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Transcrição:

INTERVENÇÃO TERRITORIAL INTEGRADA COSTA SUDOESTE Para a conservação dos recursos naturais é necessário a manutenção de alguns sistemas agrícolas e florestais com eles relacionados. O PRODER incentiva os agricultores à manutenção e recuperação destes sistemas através de apoios de natureza agro-ambiental e silvo-ambiental e incentivo a investimentos não produtivos, necessários para o cumprimento de objectivos agro-ambientais e silvoambientais. ÁREA GEOGRÁFICA DE APLICAÇÃO Área resultante da sobreposição de Sitio da Costa Sudoeste, do ZPE Costa Sudoeste e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, de acordo com o anexo. TIPO DE APOIOS AGRO-AMBIENTAIS E SILVO-AMBIENTAIS E BENEFICIÁRIOS As unidades de produção podem beneficiar de apoios agro-ambientais, apoios silvo ambientais, ou dos dois tipos de apoio, consoante a ocupação das respectivas áreas e a verificação dos critérios de elegibilidade a seguir identificados. Apoios Agro-Ambientais - Manutenção da rotação de sequeiro cereal-pousio - Sementeira directa - Manutenção de pastagens permanentes de sequeiro natural ou melhoradas Beneficiários Pessoas singulares ou colectivas de natureza privada, que exerçam actividade agrícola ou florestal. Apoios Silvo-Ambientais - Requalificação de matagais estremes de baixo valor de conservação - Manutenção de maciços, bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas ou arbustivas autóctones e de exemplares e formações reliquiais ou notáveis - Manutenção de galerias ripícolas - Conservação da rede de corredores ecológicos Beneficiários Agricultores, produtores florestais ou proprietários de espaços florestais (que não estejam a ser objecto de exploração), detentores de parcelas florestais na área de incidência da ITI; OBRIGAÇÃO A RESPEITAR EM TODA A EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA Cumprir as regras de condicionalidade 1 e outros requisitos mínimos 2 em toda a exploração agrícola 3 ; 1 Previstos nos artigos 5.º e 6.º e os anexos II e III do Regulamento (CE) n.º 73/2009, do Conselho, de 19 de Janeiro, expressos pelos requisitos legais de gestão, e pelas Boas Condições Agrícolas e Ambientais (BCAA). 2 Requisitos de: a) adequada formação do aplicador de produtos fitofarmacêuticos expressos no Decreto-Lei n.º 173/2005, de 21 de Outubro; e b) das zonas classificadas como de protecção às captações de água para abastecimento público, expressos no

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE E COMPROMISSOS GERAIS DA UNIDADE DE PRODUÇÃO Para aceder aos apoios agro-ambientais ou silvo-ambientais dentro da ITI as Unidades de Produção têm, em toda a sua superfície agrícola e agro-florestal de satisfazer os seguintes critérios de elegibilidade e compromissos gerais, a seguir identificados. Critérios de Elegibilidade Gerais Para aceder aos apoios agro-ambientais: Declarar toda a superfície agrícola e agro-florestal da unidade de produção situada na área geográfica de incidência da ITI e candidatar a totalidade da área elegível, relativamente à qual assegurem a titularidade durante o período de tempo do compromisso. Para aceder aos apoios silvo-ambientais: Declarar toda a superfície agrícola, agro-florestal e florestal da unidade de produção situada na área geográfica de incidência da ITI e candidatar a totalidade da área elegível, relativamente à qual assegurem a titularidade durante o período de tempo do compromisso; Possuir uma superfície florestal, na área geográfica de aplicação, em zonas previamente delimitadas pela Estrutura Local de Apoio (ELA), para cada tipo de apoio; Apresentar um Plano de Intervenção Plurianual (PIP) para as áreas candidatas, para o período de vigência do compromisso. O PIP deve estar de acordo com o plano de gestão florestal e ser aprovado pela ELA. Compromissos Gerais Para beneficiar de apoios agro-ambientais e silvo-ambientais: Manter os critérios de elegibilidade gerais; Manter a área agrícola livre de infestantes arbustivas em toda a área declarada e conduzida de acordo com as boas práticas indicadas pela ELA; Manter as árvores, os muros de pedra posta e outros elementos patrimoniais importantes para a paisagem e ainda as sebes arbustivas ou arbóreas, de espécies autóctones, entre as parcelas e nas extremas, não tratando com herbicidas; Manter os pontos de água acessíveis à fauna; Manter a vegetação arbórea e arbustiva ao longo das linhas de água, sem prejuízo das limpezas e regularizações necessárias ao adequado escoamento; Utilizar apenas os produtos fitofarmacêuticos aconselhados para a Protecção Integrada ou Modo de Produção Biológico, excepto se surgir um foco de um organismo nocivo referido na lista do acervo fitossanitário da União Europeia, situação em que podem ser utilizados outros produtos de acordo com instruções dos serviços oficiais competentes em matéria de protecção das culturas; Não efectuar queimadas. Decreto-Lei n.º 382/99, de 22 de Setembro,, c) Condições de aplicação e dosagens utilizadas referidos no Decreto-Lei n.º 173/2005 de 21 de Outubro. 3 Em toda a área agrícola e agro-florestal do conjunto de Unidades de Produção de que é detentor.

