FUNGICIDAS, DOSES E VOLUMES DE CALDA NO CONTROLE QUÍMICO DA FERRUGEM DA FOLHA DA AVEIA (Puccinia coronata f. sp. avenae)

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DEISE ISABEL DA COSTA WALTER BOLLER

Avaliação dos Fungicidas no Controle da Ferrugem Asiática da Soja, Safra 2012/2013

Picinini, E.C. 1; Fernandes, J.M.C. 1

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

Controle da Mancha-em-Rede (Drechslera teres) em Cevada, Cultivar Embrapa 129, com os Novos Fungicidas Taspa e Artea, no Ano de 1998

06 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FUNGICIDA COM

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

CONTROLE QUíMICO DE DOENÇAS DA PARTE AÉREA DA CULTURA DE TRIGO - ENSAIO COOPERATIVO DE FUNGICIDAS DO ANO DE Resumo

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PULVERIZAÇÃO EM DUAS CULTIVARES DE SOJA SEMEADAS EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA NO VOLUME DE 200 L.

EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE TASPA 500 CE E DE ARTEA 330 CE NO CONTROLE DE DOENÇAS FOLlARES EM TRIGO EM Resumo

Feksa, H. 1, Antoniazzi, N. 1, Domit, R. P. 2, Duhatschek, B. 3. Guarapuava PR. Palavras-chave: aviação agrícola, fungicida, rendimento, FAPA OBJETIVO

CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO

05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS NA CULTURA DA AVEIA CHEMICAL CONTROL OF OAT DISEASES RESUMO

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

CONTROLE DE Puccinia polysora E DE Helmintosporium maydis EM MILHO SAFRINHA. José Fernando Jurca Grigolli (1), André Luis Faleiros Lourenção (2)

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

INOCULAÇÃO DE SEMENTES COM Azospirillum E NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

Manejo da Ferrugem Asiática da Soja Por Número de Aplicação De Fungicidas, Safra 2012/2013

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTA CÃO COM CULTURAS ,(, PRODUTORAS DE GRAOS NO INVERNO E NO VERÃO

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

DOIS VOLUMES DE CALDA EM QUATRO ESPAÇAMENTOS DE PLANTAS DE SOJA

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Rendimento e caraterísticas agronômicas de soja em sistemas de produção com integração lavoura-pecuária e diferentes manejos de solo

ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE N EM COBERTURA EM DIFERENTES POPULAÇÕES NA CULTURA DO MILHO

CONTROLE QUíMICO DE OíDIO, Microsphaera diffusa, EM TRÊS CUL TIVARES DE SOJA NA SAFRA 1998/1999

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

EFiCÁCIA DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PELAS SEMENTES DE TRIGO. Resumo

CONTROLE DE SOJA TIGUERA COM DIFERENTES DOSES DE ATRAZINE EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

ENSAIO PRELIMINAR DE CEVADA, ENTRE RIOS - GUARAPUAVA/PR

Eficiência Agronômica de Compostos de Aminoácidos Aplicados nas Sementes e em Pulverização Foliar na Cultura do Milho 1. Antônio M.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

Espaçamento alternado e controle de crescimento do feijoeiro com aplicação do fungicida propiconazol

EFEITO DA PRESSÃO DE TRABALHO SOBRE A EFICIÊNCIA DE DIFERENTES PONTAS DE PULVERIZAÇÃO NO MANEJO QUÍMICO DE PICÃO-PRETO (Bidens spp.) NA SOJA.

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

Desempenho de diferentes formulações de fungicidas no controle da giberela do trigo

SELETIVIDADE DE THIAMETHOXAM + PROFENOFÓS, EM TRÊS DOSES, AOS PRINCIPAIS PREDADORES DAS PRAGAS QUE OCORREM EM SOJA

o custo elevado dos fertilizantes fosfatados solúveis em água

INFLUÊNCIA DE BORDADURA NAS LATERAIS E NAS EXTREMIDADES DE FILEIRAS DE MILHO NA PRECISÃO EXPERIMENTAL 1

RESUMO. Palavras-chave: Triticum aestivum; Inseticidas; Praga de solo; Pão -de -galinha.

