% 796 52,6% 123 34,0% 140 31,5% 172 35,6% 164 34,9% 266 32,5% 351 2001 2002 2003 2004 2005 2001 2002 2003 2004 2005 Em novembro de 2005, a Gerdau realizou uma reunião com Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais APIMEC, em São Paulo. Este evento contou com mais de 250 participantes, inclusive de outros estados, os quais tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação sobre o desempenho das empresas Gerdau nos nove primeiros meses de 2005 seguida de debate, no qual a Diretoria da Empresa respondeu a diversas perguntas formuladas pelos convidados. Para dar oportunidade aos que não puderam participar pessoalmente, o evento foi também transmitido pela Internet. Ainda dentro da política de relacionamento com os analistas e investidores, foram realizadas, em 2005, mais de 280 reuniões individuais, incluindo visitas a alguma planta industrial da Gerdau. Além disso, os interessados puderam obter informações e esclarecimentos adicionais por telefone e por e-mail junto à equipe da Área de Relações com Investidores. A cada trimestre, por ocasião da divulgação dos resultados, a Diretoria da Empresa realizou teleconferências, em português e em inglês, apresentando os resultados alcançados no período e esclarecendo dúvidas dos participantes. Estes eventos contaram com mais de 850 participantes entre telefone e Internet. A partir do exercício 2006, as companhias estrangeiras com ações negociadas no mercado norte-americano devem atender aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley. Essa lei exige que os administradores se responsabilizem pela adequada estrutura de controles internos de todos os processos de gestão que são refletidos e divulgados nas demonstrações financeiras e informações relevantes destas companhias. Desde janeiro de 2004, a Companhia vem desenvolvendo ações para consolidar e aprimorar as práticas de gestão de riscos em suas operações por meio da implantação do processo de Gestão Integrada de Riscos. Esta é uma iniciativa que reforça as boas práticas de governança corporativa e permite um monitoramento mais seguro dos potenciais riscos relevantes e dos controles internos existentes em cada processo de negócio, e, conseqüentemente, maior transparência na divulgação de informações e relatórios financeiros ao mercado de capitais. A Gestão Integrada de Riscos desenvolve-se com base em metodologias avançadas de gestão de riscos, reconhecidas internacionalmente, cujas práticas seguem os preceitos para atendimento à Lei Sarbanes-Oxley. Resultados II. INFORMAÇÕES NÃO-CONSOLIDADAS Os resultados da Gerdau S.A. são provenientes, na maior parte, dos investimentos em controladas/coligadas. Tais investimentos geraram uma equivalência patrimonial de R$ 2,5 bilhões no exercício de 2005 contra R$ 2,8 bilhões em 2004, redução essa devida,

FL. 13 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 principalmente, à valorização do real frente ao dólar norte-americano em 2005 sobre as participações em empresas no exterior. Em 2005, foram contabilizados na linha de Outras Receitas Não-Operacionais R$ 305,8 milhões referentes ao ganho decorrente da incorporação da sua controlada Gerdau Participações S.A. pela Gerdau Açominas S.A., realizada em 9 de maio. No exercício, a Empresa obteve um lucro líquido de R$ 2,8 bilhões, 1,8% inferior ao do ano de 2004, resultando em R$ 6,29 por ação. Em 31 de dezembro de 2005, o patrimônio líquido era de R$ 8,0 bilhões, equivalentes a um valor patrimonial de R$ 18,19 por ação. Mercado de Capitais A remuneração aos acionistas com base nos resultados do exercício somou R$ 796,4 milhões (R$ 1,80 por ação atualmente existente), representando um dividend yield de 4,6%, se considerada a cotação de R$ 39,30 do dia 30 de dezembro de 2005, além da valorização de 33,4% do preço das ações preferenciais na Bovespa. Período Dividendos (R$ milhões) Por ação (R$) Quantidade de ações base (milhões) Data do pagamento 1 o trimestre 199,2 0,45 442,7 24/05/05 2 o trimestre 212,2 0,48 442,0 24/08/05 3º trimestre 198,9 0,45 442,0 30/11/05 4º trimestre 186,1 0,42 443,2 02/03/06 Total 796,4 1,80 443,2 - O Conselho de Administração da Empresa, reunido em 31 de março de 2005, aprovou uma bonificação de 50% sobre as ações possuídas pelos acionistas em 11 de abril, data da efetivação da operação. Com esta bonificação, resultante da capitalização de Reservas de Investimentos e Capital de Giro, a quantidade de ações emitidas passou de 296,7 milhões para 445,1 milhões. De 31 de maio a 29 de julho de 2005, a Gerdau S.A. esteve autorizada, por seu Conselho de Administração, a adquirir ações de sua própria emissão para permanência em tesouraria e posterior cancelamento. As aquisições foram realizadas utilizando-se de reservas de lucros existentes. Foram compradas 740,2 mil ações preferenciais, a preços de mercado, por meio de corretoras contratadas para este propósito. Em 2005, as ações da Gerdau S.A. (GGBR) movimentaram R$ 9,1 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), 25,1% a mais que em 2004. Foram realizados 345.572 negócios, superando em 54,3% o número alcançado no ano anterior. A quantidade de ações negociada atingiu 292,6 milhões de títulos, 83,5% superior à de 2004. Em 2005, as ações preferenciais valorizaram-se em 33,4% e a média diária das negociações atingiu R$ 34,8 milhões contra R$ 26,4 milhões em 2004. Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), os ADRs, representativos das ações preferenciais da Gerdau S.A. (GGB), movimentaram 219,7 milhões de títulos em 2005, 174,6% a mais que em 2004. Os recursos envolvidos nestas transações somaram US$ 2,9 bilhões no período (+127,1%), equivalente a uma média diária de US$ 11,6 milhões.

