UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO

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Transcrição:

CBD/ECA/USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO DISCIPLINA Documentação e Informática Palestra Importância dos Protocolos como ferramentas na Catalogação Cooperativa Prof. Fernando Modesto São Paulo Versão 2007

Slide 1 Fernando Modesto fmodesto@usp.br 2007 Importância dos Protocolos como ferramentas na Catalogação Cooperativa: Uma abordagem panorâmica http://www.eca.usp.br/prof/fmodesto http://www.ofaj.com.br/colunistas.php?cod=2 Slide 2 Tecnologia da Informação Impacto sobre as atividades bibliotecárias; Exige novas configurações para armazenar, recuperar e acessar informações. Padrões e Protocolos: uso, operação e transferência de registros eletrônicos Slide 3 Padronizar Aplicar normas a um processo produtivo ou administrativo, ou à forma e conteúdo de produtos, a fim de reduzir os custos e aumentar a eficiência do processo, ou o aspecto de um produto. Na prática, materializase pela produção racional e uniforme de produtos, em série e sempre pelo mesmo processo. Arruda, S M; Chagas, J. Glossário de Biblioteconomia e ciências afins. Florianópolis : Cidade Futura, 2002. Definições Básicas Protocolo Alusão aos protocolos usados na sociedade para administrar as relações humanas. Movimentação de documentos. Conjunto de regras que controlam a transmissão entre dois componentes de uma rede de telecomunicações. Ex. TCP-IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Laudon, KC; Laudon, JP. Sistemas de informação com internet. Rio de Janeiro : LTC, 1999. Biblioteconomia, as normas visam garantir o rigor e qualidade científica da informação, a comunicação ou intercâmbio da mesma e a racionalização dos processos e recursos. Automação de bibliotecas objetivos Libertar a informação de outros elementos (hardware e software da rápida obsolescência). Facilitar a migração dos dados de um para outro equipamento físico e programas de aplicação. Garcia Melero, LÀ; Garcia Camarero, E. Automatización de bibliotecas. Madrid : Arco/Libros, 1999.

Slide 4 Evolução nos processos de comunicação e informação SILVA, J F M. Internet, biblioteca e comunidade acadêmica: Conhecimento, usos e impactos: pesquisa com três universidades paulistas (UNESP, UNICAMP e USP). São Paulo, 2001. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) ECA/USP. Slide 5 Fonte: http://veja.abril.com.br/especiais/tecnologia_2007/popup_conexoes.html Slide 6 Na era das redes, quem não for cooperativo por bem... Vai contra a vontade.

Slide 7 Web Semântica Ferramentas Metadados Agentes Ontologias Web Services Linguagens da Web Semânticas Construção de modelos semânticos Breitman, KK. Websemântica : a internet do futuro. Rio de Janeiro : LTC, 2005. Slide 8 Tim Berners-Lee Pai da web Construir, modelar, padronizar, visualizar Ferramentas Web Semântica Informações categorizadas e padronizadas Metadados Agentes Softwares de usuário procura informações, comunica com SW, compara dados, fornece respostas. Web Services Internet como ambiente de negócio, cultura, educação e lazer para as pessoas. Construção de modelos semânticos Ontologias Modelos conceituais: explicita vocabulário usado nas aplicações semânticas. Comunicação sem ambigüidades. Língua Franca da WS. Modelos de ontologias construídas por pessoas e instituições (independentes) como as páginas HTML (há dez anos). Linguagens da Web Semânticas Máquinas processem a informação automaticamente. Slide 9 Túnel do Tempo Atrás de uma ficha