CONTROLE QUÍMICO DO BICUDO DO ALGODOEIRO

fontes e doses de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica de sementes de trigo

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

Uso de fertilizante na semente do trigo

Avaliação da Eficiência Agronômica do Milho Em Função da Adubação Nitrogenada e Fosfatada Revestida com Polímeros

CONTROLE DE FERRUGEM POLYSORA (Puccinia polysora UNDERW) NA CULTURA DO MILHO EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

PRODUTIVIDADE DE SOJA EM RESPOSTA AO ARRANJO ESPACIAL DE PLANTAS E À ADUBAÇÃO NITROGENADA ASSOCIADA A FERTILIZAÇÃO FOLIAR

RESUMO. Palavras-Chaves: Daucus carota, Lactuca sativa, eficiência agronômica.

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

DESEMPENHO DE PONTAS E VOLUMES DE PULVERIZAÇÃO NO CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA

Comparação da eficiência de controle da ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) com fungicidas indicados para a doença, em goiás

RELATÓRIO TÉCNICO WISER TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA WISER NA CULTURA DO MILHO

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO TARDIA DE COBALTO, NA ABSCISÃO DE FLORES E COMPONENTES DE PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO COMUM (Vigna unguiculata).

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

SILAGEM DE CEREAIS FORRAGEIROS

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 300

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Controle Químico de Antracnose em Mudas de Pupunheira em Viveiro

OBSERVAÇÕES SOBRE A ADUBAÇÃO FOLIAR EM FEI- JOEIRO (Phaseolus vulgaris L.) II ( 1 ). EDUARDO ANTÔNIO

ADIÇÃO DE FUNGICIDAS PROTETORES E TRIAZOIS NO CONTROLE DE FERRUGEM POLISSORA E SEUS EFEITOS NA PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GIRASSOL EM SAFRINHA DE 2005 NO CERRADO NO PLANALTO CENTRAL

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA

EFICIÊNCIA DE ORTHENE 750 BR (ACEFATO) NO CONTROLE DE Euschistus heros) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) NA CULTURA DA SOJA 1

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA

Palavras-chave: cultivares de milho, efeito residual de adubos.

Influência de doses de fósforo e de nitrogênio na produção de abobóra híbrida, tipo tetsukabuto, na região norte de Minas Gerais

EFEITO DA PRESSÃO DE TRABALHO E DE MODELOS DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO SOBRE A EFICIÊNCIA DE HERBICIDA DE CONTATO EM SOJA

Desempenho do pepino holandês Dina, em diferentes densidades de plantio e sistemas de condução, em ambiente protegido.

Avaliação de cultivares de milho com e sem pendão visando a produção de minimilho na região Norte do estado de Minas Gerais 1

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 797

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Transcrição:

