Tendo em vista o crescimento inicial de plântulas de sorgo e milho, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA

TRATAMENTO DE SEMENTES COM BIOESTIMULANTES NO CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE SOJA. Milena Fontenele dos Santos (1)

Ação de biorreguladores na qualidade e fisiologia de sementes e plântulas de girassol

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

Biorregulador em trigo: efeito de cultivar e estádio fenológico de aplicação

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

Vigor de Plântulas de Milho Submetidas ao Tratamento de Sementes com Produto Enraizador

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Efeito do Tratamento de Sementes com Micronutrientes (Zn e Mo) Sobre o Desenvolvimento de Plântulas de Milho (Zea mays)

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

USO DE ENRAIZADOR NA CULTURA DO MILHO (Zea mays) VISANDO O DESENVOLVIMENTO INICIAL RESUMO

DESEMPENHO PRODUTIVO DE SILAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO DKB390 COM DIFERENTES DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO EM COBERTURA

DESEMPENHO INICIAL DE SEMENTES DE MILHO TRATADAS COM BIORREGULADORES 1 RESUMO

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

APLICAÇÃO DE GLIFOSATO NO CONTROLE DA REBROTA DO SORGO EM DIFERENTES ÉPOCAS DE APLICAÇÃO E DOSE

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DO BIOESTIMULANTE STIMULATE NO CRESCIMENTO VEGETATIVO DA BETERRABA

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Adubação do Milho Safrinha. Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico (IAC), Campinas

AVALIAÇÃO DO CAPIM MARANDU SOB DOSES DE BIOESTIMULANTE

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM

DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO APLICADAS EM COBERTURA E SEUS REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO HÍBRIDO TRANSGÊNICO 2B587PW SEMEADO NA 2ª SAFRA

BENEFÍCIOS DA COMBINAÇÃO DE SOLUÇÕES BIOLÓGICAS, FISIOLÓGICAS E NUTRICIONAIS EM LAVOURAS DE MILHO VERÃO

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

INFLUÊNCIA DO BIOESTIMULANTE STIMULLUS SC NO DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Central de Minas Geraisp. Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, produção de matéria seca, silagem

AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO TARDIA DE COBALTO, NA ABSCISÃO DE FLORES E COMPONENTES DE PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO COMUM (Vigna unguiculata).

EFEITO DO TEOR DE UMIDADE DAS SEMENTES DURANTE O ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO DE MILHO CRIOULO

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO *

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

Efeito do Bioestimulante na Qualidade Fisiológica de Sementes Colhidas em Diferentes Épocas

DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO SOB DIFERENTES PRODUTOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO

fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Produtividade de milho convencional 2B587 em diferentes doses de Nitrogênio

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

USO DE FONTES MINERAIS NITROGENADAS PARA O CULTIVO DO MILHO

Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas.

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

TEORES DE AMIDO EM GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO DE BAIXO CUSTO DE SEMENTES NA SAFRINHA 2016

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587PW SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM ADUBAÇÃO DE COBERTURA

DominiSolo. Empresa. A importância dos aminoácidos na agricultura. Matérias-primas DominiSolo para os fabricantes de fertilizantes

Avaliação de Cultivares de Sorgo Sacarino em Ecossistema de Cerrado no Estado de Roraima

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Produção e Composição Bromatológica de Cultivares de Milho para Silagem

Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação

TÍTULO: EFEITO NO VIGOR E NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA TRATADAS COM INSETICIDAS E FUNGICIDAS

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

PRODUTIVIDADE DA BATATA, VARIEDADE ASTERIX, EM RESPOSTA A DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ-SC

PROJETO DE PESQUISA REALIZADO NO CURSO DE AGRONOMINA - UERGS, UNIDADE DE TRÊS PASSOS RIO GRANDE DO SUL 2

PALAVRAS-CHAVE: Adubação; Alimento; Clima; Metabolismo MAC.

NOVAS TECNOLOGIAS EM FERTILIZANTES. Uréia revestida com boro e cobre

Características Agronômicas de Cultivares de Milho a Diferentes Populações de Plantas na Safrinha em Vitória da Conquista - Ba

INTERFERÊNCIA DA VELOCIDADE E DOSES DE POTÁSSIO NA LINHA DE SEMEADURA NA CULTURA DO MILHO

FATORES MORFOLÓGICOS DO SORGO EM DIFERENTES DENSIDADES POPULACIONAIS EM FUNÇÃO DE DUAS DATAS DE PLANTIO

GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE FEIJÃO-CAUPI EM FUNÇÃO DA COLORAÇÃO DO TEGUMENTO

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

RELATÓRIO PARCIAL PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Interessado: Tânia Maria Müller, Dolvan Biegelmeier

- Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas-MG. Palavras-chave: Sorghum bicolor, herbicidas, deriva, produção de grãos.

RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO

Doses e épocas de aplicação do nitrogênio no milho safrinha.

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

ISSN Adoção e custo do tratamento de sementes na cultura da soja COMUNICADO TÉCNICO. Alceu Richetti Augusto César Pereira Goulart

Características produtivas do sorgo safrinha em função de épocas de semeadura e adubação NPK

CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS DO FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris L.) EM FUNÇÃO DE DOSES DE GESSO E FORMAS DE APLICAÇÃO DE GESSO E CALCÁRIO

DESEMPENHO NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587 SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO EM COBERTURA

ACÚMULO DE MATÉRIA SECA EM FEIJÃO CAUPI SOB ESTRESSE SALINO E USO DE BIORREGULADOR

Palavras Chaves: Comprimento radicular, pendimethalin, 2,4-D

CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE ALGODOEIRO SOB EFEITO DE GA 3 (*)

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

Avaliação de Híbridos de Milho do Programa de Melhoramento Genético do DBI/UFLA

Análise de crescimento de plantas de sorgo biomassa (BRS 716)

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO MAIS FÓSFORO APLICADOS NO PLANTIO

Avaliação do desenvolvimento inicial de milho crioulo cultivados na região do Cariri Cearense através de teste de germinação

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA EM AQUIDAUANA, MS.

INJÚRIAS CAUSADAS PELA DERIVA DE HERBICIDAS NA FASE INICIAL DA CULTURA DO MILHO.

TÍTULO: AVALIAÇÃO REGIONAL DE CULTIVARES DE FEIJÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Transcrição:

8 1. INTRODUÇÃO O sorgo é uma planta que tem sua origem o clima tropical, sendo uma planta C4, apresentando pontos positivos como a vantagem fotossintética, se adapta a diferentes tipos de fertilidade do solo e em comparação com o milho possui uma maior resistência ao déficit hídrico e altas temperaturas, estes fatos são responsáveis pela sua produção em áreas que são acometidas por veranicos e com menores precipitações. (Magalhães et al.; Ribas, 2007 citado por Neto 2010). Nos países em desenvolvimento, o sorgo é muito usado na alimentação humana, enquanto que, em países desenvolvidos, é empregado basicamente na alimentação animal (EMATER, 2012). O milho (Zea mays L.), se destaca no cenário nacional em termos de produção e área plantada, é um insumo para a produção de múltiplos produtos, apresentando características agronômicas importantes, como a elevada produção de grãos, sendo usada como alternativa de rotação e sucessão de culturas. Sendo assim, são culturas relevantes que se deve ter informações de todo seu comportamento afim de promover um manejo adequado objetivando maiores produtividades desde a implantação da lavoura. Se faz importante que a semente utilizada seja de alta qualidade genética, para que possa expressar suas características de forma positiva, contendo parâmetros aceitáveis de germinação e vigor. A interação de fatores físicos, fisiológicos, genéticos e sanitários são que determinam se a semente apresenta qualidade (TALAMINI et al. 2011). Para se ter um desenvolvimento inicial de plântulas com um bom desempenho, o tratamento inicial de sementes com fungicidas e inseticidas também são importantes para garantir um estande inicial de plantas adequado (HENNING, 2005). Além disso, o uso de reguladores vegetais vem sendo utilizado juntamente com outras práticas no tratamento de semente afim de verificar melhoras no crescimento inicial (BERTOLIN et al. 2010). Reguladores vegetais são substâncias que podem ser aplicadas as plantas, as quais alteram seus processos vitais e estruturais afim de melhorar características físicas e fisiológicas proporcionando melhores produtividades.

9 Tendo em vista o crescimento inicial de plântulas de sorgo e milho, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de Stimulate no tratamento de sementes, germinação e vigor de plântulas de sorgo e avaliar os efeitos do biorregulador (Biozyme) na germinação de sementes e vigor de plântulas de milho.

