AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA CHAROLESA

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA 2011

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA

Capítulo I. Nuno Carolino 1,2,3,4, Susana Lopes S. 5, António Vicente 3,4,6, Inês Carolino 1, Manuel Silveira 7, Rui Dantas 8 e José Vieira Leite 5,8

Ficha Técnica. Edição ACOS Associação de Agricultores do Sul. Direcção Técnica Claudino Matos ACOS - Associação de Agricultores do Sul

Aspetos fenotípicos a ter em conta na escolha de um futuro reprodutor

António Cachatra. Secretário Técnico da Raça Serpentina

AVALIAÇÃO GENÉTICA 2017

Estratégias de selecção da raça Mertolenga - Avaliação Genética -

RAÇA BOVINA CACHENA AVALIAÇÃO GENÉTICA 2018

Avaliação genética. Os pais não transmitem o seu genótipo aos descendentes e sim uma amostra aleatória de genes.

XII LEILÃO NACIONAL DE REPRODUTORES QUALIFICADOS DE RAÇA CHAROLESA 4 DE SETEMBRO DE 2010 APORMOR MONTEMOR-O-NOVO 4 DE SETEMBRO DE 2010

Seleção: Processo que dá preferência a certos indivíduos para a reprodução da geração seguinte.

Efeitos genéticos e ambientais no intervalo entre partos num efectivo bovino Mertolengo

INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE EFEITO DO AMBIENTE

Hereford e Braford Brasileiros Raças Tipo Exportação

EFEITOS NÃO GENÉTICOS SOBRE CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E REPRODUTIVAS EM REBANHOS NELORE CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Noções de Melhoramento genético animal

Centro de Testagem da Raça Mertolenga. Teste de Performance 1/2009

Associação Nacional de Criadores de Suínos da Raça Bísara CECAV / UTAD Estudo demográfico: População dos Suínos de Raça Bísara 2012 Autores: Prof.ª Ân

O EQUILIBRISTA. Ou, por que não consegue interpretar a informação?

O EFEITO DE GRUPOS GENÉTICOS NA AVALIAÇÃO GENÉTICA DOS BOVINOS LEITEIROS DA RAÇA HOLSTEIN

Estudo demográfico: População dos bovinos de raça Mirandesa Estudo concluído em 2010

Centro de Testagem da Raça Mertolenga. Teste de Performance 2/2008

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL SELEÇÃO

Raça Bovina Mertolenga

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA RAMO GRANDE. Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente Direção Regional da Agricultura

Regulamento Interno da Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos de Raça Charolesa

Ficha Técnica. Propriedade. Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos (ACBM) Direcção Técnica. José Pais Nuno Henriques. Avaliação Genética

2

Estudo demográfico: População dos bovinos de raça. Mirandesa

2

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA RAMO GRANDE

Sábado Dia 5 Setembro 19h

MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS

CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE ESCORES VISUAIS E CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO UTILIZANDO MODELOS BAYESIANOS LINEAR-LIMIAR

ESTUDO DA ENDOGAMIA NA RAÇA MARONESA

Estudo demográfico: População dos bovinos de raça Maronesa

ÍNDICE ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS PARA CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO E CONFORMAÇÃO EM BOVINOS DA RAÇA LIMOUSINE

OS REPRODUTORES DA RAÇA CHAROLESA NO CRUZAMENTO INDUSTRIAL COM AS NOSSAS INSUBSTITUÍVEIS RAÇAS AUTOCTONES

Interpretação dos Sumários de Avaliação de Touros

Mãe: nível A1 ou nível A2TI2

CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO ACTUAL DOS OVINOS DA RAÇA OVINA CHURRA DO CAMPO (Portugal): Efeitos ambientais fixos, consanguinidade e variabilidade

A DEP é expressa na unidade da característica avaliada, sempre com sinal positivo ou negativo:

