Arquitetura de Computadores. Revisão Volnys Bernal. Agenda. Revisão: Arquitetura de Computadores. Sobre esta apresentação

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Transcrição:

1998-2010 - Volnys Bernal 1 1998-2010 - Volnys Bernal 2 Agenda Revisão: Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Arquitetura Geral Espaço de Endereçamento Processador e s Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.br/ 1998-2010 - Volnys Bernal 3 1998-2010 - Volnys Bernal 4 Sobre esta apresentação Esta apresentação... Não apresenta todos os detalhes sobre este tópico. É um resumo para auxiliar a apresentação do tópico em sala de aula. Para estudo, deve ser utilizada uma das seguintes referências: Capítulos 1 e 2 do livro: ANDREW S. TANENBAUM; Sistemas Operacionais Modernos. Prentice-Hall Capítulos 1 e 2 do livro: ANDREW S. TANENBAUM; Sistemas Operacionais. Prentice-Hall. 1998-2010 - Volnys Bernal 5 1998-2010 - Volnys Bernal 6 de Ger. mem virtual Contr. de interrup. de de E/S de E/S Temporizador de linha serial de linha paralela de disco Temporizador de linha serial de linha paralela de disco 1

1998-2010 - Volnys Bernal 7 1998-2010 - Volnys Bernal 8 s Local Cache Modelo Aperfeiçoado local do sistema Cache do Sistema principal (Interface) de E/S (Expansão) Teclado Modem Rede SCSI: Small Computer System Interf de E/S de alta velocidade (AGP, PCI,...) Vídeo Rede SCSI de E/S de convencional (ISA) Modem Teclado Mouse 1998-2010 - Volnys Bernal 9 1998-2010 - Volnys Bernal 10 Hierarquia de Maior Tempo de Acesso Maior Capacidade Registradores Cache Disco Maior Custo / bit Fita 1998-2010 - Volnys Bernal 11 1998-2010 - Volnys Bernal 12 Registradores Internos ao processador TIpos: Registrador de dados (inteiro / ponto flutuante) Registrador de instrução Registrador de controle Cache de alta velocidade Utilizada para aumentar o desempenho do processador Volátil Supre o processador (via cache) de dados e instruções Volátil: Não volátil: ROM, EPROM, EEPROM Secundária Meio permanente de armazenamento Discos magnéticos / ópticos Terciária Unidades de fitas 2

1998-2010 - Volnys Bernal 13 1998-2010 - Volnys Bernal 14 O que é? Evento que ocorre no sistema Enviada à através de sinal de hardware Gerada pelos diversos componentes do hardware (inclusive ) Fundamental para operação do sistema Em alguns casos a interrupção indica a ocorrência de uma condição de erro Ger. mem virtual Contr. de interrup. de de E/S Temporizador de linha serial de linha paralela de disco 1998-2010 - Volnys Bernal 15 1998-2010 - Volnys Bernal 16 Classificação quanto à origem da interrupção Externa Gerado por componentes externos à Interna Gerada pelo próprio processador externa Gerado por componentes externos à Evento assíncrono Pode ocorrer a qualquer momento Origem: es de E/S Temporizador, de linha serial, controlador de linha paralela, controlador de disco,... Bus Error Subsistema de memória Erro de paridade Subsistema de gerenciamento de memória virtual Acesso ilegal 1998-2010 - Volnys Bernal 17 interna Gerada pelo próprio processador Evento síncrono Pode ocorrer em momentos específicos da execução de uma instrução Tipos: TRAP Também denominada interrupção de software Gerada por uma instrução que simula uma interrupção Exemplo Intel x86: Instrução int 80 gera a interrupção número 80 Exceção Indica a ocorrência de algum erro durante a execução Exemplo: Divisão por zero Instrução ilegal Exemplos: de software (trap) 1998-2010 - Volnys Bernal 18 Chamada ao sistema open (abertura de arquivo) Chamada ao sistema date (requisição de data/hora do sistema) Exceção Divisão por 0 Instrução ilegal Externa Bus error: gerada pelo barramento indicando um erro do temporizador informando que já se passou 10 ms de linha serial devido ao recebimento de um byte de disco devido à finalização de uma operação de leitura de um setor 3

1998-2010 - Volnys Bernal 19 1998-2010 - Volnys Bernal 20 Classificação quanto a possibilidade de desabilitar Mascaráveis........ Podem ser desabilitadas Não mascaráveis.... Não podem ser desabilitadas Modos de Operação do Processador Rotina de Tratamento de interrupção A cada interrupção pode ser associado uma rotina de tratamento, que pode ser ativada a cada ocorrência desta interrupção 1998-2010 - Volnys Bernal 21 Modos de operação do processador 1998-2010 - Volnys Bernal 22 Modos de operação do processador Objetivo Possibilitar a garantia da segurança do ambiente computacional suportado pelo sistema operacional Processadores suportam ao menos dois modos de operação: Modo usuário Modo mais restritivo Modo supervisor Modo irrestrito Presença Presente nos microprocessadores modernos Modo usuário Todos os processos são executados em modo usuário Restrições: Execução de determinadas instruções do processador: Exemplo: restrição na execução da instrução halt, reset Acesso a determinados registradores Acessos à determinada posições de memória Modo supervisor O sistema operacional é executado em modo supervisor Não são impostas restrições na execução em modo supervisor 1998-2010 - Volnys Bernal 23 Configuração do modo de operação Geralmente é um bit (ou um conjunto de bits) do registrador de estado O bit de configuração do modo de operação pode somente ser alterado em modo supervisor O processador passa para o modo supervisor, automaticamente, quando a rotina de tratamento de interrupção é executada Sempre que uma interrupção é atendida pela Portanto: O sistema operacional sempre é executado em modo supervisor!!! 1998-2010 - Volnys Bernal 24 Observe que... O sistema operacional é executado sempre decorrente de uma interrupção: Interface de chamadas ao sistema Quando é ativada uma chamada ao sistema (interrupção de software) Interface de hardware Quando ocorre uma exceção Quando chega uma interrupção externa (de outros componentes) Sempre que ocorre a ativação da rotina de tratamento de interrupção o modo de operação passa para modo supervisor. Quando termina a rotina de tratamento de interrupção, o processador volta ao modo anterior. 4

