Efeitos do consórcio de milho com B. ruziziensis no controle de plantas daninhas
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- Mafalda Garrau Leão
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1 Efeitos do consórcio de milho com B. ruziziensis no controle de plantas daninhas Dr. Guilherme Braga Pereira Braz Universidade Estadual de Maringá (UEM) 24/08/2016
2 Grupo de trabalho NAPD/UEM Pesquisadores Coordenadores Pós-graduação Graduação Prof. Dr. Jamil Constantin Prof. Dr. Rubem Silvério de Oliveira Jr. Msc. Alexandre Gemelli Msc. Eliezer A. Gheno Ana Cláudia Buzanini Caio Carvalho André Lucas Faccin Cuba Felipe Kiyoshi Morota Fernanda Patricio Vieira Gines Ortega Peres Neto Pesquisadores Hudson Kagueyama Takano Joao Carlos Padovese Prof. Dr. Denis Fernando Biffe Mariucélio Santos Lima Leandro Pattaro Garcia Prof. Dr. Robinson L. Contiero Nicole Barbosa da Riva Leandro Reis de Almeida Dr. Fabiano Aparecido Rios Rafael Romero Mendes Leonardo Ribeiro Fernandes Dr. Guilherme Braga Pereira Braz Ricardo Travasso Raimondi Lucas Matheus Padovese Dr. Luiz Henrique M. Franchini Wellington Braz Alvarenga Murilo Almeida Dal Ben Msc. Fellipe Goulart Machado Murilo Diotto Pasquini Osvaldo Junior A. Tessarollo Rodrigo Barilari Baladeli Rudy Segatti Junior Célio Tiago Bonacin Vinícius Diniz Gonçalves Vinicius Polesel Silva
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4 Produtividade do milho consorciado (Safrinha - 1º ano) e da soja e milho solteiro (Safrinha - 2º ano) em sucessão Fonte: Ceccon et al. (2009)
5 Benefícios do consórcio milho + braquiária Matéria orgânica Agregação do solo Sistema radicular Doenças radiculares Plantas daninhas Herbicidas
6 Benefícios esperados por produtores ao utilizar culturas de cobertura Fonte: SARE
7 Métodos de implantaçao do consórcio milho + braquiária Descrição dos diferentes métodos de implantação do consórcio milho + braquiária (Broch et al., 2008). Época de implantação Antecedendo a semeadura do milho Antecedendo a semeadura do milho Semeadura simultânea ao milho Semeadura simultânea ao milho Após a semeadura do milho Após a semeadura do milho Forma de implantação Semeadora 17 a 21 cm À lanço Via adubo Linha intercalada Em linha na entre linha À lanço
8 Fase de estabelecimento Aspecto da área após a colheita do milho safrinha Fonte: Fundação MS
9 Braquiária 15 dias após emergência do milho Pleno desenvolvimento das culturas Aspecto da área após a colheita do milho safrinha Fonte: Fundação MS
10 Milho safrinha M B M B M B M B M Disco de sorgo Semeadura com linha intercalar da braquiária
11 Por que utilizar a B. ruziziensis em relação as demais? Espécie Estabelecimento Competição Hábito de crescimento Brachiaria ruziziensis Rápido Forte Cespitoso, touceira B. brizantha cv. Xaraés (MG-5) Lento Fraco Cespitoso, touceira B. brizantha cv. Marandu Médio Forte Cespitoso, touceira B. decumbens Rápido Forte Estolonífera P. maximum cv. Tanzânia Rápido Média Cespitoso, touceira ereta P. maximum cv. Aruana Rápido Média Cespitoso, touceira ereta Fonte: Broch et al. (2008). Fator de reprodução mais baixo para algumas espécies de nematoides; Crescimento prostrado Facilidade de plantio da cultura subsequente; Mais sensível ao glyphosate em comparação com as outras espécies.
12 Rendimento de massa seca de plantas de milho safrinha e de braquiárias em cultivo consorciado. Fonte: Sereia et al. (2012)
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14 Herbicidas para supressão da braquiária - Atrazine manejo de soja voluntária - Mesotrione - Nicosulfuron - Possibilidade de utilização de misturas
15 Sem herbicida Atrazine Atrazine + mesotrione Atrazine + nicosulfuron
16 Semeadura à lanço versus seletividade de herbicidas para supressão 1-2 perfilhos + 5 perfilhos 3 perfilhos
17 Pos milho-mar B. RUZIZIENSIS SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS PELO CONSÓRCIO MILHO + BRAQUIÁRIA Milho solteiro Milho + B. ruziziensis
18 Como ocorre a supressão? Ocupação da área disponível para emergência das plantas daninhas durante consorciadas; o desenvolvimento vegetativo das culturas Liberação de compostos produzidos pela braquiária inibirá o desenvolvimento da comunidade infestante (alelopatia); Produção de biomassa a palhada consistirá em barreira física para a emergência de plantas daninhas.