10 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 A Cultura do Sorgo O Sorgo (Sorghum bicolor L.) dentre os cereais se apresenta como o quarto mais importante em produção mundial. É importante na alimentação humana em países em desenvolvimento, representando a base da dieta de milhões de pessoas, sendo seu consumo mundial superado apenas pelo arroz, trigo, milho e batata, e em países desenvolvidos é utilizado basicamente como alimentação animal (Belton e Taylor, 2004, citado por CORREIA, 2010). No Brasil, de acordo com a CONAB (2015), a estimativa para a área plantada na safra de 2014/2015 foi de 734,4 mil hectares, com uma produtividade média de 2.705 kg ha -1, e produção de 1.986,2 mil toneladas. A cultura apresentou expressiva expansão nos últimos anos, devido ao alto potencial de produção de grãos e de matéria seca, além de sua capacidade de suportar estresses ambientais, sendo uma planta bastante rústica. Assim o sorgo se comporta como uma boa opção para a produção de grãos e forragem tanto em áreas com menor fertilidade e precipitações como uma excelente alternativa para a segunda safra. No Brasil é amplamente utilizado como ração animal ou mesmo como cobertura do solo (EMBRAPA, 2014). Nos últimos anos, o sorgo tem se destacado no mercado, incrementando seu processo produtivo, além do custo ser em média 20 % a menos e seu valor biológico alcança cerca de 95 % em relação ao milho, assim se tornando uma cultura alternativa (FIALHO et al., 2002). Existem cinco tipos de sorgo cultivados, o granífero, voltado para a produção de grãos, o forrageiro para a produção de feno, silo e pastejo, o vassoura utilizado em fabricação de utensílios domésticos e produtos artesanais, o sorgo sacarino como matéria prima para a produção de bioenergia e o sudanense que é de ciclo menor e também utilizado na alimentação animal (DINIZ, 2010). Segundo Tabosa et al., 2008 vale salientar que o cultivo do sorgo é indicado e se comporta bem para o semi-árido por ser resistente ao estresse hídrico, e se adapta a uma gama diferente de tipos de solo Por ser de origem tropical, o sorgo é sensível as temperaturas noturnas baixas. A temperatura ideal para crescimento está entre 33-34 C. Acima de 38 C e abaixo de 16 C é prejudicada sua produtividade (DINIZ., 2010). É cultivado aonde a precipitação anual

11 se situa entre 375 e 625 mm ou onde se tenha sistema de irrigação suplementar, seu sistema radicular é profundo, fato que promove maior tolerância ao estresse hídrico, além de ser importante na reciclagem de nutrientes (RIBAS, 2008). A cultura do sorgo tem aumentado consideravelmente, sendo que este incremento se deve a expansão de área plantada, suas características agronômicas, emprego de manejo adequado e uso de genótipos mais produtivos (RIBAS 2007., citado por TERRA 2011). 2.2 A Cultura do Milho O milho (Zea mays L.), é uma cultura bastante antiga, sendo atualmente amplamente cultivado. Possui um elevado potencial produtivo, valor nutritivo, no qual fazem com que este cereal seja considerado como um dos mais importantes, é utilizado tanto na indústria, como alimentação humana e animal (VORPAGEL, 2010). A maior parte da produção nacional é voltada para a alimentação animal, cerca de 60 % a 80 % abastece este segmento, quanto a industrialização, o Brasil se destaca pela existência do elevado número de pequenas e médias unidades de beneficiamentos, como para a obtenção de produtos mais simples, como: fubá, farinha, etc. (OLIVEIRA e BEZERRA., 2013). A cultura é considerada como uma das mais exigentes em matéria de uso de fertilizantes para o seu desenvolvimento, destacando-se principalmente os nitrogenados. (OHLAND et al., 2005 citado por JUNIOR et al., 2012). O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos da América e da China (FIESP, 2015). No Brasil segundo a CONAB (2015), a estimativa para a área plantada na safra 2014/2015 foi de 6.618,0 mil ha, com uma produtividade média de 5.009 kg ha -1, e uma produção de 30.831,0 mil toneladas no milho de primeira safra, enquanto o milho de segunda safra a estimativa foi de 9.327,0 mil ha, com uma produtividade média de 5.294 kg ha -1, e uma produção de 49.377,6 mil toneladas. Por suas características fisiológicas, a cultura do milho tem alto potencial produtivo, já tendo sido obtida produtividade superior a 16 toneladas/ha, em concursos de produtividade, porém a cultura necessita que os índices dos fatores climáticos, especialmente a temperatura, precipitação pluviométrica e o fotoperíodo, alcancem níveis

12 considerados ideias, para que expresse todo seu potencial genético de produção ( MAPA, 2006). A temperatura ideal para o desenvolvimento do milho da emergência até a floração está na faixa de 24 0 C a 30 0 C. O milho é uma planta do grupo C4, altamente eficiente no que se diz respeito ao uso da luz, uma redução de 30% a 40% da intensidade luminosa, por períodos longos, pode influenciar negativamente na produtividade ( MAPA, 2006). 2.3 Tratamento de sementes com Biorreguladores O tratamento de sementes é um processo de suma importância para o sucesso no desempenho inicial de plantas, pois auxilia a semente a expressar seu potencial genético atuando na proteção contra pragas inicias e doenças (BAUDET e PESKE, 2007, citado por SALGADO E XIMENES, 2013). Algumas tecnologias estão sendo usadas para se obter maiores produtividades, partindo de sementes com características melhoradas associadas a aplicação de fungicidas, inseticidas e os reguladores de crescimento que são definidos como substâncias naturais ou sintéticas que através da aplicação via semente, planta ou solo tem a capacidade de aumentar a produção e obter melhoras na qualidade da semente. (SILVA et al, 2008). Segundo Castro e Vieira (2001), citado por Silva (2008), os reguladores vegetais possuem classes reconhecidas, sendo elas as citocininas, auxinas, giberelinas, retardadores e inibidores, e o etileno. As auxinas atuam como estimulantes do alongamento do caule; as giberelinas estão ligadas com a indução do crescimento do caule; as citocininas induzem a divisão celular e retardam a senescência de folhas; o etileno atua no amadurecimento de frutos; o ácido abscísico controla e regula a dormência das sementes (FILHO et al., 2007). Os biorreguladores são substâncias que induzem a síntese de hormônios endógenos, podendo aumentar a produtividade das plantas, também é um composto orgânico, pertencente ao grupo dos hormônios vegetais que quando aplicados em pequenas doses, promove, inibe ou modifica os processos fisiológicos das plantas (CASTRO, 2010).