FUNGICIDAS, DOSES E VOLUMES DE CALDA NO CONTROLE QUÍMICO DA FERRUGEM DA FOLHA DA AVEIA (Puccinia coronata f. sp. avenae) ANA R. DE OLIVEIRA 1, WALTER BOLLER 2, CARLOS A. FORCELINI 3, RUBENS BLUM 4, ANDRÉ LOPES 5 RESUMO: A ferrugem da folha (Puccinia coronata f. sp. avenae) é a doença mais destrutiva da aveia, e aplicações de fungicidas com volumes baixos de calda podem reduzir a eficácia do controle químico. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência técnica e econômica de fungicidas, doses e volumes de calda no controle da ferrugem da folha da aveia. O experimento foi conduzido no ano de 2003, na área experimental da FAMV/UPF, com a cultivar de aveia UPFA-20. Os tratamentos foram compostos pelas combinações entre dois fungicidas (tebuconazole, Folicur, 0,75 L ha -1 e epoxiconazole + piraclostrobim, Opera, 0,5 L ha -1 ), quatro doses (40; 60; 80 e 100% da dose recomendada) e dois volumes de calda (100 e 200 L ha -1 ). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com esquema fatorial (2x4x2) e quatro repetições. Avaliaram-se a severidade, o controle da ferrugem, a massa do hectolitro, a massa de mil grãos e o rendimento de grãos, realizando-se análise econômica. O volume de calda de 200 L ha -1 proporcionou maiores níveis de controle da doença. As aplicações dos fungicidas com volume de 200 L ha -1 e meia dose ou com 100 L ha -1 e dose cheia proporcionam níveis de controle da ferrugem equivalentes. O resultado econômico difere entre fungicidas e independe do volume de calda. Os efeitos de doses dependem do fungicida. PALAVRAS-CHAVE: tecnologia de aplicação, produtos fitossanitários, análise econômica. FUNGICIDES, RATES AND SPRAY VOLUMES IN THE CHEMICAL CONTROL OF OATS CROWN RUST (Puccinia coronata f. sp. avenae) ABSTRACT: Crown rust (Puccinia coronata f. sp. avenae) is the most important disease of oats in Brazil. In susceptible oat cultivars, fungicides are needed to control the disease efficiently. However, spray at low volumes may reduce fungicide performance significantly. A field experiment with the oat cultivar UPFA-20 was carried out at the FAMV/UPF to evaluate the influence of fungicides, rates, and spray volumes on the efficacy of the chemical control for crown rust. The tested treatments combined two fungicides (tebuconazole, Folicur, 0,75 L ha -1 ; epoxiconazole + pyraclostrobin, Opera, 0,5 L ha -1 ), four rates (40; 60; 80 and 100% of the commercial rate), and two spray volumes (100 and 200 L ha -1 ). The field plots were arranged according to a factorial block design (2 4 2) with four replicates. The assessments included the disease severity, disease control, grain quality and grain yield. The net profit of each treatment was also determined based upon the application costs and the sale price of oats at the harvest. At the same rate, for both fungicides, the volume of 200 L ha -1 provided better disease control. At this volume, the 50% rate controlled crown rust as good as the full (100%) rate with 100 L ha -1. The net profit differed between fungicides but not for spray volumes. The rate effects were fungicide dependent. KEYWORDS: spray technology, pesticides, economical analysis. 1 Eng a Agrônoma, Mestre em Agronomia, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, Caixa Postal 611, Passo Fundo - RS, anaritao@bol.com.br 2 Eng o Agrônomo, Prof. Dr., FAMV-UPF, Caixa Postal 611, Passo Fundo - RS, boller@upf.br 3 Eng o Agrônomo, PhD, FAMV-UPF, Caixa Postal 611, Passo Fundo - RS, forcelini@upf.br 4 Eng o Agrônomo, MSc, Caixa Postal 611, Passo Fundo - RS, blum@upf.br 5 Acadêmico do Curso de Agronomia, FAMV-UPF, bolsista de Iniciação Científica, Pibic/CNPq. Recebido pelo Conselho Editorial em: 3-3-2005 Aprovado pelo Conselho Editorial em: 30-8-2006

