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Transcrição:

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS Habilitação Técnica de Nível Médio em Óptica Eixo Tecnológico A Ambiente e Saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08 fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei Federal nº. 9.394/96, no Decreto Federal nº. 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº. 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº. 16/99 do Conselho Nacional de Educação, na Indicação CEE/SP nº. 08/2000 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino. Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão do egresso, o Plano de Curso de Técnico em Óptica, aprovado pela Portaria Senac/GDE nº32/2001, publicada no Diário Oficial do Estado - DOE de 22/02/2001 pela Portaria CEE-GP nº 33/2001, passa, nesta oportunidade, por revisão e atualização, para manter-se em sintonia com as demandas do mercado de trabalho, da sociedade e do cidadão, tendo em vista o crescimento de ações ligadas ao segmento de óptica e, proporcionalmente, do campo de trabalho para profissionais dessa área. Devido ao rápido crescimento do setor óptico aliado à evolução tecnológica e a tecnologia da informação surgem novos serviços, materiais, produtos, sistemas, equipamentos e técnicas que envolvem a articulação de competências complexas para obtenção da qualidade, estética e conforto para reabilitação da saúde visual. Com a diversidade e constante mudança dos designs de armações e o rápido avanço da tecnologia das lentes que possibilita opções personalizadas, mais finas, leves e transparentes, os óculos tornaram-se acessórios de moda, um meio de comunicação, impactando a vida do usuário, que hoje possui vários óculos para combinar com seu estilo e ocasião. Nesse contexto o técnico em óptica deverá acompanhar os lançamentos da moda, que devido à globalização são simultâneos em todo o mundo, e oferecer ao cliente os óculos que comuniquem sua personalidade e estilo de vida. O diferencial em vendas do técnico em óptica está na capacidade de planejar e executar ações de promoção dos produtos, enfocando a saúde visual da população, atendendo aos requisitos de proteção ocular, com destaque à proteção solar, compensação óptica, inclusive para aqueles que necessitam de auxílios ópticos especiais, explorando a tecnologia em lentes de contato, lentes e armações para óculos e o mundo da moda com domínio do conhecimento técnico e da área de gestão. 2

A demanda de saúde visual exige um profissional adaptável às mudanças, gestor do conhecimento técnico-administrativo, empreendedor e com habilidades de relacionamento interpessoal e negociação no atendimento ao cliente, além de suas atribuições técnicas relacionadas ao aviamento das prescrições ópticas. As realidades atuais como o aumento da expectativa de vida, a mudança do perfil econômico e a exigência da função visual impulsionaram o investimento tecnológico no setor ampliando a quantidade, qualidade, formas de fabricação e aplicação dos auxílios ópticos ofertados, privilegiando o campo de atuação do técnico em óptica para prestação de serviços. Além da responsabilidade técnica, esse profissional tem como atribuição conhecer as ações relativas à promoção de saúde visual, orientando os clientes quanto à função, utilização, conservação e manutenção dos auxílios ópticos, bem como orientar a equipe de trabalho e realizar a divulgação técnica da área para os diversos públicos. Nesse contexto, o curso deve propiciar condições aos alunos para que constituam competências profissionais necessárias ao exercício profissional, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, contemplando as novas tendências culturais e mercadológicas identificadas e privilegia a busca pela qualidade de vida, individual e coletiva, para que a área de Óptica possa desenvolver-se ainda mais, não apenas para a oferta de um serviço, mas para o crescimento e qualificação do setor e a valorização de seus profissionais. Assim, o Senac São Paulo oferece esta habilitação técnica de nível médio, em consonância com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores estéticos, políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável e da sustentabilidade ambiental. A Instituição se propõe a permanente atualização do Plano de Curso, a fim de acompanhar as transformações tecnológicas, legais e socioculturais, especialmente, aquelas voltadas à área de Óptica. 2. REQUISITOS DE ACESSO Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino Médio e ter, no mínimo, 16 anos. Documentos Requerimento de Matrícula. Documento de Identidade (RG) (cópia simples). 3

Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada) ou, Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida (original). As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais. 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Óptica é o profissional responsável pelo aviamento da prescrição óptica, da fabricação, da distribuição e da comercialização de lentes de contato e oftálmicas. É o responsável técnico pelas lojas de óptica, centro de adaptações de lentes de contato e laboratórios de surfaçagem e montagem. Este profissional pode atuar nas áreas relacionadas à Óptica Oftálmica e Contatologia em estabelecimentos ópticos, laboratórios de surfaçagem e montagem, clínicas e centros de adaptação de lentes de contato, estabelecimentos de comercialização e distribuição de lentes oftálmicas e lentes de contato. Pode, também, atuar como consultor óptico, avaliando e interpretando prescrições com vistas à promoção da saúde visual do cliente, como gestor de negócios, como representante comercial de equipamentos, armações, lentes oftálmicas e de contato e também na indústria, com o desenvolvimento de produtos e equipamentos. Para atender às exigências dessa profissão, no decorrer do curso, o aluno deve mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita: Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de estudos e pesquisas, para propor inovações, identificar e incorporar, criticamente, novos métodos, técnicas, tecnologias e processos de gestão às suas ações e responder às situações cotidianas e imprevisíveis com flexibilidade e criatividade. Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações pertinentes à Óptica, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamente com outros profissionais, clientes e fornecedores envolvidos no processo, contribuindo de forma efetiva para atingir os objetivos estabelecidos no seu campo de trabalho. Gerenciar seu percurso profissional, com iniciativa e de forma empreendedora, visualizando oportunidades de trabalho nos diversos setores e possibilidades para 4

projetar seu itinerário formativo, seja prestando serviços em organizações ou na condução do seu próprio negócio. Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito. Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Óptica além das competências já constituídas na qualificação técnica que integra o itinerário formativo desta habilitação, deverá também constituir as seguintes competências profissionais: Indicar a melhor compensação óptica, interpretando as prescrições e orientando o cliente, com base na análise de suas necessidades, características e preferências, tendo em vista a reabilitação visual. Planejar e executar a confecção dos óculos e adaptação das lentes de contato, de acordo com a prescrição óptica, mobilizando conhecimentos e habilidade na aplicação de técnicas específicas, visando a qualidade do produto. Analisar o comportamento, o estilo e o perfil sócio econômico do cliente mobilizando conhecimentos técnicos para um atendimento eficiente e profissional visando à melhora da auto-imagem e da elevação da autoestima do cliente. Prestar consultoria na venda de produtos ópticos, articulando conceitos e princípios técnicos, tecnológicos e estéticos e de moda, mobilizando habilidades de comunicação e relacionamento com o cliente, visando atender suas necessidades e obter a credibilidade na prestação do serviço. Gerir um negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de estratégias que contribuem para a sustentabilidade do negócio. O Montador de Lentes Oftálmicas é o profissional que atua no setor de montagem de óculos, executando a aferição das lentes, a montagem, o alinhamento e a conferência dos óculos conforme ordem de serviço. Para atender às demandas do processo produtivo, o perfil profissional de conclusão do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio de Montador de Lentes Oftálmicas prevê a seguinte competência: Planejar e executar a montagem dos óculos, conforme ordem de serviço, mobilizando conhecimentos e habilidades no uso de materiais, equipamentos, 5

ferramentas e técnicas específicas, a fim de obter um produto de acordo com as normas técnicas. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular deste curso Técnico em Óptica está estruturada em seis módulos independentes que não requerem aprovação em um, para prosseguimento nos demais. Compreende em seu itinerário formativo a Qualificação Técnica de Nível Médio de Montador de Lentes Oftálmicas que corresponde aos módulos I e IV. Os Módulos de I a VI correspondem à Habilitação Técnica de Nível Médio em Óptica. MÓDULOS CARGA HORÁRIA I Ambientação Profissional 60 II Consultor Óptico 300 III Surfaçagem de Lentes Oftálmicas 220 IV Montagem de Lentes Oftálmicas 200 V Adaptação de Lentes de Contato 308 VI Gestão Empreendedora 112 Total de Horas 1200 Módulo I Ambientação Profissional Integra o aluno no campo da Óptica, proporcionando contato com profissionais da área e com ambientes nos quais atuam, e mediante participação em atividades vivenciais que permitem contextualizar o trabalho na saúde e no segmento óptico, de modo que possa articular suas expectativas sobre a profissão com as perspectivas que ela oferece, visando ao seu desenvolvimento profissional. Deve ser oferecido no início do curso, podendo ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os Módulos II, III, IV, V ou VI. Módulo II Consultor Óptico Neste módulo o aluno desenvolve competências que lhe permite atuar como consultor, intermediando a comercialização de produtos ópticos, considerando os avanços tecnológicos, aplicando conceitos técnicos, estéticos e de moda na interpretação da prescrição, analise das necessidades do cliente, orientação quanto à 6