Slide 10 Catálogo - Sir Antonio Panizzi (1797-1879) Biblioteca do Museu Britânico 1836 escreve 91 Regras 1839 - não estabeleceu a idéia de entrada principal Facilitar o acesso às obras que fazem parte da coleção. Eu quero que o estudante pobre tenha os mesmos recursos que o homem mais rico deste reino para satisfazer sua vontade de aprender, desenvolver atividades racionais, consultar autoridades nos diversos assuntos e aprofundar-se nas investigações mais intricadas. Acho que o governo tem obrigação de dar a esse estudante a assistência mais generosa e desprendida possível. O catálogo ser mais que uma listagem e até mais que um simples guia de conhecimento. Ser um instrumento de transformação da sociedade. Battles, M. A conturbada história das bibliotecas. São Paulo : Ed. Planeta, 2003. Slide 11 Catalogação Cooperativa Charles Coffin Jewett Catálogo de fichas Fundador da ALA Bibliotecário do Smithsonian Institution - EUA 1850 - avançou a idéia de entrada principal Considera como imperativo para a uniformidade da descrição James Smithson (químico inglês, em testamento): dinheiro para fundar instituição que promova o aumento e a difusão do conhecimento entre os homens. Jewett: a melhor forma é transformar a biblioteca da Smithsonian em Biblioteca Nacional para os Estados Unidos, que seja responsável por um catálogo coletivo nacional. Joseph Henry (cientista): a melhor forma é financiar diretamente os cientistas. Slide 12 Charles Coffin Jewett Catalogação Cooperativa Bibliotecário do Smithsonian Institution - EUA Problemas dos catálogos na época Em forma de livro: mal acabados. Produção cara, difícil atualização. Solução proposta por Jewett Juntar uma FORMA DE AÇÃO - catalogação cooperativa à mais avançada TECNOLOGIA de reprodução existente em 1846: estereotipia A beleza da solução de Jewett Evidencia que a solução dos problemas biblioteconômicos deve aliar RACIOCÍNIO POLÍTICO (no caso, a catalogação cooperativa) e RACIOCÍNIO TÉCNICO (no caso, a adoção de tecnologia) Bibliotecários nunca foram politicamente fortes. Jewett perdeu, mas sua idéia não morreu.

Slide 13 Charles Ammi Cutter 1837-1903 Regras para catálogo dicionário. Tabela Cutter Autor, Título, Assunto usuário procura catalogação séc. 19/20 Paul Otlet (1863-1944) Inovação na catalogação bibliográfica; CDU, fundador da ciência da documentação. Sonha facilitar o acesso das pessoas à informação graças a um complexo conjunto de bibliotecas conectadas por canais telegráficos e telefônicos. 1901 Catalogação cooperativa venda de fichas prontas (preço de custo + 10%) padronização da catalogação tecnologia: tipografia Anos 1960 idéia: catalogação cooperativa emissão automatizada de produtos tecnologia: computadores Requisito: desenvolvimento do formato MARC American Library Association-ALA, 1876 Padrões, Publicações, Políticas para Bibliotecas e Bibliotecários Slide 14 1970 Organizações Desenv. Políticas de Controle Bibliográfico. 1974 - Controle Bibliográfico Universal (Programa) 1977 UNESCO +IFLA bases da CBU Descrição padronizada 1990 Fundiu Internacional MARC e CBU = UBCIM, substituido 2003 pelo ICABS Desenvolver normas e padrões de controle bibliográfico, metadados, interoperabilidade ISBD; FRBD, UNIMARC, Z39.50 Século 20/21 Formato MARC Padrões e Protocolos ISO 2709 organização física Z39.50 Metadados Automação Biblioteca SGBD OPACs WEBOPACs Princípio de Paris Universalização das regras Semântica da descrição Suporte Impresso Internet Web Bibliotecas Digitais Recursos Eletrônicos Padrões e Protocolos Metadados Slide 15 Gênese do formato MARC Bibliotecas (norte-americanas) dispunham de fatia de tempo nos computadores das universidades:,uso na catalogação. Visão cooperativa: Biblioteca A não tinha interesse em repetir serviço que a Biblioteca B já tivesse feito. Querem trocar registros. Problema: sistemas das bibliotecas NÃO eram compatíveis. Solução: em conjunto com a Library of Congress desenvolvem um formato de intercâmbio de registros bibliográficos para sistemas diferentes. Idéia é não catalogar de novo aquilo que alguém já catalogou. Formato não pára em pé sozinho.. Adotar formato de intercâmbio NÃO significa jogar fora instrumentos tradicionais como os códigos de catalogação ou os vocabulários controlados.

