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Transcrição:

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 17/04/2016

1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da circulação de pessoas e mercadorias, estreitando as distâncias e compartilhando agentes de doenças, para além das fronteiras de seus países de origem e residência. Evidenciou-se, portanto, mudanças importantes no padrão de morbi-mortalidade na população, pela alteração do comportamento epidemiológico de doenças endêmicas já conhecidas, pelo aparecimento de doenças emergentes e reemergentes, pelo aumento na ocorrência de agravos inusitados, situações de emergências epidemiológicas de natureza infecciosa, catástrofes, surtos e epidemias causados por agentes tóxicos, infecciosos ou desconhecidos. Diante desse cenário, que passa a exigir dos serviços de saúde respostas mais ágeis aos riscos e emergências em Saúde Pública, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Recife (Cievs Recife) realiza diariamente mineração de rumores e notícias de surtos, epidemias e eventos que possam caracterizar um risco ou emergência em saúde pública, através da captação oportuna nos principais meios de comunicação. O objetivo é divulgar e atualizar os profissionais e gestores da saúde sobre a ocorrência de eventos relacionados às emergência em saúde pública no município e em outras localidades.

2 SUMÁRIO CIENTISTAS DESCOBREM NOVO DISTÚRBIO CEREBRAL EM ADULTOS LIGADO AO ZIKA VÍRUS... 3 PERNAMBUCO REGISTRA 34 CASOS DE GRIPE PELO VÍRUS H1N1... 5 MAIS DE 80 MIL REGISTROS DE PESSOAS QUE ADOECERAM COM SINAIS DE ARBOVIROSES EM PERNAMBUCO... 6 OMS APROVA USO DE 1ª VACINA CONTRA DENGUE... 7

3 CIENTISTAS DESCOBREM NOVO DISTÚRBIO CEREBRAL EM ADULTOS LIGADO AO ZIKA VÍRUS Atualizada às 11/04/2016 17:49 Cientistas brasileiros revelaram um novo distúrbio cerebral em adultos associado ao zika vírus: uma síndrome autoimune chamada encefalomielite disseminada aguda, ou Adem, que ataca o cérebro e a espinha dorsal. A Adem ocorre tipicamente como consequência de uma infecção, provocando o inchaço acentuado do cérebro e da espinha dorsal e danificando a mielina, a proteção esbranquiçada que envolve as fibras nervosas. Os sintomas são fraqueza, dormência e perda do equilíbrio e da visão, similares aos da esclerose múltipla. O zika já havia sido relacionado a outro distúrbio autoimune, a síndrome de Guillain-Barré, que ataca os nervos periféricos fora do cérebro e espinha dorsal, causando uma paralisia temporária que pode, em alguns casos, fazer com que os pacientes precisem da ajuda de equipamentos para respirar. A nova descoberta mostra que o zika vírus pode provocar também um ataque imune contra o sistema nervoso central. Com isso, aumenta a lista de danos neurológicos associados ao vírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existe um grande consenso científico de que, além da Guillain-Barré, o zika vírus pode causar a microcefalia em recém nascidos, embora a produção de provas conclusivas ainda deva demorar meses ou anos. A microcefalia é uma má-formação cerebral, na qual os bebês nascem com cabeças menores do que o normal, o que pode resultar em problemas de desenvolvimento. Além de doenças autoimunes, alguns pesquisadores também tem apresentado relatos de pacientes com zika que desenvolvem encefalite e mielite distúrbios neurológicos tipicamente causados pela infecção direta de células nervosas. Embora nosso estudo seja pequeno, pode fornecer evidência de que, nesse caso, o vírus tem efeitos diferentes sobre o cérebro do que aqueles identificados nos estudos atuais, disse em um comunicado a doutora Maria Lúcia Brito, neurologista do Hospital da Restauração, no Recife. Maria Lucia Brito apresentou suas descobertas neste domingo, durante um encontro da Academia Americana de Neurologia, em Vancouver, no Canadá. O estudo envolveu 151 pacientes que foram atendidos no hospital entre dezembro de 2014 e junho de 2015. Todos foram infectados com arbovírus, a família de vírus da qual fazem parte dengue, zika e chikungunya.

4 Seis dos pacientes desenvolveram sintomas consistentes com distúrbios autoimunes. Desses, quatro tinham Guillain-Barré e dois, Adem. Em ambos os casos de Adem, imagens do cérebro mostraram danos na mielina. Os sintomas da Adem duram tipicamente seis meses. Todos os seis pacientes testaram positivo para zika, e todos tiveram efeitos prolongados após receberem alta do hospital, com cinco pacientes tendo apresentado disfunção motora, um problemas de visão e um declínio cognitivo.