compensação óptica, proteção ocular, visando à promoção da saúde visual. Pode ser desenvolvido de forma isolada, ou em concomitância com os Módulos I, III, IV, V ou VI. Módulo III Surfaçagem de Lentes Oftálmicas Propõe atividades que envolvem a configuração e produção das lentes oftálmicas diversas efetuando cálculos de espessuras e curvas, com a realização de procedimentos em laboratório de surfaçagem. Pode ser desenvolvido de forma isolada ou em concomitância com os Módulos I, II, IV, V ou VI. (Caso seja oferecido em concomitância com o módulo II, recomenda-se que seja desenvolvido após as duas primeiras competências do módulo II). Módulo IV Montagem de Lentes Oftálmicas propõe o desenvolvimento de competências relacionadas à montagem de óculos, permitindo a realização de procedimentos, técnicas e tecnologias pertinentes e a utilização de equipamentos manuais e automáticos. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos I, II, III, V ou VI. Módulo V Adaptação de Lentes de Contato - realiza testes de acuidade visual, lacrimais, sensibilidade, procede às medições necessárias, avalia as condições do pólo anterior do olho e seus anexos para adaptação de lentes de contato nos diversos casos, e indica e adapta a lente ideal para cada caso, orientando o usuário nos procedimentos de colocação, remoção, higienização e tempo de uso das lentes de contato, visando a menor interferência no metabolismo ocular. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos I, II, III, IV ou VI. (Caso seja oferecido em concomitância com o módulo II, recomenda-se que seja desenvolvido após as duas primeiras competências do módulo II). Módulo VI Gestão Empreendedora - prevê o desenvolvimento de um plano de negócios, possibilitando a constituição de competências que favoreçam a criação de uma empresa e a participação no seu gerenciamento ou a atuação estratégica na prestação de serviços. Pode ser oferecido isoladamente ou em concomitância com os módulos I, II, III, IV ou V. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS Módulo I Ambientação Profissional Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo com diversos atores, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral, considerando a qualidade no atendimento e o compromisso social com a população, 7

adotando postura profissional condizente com os princípios que regem as atividades de Saúde e Óptica. Analisar o campo da Óptica, considerando o contexto social e da organização do trabalho, os aspectos éticos, multidisciplinares e as relações e ações que interferem nos laboratórios e estabelecimentos ópticos e suas interfaces com outros setores do ramo, identificando possibilidades que permitam ampliar sua atuação. Módulo II Consultor Óptico Analisar o comportamento da luz durante a formação da imagem nas lentes oftálmicas, articulando conceitos para interpretação das características técnicas necessárias para confecção das lentes. Efetuar a medição das superfícies da lente para calcular o índice de refração através da equação dos fabricantes de lentes, apresentando ao cliente opções de escolha relativas à estética do produto e relação custo benefício. Recepcionar o cliente com profissionalismo, considerando a abordagem, a postura e a comunicação adequadas ao atendimento, mobilizando conceitos e princípios de ética e qualidade presentes nas relações comerciais. Orientar o cliente quanto à escolha dos óculos, indicando os meios adequados de compensação do erro de refração por meio da interpretação da prescrição óptica bem como considerando as tendências da moda, mobilizando os conceitos de estética facial, visando à elevação da autoestima do cliente e a qualidade da saúde visual. Realizar tomada de medidas técnicas, utilizando equipamentos e instrumentais, procedendo ao estudo de viabilidade técnica, utilizando como base a prescrição, para elaborar a ordem de serviço com informação necessária para confecção dos auxílios ópticos. Elaborar parecer técnico, utilizando como base a prescrição, medidas técnicas, estéticas e de segurança do produto, apontando as causas e soluções para possíveis não conformidades, visando garantir a qualidade da saúde visual. Efetuar os ajustes necessários nos óculos, utilizando técnicas para sua adaptação ao rosto do cliente, orientando-o sobre o uso de produtos adequados à sua manutenção a fim de proporcionar conforto e durabilidade ao produto e efetuando os registros em livro próprio, de acordo com a obrigatoriedade legal. Módulo III Surfaçagem de Lentes Oftálmicas Reconhecer normas de segurança no trabalho, considerando a legislação vigente, os princípios de prevenção de acidentes no trabalho e a importância do uso de 8

