EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

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Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

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Transcrição:

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/13 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2006 1.ª FASE PROVA ESCRITA DE ECONOMIA A VERSÃO 1 Na sua folha de respostas, indique claramente a versão da prova. A ausência dessa indicação implica a anulação de todos os itens de escolha múltipla. V.S.F.F. 712/V1/1

Identifique claramente os grupos e os itens a que responde. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta. É interdito o uso de «esferográfica-lápis» e de corrector. As cotações da prova encontram-se na página 13. Pode utilizar máquina de calcular, desde que seja do tipo não alfanumérico. Nos itens de resposta aberta (grupos II, III e IV) com cotação igual ou superior a 15 pontos, cerca de 10% da cotação é atribuída à comunicação em língua portuguesa. 712/V1/2

No grupo I, em cada um dos itens, SELECCIONE a alternativa CORRECTA. Na sua folha de respostas, indique claramente o NÚMERO do item e a LETRA da alternativa pela qual optou. É atribuída a cotação de zero pontos aos itens em que apresente: mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correcta); o número e/ou a letra ilegíveis. Em caso de engano, este deve ser riscado e corrigido, à frente, de modo bem legível. V.S.F.F. 712/V1/3

I 1. Numa dada família, a despesa de consumo reparte-se pelas seguintes rubricas: Rubricas Euros Alimentação e bebidas 8 000 Vestuário e calçado 1 000 Transportes 3 000 Lazer 6 000 Outros bens e serviços 2 000 Para essa família, o coeficiente orçamental da rubrica «Vestuário e Calçado» é de... A.... 1 000. B.... 5%. C.... 0,2. D.... 20%. 2. Os bens fisicamente incorporados no fabrico de outros são classificados como bens... A.... duradouros. B.... substituíveis. C.... de produção. D.... de consumo. 3. Numa dada sociedade, assistiu-se a uma diminuição do número de domésticas(os), que passaram a trabalhadores por conta de outrem, mantendo-se tudo o resto constante. Assim, a taxa de actividade da população aumentou. Esta afirmação é... A.... verdadeira, porque as(os) domésticas(os) são consideradas(os) população inactiva e, dessa forma, assistiu-se a uma transferência de população inactiva para activa. B.... falsa, porque as(os) domésticas(os) são consideradas(os) população residente, havendo apenas uma troca entre sectores de actividade económica. C.... verdadeira, porque as(os) domésticas(os) são consideradas(os) população desempregada e, dessa forma, aumentou a população empregada e, consequentemente, a activa. D.... falsa, porque as(os) domésticas(os) são consideradas(os) população inactiva, mantendo-se a taxa de actividade, ou seja, a relação entre desempregados e população activa. 712/V1/4

4. Uma nota de 100 é considerada... A.... moeda-mercadoria. B.... papel-moeda. C.... moeda representativa. D.... moeda escritural. 5. Uma das características do mercado de concorrência perfeita é a de os produtos não apresentarem diferenças significativas entre eles. Esta característica denomina-se... A.... atomicidade. B.... homogeneidade. C.... transparência. D.... permeabilidade. 6. Se o preço do bem A aumentar e se esse facto for o único responsável pelo aumento da procura do bem B, podemos afirmar que... A.... B é complementar de A. B.... A é independente de B. C.... B é substituto de A. D.... A é inferior a B. 7. Os rendimentos que remuneram a função desempenhada por cada agente no processo produtivo denominam-se... A.... secundários. B.... disponíveis. C.... patrimoniais. D.... primários. 8. O investimento de uma empresa em formação profissional e em compra de patentes designa-se por investimento... A.... material. B.... financeiro. C.... comercial. D.... imaterial. V.S.F.F. 712/V1/5

9. Numa dada empresa, em que a quantidade de capital se manteve constante, registaram-se as seguintes relações: Número de trabalhadores Produção em unidades 5 38 000 6 48 000 7 60 000 8 70 000 9 76 000 10 80 000 Tendo apenas em atenção a lei dos rendimentos decrescentes, o número de trabalhadores a empregar pela empresa deveria ser... A.... 7. B.... 8. C.... 9. D.... 10. 10. A curva de Lorenz permite constatar... A.... as desigualdades na repartição pessoal dos rendimentos. B.... o rendimento médio anual recebido por cada habitante. C.... a quantidade média de bens e serviços que cada habitante adquire. D.... o peso do factor trabalho no valor do produto. 11. O sector instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias caracteriza-se por... A.... produzir predominantemente serviços não comercializáveis e ter como recursos os pagamentos obrigatórios efectuados pelos outros sectores. B.... consumir e ter como recursos os rendimentos dos factores produtivos e as transferências de outros sectores. C.... fornecer predominantemente serviços não comercializáveis e ter como recursos contribuições voluntárias de outros sectores e/ou rendimentos de propriedade. D.... financiar outros sectores institucionais e ter como recursos os depósitos e os juros dos empréstimos concedidos. 12. O método dos produtos finais e o dos valores acrescentados permitem calcular o valor do produto interno pela óptica... A.... do rendimento. B.... da despesa. C.... do consumidor. D.... do produto. 712/V1/6