13 Segundo Silva et al. (2008), os bioestimulantes são a mistura de dois ou mais reguladores vegetais com outras substâncias. Se trata de substâncias naturais ou sintéticas que podem ser aplicados no tratamento de sementes, via foliar ou no solo. São empregados afim de atuar nos processos vitais e estruturais das plantas, resultando em aumento de produtividade de grãos ou sementes. (ÁVILA et al., 2008, citado por DOURADO NETO et al., 2014). Os biorreguladores promovem o desenvolvimento do sistema radicular agindo na degradação de substâncias de reserva das sementes, na diferenciação, divisão e alongamento celulares (CASTRO e VIEIRA 2001, citado por FERREIRA et al., 2007). Atualmente alguns produtos biorreguladores tem a capacidade de melhorar o desempenho das sementes, atuando desde a germinação até mesmo em estádio superiores da cultura, refletindo assim em estandes com maior uniformidade e favorecendo a capacidade produtiva da cultura. (RODRIGUES et al., 2015). De acordo com Ferreira et al. (2007), constatou em análise laboratorial que o tratamento de sementes de milho com biorreguladores proporciona maior acúmulo de matéria seca das plântulas. Identificou também, que ao utilizar doses superiores a recomendada, o biorregulador pode causar fitotoxidez. Assim como Santos 2009 que avaliando a aplicação do produto Stimulate em sementes de soja obteve maior crescimento em altura e maior acúmulo de massa seca da parte aérea, quando ministrado via sementes e pulverização foliar. Em pesquisa desenvolvida por Silva (2008), chegou-se à conclusão que não houve melhoria da qualidade fisiológica de sementes quando submetidas a tratamentos com bioestimulantes. O uso de reguladores de crescimento no início do desenvolvimento da planta proporciona crescimento radicular, confere uma maior resistência a pragas e doenças, torna a planta com maior capacidade de recuperação após estresses hídricos, promove uma uniformidade de plantas aumentando a absorção de nutrientes e a produtividade. (LANA et al., 2009). Neste sentido, Bertolin et al. (2010) concluíram que a aplicação de bioestimulante Stimulate via semente e foliar proporcionaram incremento no número de vagens por

14 planta e produtividade de grãos de soja. Entretanto, os resultados encontrados no estudo de bioestimulantes são escassos.

15 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Experimento Sorgo O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes (LASEM), na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), campus Umuarama, em Uberlândia MG, entre os dias 04 e 08 de março de 2015. Foi utilizado o delineamentos de blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiam em quatro doses diferentes de Stimulate: 12,5; 10; 7, 5; 5 ml kg -1 semente, e a testemunha que foi tratada com 12,5 ml kg -1 de água destilada. O biorregulador Stimulate apresenta as seguintes características a seguir: Cinetina = 0,09 g L -1 ; Ácido giberélico = 0,05 g L -1 ; Ácido 4-indol-3-ilbutírico = 0,05 g L -1 ; Ingredientes inertes = 999,80 g L -1. As sementes utilizadas foram de sorgo (Sorghum bicolor L.), variedade AGN80G80 (Agromen), que foram previamente tratadas com inseticida Prostore 0,4 ml I.A/100 kg - 1 de sementes; inseticida Actelic 0,8 ml I.A/100 kg -1 de sementes ; fungicida Captan 97,5 ml I.A/100 kg -1 de sementes; e fungicida Maxim 25 ml I.A/100 kg -1 de sementes. Foram utilizados sacos plásticos com capacidade de 500g; os produtos (testes) e a água destilada (testemunha) foram inseridos nos sacos plásticos, e em seguida, as sementes. Os sacos foram inflados com ar e agitados por 2 minutos, afim de promover a homogeneização dos produtos com as sementes. Os sacos foram deixados à sombra por 1 hora, conforme a figura 1. Em seguidas o experimento foi instalado.