Fungicidas, doses e volumes de calda no controle químico da ferrugem da folha da aveia 49 INTRODUÇÃO A tecnologia de aplicação constitui-se em área de grande importância para programas de controle de doenças de plantas (AZEVEDO, 2003). Nos atuais conceitos de aplicação de defensivos, são quatro os pontos a serem considerados como fundamentais, para obter pleno êxito, tanto na preservação das colheitas, quanto na redução de ataques de pragas e patógenos: timing ou momento oportuno, cobertura, dose e segurança (MATUO, 1998; OZEKI & KUNZ, 1998; GUEDES & DORNELLES, 1998). Além disso, deve-se considerar, ainda, a influência dos fatores biológicos, meteorológicos e agronômicos, nem sempre previsíveis (AZEVEDO, 2003). Nas aplicações de líquidos, em pulverização, o diâmetro das gotas determina o nível de cobertura e também estabelece o seu comportamento quanto a distância de deslocamento, deriva, penetração entre a folhagem, perda por evaporação e, conseqüentemente, a percentagem de calda, do volume total aplicado, que permanece sobre o alvo. Para fungicidas sistêmicos, são indicadas densidades de gotas de 30 a 40 gotas cm -2, com DMV de 201 a 400 µm (OZEKI & KUNZ, 1994). Produtos sistêmicos são eficazes em condições de menor cobertura do alvo biológico quando comparados com produtos com modo de ação de contato. A cobertura requerida, em combinação com o diâmetro das gotas aplicado e a superfície exposta do alvo, determina diferentes volumes de pulverização (DELGADO, 1999). Estudos de redução de volumes nas aplicações têm sido desenvolvidos com a finalidade de diminuir custos nos tratamentos químicos. No entanto, aplicações de fungicidas com volumes de calda inferiores a 200 L ha -1 podem comprometer a eficiência desses produtos no controle de doenças em cereais de inverno (SAUER, 1999). AZEVEDO (2003) relata que, na maioria das vezes, as pulverizações de fungicidas requerem melhor cobertura do alvo biológico do que os demais produtos fitossanitários. Segundo MARTINELLI (2003), a presença da ferrugem da folha da aveia no Sul do Brasil é importante fator limitante da produção, reduzindo a quantidade e a qualidade dos grãos. O controle dessa doença vem exigindo aplicações freqüentes de fungicidas, que custam, em média, US$ 30,00 por ha por pulverização (PICININI & FERNANDES, 1994). Essa prática permite melhores resultados técnicos em relação à produção de aveia, porém aumenta o custo de produção e diminui o retorno econômico da cultura (MARTINELLI, 2003). Relatos de BOLLER et al. (2001) e de BRAUN et al. (2002) mostram que uma aplicação do fungicida sistêmico tebuconazole, com volumes de calda de 200 e 300 L ha -1, proporcionou, respectivamente, níveis de controle de ferrugem da folha e rendimentos de grãos, semelhantes a duas aplicações com 100 L ha -1 e duas com 150 L ha -1. Considerando-se que em cada aplicação a dose de fungicida foi aquela recomendada para a cultura, e levando em conta o custo de cada pulverização, esses dados sugerem ser possível reduzir a dose de fungicida quando se utilizam volumes de calda mais elevados. Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência técnica e econômica dos fungicidas epoxiconazole + piraclostrobim e tebuconazole quando aplicados com diferentes doses e volumes de calda, para o controle da ferrugem da folha da aveia. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido durante o ano agrícola de 2003, na Área experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (28 15 S, 52 24 W e altitude de 687 m acima do nível do mar), em Latossolo Vermelho-Escuro típico, de textura argilosa. A cultura da aveia, cultivar UPFA-20, foi semeada sob sistema plantio direto, em 27 de junho de 2003. A densidade de semeadura foi de 300 sementes viáveis por m 2, tratadas com o inseticida imidaclopride (Gaucho 50 ml p.c. 100 kg -1 ). A distribuição das sementes e a adubação foram realizadas em linhas, distribuindo-se 250 kg ha -1 de fertilizante NPK da fórmula 5-20-20. Em virtude de conduzir a cultura sob restos culturais de milho, foram realizadas duas aplicações de uréia na forma granulada de