Para beneficiar de apoios silvo-ambientais deverá adicionalmente aos compromissos anteriores: Cumprir o PIP. Cumprir as disposições do Decreto-Lei n.º 124/2006, respeitantes às obrigações dos produtores na defesa da floresta contra incêndios. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE, COMPROMISSOS ESPECÍFICOS E NÍVEL DE APOIO PARA CADA TIPO DE APOIO Para aceder aos apoios agro-ambientais ou silvo-ambientais, existem critérios de elegibilidade e compromissos específicos relativos às áreas candidatas que é necessário satisfazer adicionalmente aos gerais. Manutenção da rotação de sequeiro cereal-pousio Praticar uma rotação de sequeiro que inclua um cereal praganoso em parcelas com IQFP 3 e com uma densidade de árvores inferior ou igual a 60 árvores/ha; Área da rotação igual ou superior a 5 ha; Unidade de produção com encabeçamento em pastoreio igual ou inferior a 2 CN/ha de superfície forrageira. Utilizar exclusivamente as rotações tradicionais, ou suas variantes, que tenham uma duração mínima do pousio de 2 anos e máxima de 4 anos, devendo ser aprovadas pela ELA; Anualmente a área de cereal praganoso deve representar entre 20% a 33% da área de rotação; Respeitar as datas e as técnicas a aplicar nos cortes a efectuar nas áreas da rotação e na mobilização de pousios, a indicar anualmente pela ELA, tendo em conta as características do ano agrícola e o estado do ciclo anual das espécies animais objecto da conservação; As mobilizações de solo devem ser executadas segundo as curvas de nível em parcelas com IQFP >1; Nas culturas anuais cumprir os seguintes requisitos: - Se o IQFP for igual a 3 e a dimensão da parcela for maior que 1,5 hectares, manter faixas de solo não mobilizado, com largura não inferior a 5 metros, orientadas em curva de nível e espaçadas por distância não superior a 20 metros. (A contagem das distâncias inicia-se no ponto mais alto da parcela). No caso de monda química, deixar faixas não mondadas com o máximo de 8 metros de largura, ocupando no mínimo 5% da área semeada; Nas unidades de produção com mais de 100 ha, semear e acompanhar até ao fim do ciclo as culturas para consumo da fauna bravia, de acordo com as orientações da ELA, na relação de 1 ha da cultura por cada 100 ha, em folhas não contíguas, de dimensão inferior a 0,5 ha.