16 Figura 1: Sementes de sorgo ( Sorghum bicolor L.) inseridas em sacos plásticos repousando a sombra após o tratamento. Foi utilizado o teste padrão de germinação, com quatro sub-amostras de 50 sementes por repetição. A distribuição das sementes foi realizada através de placas perfuradas (Figura 2) com 50 orifícios, auxiliando na distribuição uniforme das sementes sobre o substrato. Como substrato foi utilizado o papel germtest (Figura 3), que foi previamente umedecido com um volume de água duas vezes e meio o seu peso. Figura 2: Placa perfurada utilizada na semeadura das sementes de sorgo (Sorghum bicolor L.) Figura 3: Papel germtest sendo pesado para receber água e ser utilizado como substrato.

17 Os rolos forma constituídos de 2 folhas de papel: a primeira onde foram inseridas as sementes; a segunda, na qual foi colocada por cima, e enrolada, para constituir uma subamostra; e a terceira, onde foram inseridas 4 sub-amostras, em seguida enroladas, compondo 1 amostra e 1 bloco. Os rolos foram colocados no germinador de forma vertical, e mantidos em temperatura de 25-30 C (BRASIL,2009). Foi realizado somente uma leitura no 4 dia (Figura 4), onde foram retiradas e contabilizadas as plântulas normais, que segundo Brasil (2009), são aquelas que tem potencial de se desenvolverem e crescerem normalmente. Das plântulas retiradas, foi feita a separação da parte aérea, radicular e tecidos de reservas (Figura 5); a parte aérea e radicular foram pesadas frescas, em balança de precisão de 0,001g. Figura 4: Leitura realizada após 4 dias de semeadura.

18 Figura 5: Parte aéra e parte radicular sendo retiradas do tecido de reserva para posterior pesagem. Os resultados foram calculados em porcentagem de germinação, porcentagem de plântulas normais e massa verde de raízes e de parte aéra. De posse dos resultados, os dados obtidos foram analisados pelo programa Sisvar ( Ferreira, 2000). Os valores foram submetidos a análise de regressão. 3.2 Experimento Milho O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Uberlândia, MG. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro doses de biorregulador: 5; 7,5; 10 e 12,5 ml kg -1 semente; e a testemunha com 12,5 ml kg -1 semente de água destilada. As características do biorregulador (Biozyme ) são: Nitrogênio total (N): 1,73%; Óxido de Potássio solúvel em água (K2O): 5,00%; Carbono Orgânico Total: 3,50%; Boro teor solúvel em água (B): 0,08%; Ferro teor solúvel em água (Fe): 0,48%; Manganês teor solúvel em água (Mn): 1,00%; Zinco teor solúvel em água (Zn): 2,43%; Enxofre solúvel em água (S): 2,10%; Giberelinas: 0,031 g L -1 ; Ácido Indol Acético: 0,031 g L -1 ; Zeatinas: 0,083 g L -1. Foram utilizadas sementes de milho de híbrido (DKB390), tratada com inseticida, fungicida e aditivo de tratamento industrial. O biorregulador foi aplicado em sacos

19 plásticos transparentes com capacidade de 1,0 kg, seguida de homogeneização e posterior adição das sementes. Os sacos contendo as sementes mais produto ou água destilada (controle) foram inflados com ar e agitados por 2 minutos, objetivando homogeneizar a distribuição dos tratamentos sobre as sementes. A seguir, as sementes tratadas foram postas pra secar a sombra por 1 hora. Após este período os ensaios foram instalados conforme metodologia de Santos (2009). Foi realizado o teste padrão de germinação com quatro sub-amostras de 50 sementes. O substrato utilizado foi o papel germtest umedecido duas vezes e meia o volume de água visando umedecimento adequado (Brasil,2009). Os rolos foram constituídos de três folhas de papel, duas como base para a distribuição das sementes e uma folha como cobertura e em seguida foram colocadas no germinador (Brasil, 2009). Sendo estes colocados na forma de rolos posicionados no sentido vertical no germinador (BOD), com temperatura de 25ºC e fotoperíodo de 12 horas de luz. Aos sete dias foi realizada a contagem do número de plântulas normais, ou seja, com radícula e hipocótilo desenvolvidos, anormais consideradas apenas plântulas com uma das estruturas desenvolvidas e sementes mortas, realizada segundo os critérios das Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Os resultados foram calculados em porcentagem de germinação (plântulas normais, plântulas anormais, sementes mortas), massa fresca e seca plântulas normais do teste de germinação. Após a retirada do cotilédone e separação da radícula e hipocótilo realizouse a pesagem em balança de precisão de 0,0001 g da massa verde, sendo depois acondicionadas em sacos de papel e conduzidas para a estufa com temperatura de 65ºC por um período de 72 horas para a pesagem da massa seca. De posse dos resultados, os dados obtidos foram analisados pelo programa Sisvar (Ferreira, 2000). Os valores foram submetidos a análise de regressão.