Slide 16 Código Tradicional Mundo Impresso X Mundo Digital ISBD(CF) -> ISBD(ER) AACR Cap. 9 -> Recursos Eletrônicos Mudanças Modestas Descrição embute suporte físico Recursos novos (Web) qualidades novas Slide 17 Padrões: ISBD International Standard Bibliographic Description Primeiro padrão, para publicações de monografia, de 1971; agora uma família de ISBD Base para muitos códigos de catalogação História dos ISBD e atividades do Grupo de Revisão ISBD: http://www.ifla.org/vii/s13/isbd-rg.htm Slide 18 ISBDs recentes Renovadas e revisadas: ISBD(CR) [continuing resources] ISBD(M) [monographs] ISBD(G) [general] ISBD(CM) [cartographic materials] ISBD(ER) [electronic resources] ISBD(A) [antiquarian] Revisão do ISBD(S) [serials] torna-se ISBD(CR) [continuing resources]; Investigações atuais do ISBD Possibilidade de consolidação. Substituição de pontuações prescritas com esquemas XML Grupo de Estudos de Designação de Materiais: o desafio de publicações em formatos múltiplos. harmonizado com: Guia ISSN AACR2 Publicado pela Biblioteca Nacional de Portugal

Slide 19 Novo Código - AACR2 1997: International Conference on the Principles and Future Development of AACR, Toronto Especialistas Revisão dos principios Conteúdo vs. suporte Estrutura lógica das regras Universalização Metadados (informação bibliográfica) criado por uma ampla variedade de pessoal dentro e fora das bibliotecas; alguns usando esquemas de metadados Dublin Core. AACR2 1978 1988 1998 2002 Um novo padrão para descrição de recurso e acesso Projetado para o ambiente digital Produtos baseados na Web também para texto disponível Descrição e acesso para todos os recursos digitais e analógicos Resultando registros utilizável no ambiente digital (Internet, Web OPACs, etc.) Slide 20 Federação Internacional de Associações de Bibliotecas http://www.ifla.org/ Ações Programa de Desenvolvimento entre Bibliotecas Comitê de Direitos Autorais e de ordem legal Comitê para o Livre Acesso à Informação e a Liberdade de Expressão Preservação e Conservação ICABS relacionado com as atividades da Divisão IV+ UNIMARC relacionado com as atividades da Divisão IV+ Slide 21 ICABS Metas IFLA-CDNL Alliance for Bibliographic Standards 5 Bibliotecas nacionais: Austrália, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Estados Unidos 3 outros parceiros: IFLA Conferência de Diretores de Bibliotecas Nacionais UNIMARC (Biblioteca Nacional, Portugal) http://www.ifla.org/vi/7/icabs.htm Coordenar atividades para o desenvolvimento de padrões e práticas para controle bibliográfico e de recursos Apoiar os recursos de intercâmbio de biblioteca, ao promover, desenvolver e testar a manutenção dos padrões de metadata e formatos