Ana R. de Oliveira, Walter Boller, Carlos A. Forcelini et al. 50 40 kg ha -1 de N, em cobertura. Os demais tratos culturais foram realizados de acordo com as indicações técnicas para a cultura da aveia. Foram utilizadas 68 parcelas com dimensões de 1,36 m de largura por 5,0 m de comprimento (oito linhas espaçadas entre si em 0,17 m). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, no esquema fatorial 2x4x2, com quatro repetições. O experimento totalizou 16 tratamentos na parte aérea, mais uma testemunha sem aplicação de fungicidas. Foram combinados os fungicidas tebuconazole (Folicur 200 CE, a 0,75 L ha -1 ) e expoxiconazole + piraclostrobim (Opera 183 SE, a 0,50 L ha -1 ), quatro doses dos produtos (40; 60; 80 e 100% da dose recomendada) e dois volumes de calda (100 e 200 L ha -1 ). Os tratamentos foram aplicados em 23-9-2003 (emborrachamento) e 17-10-2003 (florescimento), com pulverizador costal pressurizado com CO 2, equipado com barra portando três bicos espaçados em 0,50 m, que foi conduzida a 0,45 m acima do ápice das plantas. A ponta de pulverização utilizada foi a de jato plano de uso ampliado da série Teejet XR 110015, operada à pressão de 200 kpa, produzindo gotas de categoria fina (SPRAYING SYSTEMS Co., 2003). No momento da primeira aplicação, as condições médias determinadas a 1,20 m de altura do solo (altura de condução da barra nas aplicações) foram: umidade relativa do ar de 60%, temperatura do ar de 19,5 C e velocidade do vento de 9 km h -1. Na segunda aplicação, a temperatura, a umidade relativa do ar e a velocidade do vento foram, respectivamente, de 22 C, 68% e 5,5 km h -1. A severidade da ferrugem da folha foi avaliada nos dias 24-9-2003; 9-10-2003; 17-10-2003 e 25-10-2003, coletando-se cinco plantas ao acaso por parcela e destacando-se todas as folhas totalmente expandidas. As avaliações do nível de severidade da ferrugem da folha foram realizadas com base em escala diagramática descrita por CALPOUZOS et al. (1976). Os percentuais de severidade da doença, lidos nas avaliações, foram integrados em função dos dias decorridos entre as leituras, obtendo-se a área abaixo da curva de progresso da ferrugem da folha (AACPFF), com o auxílio da eq.(1). AACPFF = {[(y 1 + y 2 )/2] (t 2 t 1 )} (1) em que, y 1 e y 2 - valores de duas leituras consecutivas de severidade da ferrugem da folha, e t 1 e t 2 - datas de duas leituras consecutivas de severidade da ferrugem da folha. Comparando-se a AACPFF de cada parcela com a média das testemunhas, calcularam-se os níveis de controle da ferrugem da folha da aveia. A colheita foi realizada em 15-11-2003, e, posteriormente, os grãos foram desaristados e limpos, determinando-se a sua massa, o teor de água, a massa de mil grãos (PMG), a massa do hectolitro (PH) e calculando-se o rendimento de grãos, expresso em kg ha -1, com teor de água padronizado para 13%. Para a realização da análise econômica do experimento, foram calculados a receita bruta, a receita líquida e o resultado econômico obtido em função dos tratamentos químicos. A receita bruta foi obtida multiplicando-se o rendimento de grãos (kg ha -1 ) pelo preço de mercado (R$ kg -1 ) da aveia-branca, de acordo com o seu PH, convertendo-se os valores para dólar americano ao câmbio de R$ 2,85 por US$ (Tabela 1). A receita líquida foi calculada subtraindo-se o custo do tratamento (custo do fungicida + custo da sua aplicação) da receita bruta. Os custos das aplicações foram calculados com base nas equações descritas por MATUO (1990) e FUNDAÇÃO ABC (2003), e os preços dos fungicidas foram aqueles praticados na região de Passo Fundo - RS, na época da colheita da aveia. O resultado econômico foi calculado a partir da diferença entre a receita líquida das parcelas tratadas e a receita líquida na testemunha sem aplicação de fungicida. As variáveis-controle da ferrugem da folha da aveia, massa do hectolitro, massa de mil grãos, rendimento de grãos e resultado econômico foram submetidas à análise de variância e à comparação de médias, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Fungicidas, doses e volumes de calda no controle químico da ferrugem da folha da aveia 51 TABELA 1. Preço médio de comércio da aveia-branca (R$), de acordo com a massa do hectolitro (PH) praticado na região de Passo Fundo - RS, no mês de janeiro de 2004. RESULTADOS E DISCUSSÃO PH (g 100 L -1 ) Preço da aveia-branca (US$ kg -1 ) > 39 0,063 40-49 0,070 > 50 0,074 O controle da ferrugem da folha da aveia respondeu significativamente aos fatores volume e dose, sendo indiferente ao fator fungicida, conforme os valores da probabilidade de F obtidos da análise de variância do arranjo fatorial. Também foi evidenciada a interação significativa entre dose e volume. O melhor desempenho quanto ao controle (Figuras 1 e 2) foi obtido quando os dois fungicidas foram aplicados com 200 L ha -1, concordando com os relatos de SAUER (1999), BOLLER et al. (2001) e de BRAUN et al. (2002). Controle (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 y = 63,59x + 34,56 R 2 = 0,85 y = 122,2x - 7,02 R 2 = 0,90 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Dose (L ha -1 ) 100 L ha¹ 200 L ha¹ Linear (100 L ha¹ ) Linear (200 L ha¹ ) FIGURA 1. Retas ajustadas entre doses do fungicida epoxiconazole + piraclostrobim, aplicado com volumes de 100 e de 200 L ha -1, e níveis de controle da ferrugem da folha da aveia, cultivar UPFA-20. Controle (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 y = 38,89x + 35,92 R 2 = 0,81 y = 74,79x - 4,41 R 2 = 0,91 0 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Dose (L ha -1 ) 100 L ha¹ 200 L ha¹ Linear (100 L ha¹ ) Linear (200 L ha¹ ) FIGURA 2. Retas ajustadas entre doses do fungicida tebuconazole, aplicado com volumes de 100 e de 200 L ha -1, e níveis de controle da ferrugem da folha da aveia, cultivar UPFA-20.