equipamentos de proteção individual e coletivo, bem como registrar ocorrências relacionadas a acidentes de trabalho, analisando e propondo ações e medidas a fim de prevenir danos físicos e materiais. Planejar, com base na ordem de serviço, a confecção de lentes oftálmicas mobilizando conhecimentos dos diversos tipos de materiais e técnicas, a fim de selecionar insumos, blocos, equipamentos e ferramentas para a execução das lentes. Projetar e executar a confecção de lentes oftálmicas, considerando as normas técnicas, a operação de equipamentos específicos e a aplicação de técnicas de controle de qualidade em todas as etapas do processo, visando à qualidade do serviço. Módulo IV - Montagem de Lentes Oftálmicas Interpretar a ordem de serviço analisando a viabilidade técnica da modelagem das lentes à armação, avaliando e aferindo a qualidade das mesmas e selecionando a técnica a ser utilizada para realizar a montagem dos óculos. Executar a montagem de óculos a partir de um planejamento que considere os parâmetros existentes na ordem de serviço, conferindo-os e alinhando-os para garantir a qualidade do serviço prestado ao cliente. Módulo V Adaptação de Lentes de Contato Executar medidas de segurança na realização do trabalho, aplicando princípios e normas de biossegurança, profilaxia, ambientais e de higiene pessoal, visando à proteção da saúde e preservação do meio ambiente. Avaliar as condições anatomofisiológicas e patológicas das diversas estruturas que compõem o sistema visual humano, identificando a anatomia do globo ocular a fim de reconhecer indicações e contra-indicações ao uso de lentes de contato e/ou óculos. Realizar anamnese, tomada de medidas bem como proceder aos devidos registros para a adaptação de lentes de contato, articulando conhecimentos e habilidades no uso de materiais, equipamentos, instrumentais e técnicas específicas, observando as normas de biossegurança, profilaxia, ambientais e de higiene pessoal, identificando as necessidades técnicas, estéticas e de bem-estar do cliente visando à adaptação das lentes de contato. 9

Realizar testes de acuidade visual, utilizando equipamentos específicos para quantificar o potencial de visão do usuário, a fim de identificar as causas da baixa de acuidade visual relacionada ou não à refração do sistema óptico ocular. Compreender os efeitos dos auxílios ópticos nas ametropias e distúrbios visuais, reconhecendo e identificando as anomalias do eixo visual, bem como os sinais posturais e comportamentais do cliente. Estabelecer a dioptria de potência das lentes de contato, identificando e reconhecendo as ordens de serviço e/ou fórmulas ópticas como fonte da conversão para adaptação de lentes de contato. Adaptar as lentes de contato, selecionando as lentes de teste conforme os parâmetros, procedendo aos ajustes necessários a fim de determinar a lente de contato ideal ao cliente, bem como o orientando sobre a correta utilização, manuseio e manutenção das lentes de contato. Orientar e/ou encaminhar o cliente mediante avaliação do sistema ocular, articulando conceitos específicos, visando indicar a compensação óptica adequada ou a conduta a seguir. Módulo VI Gestão Empreendedora Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando modelos mentais e técnicas de desenvolvimento voltadas à consolidação de um perfil empreendedor. Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de geração de idéias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira, entendendo e atendendo às demandas de mercado. Definir as diretrizes estratégias do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição da atuação. Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio. Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empreendimento. 10