Slide 22 UNIMARC Fórum UNIMARC: http://www.unimarc.net/ UNIMARC XML esquema disponível: http://www.bookmarc.pt/unimarc/ Manual do UNIMARC disponível em Português; peça no bn@bn.pt Slide 23 ICABS The British Library: apóia o trabalho de dois grupos: Grupo de Revisão FRBR (Functional Requirements for Bibliographic Records) [Atividade da Seção de Catalogação da Div. IV] Grupo de trabalho em Functional Requirements of Authority Records (FRAR) [Atividade da Div. IV] Die Deutsche Bibliothek (Alemanha): apóia Grupo de Revisão ISBD [Atividade da Seção de Catalogação da Div. IV] Junto à Biblioteca do Congresso e OCLC, apóia o Virtual International Authority File project http://www.loc.gov/loc/ifla/imeicc/source/viaftillett_504.pdf Koninklijke Bibliothek (Holanda) Pesquisa a requisição e as condições do arquivamento de recursos eletrônicos de longa-duração Projeto atual: avaliação do estado-da-arte do uso de padrões no arquivamento digital National Library of Australia Pesquisa e promove métodos de arquivamento baseados em publicações e coletadas na web (trabalha com a Koninklijke Bibliothek) Slide 24 ICABS: Library of Congress (EUA) Promove o desenvolvimento e uso do MARC 21 e seus derivados XML http://www.loc.gov/marc/ Promove a aplicação, uso e desenvolvimento do Z39.50 http://www.loc.gov/z3950/agency/ Coleta e compartilha informações de esquemas de metadatas existentes http://www.loc.gov/standards/mods/ http://www.loc.gov/standards/mads/ http://www.loc.gov/standards/mets/ http://www.loc.gov/standards/mix/ http://www.loc.gov/standards/premis/

Slide 25 MARCXML 1995 LC Projeto: MARC DTD http://www.loc.gov/marc/marc dtd/marcdtdback.html Para formatos USMARC Para desenvolver utilitários para conversão de registros MARC para SGML (Standard Generalized Markup Language padrão da indústria de editoração) Tecnologia evoluiu e o padrão foi convertido para MARCXML esquema menos pesado para transporte de dados. Slide 26 Protocolos de Intercâmbio Z39.50 1980 LC/OCLC/RLIN/WLN Recuperação e intercâmbio de dados catalográficos em ambiente automatizado. Permite acessar simultaneamente catálogos online de várias bibliotecas via Internet. Mais usado por analistas de sistemas. Adaptado para Web sob o nome Z39.50 International: Next Generation ZING. ZING Protocolos de recuperação da informação, denominado: SRU Service URL of Search and Retrieval (Serviço URL de busca e recuperação) http://www.loc.gov/standards/sru/cql/ SRW Service Web of search and Retrieval (Serviço Web de Busca e Recuperação) http://www.loc.gov/z39.50/agency/zing/srw Slide 27 MODS Metadata Object Description Schema Esquema de linguagem de marcação para descrever entidade bibliográfica da mesma forma que o MARC 21. Planejado para uma variedade de aplicações como formato para transmissão por Z39.50. Serve para complementar formatos de metadados simples como DC

Slide 28 MADS Metadata Authority Description Schema Esquema XML para um conjunto de elementos de autoridade usado para prover metadados sobre agentes (pessoas, organizações), eventos e termos (tópicos, geográficos, gêneros, etc). Relação com o formato de Auroridade do MARC 21 Apoio para o MODS Mantido pelo Depto de redes e Padrões da LC. Slide 29 METS Matadata Encoding & Transmission Standard Esquema baseado em XML para empacotar ou evidenciar a descrição, administração, estruturação, correção, recuperação e preservação de metadados de recursos digitais. Permitir a biblioteca acesso a metadados técnicos que permitam atualizar e migrar dados e garantir a durabilidade dos recursos. Aplicável a arquivos de imagens ou texto e os de origem da digitalização. Slide 30 MIX Metadata for Images in XML Schema LC + NISO Technical Metadata for Digital Still Images Standards Committee desenvolvem esquema XML para um conjunto de elementos de dados técnicos necessários para administrar coleções de imagem digitais. Esquema fornece um formato de intercâmbio e/ou armazenamentodos dados especificado pela ANSI/NISO Z39.87-2006. Esquema atualmente chamado NISO Metadata para Imagens em XML (NISO MIX) ". MIS é expressado usando o esquema XML do Consortium de World Wide Web W3C.