20 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Experimento Sorgo Na avaliação feita após os 4 dias de plantio de sementes de sorgo, as variáveis porcentagem de plântulas normais e porcentagem de germinação não diferiram entre si. Mortele et al. (2011), identificaram que o uso de biorreguladores em doses crescentes na cultura da soja não influenciaram a germinação e a biomassa da matéria seca das sementes, entretanto pode aumentar o vigor, dependendo da cultivar. Silva(2013) estudou o efeito de biorregulador na cultura da mandioca, aplicado nas manivas antes do plantio e pulverização da parte aérea 30 dias após o plantio, também não obtiveram resultados significativos. Ao contrário do que foi constatado por Carvalho et al. (2011), que verificaram que o regulador vegetal Stimulate promoveu maior porcentagem de germinação e redução de plantas anormais em tratamentos de sementes de girassol e Santos (2009), que identificou os mesmos parâmetros para sementes de soja. Ao observar o comportamento de plântulas de sorgo ( Figura 6), verificou-se um incremento significativo na massa fresca da parte aérea 4 dias após o plantio, com as crescentes doses de Stimulate. A testemunha apresentou os menores valores de massa fresca aérea em relação a maior dose utilizada, 12,5 ml kg -1.. Logo conclui-se que o maior acúmulo de massa fresca encontram- se em concentrações maiores assim favorecendo um resultado altamente significativo dos tratamentos ministrados.

21 Figura 6. Massa fresca da parte aéra de plântulas de sorgo. 4 dias após o plantio, tratadas com quatro doses de biorregulador (5; 7,5; 10; 12,5 ml kg -1 de semente) e testemunha, Uberlândia 2015. Do mesmo modo, na variável massa fresca da raiz, verificou-se influência significativa das doses de Stimulate, sendo apresentado um comportamento quadrático (Figura 7). Nota-se que quanto maior a dosagem maior o acúmulo de massa (g), assim revelando que a dosagem de 12,5 ml kg -1 obteve o maior resultado, e a testemunha o menor. Portanto com o aumento da dose de Stimulate, maior foi o incremento nas variáveis massa fresca da parte aéra quanto da raiz, até atingir o ponto máximo, que coincide com a maior dose utilizada neste experimento, assim é considerável a utilização de doses maiores, para definir até onde a massa fresca da parte aéra e da raiz pode chegar, em função da dose empregada.

22 Figura 7. Massa fresca da parte radicular de plântulas de sorgo, 4 dias após o plantio, tratadas com quatro doses de biorregulador (5; 7,5; 10; 12,5 ml kg -1 de semente) e testemunha, Uberlândia 2015. Em relação a massa fresca da parte aérea e da raiz aos 4 dias após o plantio, a dose de 12,5 ml kg -1 de Stimulate apresentou o maior acúmulo de massa em relação a testemunha, sendo ( 11,3 g 200 sementes -1 ) para a parte áerea e (2,8 g 200 sementes -1 ) para a parte radicular. Os tratamentos de sementes com o produto Stimulate apresentou resultados significativos em relação ao acúmulo de massa fresca da parte áerea e da raiz, do mesmo modo Ferreira et al (2007), observou que utilizando biorreguladores no tratamento de sementes promoveu maior acúmulo de matéria seca em plântulas de milho, em comparação com a testemunha. Santos(2009) ao aplicar Stimulate em sementes de soja, constatou que o bioestimulante proporciona incremento na massa seca das plântulas. Diferente do que foi constatado por Santos et al (2013), que não obtiveram resultados significativos quanto ao teor de massa seca da raiz, ao tratar as sementes de girassol com Stimulate. O uso de bioestimulantes no tratamento de sementes melhora a formação de raízes e ajuda no início do desenvolvimento da plântula ( BARBOSA et al., 2010). Entretanto, os resultados encontrados são variados. Assim, se faz necessário o continuo estudo sobre a utilização de bioestimulante no tratamento de sementes.

23 4.2 Experimento Milho Na avaliação feita após os 7 dias de plantio de semente de milho, verificou-se que o bioestimulante não influenciou na porcentagem de plântulas normais, assim como para massa fresca total, o tratamento de sementes com as 4 doses não houve diferença significativa nas variáveis. Ao contrário de Santos (2009), que ao aplicar bioestimulante em sementes de soja, identificou o aumento da porcentagem de germinação de sementes, diminuindo a incidência de plântulas anormais. Quanto a massa fresca da parte radicular, obteve-se resultados significativos, alcançando a máxima com a dose de 9,7 ml kg -1 de biorregulador, verificando-se um comportamento quadrático(figura 9), onde a partir desta ocorre um declíno, devido talvez a uma fitotoxidade causada pelo produto, e todas as doses do produto apresentaram resultados significativos em relação a testemunha, isto pode ser explicado pela presença de giberelinas, que atuam na ativação do crescimento das células radiculares(kerbauy, 2004). A variável massa fresca da parte aérea não apresentou resultados significativos. Figura 8. Massa fresca da raiz de plântulas de sementes de milho tratadas com testemunha e quatro doses de biorregulador (0; 5; 7,5; 10,0 e 12,5 ml kg -1 sementes), Uberlândia, 2015. Em relação a massa seca da raiz, massa seca total, não apresentaram diferença significativa com a aplicação do bioestimulante, a massa seca da parte área também não diferiu significativamente. Diferente de Santos e Vieira ( 2005), que ao avaliar a aplicação