Propor estratégias de comercialização e de captação e gestão de recursos, utilizando a análise de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, inclusive o ambiental, a fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento. Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física e recursos materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão sistêmica. Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa. Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento. Indicações Metodológicas As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a "capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho". 1 As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente relacionados com a área de Óptica. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e da articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento. A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhes são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas, gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Oferece, ainda, a 1 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Resolução CNE/CEB n º 04/99. 11

oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade socioambiental e da atitude empreendedora. As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimulam a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem. Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, simulações de situações de trabalho e atividades em laboratórios compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto que serão especificadas no plano de trabalho dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio. Cabe ressaltar que na mediação dessas atividades o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas. PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO O estágio opcional poderá ser realizado pelo aluno que tiver, no mínimo, 18 anos. O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar do respectivo Termo de Compromisso. Mesmo não sendo obrigatório, o estágio opcional do aluno será orientado e supervisionado por um responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando. Os estágios poderão ser desenvolvidos em estabelecimentos ópticos, laboratórios de surfaçagem e montagem, clínicas e centros de adaptação de lentes de contato, estabelecimentos de produção, distribuição e comercialização de lentes oftálmicas e lentes de contato onde a atividade do Técnico em Óptica se faça necessária, desde que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as previstas no Termo de Compromisso. 12

Serão aplicadas estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio. O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da terceira competência do Módulo II. A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 120 horas (10% da carga horária total do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia letivo do curso, estabelecido no Termo de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte concedente e o Senac, que indicará as condições para sua realização. Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das atividades realizadas. Um relatório final deverá ser entregue ao docente orientador até 30 dias após o término do curso, devidamente assinado pelo supervisor do estágio. Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos: Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias à realização do estágio. Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo. Plano de Atividades do Estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e o Senac, incorporado ao termo de Compromisso. Seguro de Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso. Durante a realização do estágio devem ser elaborados: Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor. Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com visto do supervisor. O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar 13

integralmente as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso terá apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo de horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento de conclusão. 5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Óptica, podem ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e as experiências adquiridos: em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno; em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno. O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações. 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos e do meio, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, atividades e simulações em laboratórios e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois considera-se que cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa. Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho dos docentes e explicitados aos 14

alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno, para que ele alcance o desempenho desejado. Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional. A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia. O resultado do processo de avaliação será expresso em menções: Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão. Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final de cada módulo, as menções Ótimo ou Bom e frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, frequência e promoção. 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para a composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades. 15

Computador com acesso a internet Retroprojetor/Data show/tela de projeção Televisão Vídeo/DVD Equipamentos Específicos 1 banco óptico 3 olhos esquemáticos 3 pupilômetros digitais Laboratório de Surfaçagem Bancada para equipamentos; pia; pontos de água; pontos de ar comprimido; pontos de energia; armário; mesa de apoio para alunos; quadro branco: - 1 compressor de 300 libras - 1 computador completo - 1 esferômetro - 1 fitadeira ou aplicadora de fita - 1 gerador de curvas (ou Generator) - 1 jogo de cálibres - 1 lensômetro digital - 1 lensômetro manual - 2 blocadoras - 2 desblocadoras - 2 formeiros - 2 máquinas cilíndricas polidoras - 2000 moldes para surfaçagem - 3 máquinas cilíndricas surfaçadoras Laboratório de Montagem Bancada de equipamentos; bancada para alunos; banquetas; pia; pontos de água; pontos de energia; armário; quadro branco - 1 facetadora automática computadorizada 16

- 1 lensômetro digital - 1 máquina de fio de nylon automática - 2 aquecedores de microesfera de policarbonato (aquecedor de areia) - 2 máquinas de fio de nylon manuais - 2 máquinas de furar lente ou furadeiras ópticas - 2 ventiletes - 5 facetadoras diamantadas - 5 facetadoras lixadeiras - 5 lensômetros manuais - 8 boxes de trituração Laboratório de Contatologia Bancadas de atendimento; pias com gabinete, porta papel e torneira com sensores; espelhos de parede iluminados; espelhos de aumento para bancada; pontos de energia; gabinetes de atendimento; cadeiras executivas sem rodízio e não giratórias; mesas de apoio; bancos mochos giratórios, com rodízio e altura regulável; armário; quadro branco - 1 lâmpada de fenda - 1 lensômetro manual - 1 microscópio de projeção para lentes de contato - 2 caixas de prova de lentes de contato rígidas - 2 suportes de apoio de lentes para o ceratômetro - 4 caixas e armação de prova de lente oftálmicas - 4 ceratômetros manuais - 4 lâmpadas de Burton - 4 tabelas de optótipo Atenção: As instalações devem atender ao disposto no Código da Vigilância Sanitária. O espaço físico deve ser dimensionado para acomodar adequadamente o número de bancadas, cadeiras e lavatórios para os laboratórios. (A quantidade indicada nesse Plano é para laboratórios planejados para 25 alunos). 17