Slide 31 PREMIS Preservation Metadata / Maintenance Activity Responsável por manter, apoiar, e coordenar futuras revisões do dicionário de dados PREMIS. The Preservation Metadata: Implementation Strategies Working Group, composto por OCLC e RLG, desenvolveram o PREMIS como uma especificação com a finalidade de criar um conjunto implementável de elementos de metadados de preservação digital. Slide 32 OAI-PMH Protocolo de busca e recuperação, baseado em XML. Open Archives Initiative de Arquivos Abertos para Coletas de Metadados (Protocolo da Iniciativa de Arquivos Abertos para Coletas de Metadados) Projetado para desenvolver e promover padrões de interoperabilidade que facilitem a disseminação de conteúdo digital na comunidade científica. Suporta múltiplos formatos para representar metadados codificados em XML (Dublin Core e MARC) Slide 33 Comunicação da Divisão IV Revista trimestral International Cataloguing and Bibliographic Control Conteúdos e assinatura: http://www.ifla.org/vi/3/admin/content.htm Newsletters da Seção IFLANET: http://www.ifla.org/vii/d4/dbc.htm Relatório 1997 do Grupo de Estudos sobre FRBR: http://www.ifla.org/vii/s13/frbr/frbr.pdf Atividades do Grupo de Revisão do FRBR http://www.ifla.org/vii/s13/wgfrbr/wgfrbr.htm Fontes mínimas para atualização sobre catalogação

Slide 34 Resource Description Framework, linguagem padronizada para uso do XML (representar metadados sobre propriedade e relacionamentos do item), implementa o Framework. RDF Definição Dados sobre dados Framework de Warwick Padrão que amplia o DC, agrega vários tipos de metadados. Metadados Funções Administrativa Descritiva Preservação Técnica Utilização 1. Título 2. Criador 3. Assunto 4. Descrição 5. Editor 6. Colaborador 7. Data 8. Tipo 9. Formato 10. Identificador 11. Fonte 12. Idioma 13. Relações 14. Cobertura 15. Direitos Dublin Core Mitos Críticas ao Modelo Metadados são digitais. Servem apenas para descrever objetos. Vêm de uma única fonte. São estáticos. São para bibliotecários, arquivistas e museólogos. Informação confiável, falta de neutralidade, preguiça do usuário em descrever recursos, Ignorância, desinformação. Breitman, KK. Websemântica : a internet do futuro. Rio de Janeiro : LTC, 2005. Slide 35 Tipos e Funções de Metadados Administrativos Utilizados na administração de recursos de informação Aquisição de informação Registro de direitos de reprodução Informação de localização Controle de versão Requisitos legais de acesso Descritivos Preservação Técnica Utilização Utilizados para descrever e identificar recursos de informação Relacionados ao gerenciamento dos recursos de informação Relacionados a funcionalidades do sistema e como seus metadados se comportam Relacionados ao nível e ao tipo de utilização dos recursos Registros de catalogação Busca de informação Anotações Links entre recursos Documento das condições físicas do recurso Sobre ações tomadas na preservação de versões físicas e digitais do recurso, ex. atualização, migração Documento sobre hardware e software Informação relativa à digitação, ex. formatos, compressão Registro de tempo de resposta do sistema Autenticação de dados, ex. senha e criptografia Registro de exibição Registro do uso e dos usuários dos recursos Reutilização do conteúdo e informação relativa a multiversionamento Slide 36 Metadados Conjunto de elementos com semântica aceita. Mais que descrição bibliográfica e de informações em geral. Operacionalizar programas (robôs e agentes) para compreender os metadados associados aos documentos e recuperar, avaliar e manipular com eficiência.