ESTIMATIVAS DE COMPONENTES DE VARIÂNCIA E PARÂMETROS GENÉTICOS PARA GANHO DE PESO EM DOIS REBANHOS DA RAÇA HEREFORD

Secretaria Regional da Agricultura e Florestas Direção Regional da Agricultura

EFEITO DA CATEGORIA DA MÃE AO PARTO E MÊS DE NASCIMENTO SOBRE O DESEMPENHO PRÉ DESMAME DE BEZERROS DA RAÇA NELORE MOCHA

Estudo demográfico: População dos bovinos de raça Maronesa

RAÇA SINDI 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS 3. RESULTADOS

Centro de Testagem da Raça Mertolenga. Teste de Performance 1/2008

Influência da frequência de ordenha e do tempo de permanência pós-parto criaprogenitora na produção de leite de. ovelhas de raça Assaf.

Foram ouvidos os órgãos do governo próprios das Regiões Autónomas.

RAÇA TABAPUÃ 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

HERDABILIDADES E CORRELAÇÕES GENÉTICAS PARA PERÍMETRO ESCROTAL E CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA CANCHIM 1

Guia de Utilização Bovinfor

RAÇA NELORE 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

AVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL

AVALIAÇÃO GENÉTICA DO PESO AO DESMAME DE BOVINOS CANCHIM UTILIZANDO AS METODOLOGIAS REML E INFERÊNCIA BAYESIANA

Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos. Centro de Testagem da Raça Mertolenga. Teste de Performance 2/2009

RAÇA BOVINA CACHENA AVALIAÇÃO GENÉTICA 2017

Estimativas de tendência genética e fenotípica para pesos pré e pós desmama de um rebanho de bovinos Nelore criados no Mato Grosso

REPRODUTORES QUALIFICADOS

Archives of Veterinary Science v.7, n.1, p.71-75, 2002 Printed in Brazil ISSN: X

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos

Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Teste de Progênie

Efeitos ambientais e genéticos sobre o peso ao desmame de animais da raça Nelore criados no Pantanal Sul-Mato-Grossense

Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos

Archives of Veterinary Science v.7, n.1, p.65-69, 2002 Printed in Brazil ISSN: X

Caracterização genética por análise demográfica da vacada Mertolenga da Herdade da Contenda

TENDÊNCIA GENÉTICA PARA CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO EM TOUROS NELORE PARTICIPANTES DE TESTES DE DESEMPENHO

Seleção. Teste da progênie e seleção de sêmen. Resposta à seleção. Intensidade de seleção. Diferencial de seleção (s) Diferencial de seleção (s)

Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas, Bolsista PIBIC/UFMS/CNPq: CEUL/ UFMS Três Lagoas; 2

Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos. Centro de Testagem da Raça Mertolenga. Teste de Performance 1/2007

Tire Dúvidas Sobre DEPs

Estudo genético quantitativo de uma população de ovelhas da raça Santa Inês

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Campus Luiz de Queiroz MAPEAMENTO DE QTL PLEIOTROPICO NO CROMOSSOMO-1 DE GALLUS GALLUS

Aplicação da genômica no melhoramento da raça Nelore. Fernando Baldi UNESP Raysildo B. Lôbo ANCP Luís Gustavo G. Figueiredo - ANCP

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

2,3,4. Nuno Carolino AVALIAÇÃO GENÉTICA PARA A MORFOLOGIA

REGRAS ESPECÍFICAS PARA O JULGAMENTO DA APTIDÃO LEITEIRA DA RAÇA GUZERÁ

SAIBA COMO ACERTAR NA ESCOLHA DE UM REPRODUTOR PARA SEU REBANHO

COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA

COMPARAÇÃO DE MODELOS PARA ANÁLISE GENÉTICA DE PESO AO NASCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA NELORE

Genética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção

GRUPOS DE CONTEMPORÂNEOS E CONECTABILIDADE. Henrique Nunes de Oliveira. Introdução

O uso do Modelo de Cox para estimação da probabilidade de permanência no rebanho de fêmeas da raça Nelore