A quantidade de equipamento deve ser dimensionada de acordo com o número de alunos por turma. Informar, no ato da matrícula, que o aluno será responsável pela aquisição do material. Bibliografia Básica Módulo I - Ambientação Profissional LACERDA, G. Agir bem é bom: conversando sobre ética. Rio de Janeiro: Senac, 2010. SENAC, Departamento Nacional. Fundamentos da Saúde. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006 Módulo II - Consultor Óptico HEWITT, P. G. Fundamentos de Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2009. MACHADO, J. H. Óptica passo a passo: do atendimento ao laboratório. Rio de Janeiro: Senac, 2010. ALVES, A. A. Refração. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Módulo III - Surfaçagem de Lentes Oftálmicas DIAS, A. Introdução ao cálculo de lentes oftálmicas. São Paulo: Senac, 2005. MACHADO, J. H. Óptica passo a passo: do atendimento ao laboratório. Rio de Janeiro: Senac, 2010. Módulo IV - Montagem de Lentes Oftálmicas MACHADO, J. H. Óptica passo a passo: do atendimento ao laboratório. Rio de Janeiro: Senac, 2010. ALVES, A. A. Refração. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Módulo V - Adaptação de Lentes de Contato GODINHO, C.; SOBRINHO, M. O padrão CG em lentes de contato. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. GONCALVES, M. H. B.; KRITZ, S. Lentes: ofício e benefícios. Rio de Janeiro: Nacional, 1997. Senac Módulo VI - Gestão Empreendedora DOLABELA, E. O Segredo de Luiza. São Paulo: Sextante, 2008. PESCE, B. A menina do Vale Como o empreendedorismo pode mudar a sua vida. Rio de 18

Janeiro: Casa da Palavra, 2012. Disponível em: < http://www.ameninadovale.com/ameninadovale-belpesce.pdf> Acesso em: 05 dez. 2012. Bibliografia Complementar ABIB, F. C. Microscopia especular de córnea: manual e atlas. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. BISPO, A. L. Vendendo com Eficácia: processo e procedimentos. Brasília: Senac, 2012. BRUNO, O. M.; CARVALHO, L. A. V. Óptica e fisiologia da visão: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Roca, 2008 DANTAS, A. M. Anatomia funcional do olho e seus anexos. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. HEWITT, P. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002. HONDA, J. C. T. ACB da Óptica. São Paulo: Ótica Revista, 2010. KARA, J.; FREITAS, D.; MOREIRA, H.; BOTEON J. E. Doenças da Córnea e Conjuntiva. Rio de Janeiro: Cultura Médica. 2007 MOREIRA, S.M.B.; MOREIRA, H.; MOREIRA L. Lentes de Contato. Rio de Janeiro: Cultura Médica SAMPAIO, M. W.; HADDAD, M. A. O. Baixa Visão: Manual para o Oftalmologista. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. SERWAY, R. A; JENETT JR, J. W. Princípios de Física - Óptica e Física Moderna. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004. 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO Estão habilitados para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na área profissional ou com pós-graduação lato-sensu específica para a docência ou, ainda, mestrado ou doutorado na área em que ministra aulas. Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem preferencial: na falta de licenciados, graduados na correspondente área profissional ou de estudos; na falta de graduados nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas 19

e que tenham experiência comprovada na área do curso; na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área; na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros reconhecidos por sua notória competência com, no mínimo, ensino médio completo. Aos não licenciados será propiciada formação docente em serviço. A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência profissional compatível com as necessidades da função. 9. CERTIFICADOS E DIPLOMA Àquele que concluir, com aprovação, os módulos I e IV, será conferido o certificado da Qualificação Técnica de Nível Médio de Montador de Lentes Oftálmica com validade nacional. Àquele que concluir, com aprovação, todos os módulos que compõem a organização curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de TÉCNICO EM ÓPTICA, com validade nacional. 20