Área Elegível 4 0,00 < Área 50,00 120,00 50,00 < Área 100,00 90,00 100,00 < Área 250,00 70,00 Área > 250,00 20,00 Sementeira directa ou Mobilização na linha Ser beneficiário da ajuda agro-ambiental para a rotação de sequeiro cereal-pousio; Realizar a sementeira directa das culturas semeadas inseridas na rotação 5. Área Elegível 6 0,00 < Área 50,00 75,00 50,00 < Área 100,00 60,00 100,00 < Área 250,00 37,50 Área > 250,00 15,00 Manutenção de pastagens permanentes de sequeiro naturais ou melhoradas Explorar uma área de pastagem natural ou melhorada de sequeiro; Explorar uma área mínima de 0,5 ha de pastagem natural; Existência de encabeçamento em pastoreio na Unidade de Produção igual ou inferior a 2 CN/ha superfície forrageira; Não utilizar parcelas com IQFP superior a 3. Só mobilizar para efeitos de sementeira de pratenses ou no caso de operações para melhoramento da pastagem; 4 Área da Rotação, não sendo elegíveis as áreas situadas em dunas móveis, dunas consolidadas ou matos litorais. 5 Excepcionam-se as seguintes situações: - No primeiro ano de sementeira após o início da atribuição do apoio, em caso de compactação do solo, em que é permitido o recurso conjugado de subsolador, chisel ou escarificador; - Quando não exista alternativa viável e sempre após parecer favorável da Estrutura Local de Apoio, o recurso a outra técnica. 6 Área semeada através da técnica de sementeira directa ou de mobilização na linha.

Não efectuar qualquer mobilização com reviramento do solo na área correspondente à projecção da copa das árvores; Não efectuar qualquer mobilização de solo ou sementeira nas áreas de lagoas temporárias identificadas pelo PNSACV, podendo aí manter pastoreio desde que não exceda um encabeçamento de 1,4 CN/ha de SF; Quando se justificar, as mobilizações de solo devem ser executadas segundo as curvas de nível em parcelas com IQFP >1; As cercas a instalar para protecção terão que ser sujeitas a aprovação da ELA. Área Elegível 7 0,00 < Área 10,00 120,00 10,00 < Área 50,00 90,00 50,00 < Área 100,00 50,00 Área > 100,00 15,00 Requalificação de matagais estremes de baixo valor de conservação Objectivo Incrementar a diversidade especifica de matagais estremes elegíveis e contribuir para a sustentabilidade da fauna ai existente, através do apoio a sua adequada gestão. Área mínima de 0,5 ha. Desmatar anualmente pelo menos 20 % da área candidatada até um limite a indicar pela ELA e semear, com uma consociação de leguminosas e gramíneas, um quarto dessa área desde que o IQFP seja igual a 1 ou a 2; Preservar os exemplares e a regeneração natural de espécies arbóreas e arbustivas autóctones indicadas pela ELA; Só pastorear a área a partir de 15 de Julho de cada ano, respeitando as indicações da ELA. Área Elegível 8 0,00 < Área 5,00 200,00 5,00 < Área 25,00 100,00 25,00 < Área 50,00 50,00 Área > 50,00 10,00 7 Área de pastagens permanentes de sequeiro naturais ou melhoradas, não sendo elegíveis as áreas situadas em dunas móveis, dunas consolidadas ou matos litorais. 8 Área de matagais estremes de baixo valor de conservação, onde estas representem mais de 80% da vegetação arbustiva existente.

Manutenção de maciços, bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas ou arbustivas autóctones e de exemplares e formações reliquiais ou notáveis Objectivo Preservar ecossistemas florestais de singular valor natural bem como a conservação de outros valores ecológicos e biológicos relevantes, tais como o património genético de espécies reliquiais ou espécies de avifauna, apoiando: - A manutenção e a condução activa de maciços e bosquetes de espécies florestais arbóreas e de espécies arbustivas alvo; - A manutenção e incremento de exemplares e formações de espécies florestais reliquiais (espécies em risco de poluição ou deriva genética); - A manutenção e a condução de formações e exemplares de espécies arbóreas com dimensões notáveis, e que apresentem relevante interesse para a nidificação e refugio da avifauna. Área mínima de 0,5 ha de exemplares/formações reliquiais ou notáveis, maciços, bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas ou arbustivas autóctones, confirmada pela ELA. Efectuar os cortes selectivos de arvoredo, mantendo os exemplares de maiores dimensões, imprescindíveis à manutenção dos exemplares reliquiais ou notáveis, indicados pela ELA; Nos restantes casos, preservar os exemplares/formações adultos e proteger a regeneração natural das espécies alvo; Criar faixas ou manchas de descontinuidade de dimensão e configuração a definir no PIP com vista à diminuição do risco de incêndio; Promover o aumento das espécies arbóreas e arbustivas alvo, através de adensamento sempre que necessário e de acordo com as indicações da ELA; Em áreas sujeitas a pastoreio, controlar o acesso de animais particularmente a áreas de regeneração natural, por colocação de cercas temporárias e protecções individuais e interditá-lo em áreas com exemplares e formações reliquiais; Não realizar intervenções silvícolas nos períodos de reprodução e de dormitório da avifauna, de acordo com orientações a estabelecer pelo ICNB; Conduzir a regeneração natural através de podas de formação; Efectuar apenas cortes da espécie alvo quando os exemplares estiverem afectados sanitariamente ou tendo em vista a condução de manchas de regeneração natural, a validar pela ELA; Eliminar as espécies invasoras lenhosas e alóctones, promovendo a sua erradicação, conforme definido no PIP e com devido acompanhamento por parte da ELA Este apoio é pago até 50,00 ha de área elegível, de acordo com a seguinte modulação: Área Elegível 9 0,00 < Área 5,00 200,00 5,00 < Área 25,00 100,00 25,00 < Área 50,00 50,00 9 Área de maciços, bosquetes ou núcleos de espécies arbóreas ou arbustivas autóctones e de exemplares e formações reliquiais ou notáveis (a indicar pela ELA)

