INTERSEÇÕES NA AVENIDA CRISTIANO MACHADO



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Transcrição:

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PCA INTERSEÇÕES NA AVENIDA CRISTIANO MACHADO SETEMBRO / 2005

APRESENTAÇÃO O presente Plano de Controle Ambiental PCA visa a obtenção da Licença de Implantação para o empreendimento INTERSEÇÕES NA AVENIDA CRISTIANO MACHADO, previsto para ser executado em seis cruzamentos dessa avenida, no município de Belo Horizonte MG, para tanto se constituiu da compatibilização e detalhamento das medidas mitigadoras propostas no EIA/RIMA. Esse documento foi elaborado segundo a Orientação para o Licenciamento Ambiental OLA n.º 185 e Termo de Referência, emitidos pela Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente - SMAMA, recebidos em 01 de SETEMBRO de 2005 e ainda norteado pelo Estudo de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA. Os projetos ora apresentados foram desenvolvidos de acordo com as normas técnicas aplicáveis a cada assunto e seguiram as diretrizes adotadas pelas instituições públicas afetas ao tema, a saber, BHTrans, SLU, SUDECAP, COPASA e SMAMA. Belo Horizonte, setembro de 2005. Empreendimentos Ltda. Avenida Cristóvão Colombo, 550 10 o. andar - Savassi CEP 30140-131 - Belo Horizonte Tel/Fax. (0xx31) 3262-2992 E-mail: jaempreendimentos@waymail.com.br

SUMÁRIO 1 INFORMAÇÕES GERAIS PÁG 1.1 Identificação do responsável legal 1 1.2 Identificação da empresa responsável pela elaboração do PCA 1 1.3 Equipe técnica 1 2 PROJETOS EXECUTIVOS REFERENTES ÀS MEDIDAS MITIGADORAS 2 2.1 Projeto de movimentação de terra de acordo com DN nº 08/92 do 2 COMAM 2.2 Projeto de drenagem pluvial 2 2.3 Projeto de tratamento/isolamento acústico para fontes geradoras de 2 ruídos 2.4 Projeto de controle e tratamento das vibrações 3 2.5 Projeto de contenção de emissões atmosféricas 3 2.6 Projeto de mudança da geometria viária, de sinalizações semafóricas e 4 estatigráficas, conforme requisitos e aprovação da BHTRANS, tratamento para pedestres, ciclistas e portadores de mobilidade reduzida e desvio de tráfego. 2.7 Projeto paisagístico 4 2.8 Projeto de desapropriação e relocação das famílias 7 2.9 Plano de coleta e destino final dos entulhos e outros resíduos sólidos 8 gerados nas obras 2.10 Adequação do sistema viário 8 2.11 Projeto de remanejamento das redes de água e de esgoto 8 2.12 Projeto de remanejamento das redes de energia elétrica 8 2.13 Projeto de remanejamento das redes de gás natural 9 2.14 Projeto de remanejamento das redes de telefonia 9 2.15 - Cronograma 9 LISTA DE ANEXOS Anexo 1 DN nº 08/92 do COMAM Anexo 2 Cópias dos ofícios TENPRO e SUDECAP Anexo 3 Projeto geométrico Anexo 4 Desvio de tráfego Anexo 5 Projeto paisagístico Anexo 6 COPASA

