8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 797

Documentos relacionados
8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 971

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 774

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 829

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 577 INTRODUÇÃO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1196

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1189

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 822

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 869

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 863

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1006

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1176

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 625

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 803

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 949

SELETIVIDADE DO HERBICIDA CLOMAZONE ISOLADO E EM MISTURA PARA A VARIEDADE DELTA OPAL, CULTIVADO NO NORTE DO PARANÁ

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1145

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 570

Autores: considerado como não seletivo, atuando apenas em pósemergência

CLOMAZONE E PROMETRYNE UTILIZADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA PARA O CONTROLE DE BELDROEGA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 808

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1118

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1156

CONTROLE DE Macroptilium lathyroides COM HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL

RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Rottboellia exaltata A HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA

Herbicidas alternativos no controle de Bidens pilosa e Euphorbia heterophylla resistentes a inibidores de ALS na cultura do algodão 1

Efeito da adição do 2,4-D ao glyphosate para o controle de espécies de plantas daninhas de difícil controle 1

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 855

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1168

ATIVIDADE RESIDUAL DE TRIFLURALIN PARA O CONTROLE DE QUATRO ESPÉCIES DE AMARANTHUS INTRODUÇÃO

Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas.

BENEFÍCIOS DE HERBICIDAS EM PRÉ-EMERGÊNCIA NO MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM ALGODÃO LIBERTY LINK

INFLUÊNCIA DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NA LIXIVIAÇÃO DOS HERBICIDAS DICLOSULAN E FLUMIOXAZIN

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS PARA SEMEADURA DIRETA DA CULTURA DA MAMONA

APLICAÇÃO DE MESOTRIONE, MESOTRIONE MAIS ATRAZINE E GLYPHOSATE SOBRE PLANTAS DE LARANJA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 706

HERBICIDAS ALTERNATIVOS PARA O CONTROLE DE BUVA RESISTENTE AO GLYPHOSATE EM DIFERENTES ESTDIOS DE DESENVOLVIMENTO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1026

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM ALGODOEIRO IRRIGADO NO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ALTERNATIVAS PARA MANEJO OUTONAL DE BUVA (Conyza sp.)

PROGRAMAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI EM SINOP-MT

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO

EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1089

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1125

RESPOSTA DE BIÓTIPOS DE Borreria latifolia DO SUDOESTE DO PARANÁ E NORTE DE SANTA CATARINA AO HERBICIDA GLYPHOSATE

CONTROLE DE CAPIM-AMARGOSO COM DIFERENTES MISTURAS

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS APRESENTANDO PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1061

8. Titulo: Avaliação de equipamentos para aplicação de herbicidas na cul Pesquisadores: José Alberto Roehe de Oliveira Velloso e Antonio

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

Interação de coberturas de solo e herbicidas no manejo de Conyza bonariensis resistente ao glifosato

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE MOFO- BRANCO NO ALGODOEIRO

INTERFERÊNCIA DA INFESTAÇÃO DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO COM A SUCESSÃO SOJA E MILHO SAFRINHA

SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

o experimento foi conduzido, a campo, durante o ano agrícola de

l«x Seminário Nacional

Efeitos do consórcio de milho com B. ruziziensis no controle de plantas daninhas

CONTROLE QUÍMICO DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE Digitaria insularis (CAPIM-AMARGOSO)

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

RESUMO:Avaliou-se a influência do controle químico e mecânico de diferentes

IMPACTO DA APLICAÇÃO DO LODO DE INDÚSTRIA DE GELATINA NA PERCOLAÇÃO DE FÓSFORO E POTÁSSIO EM COLUNAS DE SOLO CULTIVADAS COM MILHO

Manejo de Conyza bonariensis com glyphosate + 2,4-D e amônio-glufosinate em função do estádio de desenvolvimento 1

EFEITO RESIDUAL DE HERBICIDAS PRÉ- EMERGENTES UTILIZADOS NA CULTURA DA SOJA SOBRE O MILHO SAFRINHA

FITOTOXICIDADE DE ALTERNATIVAS HERBICIDAS PARA A CULTURA DO TOMATE PARA PROCESSAMENTO INDUSTRIAL

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE TRATAMENTO DE SEMENTES COM CLORETO DE MEPIQUAT, SOBRE O CRESCIMENTO DAS PLANTAS DE ALGODOEIRO

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

RESPOSTA DO ALGODOEIRO A CLORETO DE MEPIQUAT E CLORETO DE MEPIQUAT + CICLANILIDA (*)

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODOEIRO COM APLICAÇÃO DE HERBICIDAS EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA, NA REGIÃO DE CERRADO

USO DE HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES NO MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM MILHO PIPOCA

Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho 1. Antônio M.