Ana R. de Oliveira, Walter Boller, Carlos A. Forcelini et al. 52 As aplicações dos fungicidas com volume de 200 L ha -1 e metade das doses recomendadas apresentaram eficácia de controle da ferrugem da folha semelhante às aplicações com 100 L ha -1 e as doses recomendadas dos fungicidas. Essa observação indica que o aumento do volume de calda pode contribuir para melhor controle dessa doença ou, até mesmo, para possível redução nas doses dos fungicidas. A massa do hectolitro (Tabela 2) e a massa de mil grãos (Tabela 3) não apresentaram respostas aos fatores fungicida, dose e volume, porém, na testemunha, sem aplicação de fungicida, ambas as variáveis apresentaram valores significativamente menores aos encontrados nas parcelas tratadas. A melhoria na qualidade dos grãos, em plantas protegidas pelas aplicações de fungicidas, está de acordo com as observações de MARTINELLI (2003), que relatou a redução significativa da qualidade dos grãos de aveia em plantas atacadas pela ferrugem da folha. TABELA 2. Massa do hectolitro (kg HL -1 ) de grãos de aveia, cultivar UPFA 20, em função de dois fungicidas aplicados com dois volumes de calda e quatro doses. Volume de calda Fungicida ns Dose (L ha -1 ) 100 (L ha -1 ) 200 (L ha -1 ) Média ns Epoxiconazole 0,20 55,98 54,62 55,30 + 0,30 55,31 54,61 54,96 piraclostrobim 0,40 55,93 55,05 55,49 0,50 54,62 55,81 55,21 Média ns 55,46 55,02 55,24 0,30 54,67 55,30 54,99 Tebuconazole 0,45 55,67 54,51 55,09 0,60 54,90 55,92 55,41 0,75 55,35 56,33 55,84 Média ns 55,15 55,52 55,33 Massa do hectolitro na testemunha: 52,71** ns - Diferenças não-significativas a 5% entre os fungicidas, os volumes e as doses. ** - Média na testemunha significativamente inferior ao valor de qualquer uma das parcelas tratadas (teste de Tukey a 5% de probabilidade). TABELA 3. Massa de mil grãos (g) de aveia, cultivar UPFA 20, em função de dois fungicidas aplicados com dois volumes de calda e quatro doses. Volume de calda Fungicida ns Dose (L ha -1 ) 100 (L ha -1 ) 200 (L ha -1 ) Média ns Epoxiconazole 0,20 38,35 39,30 38,82 + 0,30 40,27 38,82 39,55 piraclostrobim 0,40 40,17 40,97 40,57 0,50 39,45 39,85 39,65 Média ns 39,56 39,73 39,64 0,30 40,17 39,50 39,83 Tebuconazole 0,45 39,65 38,45 39,05 0,60 38,50 38,37 38,43 0,75 39,57 38,80 39,18 Média ns 39,47 38,78 39,12 Massa de mil grãos na testemunha: 33,40 g ** ns - Diferenças não-significativas a 5% entre os fungicidas, os volumes e as doses. ** - Média na testemunha significativamente inferior ao valor de qualquer uma das parcelas tratadas (teste de Tukey a 5% de probabilidade)