Aparentemente fácil de ser entendida, a seleção apresenta-se como uma

Condições de Pagamento

Programa de Conservação/Melhoramento Genético Animal. Da raça MERINA PRETA

EFEITO DE FATORES DE AMBIENTE SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE ANIMAIS DO GRUPO GENÉTICO MA (21/32 CHAROLÊS + 11/32 ZEBU)

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO E REPRODUTIVO, BIOMETRIA CORPORAL E GENEALOGIA DE BOVINOS DA RAÇA ANGUS E SUAS CORRELAÇÕES

REGULAMENTO DO LIVRO GENEALÓGICO PORTUGUÊS

Index terms: covariance, direct genetic effect, maternal genetic effect, zebu breed.

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal.

Exame Andrológico de Bovinos

RAPP 2014 Reunião Anual dos Parceiros PAINT

Palavras-chave: correlação genética, herdabilidade, ovinos deslanados

CRUZAMENTOS EM ANIMAIS

Método Bayesiano no ajuste do modelo de Wood para curva de lactação do gado Gir

Transcrição:

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA CHAROLESA Nuno Carolino e Luís Telo da Gama Unidade de Recursos Genéticos, Reprodução e Melhoramento Animal - INRB, I.P. Tiago Baptista Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Charolesa Manuel Silveira RURALBIT,Lda Introdução A Avaliação Genética da raça bovina Charolesa em Portugal foi elaborada na Unidade de Recursos Genéticos, Reprodução e Melhoramento Animal do INRB, I.P. a partir de toda a informação de campo recolhida pela Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Charolesa (APCBRC), nomeadamente registos de genealogias, pesos e avaliações morfológicas, incluindo no total registos produtivos sobre mais de 6500 animais (Figura 1). Figura 1 Número de registos utilizados na Avaliação Genética Nº Observações 750 500 250 DM, DS e AF Pnasc P210 DM, DS e AF: 6 666 P210: 5 118 PNasc: 3 546 0 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 Ano de Nascimento Nota: O nº de registos referentes a animais nascidos em 2008 é bastante reduzido face aos anteriores devido ao desfasamento temporal entre data de nascimento e a data de classificação e de apuramento de performances Nesta avaliação foram incluídos os seguintes caracteres: Capacidade de crescimento até aos 210 dias (Ccres) 1

Capacidade maternal (Cmat) Desenvolvimento muscular (DM) Desenvolvimentos Esquelético (DS) Aptidão Funcional (AF) Todos os caracteres (Ccres, Cmat, DM, DS e AF) foram submetidos a análises univariadas, através do BLUP - Modelo Animal, utilizando-se para o efeito o programa MTDFREML. O BLUP - Modelo Animal permite estimar os valores genéticos de cada animal para os 5 tipos de caracteres considerados tendo em conta a sua performance, no caso de ser conhecida, e as performances de todos os seus parentes (ascendentes, descendentes e colaterais). Este tipo de análise também tem em consideração os diversos efeitos ambientais que afectam o respectivo caracter, nomeadamente, o efeito da exploração, ano e mês de nascimento, idade da fêmea ao parto e sexo do animal (Figura 2). Figura 2 Modelos utilizados na Avaliação Genética Performances Registadas BLUP - Modelo Animal Efeitos Genéticos Peso ao Desmame Morfologia Ccres Cmat DM, DS e AF Efeitos Directos Efeitos Maternos Efeitos Directos Efeitos Ambientais Exploração Ano Nascimento Mês Nascimento Idade da Mãe Sexo Idade à Classificação Efeito Ambiental Permanente Através desta metodologia, um animal sujeito a um ambiente mais desfavorável não será prejudicado relativamente a outro animal que beneficiou de melhores condições ambientais de produção, uma vez que o modelo de análise utilizado tem em consideração as diferentes condições ambientais em que os animais são explorados. 2