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

Avena fatua RESISTENTE AO HERBICIDA CLODINAFOPE-PROPARGIL: PRIMEIRO CASO NO BRASIL

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

Enriquecimento de substrato com adubação NPK para produção de mudas de tomate

INOCULAÇÃO DE SEMENTES COM Azospirillum E NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

CONTROLE DA COCHONILHA ATRAVÉS DE DIFERENTES INSETICIDAS, APLICADOS VIA FOLIAR, NA CULTURA DO ALGODÃO ADENSADO. Daniele Romano 1

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA *

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS COM HERBICIDAS NA CULTURA DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.)

ADUBAÇÃO NPK DO ALGODOEIRO ADENSADO DE SAFRINHA NO CERRADO DE GOIÁS *1 INTRODUÇÃO

Destruição Química da Soqueira do Algodão no Mato Grosso.

DOIS VOLUMES DE CALDA EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA

CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 INTRODUÇÃO

PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA SOB INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E DOSES DE MATERIAL HÚMICO

SELETIVIDADE DE HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES À CULTURA DA MAMONEIRA.

EFICIÊNCIA DO HERBICIDA PYRITHIOBAC APLICADO EM PÓS-EMERGÊNCIA NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO 1

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

Gessi Ceccon, Luís Armando Zago Machado, (2) (2) (3) Luiz Alberto Staut, Edvaldo Sagrilo, Danieli Pieretti Nunes e (3) Josiane Aparecida Mariani

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 300

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

Transcrição:

Página 797 CONTROLE DE CORDA-DE-VIOLA COM AS OPÇÕES DE TRATAMENTOS HERBICIDAS DISPONÍVEIS PARA A CULTURA DO ALGODÃO Jamil Constantin 1 ; Rubem Silvério de Oliveira Jr. 1 ; Eliezer Antonio Gheno 2 ; Guilherme Braga Pereira Braz 3 *; Gizelly Santos 3 ; Alessandra Francischini Constantin 3 ; Alexandre Gemelli 3 ; Talita Mayara Campos Jumes 2 ; Felipe Guilherme Ferreira Fornazza 2 1 Professores do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM); 2 Acadêmico de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM); 3 Aluno do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM/NAPD) - * (guilhermebrag@gmail.com) RESUMO Com o advento do cultivo de algodão em segunda safra, o controle de plantas daninhas tornou-se uma operação indispensável na cotonicultura. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de diferentes alternativas de controle químico de Ipomoea grandifolia, mediante a avaliação de herbicidas empregados na cultura do algodoeiro. Foi instalado um experimento em casa de vegetação com a planta daninha em estádio de duas a seis folhas. Foram avaliados 21 tratamentos, sendo estes compostos pela aplicação isolada e em mistura dos herbicidas pyrithiobac-sodium, amonio-glufosinate, glyphosate e trifloxysulfuron-sodium em diferentes doses, além de uma testemunha sem herbicida. As variáveis analisadas foram controle aos 7 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA). Os resultados obtidos permitiram constatar que a utilização de amonio-glufosinate e de glyphosate são boas alternativas no manejo de corda-de-viola. A associação destes herbicidas ao pyrithiobac-sodium não apresentou antagonismo no controle de Ipomoea grandifolia. Palavras-chave: Ipomoea grandifolia, manejo de herbicidas, Gossypium hirsutum, pós-emergência INTRODUÇÃO A interferência negativa imposta pela presença de plantas daninhas que infestam as áreas cultivadas é um dos pontos críticos no processo produtivo do algodoeiro. Essas plantas podem competir por recursos limitantes do meio (principalmente água, luz e nutrientes), liberar substâncias alelopáticas, hospedar pragas e doenças comuns à cultura ou, ainda, interferir na colheita. As espécies de Ipomoea spp. pertencem à família Convolvulaceae. Estas plantas são de ocorrência comum em todas as regiões do Brasil, apresentando mais de 140 espécies distribuídas por todo país, conhecidas como campainha e principalmente por corda-de-viola. Podem ser consideradas como infestantes em diversas culturas de grande importância econômica, interferindo diretamente por recursos ou indiretamente prejudicando a colheita (KISSMANN; GROTH, 1999).