Anexo 7 CEMIG Anexo 8 GASMIG Anexo 9 TELEMAR Anexo 10 Cronograma

1 INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 Identificação do responsável legal Razão Social: Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP Endereço Sede: Avenida do Contorno 5454 5 andar bairro Funcionários Cidade / Estado: Belo Horizonte / MG CNPJ (Sede): 17.444.886/0001-65 Telefone / Fax: 55 31 3277-8081 / 3277-8088 Contato: Paulo Roberto Takahashi 1.2 Identificação da empresa responsável pela elaboração do PCA O Plano de Controle Ambiental - PCA ora apresentado foi elaborado pela Empreendimentos Ltda, sediada a avenida Cristóvão Colombo, 550 10 o. andar Funcionários - CEP 30140-150 - Belo Horizonte (MG) - Telefax. (0xx31) 3262-2992. 1.3 Equipe técnica A equipe técnica envolvida na elaboração deste estudo é composta pelos profissionais relacionados no Quadro 1. Quadro 1 - Equipe técnica Nome Formação Função no projeto Empresa Márcia Nogueira de Engenheira - CREA Coordenação Geral JA Empreendimentos Almeida MG 56.233/D Luiz Otávio Silva Portela Engenheiro CREA 11.134/D Aloizio Ângelo Graduando em Geografia e Análise Ambiental Projeto executivo das interseções, movimento de terra, projeto paisagístico Elaboração dos mapas TENPRO Técnica de Engenharia e Projeto Ltda JA Empreendimentos 1

2 PROJETOS EXECUTIVOS REFERENTES ÀS MEDIDAS MITIGADORAS 2.1 Projeto de movimentação de terra de acordo com a DN nº 08/92 do COMAM O projeto de movimentação de terra segundo a DN nº 08/92 do COMAM é apresentado no Anexo 1. 2.2 Projeto de drenagem pluvial Conforme ofício LOP-075/2005, datado de 27/09/05, a TENPRO declara a impossibilidade real do completo cadastramento das obras de drenagem existentes ao longo da av. Cristiano Machado face às dificuldades encontradas em campo e solicita à SUDECAP um aditamento no prazo para a elaboração do projeto de drenagem pluvial por um período de 90 (noventa) dias. Segundo o ofício OF.SUDECAP/EXTER-SP/DP/JA EMPREENDIMENTOS Nº 026/05, datado de 27/09/05, a SUDECAP endossa a carta do projetista. Sendo assim, solicita-se a prorrogação do prazo de cumprimento deste item por mais 90 (noventa) dias. Ver cópias dos ofícios no Anexo 2. 2.3 Projeto de tratamento/isolamento acústico para fontes geradoras de ruídos É notório que um dos principais impactos ambientais negativos decorrentes da implantação de obras de engenharia refere-se aos ruídos originados da movimentação de máquinas, veículos e funcionamento de equipamentos. No caso em questão, este aspecto merece maior atenção por se tratar de uma obra em meio urbano, com edificações adjacentes. Mesmo se tratando de um impacto temporário, de abrangência local e natureza reversível, medidas mitigadoras devem ser adotadas, no sentido de proteger a referida população. Quanto à população adjacente, os níveis de pressão sonora atuam apenas no desconforto pessoal, não causando problemas à saúde humana. Contudo, necessita-se de adoção de medidas que venham minimizar estes níveis de ruído, entendendo que a sua total eliminação não ocorrerá. As medidas propostas para a mitigação dos impactos causados pelo ruído serão: - realização dos trabalhos somente no horário diurno. Quaisquer necessidades especiais de trabalho em outros horários serão comunicadas à SMAMA visando obter a devida autorização; - direcionamento, na medida do possível, das frentes de serviço para locais onde os equipamentos ocupem posições que apresentem barreiras para a dispersão do ruído (ex.: interior de paredes, trechos mais distantes das edificações, construção de obstáculos, etc); 2