Fungicidas, doses e volumes de calda no controle químico da ferrugem da folha da aveia 53 Apesar de não se detectarem diferenças significativas entre os tratamentos, as aplicações dos fungicidas favoreceram o desempenho da cultura da aveia, proporcionando acréscimo significativo no rendimento de grãos (kg ha -1 ) em relação à testemunha (Tabela 4), em 54,78% para epoxiconazole + piraclostrobim e 58,54% para o fungicida tebuconazole. TABELA 4. Rendimento de grãos (kg ha -1 ) de aveia, cultivar UPFA-20, em função de dois fungicidas aplicados com dois volumes de calda e quatro doses. Volume de calda Fungicida ns Dose (L ha -1 ) 100 (L ha -1 ) 200 (L ha -1 ) Média ns Epoxiconazole 0,20 3.570 3.290 3.430 + 0,30 3.762 3.651 3.706 piraclostrobim 0,40 3.537 3.863 3.700 Tebuconazole 0,50 3.673 3.688 3.680 Média ns 3.635 3.623 3.629 0,30 3.706 3.592 3.649 0,45 3.591 3.503 3.547 0,60 3.584 3.420 3.502 0,75 3.284 3.608 3.446 Média ns 3.541 3.531 3.536 Rendimento de grãos na testemunha: 2.618 kg ha -1 ** ns - Diferenças não-significativas a 5% entre os fungicidas, os volumes e as doses. ** - Média na testemunha significativamente inferior ao valor de qualquer uma das parcelas tratadas (teste de Tukey a 5%de probabilidade). A análise econômica revelou que as aplicações do fungicida epoxiconazole + piraclostrobim proporcionaram maior resultado econômico quando comparadas ao fungicida tebuconazole (Tabela 5). As interações entre fungicidas e doses foram significativas. A variação da dose do fungicida epoxiconazole + piraclostrobim não implicou diferenças significativas, ao passo que, para o fungicida tebuconazole, as maiores doses apresentaram os menores resultados econômicos, chegando a dose cheia a apresentar resultado econômico negativo (custo do tratamento maior do que o benefício decorrente do controle da doença). Verificou-se, ainda, que o resultado econômico foi independente do volume de calda utilizado. Essas observações demonstram ser oportuno o estudo da redução da dose do fungicida tebuconazole para o controle da ferrugem da folha da aveia, podendo-se melhorar sua relação custo/benefício. TABELA 5. Resultado econômico (US$ ha -1 ) de dois fungicidas, em quatro doses, aplicados com dois volumes de calda, em aveia cultivar UPFA 20, para o controle da ferrugem da folha. Fungicida ** Dose Volume de Calda (L ha -1 ) 100 (L ha -1 ) 200 (L ha -1 ) Média Epoxiconazole 0,20 51,06 27,40 39,23 A + 0,30 57,45 46,81 52,13 A piraclostrobim 0,40 31,66 54,78 43,22 A 0,50 33,73 32,87 33,30 A Média ns 43,47 40,47 41,97 Tebuconazole 0,30 54,82 43,98 49,40 a 0,45 34,15 25,34 29,74 ab 0,60 21,84 7,14 14,49 b 0,75-13,13 9,83-1,65 b Média ns 24,42 21,57 22,99 ** Diferenças significativas entre os dois fungicidas, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Médias seguidas pelas mesmas letras, dentro do mesmo fungicida, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. ns Diferenças não-significativas a 5% entre os volumes de calda.