13. Os impostos (I) sobre o rendimento das pessoas colectivas IRC; (II) sobre o valor acrescentado IVA; (III) sobre os produtos petrolíferos IPP classificam-se da seguinte forma... A.... (I) directo; (II) indirecto; (III) directo. B.... (I) indirecto; (II) directo; (III) directo. C.... (I) directo; (II) indirecto; (III) indirecto. D.... (I) indirecto; (II) indirecto; (III) directo. 14. A Contabilidade Nacional permite quantificar a totalidade da produção de um determinado país. Esta afirmação é... A.... verdadeira, porque a Contabilidade Nacional recorre a instrumentos de medida científicos e eficazes. B.... falsa, porque as actividades económicas apresentam um carácter social que impossibilita a sua quantificação. C.... verdadeira, porque as actividades económicas são regulamentadas e fiscalizadas pelo Estado. D.... falsa, porque a Contabilidade Nacional não consegue quantificar correctamente a produção de certos tipos de actividades, como as destinadas ao autoconsumo. 15. O dumping é uma prática que se pode traduzir em... A.... vender abaixo do custo de produção, no exterior, como forma de controlar o mercado, eliminando concorrentes. B.... impor um agravamento no preço dos produtos importados, para proteger a produção nacional. C.... impor restrições nas quantidades importadas, para possibilitar que a produção do país seja integralmente vendida no mercado interno. D.... comercializar produtos com designações de marcas internacionais, para incentivar a produção de produtos de qualidade. V.S.F.F. 712/V1/7

16. A Balança de Pagamentos do país A registou os seguintes saldos: Rubricas Unidades monetárias Mercadorias 10 000 Viagens e turismo 2 000 Investimento directo 500 Rendimentos de trabalho 800 Transferências de capital 300 O saldo da Balança Corrente foi de... A.... 12 600 u.m. B.... 12 800 u.m. C.... 13 100 u.m. D.... 12 300 u.m. 17. O Orçamento do Estado caracteriza-se por... A.... ser um plano imperativo para todos os sectores da economia e por constituir um elemento essencial na definição do tipo e do montante de receitas e despesas do Estado. B.... ser um plano indicativo para o sector privado da economia e por definir o limite máximo de aumento da massa salarial no país. C.... reunir um conjunto de informações sobre os gastos efectuados pelo Governo, na sequência de uma autorização política da Assembleia da República para a sua realização. D.... fazer uma previsão da actividade financeira do Estado e constituir um instrumento de controlo das despesas e receitas das Administrações Públicas. 18. A decisão do governo de aumentar o salário mínimo nacional é uma medida que tem como objectivo essencial... A.... aumentar a eficiência na utilização dos recursos. B.... diminuir as desigualdades sociais. C.... proporcionar a criação de emprego. D.... assegurar o equilíbrio das contas externas. 19. No processo de integração europeia foram instituídos, por ordem cronológica,... A.... 1.º a União Aduaneira; 2.º o Mercado Único; 3.º a Cidadania Europeia. B.... 1.º o Mercado Único; 2.º a União Aduaneira; 3.º a Cidadania Europeia. C.... 1.º a Cidadania Europeia; 2.º o Mercado Único; 3.º a União Aduaneira. D.... 1.º a União Aduaneira; 2.º a Cidadania Europeia; 3.º o Mercado Único. 712/V1/8

20. Os critérios de convergência nominal exigidos para a integração na União Económica e Monetária visaram... A.... manter a estabilidade dos preços e eliminar a concorrência. B.... criar uma disciplina orçamental e uma pauta aduaneira comum. C.... reforçar a estabilidade cambial e a convergência das taxas de juro. D.... facilitar a convergência dos preços e criar um Mercado Único. V.S.F.F. 712/V1/9