24 de Stimulate em sementes de algodão resultaram em plântulas com maior teor de matéria seca e mais vigorosas. Semelhante a Ferreira et. al ( 2007) com o uso de bioestimulante Cellerates na dosagem de 10 ml kg -1 promoveu maior acúmulo de matéria seca de raiz. O uso de bioestimulantes no tratamento de sementes melhora a formação de raízes e ajuda no arranque inicial da plântula ( BARBOSA et al., 2010).

25 5. CONCLUSÕES O tratamento de sementes com o biorregulador (Stimulate) não foi eficiente em aumentar a porcentagem de plântulas normais e a porcentagem de germinação. O Stimulate na dose de 12,5 ml kg -1 sementes foi mais eficiente em aumentar os teores de massa fresca aérea e radicular de sementes de sorgo comparado com as demais doses avaliadas ( 0; 5; 7,5; 10; 12,5 ml kg -1 sementes). A aplicação do biorregulador (Byozime), apresentou maior eficiência na dose de 9,7 ml kg -1 sementes para a massa fresca radicular de sementes de milho.

26 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, M.C.; DAN, L. G. M.; PICCININ, G.G.; BRACCINI, A.L.; RICCI, T.T; ZABINI, A. Efeito do tratamento de sementes com Fertiactyl Leg nas características fisiológicas das sementes de soja (Glycine max L.). In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO, I, 2010, Florianópolis, SC. Anais... Florianópolis, SC2010. BERTOLIN, D. C., SÁ, M. E. de, ARF, O., JUNIOR, E. F., COLOMBO, A. de S., CARVALHO, F. L. B M. de. Aumento da produtividade de soja com a aplicação de bioestimulante. Bragantina, Campinas, v.69, n.2, p.339-347, 2010. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: Secretaria de Defesa Agropecuária, 2009. 399p. CARVALHO, E. V. de, PEIXOTO, E. V., VIEIRA, E. L., SANTOS, C. A. C. dos,peixoto, V. A. B., RIBEIRO, L. O., MACHADO, G. dá S., SANTOS, A. M. P. B. dos. Efeito do bioestimulante na germinação de sementes de girassol. In: XIX REUNIAONACIONAL DE PESQUISA DE GIRASSOL & VII SIMPOSIO NACIONAL SOBRE ACULTURA DO GIRASSOL, 2011, Aracaju. Do Agronegócio a Agricultura Familiar. LONDRINA: EMBRAPA SOJA, 2011. v. 1. p.117-121. CASTRO, P. R. C. Novos agroquímicos, controle hormonal e outros fitoquímicos. Disponível em: < http://www.agroanalysis.com.br/>. Acesso em: 25 mar. 2015. CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Milho, safra de 2014/2015.Acompanhamento da safra brasileira de grãos: Nono levantamento, Junho de 2015.Disponivel em: <www.conab.gov.br> Acesso em: 2 jun. 2015 CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Sorgo, safra de 2014/2015.Acompanhamento da safra brasileira de grãos: Nono levantamento, Junho de 2015.Disponivel em: <www.conab.gov.br> Acesso em: 27 jun. 2015 CONCEIÇÃO, P. M.; VIEIRA, H. D.; CANELLAS, L. P.; JÚNIOR, B. M.; OLIVARES, F. L. Recobrimento de sementes de milho com ácidos húmicos e bactérias diazotróficas endofíticas. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.43, n.4, p.545-548, 2008. CORREIA, A.I.L. Contribuição para a melhoria da qualidade nutricional do sorgo. Revisão Bibliográfica. Departamento de Química. Universidade de Aveiro; p. 1-41.2010. DINIZ, G.M.M.D. Produção de Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) Aspectos Gerais. Recife- PE. p. 1-22. nov.2010.