1998-2010 - Volnys Bernal 25 1998-2010 - Volnys Bernal 26 Desta forma... Interface de chamadas ao sistema Processo system call Processo Processo Executado em modo usuário O sistema operacional sempre executa no modo supervisor. Núcleo do S.O. Executado em modo supervisor Os processo usuários sempre executam em modo usuário Interface de hardware interrupção Hardware Um processos que opere em modo usuário não conseguem passar a operar em modo supervisor 1998-2010 - Volnys Bernal 27 1998-2010 - Volnys Bernal 28 Processador e s Processador Processador e s R1 R2 F1 F2 M A R de enderços PC SP status IR MBR RD WR de dados 1998-2010 - Volnys Bernal 29 1998-2010 - Volnys Bernal 30 Processador e s Processador e s Um processador é composto por Registradores de inteiros (ex, R1, R2,...) Registradores de ponto flutuante (ex, F1, F2,...) Registradores de controle PC Program Counter SP Stack Pointer Status Registrador de estado Registradores Internos IR Instrution Registrer MAR Memory Address Register MBR Memory Buffer Registre Registrador MAR Interface do processador com o barramento de endereços O tamanho do MAR limita o espaço físico da memória Tamanho do MAR (em bits) 8 256 16 65536 28 268 M 32 4 G n Endereçamento físico máximo da memória (em células) 2 n 5

Processadores e s Processador Processador de... Registradores 1998-2010 - Volnys Bernal 31 Zilog Z80 8 bits 8 bits 16 bits 8 bits 16 bits Intel 8080 8 bits 8 16 8 16 Intel 8088 16 bits 8/16 16 8 20 Intel 8086 16 bits 8/16 16 16 20 Intel 286 32 bits 8/16/32 16/32 16 24 Intel 386 SX 32 bits 8/16/32 16/32 16 24 Intel 386 DX 32 bits 8/16/32 16/32 32 32 Intel Pentium 32 bits 8/16/32 16/32 64 32 Intel Pentium PRO 32 bits 8/16/32 16/32 64 34 Intel Itanium IA 64 Itanium 2 AMD Opteron AMD64 Athlon 64 1998-2010 - Volnys Bernal 32 Espaço de Endereçamento Espaço de endereçamento 1998-2010 - Volnys Bernal 33 Espaço de Endereçamento 1998-2010 - Volnys Bernal 34 Usualmente, um processador pode possuir dois espaços de endereçamento físicos: Espaço de endereçamento de memória Possibilita identificar células de memória Exemplo: Espaço do Endereçamento da do PC baseado em 8088 ou 8086 0 K 64 K 00000 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 64 K Espaço de endereçamento de E/S Possibilita identificar registradores dos controladores de dispositivos Para realizar acesso a um endereço de E/S é utilizado uma instrução especial Registrador MAR=20 bits máximo de 1 Mbyte de memória física 640 K 1 M 80000 90000 A0000 B0000 C0000 D0000 E0000 F0000 100000 Vídeo Víde ROM ROM Espaço de Endereçamento 000 010 020 030 040 050 060 070 080 090 0A0 0B0 0C0 0D0 0E0 0F0 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 1A0 1B0 1C0 1D0 1E0 1F0 200 Programável de interupção (PIC) Temporizador (040-043) Teclado de data e hora Coprocessador Matemático Contr. de disco (3F0-3F7) 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 2A0 2B0 2C0 2D0 2E0 2F0 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 3A0 3B0 3C0 3D0 3E0 3F0 400 1998-2010 - Volnys Bernal 35 Exemplo: Espaço do Endereçamento de E/S de PCs baseados no processador 8088 ou 8086 Contr. linha serial 2 (COM2) (2F8-2FF) de Rede Contr. de linha paralela 2 (378-37F) Contr. linha paralela 1 () de SVGA de CGA Contr. disquete (3F2-3F7) Contr. linha serial 1 (COM1) (3F8-3FF) Referências Bibliográficas 1998-2010 - Volnys Bernal 36 6

1998-2010 - Volnys Bernal 37 Referências Bibliográficas ANDREW S. TANENBAUM; Sistemas Operacionais Modernos. Prentice-Hall. ANDREW S. TANENBAUM; Sistemas Operacionais. Prentice-Hall. 7