Slide 37 METADADOS Princípios: Regras de catalogação elementos de descrição. Catalogação na fonte (embutir). Formato de Intercâmbio. Elementos de codificação de dados. Encontrar informação do qual conheça autor, título ou assunto (Charles Ami Cutter, séc. XIX, paradigma do catálogo). Objetivo Facilitar o compartilhamento da informação. Facilitar a gestão da informação (versão, acesso, localização etc.). Tornar mais efetiva as ferramentas de busca da informação. Slide 38 Elementos AACR Entrada Principal [Título Uniforme] Título e Área de responsabilidade. -- Área de edição. -- Área de detalhamento específico de materiais ( ou tipo de publicação). -- Área de Publicação, distribuição, etc.. Área de descrição física. -- (Área de Série) Área de notas. Área de número padrão (ISBN) 1. Cabeçalho de assunto. I. Entrada secundárias. N. de chamada N. da CDD N. controle Ficha Slide 39 Exemplo Representação Newman, John Henry. On the scope and nature of university education / John Henry Newman ; introduction by Wilfrid Ward ; prefatory by Herbert Keldany. -- London : Dent ; New York : Dutton, 1915. Xli, 237 p. ; 19 cm. -- ( yman s library Ever ; no. 273) Includes bibliographical references. I. Title.

Slide 40 TAG Etiquetas do MARC Slide 41 Dublin Core (DC): http://dublincore.org Projeto apresentado em 1995 no Metadata Workshop (Dublin, Ohio) OCLC - Online Computer Library Center NCSA National Center for Supercomputing Applications Criar um conjunto de padrões voltado para recursos eletrônicos em geral Esforço internacional baseado no protocolo Z39.50, que possibilita a conversação entre diferentes sistemas de bases de dados para busca simultânea e da importação de registros. Slide 42 Dublin Core Metadata Initiative DCMI (http://purl.org/dc) DC características descrevem 1. TITLE 2. CREATOR 3. SUBJECT 4. DESCRIPTION 5. PUBLISHER 6. CONTRIBUTORS 7. DATE 8. TYPE 9. FORMAT 10. IDENTIFIER 11. SOURCE 12. LANGUAGE 13. RELATION 14. COVERAGE 15. RIGHTS MANAGEMENT Todos os elementos são opcionais. Os elementos podem ser exibidos aleatoriamente (em qualquer ordem). Extensível. Coexiste com outros metadados. Padrão internacional. Ser simples e auto-explicativo. Próprio autor descrever o documento. Quem? O que? Quando? Onde? Por que? Como?

Slide 43 Elementos Dublin Core 1. Title -Título: nome dado ao recurso. 2. Creator Autor / Criador : responsável pelo conteúdo. 3. Publisher -Editor: responsável disponibilidade do recurso na rede. 4. Description Descrição : resumo ou descrição do conteúdo 5. Subject - Assunto : palavra ou frase que descrevem o assunto ou conteúdo. 6. Contributor Colaborador : pessoa ou organização que teve contribuição na criação intelectual 7. Date Data : associada com a criação ou disponibilidade do recurso 8. Type - Tipo : natureza ou genêro do recurso.ex. home page, novela, poema, preprint, relatório técnico, ensaio. 9. Format - Formato : formato do arquivo que contém o documento. Texto, PDF, HTML, Doc. 10. Identifier Identificação : um string ou número usado na identificação do recurso. Ex. URL, ISBN, ISSN Slide 44 Elementos Dublin Core 11. Source fonte: referência a origem do recurso. 12. Language Idioma: idioma do conteúdo. 13. Relation - Relação : relacionamento com outros recurso. Versão de um trabalho (IsVersionOf), ou capítulo (IsPartOf). 14. Coverage - Cobertura : localizações espacial ou temporal, sobre que local ou época o texto se refere. 15. Rights Direitos : indicação de restrições referente a direitos autorais. Slide 45 Dublin Core com Tags HTML <meta name= dc.publisher" content="oclc"> <meta name= dc.creator" content="weibel, Stuart L."> <meta name= dc.creator" content="miller, Eric J."> <meta name= dc.title" content="dublin Core Reference Page"> <meta name= dc.date" content="1996-05-28"> <meta name= dc.format" content="text/html"> <meta name= dc.language" content="en">