- revisão periódica dos equipamentos e das máquinas, objetivando o melhor funcionamento dos motores, o que significa geração de ruídos em seu menor nível possível; - treinamento dos encarregados ou dos responsáveis por cada frente de serviço de forma a informar as pessoas interessadas sobre o horário de funcionamento das obras. Este procedimento permitirá aos interessados a programação de suas atividades que eventualmente venham a conflitar com o horário das obras. 2.4 Projeto de controle e tratamento das vibrações Neste tipo de empreendimento as vibrações serão oriundas da execução das fundações. Conforme explicitado no EIA, serão utilizados três tipos de fundações, sendo duas escavadas e uma a percussão: tubulão a céu aberto, estaca hélice contínua e estacas Franki respectivamente, sendo que as vibrações serão causadas apenas pelo terceiro tipo. Recomenda-se uma investigação prévia dos imóveis situados no entorno da interseção da av. Bernardo Vasconcelos / Via 710 que estarão sujeitos a possíveis danos de forma a se elaborar um inventário das edificações. Caso hajam reclamações e danos comprovados a edificações devido aos trabalhos de implantação desta interseção, haverá por parte da empreiteira a obrigatoriedade de restauração desses danos. Este inventário deverá ser efetuado por firma especializada, experiente e idônea. Além disto serão percebidas as vibrações provenientes dos equipamentos e maquinários comumente utilizados na construção civil, efeitos estes que não deverão extrapolar os limites do canteiro de obras. 2.5 Projeto de contenção de emissões atmosféricas As emissões atmosféricas geradas durante a fase de implantação serão representadas por gases provenientes do funcionamento dos motores dos diversos veículos e máquinas, além das poeiras fugitivas geradas pela terraplenagem e movimentação dos mesmos. Visando a minimização das poeiras levantadas pela movimentação de veículos e máquinas, a empresa deverá promover o molhamento periódico do terreno com caminhão-pipa. Deverá também ser feita a cobertura da caçamba do caminhão transportador de terra com lona. Como instrumentos básicos para garantir a segurança no transporte de terra serão adotados os seguintes procedimentos: 3

limpeza constante do passeio e das vias adjacentes; sinalização na entrada e saída de veículos; estabelecimento de procedimentos de transporte padrão; fiscalização das licenças de transporte e segurança dos caminhões. 2.6 Projeto de mudança da geometria viária, de sinalizações semafóricas e estatigráficas, conforme requisitos e aprovação da BHTRANS, tratamento para pedestres, ciclistas e portadores de mobilidade reduzida e desvio de tráfego. O projeto executivo da mudança da geometria viária elaborado pela TENPRO - Técnica de Engenharia e Projeto Ltda e o projeto do desvio de tráfego elaborado pela BHTRANS são apresentados nos Anexos 3 e 4. Conforme descrito no parecer técnico DPL/GEMOB Nº 13/05 apresentado no Relatório de Cumprimento de Condicionantes da LP, os projetos de sinalização semafórica e estatigráfica, tratamento para pedestres, ciclistas e portadores de mobilidade reduzida serão posteriormente elaborados pela BHTRANS. 2.7 Projeto paisagístico. O projeto paisagístico foi desenvolvido visando a melhoria da qualidade ambiental das áreas relacionadas às intervenções propostas, integrando-se ao projeto de arborização urbana do qual faz parte. Por se constituir de intervenções em vias públicas o tratamento adotado foi o de possibilitar algum conforto ambiental nas áreas debaixo dos viadutos e próximo às suas alças (ver Anexo 5). É importante salientar que este projeto poderá sofrer alterações desde que o Plano de Uso Público a ser elaborado em parceria com entidades sociais, organizações não governamentais e instituições de pesquisa assim o determinarem (cond. 16 da LP). Especificações técnicas para implantação do projeto a) Fornecimento da grama A grama a ser fornecida deverá ser entregue na forma de tapetes ou placas com altura máxima de 5,0 (cinco) centímetros, e isentas de pragas e doenças. O transporte e o descarregamento da grama deverá ser feito de forma a não quebrar as placas. 4