Página 798 Os métodos de controle para a eliminação total ou parcial das plantas daninhas podem ser manuais, mecânicos (animal ou tratorizado) e químicos. O uso de enxadas tem-se mostrado inadequado, tanto pela baixa disponibilidade de pessoal como pelo baixo rendimento e eficiência no controle das plantas daninhas no período crítico de concorrência, o qual normalmente coincide com períodos de alta pluviosidade (ALMEIDA; LEITE, 1999). Desta forma, o controle químico é indispensável em grandes áreas. Sendo assim faz-se necessário realizar pesquisas relacionadas ao controle de plantas daninhas quanto a uso de herbicidas na cultura do algodoeiro, em função da limitada disponibilidade de opções. METODOLOGIA Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação no Centro de Treinamento em Irrigação (CTI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) (23º24 12 S e 51º56 24 W e altitude de 560 m). O período de condução dos ensaios foi de 10/05/2010 a 18/06/2010. Foram avaliados 22 tratamentos herbicidas aplicados em pós-emergência, incluindo uma testemunha sem herbicida (Tabela 1 e Tabela 2). Os estádios de aplicação foram quando as plantas de corda de viola se encontravam com duas a quatro folhas (E1) e de quatro a seis folhas (E2). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. As unidades experimentais eram compostas por vasos de 3 dm 3, os quais foram preenchidos com solo que apresentava valores de ph em água de 6,3; 2,94 cmolc de H + + Al +3 dm -3 de solo; 5,3 cmolc dm -3 de Ca +2 ; 1,56 cmolc dm -3 de Mg +2 ; 0,37 cmolc dm -3 de K + ; 4,40 mg dm -3 de P; 7,90 g dm -3 de C; 250 g kg -1 de areia grossa; 260 g kg -1 de areia fina; 20 g kg -1 de silte e 470 g kg -1 de argila. Após o umedecimento do solo contido nos vasos, foram semeadas quantidades iguais de sementes de cordade-viola por vaso. Após a emergência das plântulas, efetuou-se o desbaste nas unidades deixando sete plantas por vaso. Para todas as aplicações foi utilizado um pulverizador costal de pressão constante à base de CO2, equipado com barra munida de três pontas tipo jato leque XR-110.02, espaçadas de 50 cm entre si, sob pressão de 2,0 kgf cm -2. Estas condições de aplicação proporcionaram o equivalente a 200 L ha - 1 de calda. No momento da aplicação, as condições climáticas encontradas foram: Temp. = 24,0 C; UR = 65,0%; velocidade do vento = 1,3 km h -1.

Página 799 As avaliações realizadas foram: porcentagem de controle aos 7 e 28 dias após a aplicação (DAA), usando uma escala de 0%, representando efeito nulo dos herbicidas sobre as plantas, a 100% que representa a morte total das plantas. Após serem tabulados, os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e quando se verificou efeito significativo para alguma variável-resposta, as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 visualiza-se o controle de Ipomoea grandifolia, aos 7 e 28 DAA (dias após aplicação), realizadas quando a planta daninha se encontrava no estádio de duas a quatro folhas. Verificou-se excelente controle desta planta daninha, já partir dos 7 DAA por meio da utilização dos tratamentos com amonio-glufosinate isolado e em associação com pyrithiobac-sodium e o glyphosate isolado, proporcionando níveis de controle iguais ou superiores a 90,8%. Aos 28 DAA, os níveis de controle observados nestes tratamentos se elevaram. O herbicida pyrithiobac-sodium nas três menores doses testadas não apresentou controle satisfatório sobre Ipomoea grandifolia, em nenhuma das avaliações realizadas. O pyrithiobac-sodium (84 g ha -1 ), trifloxysulfuron-sodium (3 g ha -1 ) e as associações entre estes herbicidas proporcionaram controles próximos a 80%, aos 28 DAA. A utilização associada dos herbicidas glyphosate e pyrithiobac-sodium apresentou efeitos antagônicos no controle inicial de corda-de-viola (7 DAA). Entretanto, na última avaliação de controle, realizada aos 28 DAA os níveis de controle foram semelhantes ao do glyphosate isolado, indicando que não há antagonismo nesta mistura. Na Tabela 2 visualiza-se o controle de Ipomoea grandifolia, aos 7 e 28 DAA, quando as aplicações foram realizadas com a planta daninha em estádio de quatro a seis folhas. Assim como para o primeiro estádio, verificam-se altos níveis de controle pela utilização de amonio-glufosinate isolado e em associação com pyrithiobac-sodium. Aos 28 DAA os controles proporcionados por estes tratamentos subiram a níveis próximos de 100,0%. A utilização dos herbicidas pyrithiobac-sodium e trifloxysulfuron-sodium, e as suas associações não apresentaram controle satisfatório de Ipomoea grandifolia. Os tratamentos com glyphosate, isolado ou em associação com pyrithiobac-sodium, apresentaram bom controle sobre Ipomoea grandifolia aos 28 DAA.