Manutenção de galerias ripícolas Objectivo Preservar ecossistemas ou estruturas florestais fundamentais para a biodiversidade (flora e fauna), para a melhoria da qualidade da agua (filtragem de poluentes) e ainda para a consolidação de margens, apoiando a manutenção e/ou reconstituirão das formações vegetais autóctones que se desenvolvem nas margens das principais linhas de água. Galerias com largura mínima de 5 metros a contar das margens da linha de água e comprimento mínimo de 100 metros, inseridas numa área florestal ou florestada não inferior a 0,5 ha. As mobilizações de solo devem ser localizadas e realizadas manualmente; Promover a condução do sob coberto impedindo a evolução dos silvados; Promover a recuperação das margens da linha de água, com introdução de paliçadas e posterior colonização com vegetação autóctone, quando identificado como necessário pela ELA, limitando o acesso aos troços recuperados com cercas temporárias; Não proceder à instalação/manutenção de culturas agrícolas ou aplicação de herbicidas, numa largura mínima de 10 m a partir da linha de água; Eliminar as espécies invasoras lenhosas e alóctones, promovendo a sua erradicação, conforme definido no PIP e com devido acompanhamento por parte da ELA Área Elegível 10 0,00 < Área 5,00 200,00 5,00 < Área 25,00 100,00 25,00 < Área 50,00 50,00 Área > 50,00 10,00 Conservação da rede de corredores ecológicos Objectivo Preservar ecossistemas ou estruturas florestais de conexão entre áreas florestais dispersas, fundamentais para a biodiversidade (flora e fauna), apoiando o restabelecimento de comunidades florestais, que se encontram dispersas ou com pouca ligação entre si, mas que formam uma metapopulação, e que se localizam na rede de corredores ecológicos definidos nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF). Áreas das formações que se localizem dentro da rede de corredores ecológicos estabelecidos nos PROF, confirmadas pela ELA; Área mínima de 0,5 ha. Eliminar as espécies invasoras lenhosas e alóctones, promovendo a sua erradicação, conforme definição no plano de intervenção e com devido acompanhamento pela ELA; 10 Área de galerias ripícolas

Preservar os exemplares adultos e proteger a regeneração natural das espécies alvo através da instalação de cercas ou de protectores individuais; Promover o aumento das espécies arbóreas e arbustivas alvo, através de adensamento sempre que necessário e de acordo com as indicações da ELA; Efectuar apenas cortes da espécie alvo quando os exemplares estiverem afectados sanitariamente ou tendo em vista a condução de manchas de regeneração natural, a validar pela ELA; Em áreas sujeitas a pastoreio, controlar o acesso de animais particularmente a áreas de regeneração natural, por colocação de cercas temporárias e protecções individuais e interditá-lo em áreas com exemplares e formações reliquiais. Área Elegível 11 0,00 < Área 5,00 200,00 5,00 < Área 25,00 100,00 25,00 < Área 50,00 50,00 Área > 50,00 10,00 INFORMAÇÃO ADICIONAL Acumulação Os apoios previstos nesta acção são cumuláveis com os apoios agro-ambientais. No entanto, o montante total de pagamento corresponde à soma de 80% dos montantes de cada apoio. Caso o valor a pagar seja inferior ao valor de um dos montantes dos apoios, é pago o apoio com maior valor. Em qualquer caso, a acumulação só é possível até: - 900 Euros /ha/ano, no caso de culturas permanentes - 450 Euros/ha/ano, no caso de pastagens permanentes Os apoios a conceder previstos no presente regulamento, quando respeitem a uma mesma parcela florestal, não podem ultrapassar o limite anual de 200 EUR/ha. 11 Área de formações inseridas dentro da rede de corredores ecológicos estabelecidos nos PROF (a indicar pela ELA)