19 Amaranthus viridis Portulaca oleracea Acúmulo de massa seca de A. viridis e P. oleracea aos 24 DAE. Fonte: Oliveira Jr. et al (2014)
20 Euphorbia heterophylla Bidens pilosa Densidade de plantas de E. heterophylla e B. pilosa baseado no método de irrigação. Culturas de cobertura: MIL = milheto; BRA = B. ruziziensis Fonte: Oliveira Jr. et al (2014)
21 Efeito da palhada sobre o regime térmico do solo 45 Graus C 40 Sem palha 7,5 t/ha 15 t/ha Fonte: Velini (2001)
22 Emergência de buva (C. canadensis e C. bonariensis) em quantidades crescentes de palhada de milho. Fonte: Yamashita e Guimarães (2015)
23 19,7 buva m -2 Fonte: Fernando Adegas (EMBRAPA Soja) 0,0 buva m -2
24 PlantasDan Levantamento de plantas daninhas na soja em Cultivo explorado na safrinha sucessão Dourados Batayporã São Gabriel Média...plantas por m 2... Milho solteiro 13,6 b 46,6 a 132,0 a 64 a Milho + Tanzânia (P. maximum) 12,0 b 15,6 b 74,6 b 34 b Milho + Massai (gênero Panicum) 13,3 b 14,6 b 74,6 b 34 b Milho + Marandu (B. brizantha) 1,3 c 14,6 b 66,6 b 27 b Milho + Capim-ruziziensis (B. ruziziensis) 6,6 c 12,0 b 50,6 d 23 b Milho + Capim-braquiária (B. decumbens) 5,3 c 8,6 b 57,3 c 24 b Milho + Crotalária (C. spectabilis) 22,6 a 26,6 b 70,6 b 40 b Capim-ruziziensis solteiro (B. ruziziensis) 1,3 c 11,0 b 48,0 d 20 c Média 9,5 18,7 71,8 C.V.(%) 46,0 Médias seguidas da mesma letra não diferem pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Fonte: EMBRAPA Agropecuária Oeste
25 Massa seca de Conyza spp. (kg ha -1 ) Local 1- Consórcio mal estabelecido (Maringá-PR, 2016) Fonte: Eliezer Gheno (2016) Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
26 Número de plantas de Conyza spp. (m 2 ) Local 1- Consórcio mal estabelecido (Maringá-PR, 2016) Fonte: Eliezer Gheno (2016) Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
27 Altura de plantas de Conyza spp. (cm) Local 1- Consórcio mal estabelecido (Maringá-PR, 2016) 3,0 ~700 kg ha -1 2,5 2,0 Fonte: Eliezer Gheno (2016) 1,5 1,0 0,5 0, Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
28 Massa seca de Conyza spp. (kg ha -1 ) Local 2- Consórcio bem estabelecido (Maringá-PR, 2016) Fonte: Eliezer Gheno (2016) Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
29 Número de plantas de Conyza spp. (m 2 ) Local 2- Consórcio bem estabelecido (Maringá-PR, 2016) Fonte: Eliezer Gheno (2016) Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
30 Altura de plantas de Conyza spp. (cm) Local 2- Consórcio bem estabelecido (Maringá-PR, 2016) 4,5 4,0 3,5 3,0 ~700 kg ha -1 Fonte: Eliezer Gheno (2016) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Massa seca de Brachiaria ruziziensis (kg ha -1 )
31 Massa seca de Conyza spp. (kg ha -1 ) Levantamento milho solteiro versus milho consorciado Massa seca de braquiária = 3,3 ton ha Fonte: Eliezer Gheno (2016) Com Capim-ruziziensis Sem Capim-ruziziensis
32 Altura de Conyza spp. (cm) Levantamento milho solteiro versus milho consorciado 6 5 Massa seca de braquiária = 3,3 ton ha Fonte: Eliezer Gheno (2016) Com Capim-ruziziensis Sem Capim-ruziziensis
33 Altura da buva versus eficácia no controle químico Porcentagem de controle de C. bonariensis em diferentes estádios de desenvolvimento. Linhas tracejadas: Vermelho = 95%; Azul = 80%. Fonte: Oliveira Neto et al. (2010)
34 Número de Conyza spp. (m 2 ) Levantamento milho solteiro versus milho consorciado Massa seca de braquiária = 3,3 ton ha -1 8 Fonte: Eliezer Gheno (2016) Com Capim-ruziziensis Sem Capim-ruziziensis
35 Considerações finais Os benefícios do consórcio milho + braquiária atuam em diferentes áreas do processo produtivo. A supressão das plantas daninhas pelo consórcio milho + braquiária ocorre de três diferentes formas. A utilização do consórcio milho + braquiária auxilia na redução do número de plantas emergidas, e também na diminuição de altura e massa seca das plantas daninhas.
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37 Obrigado! Pós-doutorando (CNPq) Guilherme Braga Pereira Braz Universidade Estadual de Maringá Departamento de Agronomia - Bloco I 45 Av. Colombo, CEP Maringá PR
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