27 DOURADO NETO, D., DARIO, G. J. A., BARBIERI, A. P. P., MARTIN, T. N. Ação de bioestimulante no desempenho agronômico de milho e feijão. BioscienceJournal Uberlândia, v. 30, p. 371-379, 2014. EMATER- MG. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural. Disponível em:<http://www.emater.mg.gov.br//material_tecnico/culturadosorgo>. Acesso em: 20 mar,2015. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em:<https://www.embrapa.br/soja/cultivos/sorgo>. Acesso em: 19 jun, 2015. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em:<http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/sorgo4ed/plantio-plantio.htm>. Acesso em: 15 mar, 2015. FERREIRA, G.; COSTA, P. N.; FERRARI, T. B.; RODRIGUES, J. D.; BRAGA, J. F.; JESUS, F. A. Emergência e desenvolvimento de plântulas de maracujazeiro azedo oriundas de sementes tratadas com bioestimulante. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.29, n.3, 2007. FERREIRA, L. A.; OLIVEIRA, J. A.; PINHO, É. V. R. V.; QUEIROZ, D. L. Bioestimulante e fertilizante associados ao tratamento de sementes de Milho. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v.29, n.2, p.80-89, 2007. FIALHO, E.L et al. Substituição do milho pelo sorgo sem tanino em rações de Leitões: Digestibilidade dos nutrientes e desempenho animal. Rev. Bras. de Milho e Sorgo, v.1, n.1, p.105-111, 2002. FIESP. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Safra Mundial de Milho. Disponível em < http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/saframundial-de-milho-2/>. Acesso em: 29 jun. 2015. FILHO, J. E., MIRANDA, M. R. A. de, SILVEIRA, J. A. G. da. Apostila de Fisiologia vegetal. Ceará, 2007. Disponível em: < http://www.fisiologiavegetal.ufc.br>. Acesso em: 25mar. 2015. HENNING, A. S. Patologia e tratamento de sementes: noções gerais. In: Embrapa Soja. Londrina, PR, 2.ed, 52p. 2005. JUNIOR, A.S.P, et al. Qualidade de sementes de milho oriundas da inoculação combinada de três estirpes de Azospirillum brasilense. Águas de Lindoia p.385-390. 2012. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. ed. Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, 2004. 452p.

28 LANA, A. M. Q., LANA, R. M. Q., GOZUEN, C. F., BONOTTO, I., TREVISAN, L. Aplicação de reguladores de crescimento na cultura do feijoeiro. BioscienceJournal, Uberlândia, v. 25, n. 1, p. 13-20, Jan./Fev. 2009. MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Circular técnica, Sete Lagoas, 2006,12 p. MOTERLE, L.M et al. Efeito de biorregulador na germinação e no vigor de sementes de soja. Rev. Ceres, Viçosa, v. 58, n.5, p. 651-660, set/out, 2011. NETO, R.C.A et al. Crescimento e produtividade do sorgo forrageiro BR 601sob adubação verde. R. Bras. Eng. Agric. Ambiental, v.14, n.2, p.124 130, 2010. RODRIGUES, L. A et al. Avaliação Fisiológica de Sementes de Arroz Submetidos a doses de Bioestimulante. Nucleus, v.12, n.1, p. 207-214, abr.2015. SALGADO, F. H. M., XIMENES, P. A. Germinação de sementes de milho tratadas com inseticidas. Journal of Biotechnology and Biodiversity. Vol. 4, N.1: pp. 49-54, Fevereiro,2013. SANTOS, C. A. C. dos; PEIXOTO, C. P.; VIEIRA, E. L.; CARVALHO, E. V.; PEIXOTO, V. A. B. Stimulate na germinação de sementes, emergência e vigor de plântulas de girassol. BioscienceJournal, Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 605-616, Mar./Abr. 2013. SANTOS, C. M.; VIEIRA, E. L. Efeito de bioestimulante na germinação de sementes, vigor de plântulas e crescimento inicial do algodoeiro. Magistra, Cruz das Almas, v. 17, n. 3, p. 418 124-130, 2005. SANTOS, C. R. S. Stimulate na germinação de sementes, vigor de plântulas e no crescimento inicial de soja. 2009. 44f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) UFRB, Cruz das Almas, 2009. SILVA, J. V. da. Competição de cultivares, efeito de reguladores vegetais e bioestimulantes na cultura da mandioca. 2013. 73f. Tese (Doutorado em Agronomia) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2013. SILVA, T. T. A.; PINHO, É. V. R. V.; CARDOSO, D. L.; FERREIRA, C. A.; ALVIN, P. O. Qualidade fisiológica de sementes de milho na presença de bioestimulantes. Ciência e Agrotecnologia, v.32, n.3, p.840-846, 2008. TABOSA, J.N et al. Genótipos de Sorgo Forrageiro no Semiárido de Pernambuco e Alagoas Estimativas de Parâmetros Genéticos de variáveis de Produção. XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO p.2519-2525.2012.

29 TALAMINI, V et al. Avaliação da qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de girassol introduzidas para cultivo em Sergipe. Aracaju, 1.ed; p.1-17; dez.2011. TERRA, T. G. R. Análise de crescimento em sorgo sob diferentes stands. Scientia Agraria Paranaensis. v. 10, n. 3, p. 45-57, 2011. VORPAGEL, A.G. Inoculação de Azospirillum, isolado e associado a biostimulante, em milho, no Noroeste do RS. Ijuí RS. p.10-50. Julho, 2010.