INVESTIMENTOS NÃO PRODUTIVOS Os investimentos não produtivos são diferenciados consoante se insiram no âmbito de apoios agro-ambientais ou silvo-ambientais. Condições de acesso Âmbito Níveis de apoio Investimentos não produtivos associados a pagamentos agro-ambientais Beneficiário de pagamento agroambiental; Apresentação de um Plano de Recuperação para as infraestruturas a candidatar aprovado pela ELA, sem prejuízo de propostas de alteração que venham a ser solicitadas; Os projectos a candidatar deverão ter o parecer da ELA. Recuperação de muretes de suporte e protecção às culturas e estruturas tradicionais desactivadas, como poços, tanques, bebedouros, abrigos para animais; Instalação e/ou recuperação de cercas e/ou protectores individuais (protecção contra o gado e fauna selvagem); Intervenções de requalificação de galerias ripícolas e sua protecção. 100% da despesa elegível. (1) Investimentos não produtivos associados a pagamentos silvo-ambientais Beneficiário de pagamento silvoambiental; Os investimentos têm de estar contemplados no PIP, para o período de vigência do contrato, aprovado pela ELA; Os projectos a candidatar deverão ter o parecer da ELA. Instalação e/ou recuperação de cercas e/ou de protectores individuais (protecção contra a acção do gado e da fauna selvagem). Adensamentos e/ou substituição das espécies alvo. Intervenções silvícolas de carácter extraordinário, tais como acções de erradicação de plantas invasoras lenhosas. Recuperação/reconstrução de estruturas tradicionais desactivadas, tais como: - poços, pias e bebedouros; - furdões; - muretes e muros de suporte. Intervenções de requalificação de galerias ripícolas e sua protecção. 100% da despesa elegível. (1) (1) Serão definidos custos máximos unitários para este tipo de investimentos, os limites máximos por beneficiário, no conjunto dos pedidos de apoio, são os seguintes: a) 30.000 EUR para unidades de produção; Apresentação do Pedido de Apoio (Candidatura) Para poder vir a beneficiar deste apoio os agricultores têm de apresentar um pedido de apoio para um período de cinco anos, junto das entidades receptoras; A satisfação de todos os critérios de elegibilidade é obrigatório para a aprovação do pedido de apoio; A atribuição do apoio será concedido aos beneficiários que, durante todo o período de compromisso:

- Respeitem, na unidade de produção, os compromissos a que obriga esta acção quer os gerais quer específicos de cada apoio; - Efectuem anualmente o pedido de pagamento.

ANEXO Freguesias com área dentro da delimitação da ITI Costa Sudoeste Concelhos Código Designação Código 80300 Aljezur 80700 Lagos Freguesia Designação % da área territorial da Freguesia na ITI 80302 Bordeira 76.99 80304 Rogil 52.46 80301 Aljezur 41.21 80303 Odeceixe 25.32 80701 Barão de São João 47.80 80702 Bensafrim 1.52 80703 Luz 0.80 21106 São Luis 100.00 21111 Vila Nova de Milfontes 100.00 21114 Zambujeira do Mar 100.00 21100 Odemira 21108 Odemira (São Salvador) 96.89 150900 Santiago do Cacem 151300 Sines 81500 Vila do Bispo 21102 Reliquias 36.44 21109 São Teotónio 29.21 21101 Colos 7.16 21105 Odemira (Santa Maria) 0.65 150903 Cercal 24.10 151302 Porto Côvo 79.37 151301 Sines 7.85 81504 Sagres 100.00 81505 Vila do Bispo 100.00 81503 Raposeira 100.00 81502 Budens 99.78 81501 Barão de São Miguel 70.97