Ana R. de Oliveira, Walter Boller, Carlos A. Forcelini et al. 54 CONCLUSÕES A utilização de maior volume de calda na aplicação de ambos os fungicidas implica maiores níveis de controle da ferrugem da folha da aveia. Sob a ótica do controle da ferrugem da folha da aveia, o aumento do volume de calda, combinado com a redução da dose dos fungicidas, proporciona resultados equivalentes à utilização da dose recomendada com volume reduzido. Mesmo os níveis de controle mais reduzidos da ferrugem da folha, obtidos em alguns tratamentos, proporcionam efeitos positivos na qualidade e no rendimento de grãos de aveia. O resultado econômico depende do fungicida e independe do volume de calda, ao passo que os efeitos das doses dependem do fungicida. Com a utilização do fungicida epoxiconazole + piraclostrobim, o resultado econômico independe da dose aplicada, enquanto, para o tebuconazole, o aumento dessa implica redução da relação benefício/custo. REFERÊNCIAS AZEVEDO, L.A.S. Qualidade da aplicação de fungicidas protetores. In:. Fungicidas protetores: fundamentos para o uso racional. Campinas: Camopi, 2003. p 121-32. BOLLER, W.; FORCELINI, C.A.; BRAUN, E. Efeitos de volumes de calda sobre o controle químico de ferrugem da folha e rendimento de grãos da aveia-branca. In: REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA, 21., 2001, Lages. Resultados experimentais... Lages: UDESC, 2001. p.363-5. BRAUN, E.; BOLLER, W.; FORCELINI, C. A. Controle da ferrugem da folha da aveia: efeitos de volumes de calda nas aplicações de fungicida. In: REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA, 22., 2002, Passo Fundo. Resultados experimentais... Passo Fundo: UPF, 2002. p.457-9. CALPOUZOS, L.; ROLFS, A.P.; MADSON, M.E.; MARTIN, F.B.; WELSH, J.R.; WILCOXSON, R.D. A new model to measure yield losses caused by stem rust in spring wheat. Agricultural Experiment Station University of Minnesota, 1976. 23 p. (Technical Bulletin, 307). DELGADO, L.M. Tecnologia para la aplicación de fitosanitarios. Madrid: Universidad Politécnica de Madrid, 1999. 26 p. FUNDAÇÃO ABC. Custos da mecanização agrícola. Informativo da Fundação ABC, Castro, v.22, p.50-1, 2003. GUEDES, J.V.C.; DORNELLES, S.H.B. As diversas missões em tecnologia e segurança na aplicação de agrotóxicos. In:. Tecnologia e segurança na aplicação de agrotóxicos: novas tecnologias. Santa Maria: Departamento de Defesa Fitossanitária; Sociedade de Agronomia de Santa Maria, 1998. p.9-15 MARTINELI, J.A. Manejo integrado de doenças da aveia. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.28, n.1, p.98, 2003. MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal: FUNEP, 1990. 139 p. MATUO, T. Fundamentos da tecnologia de aplicação de agrotóxicos. In: GUEDES, J.V.C.; DORNELLES, S.H.B. Tecnologia e segurança na aplicação de agrotóxicos: novas tecnologias. Santa Maria: Departamento de Defesa Fitossanitária; Sociedade de Agronomia de Santa Maria, 1998. p.95-105.

Fungicidas, doses e volumes de calda no controle químico da ferrugem da folha da aveia 55 OZEKI, Y.; KUNZ, R.P. Manual de aplicação aérea. São Paulo: Ciba Agro, 1994. 46 p. OZEKI, Y.; KUNZ, R.P. Tecnologia de aplicação aérea - aspectos práticos. In: GUEDES, J.V.C.; DORNELLES, S.H.B. Tecnologia e segurança na aplicação de agrotóxicos: novas tecnologias. Santa Maria: Departamento de Defesa Fitossanitária; Sociedade de Agronomia de Santa Maria, 1998. p.65-78. PICININI, E.C.; FERNANDES, J.M. Eficácia de fungicidas no controle da ferrugem da folha da aveia. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.19, n.1, p.74-8, 1994. SAUER, R. Fungizide brauchen ziehlwasser. DLL-Agrarmagazin, München, v.2, n.1, p 76-7, 1999. SPRAYING SYSTEMS CORPORATION. Teejet Spray Products: Guia do comprador 2002-BR/P. Wheaton, 2003. 36 p.