b) Fornecimento de mudas de árvores AVENIDA CRISTIANO MACHADO As mudas das espécies arbóreas a serem plantadas nas vias e na área verde deverão ser adquiridas em perfeito estado fitossanitário, livres de doenças e ervas daninhas. Deverão apresentar um porte médio de 1,8 metros, com no mínimo 5,0 (cinco) centímetros de diâmetro de haste, estipe ou tronco, formadas com fuste único e retilíneo, sem ramos baixos ou galhos quebrados ou defeituosos. A embalagem que acondicionar a muda, saco plástico, vaso ou torrão, deverá estar íntegra, sem rasgos ou quebrado. c) Fornecimento das mudas de arbustivas e herbáceas As espécies herbáceas (de forração ou para canteiros), bem como as arbustivas (para agrupamentos e canteiros) deverão ser entregues em perfeito estado fitossanitário, livre de doenças e pragas. As mudas deverão ser entregues acondicionadas em embalagem do tipo saco plástico com os seus respectivos sistemas radiculares plenamente desenvolvidos e acomodados dentro das mesmas. Normas técnicas para o plantio a) Preparo do solo O solo local será devidamente capinado e sistematizado, removendo-se o entulho superficial. Será adicionada uma camada de terra vegetal, isenta de ervas daninhas, raízes e pedregulhos por sobre o substrato existente, para melhorar a condição de enraizamento da grama. Antes do plantio, por sobre o solo sistematizado será feita a distribuição e incorporação de 200 gramas de calcário dolomítico por metro quadrado para correção da acidez do solo e melhoria das condições de disponibilidade de nutrientes minerais. Para adubação, será utilizado fertilizante fosfatado, o superfosfato simples, na proporção de 500 gramas/10 m 2 de área. b) Plantio de grama Para o plantio da grama, todo o terreno será escarificado superficialmente e serão retirados as pedras, raízes, tocos e demais entulhos, nivelando, preenchendo as depressões para evitar futuros empoçamentos e executando o acabamento pela distribuição de uma camada de terra de boa qualidade (2,5cm) em toda a área a ser gramada. 5

Será feita a calagem (200g/m 2 ) e a adubação mineral, aplicando a lanço a fórmula NPK 10-10-10, na quantidade de 500 gramas para cada 10 metros quadrados, incorporando ao solo superficialmente. O plantio da grama será feito com a junção das placas ou tapetes ordenadamente por sobre o terreno e compactadas manualmente ou com um rolo compressor próprio. Posteriormente o gramado será coberto com uma fina camada de terra fértil, de 3 (três) centímetros, de textura média e destituída de pedregulhos, sementes e raízes de ervas daninhas. Nas áreas inclinadas cada placa será grampeada ao solo com estacas de madeira ou bambu até se verificar o seu pegamento. Será feita uma irrigação abundante na área a ser gramada, antes do plantio e imediatamente após a colocação da grama. c) Preparo das covas para plantio de árvores Para o plantio das mudas de árvores nas vias e jardins (quando indicado), deverão ser abertas covas de 0,80 x 0,80 x 0,80m conforme o espaçamento indicado em planta. O substrato que preencherá as covas será composto de uma mistura de esterco curtido, uma formulação de fertilizante químico e terra vegetal de boa qualidade. A adubação química será feita com os seguintes quantitativos: 200g de calcário dolomítico 150g de NPK 10-10-10 80g de superfosfato simples 20 litros de esterco curtido ou composto orgânico Conforme o folheto explicativo do Departamento de Parques e Jardins DPJMA da PBH, para o plantio das arbóreas, poderá também ser utilizada a formulação química de 100 gramas de NPK 6-30-6 mais 200g de calcário dolomítico. Adicionam-se mais 20 litros de esterco curtido ou composto orgânico na cova. O plantio será feito em no mínimo 15 dias após o preparo das covas. Durante o plantio, as mudas serão retiradas do torrão e colocadas na cova de modo que permaneçam cerca de 5 (cinco) centímetros acima do nível da superfície. A cova será completada e a terra compactada firmemente ao torrão. O fuste 6