FL. 14 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 BOVESPA (Base 100) NYSE (Base 100) 160 140 120 100 80 60 40 20 GGBR4 Ibovespa - dez-04 mar-05 jun-05 set-05 dez-05 160 140 120 100 80 60 40 20 Gerdau S.A. ADRs Dow Jones - dez-04 mar-05 jun-05 set-05 dez-05 As negociações das ações preferenciais da Gerdau S.A. (XGGB) na Bolsa de Valores de Madri (Latibex) apresentaram um significativo aumento de liquidez durante o ano de 2005. Foram transacionados 1,9 milhão de ações, que movimentaram recursos da ordem de 19,5 milhões, apresentando crescimentos de 290,2% e de 214,5%, respectivamente, em relação a 2004. Em 31 de dezembro de 2005, os investidores institucionais brasileiros detinham 9,5% do capital social da Gerdau S.A. Os investidores estrangeiros (incluindo ADRs) possuíam 24,5%. Outros 65,3% estavam em poder dos acionistas controladores e de pequenos investidores. Os demais 0,7% estavam em tesouraria. Empresas Gerdau 46,0% Ações em tesouraria 0,7% Outros Investidores 19,3% Investidores Institucionais Brasileiros 9,5% Investidores Institucionais Estrangeiros 24,5% Relacionamento com Auditores Independentes Com o objetivo de atender à Instrução CVM nº 381/2003, a Gerdau S.A. informa que a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, prestadora dos serviços de auditoria externa à Empresa, não prestou serviços não-relacionados à auditoria externa durante o exercício de 2005. A política da Empresa na contratação de eventuais serviços não-relacionados à auditoria externa junto ao auditor independente fundamenta-se nos princípios que preservam a independência do auditor, quais sejam: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.

FL. 15 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - DOC - 1 III. CONSIDERAÇÕES FINAIS A perspectiva geral do mercado internacional para aços longos, que é o foco de atuação da Empresa, é positiva, dado o equilíbrio atual entre oferta e demanda e níveis de estoques. A disciplina de mercado a nível global e a expectativa de crescimento da economia mundial são outros fatores que têm contribuído para esta avaliação. No Brasil, os indicadores atuais dão sinais de reversão do quadro de preocupação que pairava sobre os agentes econômicos há alguns meses e levam a projetar um ritmo de recuperação da economia em 2006. Com a taxa de juros em queda e a expectativa de uma elevação dos gastos governamentais, aumenta a confiança no desenvolvimento sustentado. A construção civil, que já deu mostras de recuperação no final do ano passado, poderá ter um papel importante no crescimento econômico em 2006 dado as medidas de incentivo à construção anunciadas pelo Governo federal no início de fevereiro de 2006. Espera-se também uma recuperação em alguns outros setores, como o de máquinas e implementos agrícolas e linhas de transmissão de energia elétrica. Na América do Norte, a economia deverá manter sua trajetória de crescimento a taxas saudáveis e a highway bill, juntamente com os esforços de reconstrução da área do Golfo do México, devem manter a demanda por vergalhões, barras e perfis em níveis crescentes. A China é hoje, de longe, o maior produtor e consumidor de aço no mundo, com 31% da produção mundial. A economia chinesa deverá continuar crescendo e é razoável esperar que a demanda doméstica continue a absorver boa parte dessa produção. No longo prazo, todavia, a ameaça do potencial excesso de capacidade instalada para produção de aço naquele país traz algumas incertezas não só para o mercado norte-americano mas também para as demais regiões no mundo. Em 2006, com a consolidação das participações acionárias adquiridas em 2005 e no início de 2006, a Gerdau espera continuar na sua trajetória de crescimento como empresa de classe mundial, satisfazendo seus stakeholders, entre os quais os acionistas, os clientes, os colaboradores e as comunidades onde está inserida. Finalmente, a Empresa quer registrar seus agradecimentos aos clientes, fornecedores, representantes, acionistas, instituições financeiras e órgãos governamentais pelo apoio recebido, bem como à equipe de colaboradores, pelo empenho e dedicação dispensados. Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2006 A ADMINISTRAÇÃO

Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Acionistas da Gerdau S.A. 1 Examinamos os balanços patrimoniais da Gerdau S.A. e os balanços patrimoniais consolidados da Gerdau S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2005 e de 2004 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Gerdau S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Os exames das demonstrações financeiras da controlada em conjunto indireta Gallatin Steel Company e das controladas indiretas Diaco S.A. e suas controladas e Siderúrgica del Pacífico S.A. foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes e o nosso relatório, no que se refere aos resultados gerados por essas empresas, correspondendo a 4,48% do lucro antes do imposto de renda da Gerdau S.A. e a 5,55% do lucro antes do imposto de renda e das participações minoritárias da Gerdau S.A. e suas controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2005, e aos ativos consolidados nessa data, correspondendo a 4,99% dos ativos totais consolidados, está baseado exclusivamente nos exames desses outros auditores. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 1

3 Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Gerdau S.A. e da Gerdau S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2005 e de 2004 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Gerdau S.A. dos exercícios findos nessas datas, bem como os resultados consolidados das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. A demonstração do fluxo de caixa, apresentada para propiciar informações suplementares sobre a Companhia e suas controladas, não é requerida como parte integrante das demonstrações contábeis. A demonstração do fluxo de caixa foi submetida aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2006. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RJ Carlos Alberto de Sousa Contador CRC 1RJ056561/O-0 2