Slide 46 DC - MARC DC. Title DC. Creator DC.Publisher DC.Subject DC.Description DC.Contributor DC.Date DC.Type DC.Format DC.Identifier DC.Souce DC.Language DC.Relation DC.Coverage DC.Rights AACR AACR (responsabilidade) AACR (área de distribuição) Lista de cabeçalho AACR notas de conteúdo AACR Entrada Secundária AACR (área de distribuição) AACR [DGM] AACR (notas) AACR (notas ISBD, ISSN) AACR (notas) AACR (notas) AACR (notas) AACR (área de distribuição) AACR (notas) 245 1XX 260$b 6XX 505 ou 520 7XX 260$c Etq008/ 27, 245$h 516 02X 76X 78X Etq 008/35-37 ou 041 76X 78X Etq 008/ 033-043 ou 260$a 506 e 561 Slide 47 Slide 48

Slide 49 Dublin Core metadata editor http://www.ukoln.ac.uk/metadata/dcdot/ Slide 50 Resumo e Indicações Normas documentais: São inúmeras as normas aplicáveis à Biblioteconomia. Seleção e Aquisição ISO 2108-1992 International Standard Book Numbering ISBN ISO 3297-1986 - International Standard Serial Numbering ISSN ISO 3901 - International Standard Recording Code ISO 10957-1993 - International Standard Music Number ISMN ISO 10444-1994 - International Standard Technical Report Number ISRN ANSI/NISO Z39.56-1991- Serial Issue and Contribution Identifier (SICI) empregada por agências distribuidores de publicações periódicas. ISO 10324-1997 Holdings statements: Summary level. ANSI Z39.44-1986 Serial Holdings Statements Slide 51 Catalogação e classificação ISO 832-1994 Bibliographic description and references. Rules for the abreviation of bibliographic terms. ISO 4 1984 Rules for the abbreviations of title words and titles of publications. ISO 690-1987 Bibliographic references. Content, form and structure. ISO 5963-1985 Methods for examining documents, determining their subjects, and selecting indexing terms. ISO 214-1976 Abstracts for publications and documentation. ISO 2788-1986 Guidelines for the establishment and development of monolingual thesauri. ISO 5964-1985 Guidelines for the establishment and development of multilingual thesauri. Estatísticas Gestão de Bibliotecas Indicadores de funcionamento de bibliotecas. ISO 2789. ISO 11620

Slide 52 Informação bibliográfica Concebida para ordenação de fichas em catálogos manuais e repertórios bibliográficos. ISO 7154-1983 Bibliographic filing principles. ISO/TR 8393-1985 ISO bibliographic filing rules ISO 2146-1988 Elaboração de diretórios de bibliotecas, arquivos e centros de informação e documentação e bases de dados. Acesso ao Documento Refere-se aos empréstimos interbibliotecários, recuperação da informação e a circulação de documentos. ISO 8459 Normalização de documentos para empréstimo e circulação de documentos. Preservação e conservação ISO 5127 ISO 5123-1984 ISO 9706-1994 ISO 11108-1996 ISO/DIS 11798 ISO/FDIS 11800 Preservação e conservação de publicações em suporte impresso, requisitos para encadernação e edição de obras em microformatos Slide 53 Normas de Informática Documental Sistemas manuais e automatizados: definição conceitos, redação de registros, preservação e gestão. ISO 639 código para representação ou abreviatura de línguas. ISO 3166 abreviatura de países ISO 8601 representar data e hora ISO 9735 Intercâmbio de dados eletrônicos para comércio, gestão e transporte. ISO 1001 Estrutura e etiqueta em fita magnética MARC ISO 8777 e ANSI Z3958 Uniformização de consultas em diferentes sistemas de recuperação de informação em bibliotecas OPAC. ISO 10160, 10161, 10162, 10163, 10164, 23950 e ANSI Z 39.50 Interconexão de sistemas abertos. Slide 54 Brasil Redes Cooperativas O Sistema de Bibliotecas Públicas será uma rede cooperativa? Da Cidade? Da Grande Sâo Paulo? Do Estado?