5 PERNAMBUCO REGISTRA 34 CASOS DE GRIPE PELO VÍRUS H1N1 Ter, 12/04/2016-14:00 Pernambuco registrou, até o dia 2 de abril deste ano, um total de 34 casos de gripe H1N1, sendo dez do tipo mais grave. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pela do Estado. Conforme o boletim, a vigilância da influenza é dividida entre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG casos com agravamento que precisam de internação) e Síndrome Gripal (SG casos leves, analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado). Em 2016, foram notificados 154 casos de SRAG, com 10 confirmações de influenza A H1N1. No mesmo período do ano passado, foram 223 registros, sem conformação para H1N1. Também até o início de abril, foram realizadas 153 coletas de pacientes com SG. Desses, 24 resultados deram positivo para influenza A H1N1. Nos três primeiros meses de 2015, foram coletadas 168 amostras, sem confirmação de influenza A H1N1. Com relação aos óbitos, conforme a, ocorreram cinco casos de SRAG com evolução para morte, com um deles descartado para influenza, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório. Os demais estão em investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos. No ano de 2015, no mesmo período, sete casos de SRAG de causa não especificada tiveram evolução para óbito.

6 MAIS DE 80 MIL REGISTROS DE PESSOAS QUE ADOECERAM COM SINAIS DE ARBOVIROSES EM PERNAMBUCO 14/04/2016, às 06h04 Há meses Pernambuco tem reforçado a força-tarefa para combater criadouros do Aedes aegypti e o risco de adoecimento coletivo pelas arboviroses, mas a impressão que se tem é que a situação permanece fora de controle. Os números refletem como não se consegue frear a tríplice epidemia: já se acumulam 80.327 registros de pessoas que adoeceram com sintomas de dengue, chicungunha e zika este ano no Estado. No mesmo período de 2015, quando ainda só casos de dengue eram notificados (muitos eram quadros de zika não identificados), foram 44.764 registros de suspeitas da doença. Infelizmente os casos de arboviroses continuam a aumentar, e ainda há boa parte da população suscetível ao adoecimento. Além dos novos vírus (chicungunha e zika), o Estado tem os quatro sorotipos de dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, diz a coordenadora do Programa de Controle de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Claudenice Pontes. Enquanto desponta no mapa da grande tríplice epidemia e no epicentro da microcefalia, Pernambuco passa por um processo de adaptação ao cenário inusitado de um ano que provavelmente baterá o recorde em relação a complicações trazidas por um mosquito que provoca epidemias desde a segunda metade da década de 1980 no Recife. A febre hemorrágica da dengue, que até pouco tempo preocupava médicos e autoridades de saúde como complicação mais séria da dengue, não é mais uma apreensão isolada. As manifestações neurológicas e psiquiátricas que acompanham os pacientes que evoluem para as formas mais graves das arboviroses, especialmente chicungunha e zika, deixam especialistas em alerta. As complicações têm aparecido em todas as faixas etárias. Entre os adultos jovens, há um grupo que pode apresentar quadros neurológicos e outros, pneumonite, que é a inflamação do pulmão pelo vírus. Nos idosos, há descompensação da doença de base (hipertensão e diabetes, por exemplo) pela chicungunha, informa o clínico-geral Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde. Até agora, foram registrados 193 casos das formas graves das arboviroses no Estado. Mas sabemos que esse número deve ser bem maior. Ainda não há um sistema de notificação para esses agravamentos, que estamos chamando de síndrome neurológica atribuída a arboviroses, salienta Claudenice. Nesse cenário dos quadros mais graves, também desponta uma incógnita: como cuidar desses pacientes para que não evoluam para o óbito? Nos casos de dengue, a hidratação favorece a recuperação do doente, mas ainda não sabemos se o mesmo manejo é eficaz para os casos graves de chicungunha, por exemplo. Estamos avaliando, finaliza Claudenice.

7 OMS APROVA USO DE 1ª VACINA CONTRA DENGUE 15/04/2016 12:12 A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso da primeira vacina contra a dengue. Após a reunião do Grupo de Especialistas sobre Imunização (SAGE, sigla em inglês), a entidade anunciou a recomendação em locais onde a doença é endêmica. A informação foi dada pelo presidente do SAGE, John Abramson, que indicou que tem confiança no efeito da nova vacina, a Dengvaxia, produzida pela multinacional francesa Sanofi Pasteur. No Brasil, no México, em El Salvador e nas Filipinas, os governos e agências de regulação já haviam dado sinal verde para o uso do produto. Agora, a OMS chancela a decisão. Mas, para Abramson, governos devem usar apenas em locais onde exista uma alta taxa de transmissão da dengue, e com surtos recorrentes. A ideia é de que a vacina possa ser usada em programas de imunização.