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO Empresa 2005 2004 2005 2004 CIRCULANTE Disponibilidades e aplicações financeiras nota 5 1.275.965 15.709 5.464.694 2.041.967 Clientes nota 6 - - 2.059.806 2.496.808 Estoques nota 7 - - 4.018.629 4.236.642 Créditos tributários nota 8 39.449 32.038 199.764 240.462 Imposto de renda e contribuição social diferidos nota 9 - - 151.678 329.464 Dividendos a receber nota 11 188.033 147.226 - - Outras contas a receber 32.353 1.014 234.607 210.922 Total do circulante 1.535.800 195.987 12.129.178 9.556.265 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Partes relacionadas nota 21 - - 302 1.448 Créditos tributários nota 8 81.783-242.792 69.992 Depósito para futuro investimento em participações societárias nota 4 - - 34.703 182.158 Imposto de renda e contribuição social diferidos nota 9 33.878 42.296 442.076 597.931 Depósitos judiciais e outros nota 10 39.096 34.403 162.925 182.790 Total do realizável a longo prazo 154.757 76.699 882.798 1.034.319 PERMANENTE Investimentos nota 11 8.943.730 7.100.464 112.668 112.017 Imobilizado nota 12 - - 8.693.501 7.927.363 Diferido nota 13 - - 61.041 33.858 Total do permanente 8.943.730 7.100.464 8.867.210 8.073.238 Total do ativo 10.634.287 7.373.150 21.879.186 18.663.822 As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO Empresa 2005 2004 2005 2004 CIRCULANTE Fornecedores 501 72 1.675.464 1.935.953 Empréstimos e Financiamentos nota 14 2.770-1.327.248 1.968.397 Debêntures nota 15 - - 2.719 2.986 Impostos e contribuições sociais a recolher nota 18 1.397 6.808 306.067 386.238 Partes relacionadas nota 21 101.371 164.549 - - Imposto de renda e contribuição social diferidos nota 9 - - 86.879 180.166 Salários a pagar 1.017 622 268.898 255.418 Dividendos a pagar nota 23 186.137 280.378 208.774 306.771 Outras contas a pagar 11.183 4.838 313.059 211.739 Total do circulante 304.376 457.267 4.189.108 5.247.668 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos nota 14 1.404.420-5.352.420 3.490.374 Debêntures nota 15 786.506 692.476 969.043 915.086 Provisão para contingências nota 20 42.130 94.882 192.194 240.300 Imposto de renda e contribuição social diferidos nota 9 54.669 54.669 525.428 611.707 Benefícios pós-emprego nota 22 - - 263.778 294.478 Outras contas a pagar - - 246.695 251.162 Total do exigível a longo prazo 2.287.725 842.027 7.549.558 5.803.107 PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES - 2.098.334 1.539.191 PATRIMÔNIO LÍQUIDO nota 23 Capital social 5.206.969 3.471.312 5.206.969 3.471.312 Reservas de capital 376.684 376.672 376.684 376.672 Reservas de lucros 2.458.533 2.225.872 2.458.533 2.225.872 Total do patrimônio líquido 8.042.186 6.073.856 8.042.186 6.073.856 PATRIMÔNIO LÍQUIDO INCLUINDO NÃO CONTROLADORES - - 10.140.520 7.613.047 Total do passivo 10.634.287 7.373.150 21.879.186 18.663.822 As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) Empresa 2005 2004 2005 2004 RECEITA DE VENDAS - - 25.485.818 23.407.573 Impostos incidentes sobre as vendas - - (2.642.225) (2.456.568) Fretes e descontos - - (1.597.845) (1.353.743) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS nota 29 - - 21.245.748 19.597.262 CUSTO DAS VENDAS - - (15.519.861) (13.352.238) LUCRO BRUTO - - 5.725.887 6.245.024 DESPESAS COM VENDAS - (514.443) (455.175) RECEITAS FINANCEIRAS nota 17 66.705 42.326 452.980 209.846 DESPESAS FINANCEIRAS nota 17 (211.598) (49.329) (482.896) (385.952) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Honorários dos administradores (898) (1.261) (28.356) (43.562) Despesas gerais (32.283) (42.681) (1.111.908) (960.264) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL nota 11 2.527.731 2.836.486 (131.195) (343.116) OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS LÍQUIDAS nota 26 136.787 28.057 131.426 187.866 LUCRO OPERACIONAL 2.486.444 2.813.598 4.041.495 4.454.667 RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS LÍQUIDAS nota 27 305.839 (1.065) 292.755 (24.930) LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 2.792.283 2.812.533 4.334.250 4.429.737 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL nota 9 Corrente (1.627) 4 (915.043) (951.201) Diferido (8.418) 20.063 (146.628) (202.286) PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES nota 24 (898) (1.261) (27.339) (41.363) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DA PARTICIPAÇAO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 2.781.340 2.831.339 3.245.240 3.234.887 PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (463.900) (403.548) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.781.340 2.831.339 Lucro por ação - R$ 6,29 9,59 Valor patrimonial por ação - R$ 18,19 20,58 As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

GERDAU S.A DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de capital Reservas de lucros Subvenção Especial Investimentos Total do Capital para Lei e capital Lucros patrimônio social investimentos 8.200/91 Outras Total Legal de giro Total acumulados líquido Saldos em 31 de dezembro de 2003 1.735.656 342.910 21.487 12.275 376.672 184.429 1.831.639 2.016.068-4.128.396 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 2.831.339 2.831.339 Aumento de capital nota 23 1.735.656 - - - - - (1.735.656) (1.735.656) - - Ações em tesouraria nota 23 - - - - - - (27.036) (27.036) - (27.036) Destinações propostas à Assembléia Geral: Reserva legal nota 23 - - - - - 141.567-141.567 (141.567) - Reserva para investimentos e capital de giro nota 23 - - - - - - 1.830.929 1.830.929 (1.830.929) - Dividendos/juros sobre o capital próprio nota 23 - - - - - - - - (858.843) (858.843) Saldos em 31 de dezembro de 2004 3.471.312 342.910 21.487 12.275 376.672 325.996 1.899.876 2.225.872-6.073.856 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 2.781.340 2.781.340 Aumento de capital nota 23 1.735.657 - - - - - (1.735.657) (1.735.657) - - Ações em tesouraria nota 23 - - - - - - (16.619) (16.619) - (16.619) Ganho na venda de ações em tesouraria nota 23 - - - 12 12 - - - - 12 Destinações propostas à Assembléia Geral: Reserva legal nota 23 - - - - - 139.067-139.067 (139.067) - Reserva para investimentos e capital de giro nota 23 - - - - - - 1.845.870 1.845.870 (1.845.870) - Dividendos/juros sobre o capital próprio nota 23 - - - - - - - - (796.403) (796.403) Saldos em 31 de dezembro de 2005 5.206.969 342.910 21.487 12.287 376.684 465.063 1.993.470 2.458.533-8.042.186 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.