II O ano de 2004 caracterizou-se pela recuperação da economia portuguesa. O consumo privado, em 2004, aumentou 2,3%, em termos reais, destacando-se, como é habitual em fases de retoma, um forte incremento das despesas em bens de consumo duradouros. Esta recuperação do consumo privado está associada a um clima de maior confiança e a um aumento do rendimento disponível dos particulares. Com efeito, o ligeiro aumento do emprego total e dos salários reais bem como a continuação do forte crescimento das prestações sociais superaram os aumentos dos impostos e das contribuições suportadas pelos particulares. Após dois anos de contracção, também o investimento em capital fixo registou um crescimento real de 1,3% em 2004. Assim, invertendo a tendência dos últimos dois anos, a procura interna registou um contributo positivo para o crescimento do PIB a preços de mercado, enquanto as exportações líquidas de importações apresentaram um contributo negativo que, contudo, não impediu o crescimento do PIB em 1%, em termos reais. Direcção-Geral de Estudos e Previsão, Ministério das Finanças, A Evolução da Economia Portuguesa em 2004, Lisboa, Março de 2005, N.º 214 (adaptado) 1. Justifique «a recuperação da economia portuguesa», em 2004, tendo em conta os contributos de cada uma das componentes da Despesa Interna referidas no texto. 2. Apresente as razões que, de acordo com o texto, justificam «o aumento do rendimento disponível dos particulares» em 2004. 3. Um outro factor económico que influencia o consumo, para além do rendimento, é a inovação tecnológica. Explique de que forma a inovação tecnológica pode influenciar o consumo. 4. O consumo tem sido incentivado com a abertura de novos espaços comerciais, como as grandes superfícies. Caracterize o circuito de distribuição normalmente associado a este tipo de comércio. 712/V1/10

III Quais são os princípios económicos que estão subjacentes à estrutura do comércio internacional? Os países consideram que é benéfico participar no comércio internacional, por várias razões. Uma das razões é a diversidade das possibilidades de produção entre países, que reflecte, em parte, a diversidade na sua disponibilidade de recursos naturais. De facto, um país pode ser bafejado pela sorte e ter reservas de petróleo, enquanto outros podem ter uma grande extensão de terrenos férteis. Um país montanhoso pode gerar grandes quantidades de energia hidroeléctrica, que pode vender aos vizinhos, enquanto um país com portos de águas profundas pode tornar-se um centro de transporte marítimo. Outra razão é a diferença dos custos de produção entre países, nomeadamente, quando os processos industriais beneficiam de economias de escala. Samuelson e Nordhaus, Economia, McGraw-Hill (adaptado) 1. Justifique a necessidade do comércio internacional, tendo em conta o conteúdo do segundo parágrafo do texto. 2. Defina o conceito de economias de escala. V.S.F.F. 712/V1/11

IV A economia portuguesa viveu em recessão [registou uma taxa de crescimento negativa] entre meados de 2002 e meados de 2003, entrando posteriormente numa fase de recuperação lenta. Entre outros aspectos, a economia portuguesa foi perdendo capacidade de atracção de investimento directo estrangeiro (IDE), não apenas face a países asiáticos mas também face a outros, com destaque para a Irlanda e para alguns países do Centro e do Leste europeu. De facto, entre 2001 e 2003, a Irlanda, a República Checa e a Polónia registaram saldos positivos, no investimento directo estrangeiro, de 17 milhões de dólares, no primeiro caso, e de 5 milhões, nos restantes dois países, enquanto Portugal apresentou um défice de um milhão de dólares. Assim, é neste contexto que a economia portuguesa se confronta com a saída de IDE e com o consequente encerramento de empresas. Francisco Melro, O Economista 2004, Anuário da Economia Portuguesa (adaptado) TAXA DE VARIAÇÃO DO PIB Portugal e Zona Euro (Taxa de variação, em volume, %) 2 1,5 1 0,5 0-0,5-1 -1,5-2 2002 2003 2004 PIB Zona Euro PIB Portugal Diferencial Fonte: Eurostat e INE 1. Explicite, com base no texto e no gráfico, a evolução da economia portuguesa relativamente: ao seu nível de convergência real face à Zona Euro; à sua capacidade de atracção de investimento estrangeiro, comparativamente com outros países da União Europeia. 2. Exponha dois problemas que o alargamento da União Europeia coloca a Portugal, para além do referido no texto. FIM 712/V1/12

COTAÇÕES 1. a 20.... (20 3)... 60 pontos I 60 pontos II 1.... 20 pontos 2.... 20 pontos 3.... 15 pontos 4.... 14 pontos 69 pontos 1.... 20 pontos 2.... 10 pontos III 30 pontos 1.... 25 pontos 2.... 16 pontos IV 41 pontos TOTAL... 200 pontos 712/V1/13