Slide 55 Reflexões Mentalidade: aceitar o trabalho dos outros. Não sabemos muito sobre QUANTO CUSTA o nosso trabalho de catalogação; PRECISAMOS SABER. Adotar catalogação cooperativa baseada em tecnologia para abrir caminhos mais dignos para a aplicação da experiência e da inteligência dos catalogadores. Slide 56 Reflexão Controle Bibliográfico: Elemento vital para as bibliotecas Por século desenvolveu-se uma arquitetura funcional baseada Catalogação Classificação Cabeçalho de matérias Sistemas automatizados Atualmente e historicamente podemos atingir o sonho do Controle Bibliográfico Universal Adoção da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada Milhares de Bibliotecas utilizam: CDD LC CDU Listas de cabeçalhos MARC para codificar e intercambiar registros bibliográficos Slide 57 Missão da Biblioteca Três valores essenciais: Uma equipe de bibliotecários e de funcionários capacitados Uma coleção Uma arquitetura de controle bibliográfico que proporcione acesso a esta informação O sistema que careça de uma destas características não pode ser considerada uma biblioteca

Slide 58 Visão ampliada conceito de biblioteca CONHECIMENTO GLOBAL BIBLIOTECA REDES DE BIBLIOTECAS BASES DE DADOS Metáfora da Biblioteca (Web) Universal INFORMAÇÃO RECURSO LOCAL Usuários preferem coleções locais e bases de dados disponíveis localmente, para obterem o que necessitam rapidamente Slide 59 Conclusões Biblioteconomia: contribuição para o acesso amplo e democrático à informação. Possìvel graças aos mecanismos adotados por diversos países, que permitem o intercâmbio entre os sistemas de informação e facilitam o acesso do cidadão ao conjunto da podução bibliográfica universal (Web universal). Exito decorrente do uso de processos estruturados em sistemas de informações coerentes, por adotar padrões de codificação de registros bibliográficos. Slide 60 Bibliotecário transcender o olhar além máquina Bibliotecário (Humanista) Olhar o humano Nosso foco

Slide 61 Penso, logo existo. René Descartes (1596 1650) MODESTIKUS bibliotecário grego Indexo, logo recupero. Slide 62 Referências Mèndez, E; Senso, J A. Introducción a los metadados: estándares y aplicación. (http://www.sedic.es/autoformacion/metadatos/) SOUZA, M I F.; VENDRUSCULO, L G.; MELO, G C. Metadados para a descrição de recursos de informação eletrônica: utilização do padrão D ublin Core. Ciência da Informação, Brasília, v.29, n.1, p. 93-102, jan./abr. 2000. Texto integral (formato PDF) Disponível em http://www.ibict.br/cionline/290100/29010010.htm Barreto,A A. As tecnoutopias do saber: redes interligando o conhecimento. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v.6, n.6, dez/05 Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez05/art_01.htm CYSNEIROS, L. F. Formato de comunicação é necessário? Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 15, p. 327-330, 1987. MELGAÇO, L. M. Formato IBICT: formato de intercâmbio bibliográfico e catalográfico. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 14. Recife, 1987. Anais. Recife : Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco, 1987. P. 139-151. ROBREDO, J. Formato para intercâmbio de informações bibliográficas em fita magnética. In:. Documentação de hoje e amanhã. 2.ed. rev. ampl. Brasília, 1986. P. 168-187. SVENONIUS, E. Editor s introduction to Smithsonian Catalog System. In: CARPENTER, M., SVENONIUS, E. ed. Foundations of cataloguing. Littleton : Libraries Unlimited, 1988. P. 48-49. Slide 63 Obrigado! Fernando Modesto fmodesto@usp.br