da muda será amarrado, com borracha ou fita de sisal, a um tutor (estacas de madeira com 2,5 metros de altura e 5,0cm de diâmetro), e no solo ao seu redor será formada uma bacia para retenção de água. Quando o plantio for executado em área destinada a passeio, a distância mínima da muda ao meio-fio será de 30cm. Não haverá cinta para facilitar a entrada de águas superficiais, aumentando a vida útil da árvore. A irrigação será imediata e abundante, com cada muda arbórea recebendo de 20 a 30 litros de água. E se aplicará uma adubação nitrogenada, com sulfato de amônio na quantidade de 30 gramas por planta aos 60 dias do plantio. Nas vias públicas, para a proteção da muda plantada, deverá ser instalado um gradil ao seu redor, que poderá ser feito de caibros de madeira e tela de aço galvanizado ou de grades de ferro e tela. O gradil deverá apresentar de 1,85m de comprimento e 0,45m de largura ou 0,40 de diâmetro, podendo ter seção quadrada, triangular ou redonda. d) Plantio de arbustos e herbáceas Para os arbustos e plantas herbáceas as dimensões dos espaçamentos serão variáveis conforme a espécie e o tamanho da muda. Para o plantio das espécies arbustivas e herbáceas serão construídos canteiros apropriados. O mesmo procedimento citado para o plantio de arbóreas deverá ser seguido para o plantio de arbustos, utilizando-se 60% (sessenta por cento) das quantidades de fertilizantes recomendadas. Irrigação Para o perfeito desenvolvimento da vegetação projetada, prevê-se o projeto e implantação de uma rede para abastecimento de pontos para irrigação. 2.8 Projeto de desapropriação e relocação das famílias O Plano de Remoção e Reassentamento formulado pela URBEL já foi apresentado no relatório de cumprimento das condicionantes da LP. 7

2.9 Plano de coleta e destino final dos entulhos e outros resíduos sólidos gerados nas obras Na fase de implantação das INTERSEÇÕES NA AVENIDA CRISTIANO MACHADO os resíduos sólidos serão constituídos principalmente por sobras de materiais de construção (areia, brita, cimento), entulhos dos diversos tipos de serviços, concretos, madeiras, embalagens de produtos, além de resíduos provenientes das demolições das estruturas existentes nos locais onde haverá terraplenagem e construções. Os aspectos referentes ao lixo gerado pelo pessoal da obra serão equacionados através da implantação de coleta seletiva no canteiro, para posterior reciclagem e/ou encaminhamento à SLU. Esses resíduos serão recolhidos em caçambas apropriadas. Cabe ressaltar que os trabalhos de coleta seletiva para reciclagem ocorrerão no início das obras. 2.10 - Adequação do sistema viário As adequações do sistema viário detalhadas no EIA/RIMA já foram avaliadas e solucionadas conforme disposto no Relatório de Cumprimento de Condicionantes (condicionante 17). 2.11 Projeto de remanejamento das redes de água e esgoto Conforme Comunicação Externa nº 084 DRMT/SPBH, datada de 14/09/05, a COPASA informa que está integrada no processo das intervenções na avenida Cristiano Machado e participará em todos os momentos em que sua presença for solicitada e que a licitação das obras das possíveis interferências com sua rede será licitada em 06/10/05. Ver Anexo 6. 2.12 - Projeto de remanejamento das redes de energia elétrica Conforme ofício DC/RC (AT) 07.762/2005, datado de 08/09/05 e apresentado no relatório de Cumprimento das Condicionantes da LP, a CEMIG informa que está elaborando o projeto de iluminação pública da av. Cristiano Machado, contemplando a solução apropriada quanto aos aspectos de iluminação, verificando inclusive sua correlação com a segurança, particularmente quanto aos pedestres e aos usuários dos transportes coletivos. Ver Anexo 7. 8

2.13 - Projeto de remanejamento das redes de gás natural Conforme ofício GASMIG-2547/2005, datado de 26/09/05, a GASMIG encaminha cópia do traçado alterado do gasoduto na avenida Bernardo Vasconcelos. Ver Anexo 8. 2.14 - Projeto de remanejamento das redes de telefonia Conforme ofício CT/ENGENHARIA-MG/2853/05, datado de 14/09/05, a TELEMAR envia os projetos de modificação em sua rede situada a av. Cristiano Machado. Ver Anexo 9. 2.15 - Cronograma O cronograma elaborado para os trabalhos é apresentado no Anexo 10. 9

Anexo 1 DN nº 08 do COMAM

Anexo 2 Cópia dos ofícios TENPRO, SUDECAP

Anexo 3 Projeto geométrico

Anexo 4 Desvio de tráfego

Anexo 5 Projeto paisagístico

Anexo 6 COPASA

Anexo 7 CEMIG

Anexo 8 GASMIG

Anexo 9 TELEMAR

Anexo 10 Cronograma