Página 800 CONCLUSÃO A utilização de amonio-glufosinate e de glyphosate foram eficazes no controle de corda-deviola. A associação destes herbicidas ao pyrithiobac-sodium não apresentou antagonismo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, J. C. V.; LEITE, C. R. F. Eficiência do herbicida pyrithiobac aplicado em pós-emergência no controle de plantas daninhas na cultura do algodão. Planta Daninha, v. 17, n.1, p.131-138, 1999. KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São Paulo:BASF, 1999. T. 2. 978 p.

Página 801 Tabela 1 Porcentagens de controle de I. grandifolia (E1) em função da aplicação de tratamentos herbicidas em pós-emergência (plantas daninhas com 2 a 4 folhas). Maringá-PR, 2010. Tratamentos % de controle 7 DAA 28 DAA 01. pyrithiobac-sodium (16,8) 10,0 e 40,0 d 02. pyrithiobac-sodium (28) 22,5 d 48,8 c 03. pyrithiobac-sodium (56) 18,8 d 55,3 c 04. amonio-glufosinate (300) 98,3 a 100,0 a 05. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium(300 + 16,8) 98,0 a 100,0 a 06. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (300 + 28) 93,3 a 100,0 a 07. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (300 + 56) 95,0 a 100,0 a 08. amonio-glufosinate (400) 93,8 a 100,0 a 09. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 16,8) 95,0 a 100,0 a 10. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 28) 94,5 a 100,0 a 11. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 56) 90,8 a 100,0 a 12. glyphosate (648) 90,8 a 98,0 a 13. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 16,8) 41,3 b 94,0 a 14. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 28) 33,8 c 92,8 a 15. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 56) 40,0 b 93,3 a 16. amonio-glufosinate (500) 92,5 a 100,0 a 17. glyphosate (972) 92,0 a 99,5 a 18. pyrithiobac-sodium (84) 38,8 b 82,5 b 19. trifloxysulfuron-sodium (3) 25,0 d 80,5 b 20. trifloxysulfuron-sodium + pyrithiobac-sodium (2,25 + 16,8) 30,0 c 78,3 b 21. trifloxysulfuron-sodium + pyrithiobac-sodium (2,25 + 42) 22,5 d 78,8 b 22. Test. sem herbicida 0,0 f 0,0 e CV (%) 6,35 5,61 Médias seguidas de mesmas letras na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott knott (p 0,05).

Página 802 Tabela 2 Porcentagens de controle de I. grandifolia (E2) em função da aplicação de tratamentos herbicidas em pós-emergência (plantas daninhas com 4 a 6 folhas). Maringá-PR, 2010. Tratamentos % de controle 7 DAA 28 DAA 01. pyrithiobac-sodium (16,8) 20,0 e 52,5 e 02. pyrithiobac-sodium (28) 20,0 e 58,3 d 03. pyrithiobac-sodium (56) 11,3 f 60,8 d 04. amonio-glufosinate (300) 98,5 a 100,0 a 05. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium(300 + 16,8) 99,0 a 100,0 a 06. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (300 + 28) 99,3 a 100,0 a 07. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (300 + 56) 97,8 a 99,8 a 08. amonio-glufosinate (400) 97,3 a 100,0 a 09. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 16,8) 98,5 a 100,0 a 10. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 28) 99,3 a 100,0 a 11. amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (400 + 56) 98,0 a 100,0 a 12. glyphosate (648) 18,8 e 95,8 b 13. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 16,8) 5,0 g 95,3 b 14. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 28) 28,8 d 92,3 b 15. glyphosate + pyrithiobac-sodium (648 + 56) 23,8 e 97,5 a 16. amonio-glufosinate (500) 99,0 a 100,0 a 17. glyphosate (972) 30,0 d 97,5 a 18. pyrithiobac-sodium (84) 40,0 c 62,5 d 19. trifloxysulfuron-sodium (3) 60,0 b 79,8 c 20. trifloxysulfuron-sodium + pyrithiobac-sodium (2,25 + 16,8) 28,8 d 60,0 d 21. trifloxysulfuron-sodium + pyrithiobac-sodium (2,25 + 42) 20,0 e 75,3 c 22. Test. sem herbicida 0,0 h 0,0 f CV (%) 5,17 4,20 Médias seguidas de mesmas letras na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott knott (p 0,05).