O modelo utilizado para análise do peso ao desmame, tal como para o peso ao nascimento, teve em consideração os efeitos genéticos directos (Ccres - indicador da capacidade de crescimento até ao desmame), os efeitos genéticos maternos (Cmat - indicador da capacidade maternal), os efeitos maternos ambientais permanentes (efeitos não genéticos associados à mãe) e os efeitos ambientais temporários. Para a análise das características morfológicas foram apenas considerados os efeitos genéticos directos e os efeitos ambientais temporários. Expressão dos Resultados O valor genético estimado de um animal representa o valor desse animal como reprodutor, e pode ser interpretado como a sua superioridade ou inferioridade genética para o caracter em causa, da qual apenas metade será transmitida à descendência. Este valor genético estimado faz sentido sobretudo em termos comparativos, mais do que pelo seu valor absoluto. Assim, por exemplo, se o touro A tiver um valor genético estimado de 30 kg para a capacidade de crescimento até ao desmame, e o touro B tiver um valor estimado de 10 kg, podemos esperar que, quando estes touros são acasalados com uma vaca qualquer da população, os filhos do touro A tenham uma superioridade de 10 kg no peso ao desmame, já que ½ (30 kg) ½ (10 kg) = 10 kg. Um raciocínio semelhante poderá ser utilizado quando consideramos o valor genético para a capacidade maternal ou para os caracteres morfológicos (DM, DS e AF). Os valores genéticos dos 5 caracteres avaliados também são apresentados sob a forma de índices, tal como são normalmente expressos pelo IBOVAL em França. Os valores são apresentados em índices de base 100, em que cada 10 unidades representa 1 desvio padrão da respectiva característica. Assim, seguindo o exemplo anterior, se o touro A tiver um valor genético estimado de 32 kg para a capacidade de crescimento (VG Ccres ), sob a forma de índice corresponde a 115 [100(VG Ccres /DP Ccres )*10], em que DP Ccres é o desvio padrão genético da capacidade de crescimento (20.9 kg). Se o touro B tiver um valor estimado de 4 kg, corresponde a um índice de 102 [100(4/20.9)*10]. Se um animal tiver um valor genético negativo para a capacidade de crescimento o índice será baixo de 100. Por exemplo, a um VG Ccres =-10 corresponde um índice de 95 [100(-10/20.9)*10]. 3

Informação Disponível A Avaliação Genética realizou-se a partir de todos os registos genealógicos disponíveis na APCBRC, bem como de toda a informação proveniente do controlo de performances e avaliações morfológicas realizado na raça Charolesa em Portugal, que incluiu os seguintes registos: 28694 Animais Registados no LGPRBC 173 Explorações 3984 Touros 15027 Vacas 6666 Avaliações morfológicas 5118 Pesos ao desmame 3546 Pesos ao nascimento Análise do Peso ao Desmame e do Peso ao Nascimento Peso Médio ao Desmame: 269.5 ± 49.6 kg Peso Médio ao Nascimento: 46.8 ± 6.7 kg Modelo Utilizado na Análise do Peso ao Desmame (peso ajustados aos 210 dias de idade) e do Peso ao Nascimento Peso ao Desmame e Peso ao Nascimento = Efeitos Fixos Valor Genético Directo Valor Genético Materno Efeito Amb. Maternal Permanente Erro Efeitos Fixos Considerados Exploração (n=62) Ano de Nascimento (1995 a 2008) Mês de Nascimento (Jan a Dez) Sexo do Animal (Macho e Fêmea) Idade da Mãe ao Parto (Covariável) 4

Parâmetros Genéticos e Ambientais do Peso ao Nascimento e ao Desmame Peso ao Nascimento Peso ao Desmame Variância dos efeitos directos 7.3 349.3 Covariância entre efeitos directos e maternos -2.9-66.3 Variância dos efeitos maternos 2.2 201.5 Variância dos efeitos amb. mat. permanentes 1.0 130.0 Variância dos efeitos residuais 11.3 729.0 Variância fenotípica 18.8 1343.5 Heritabilidade dos efeitos directos 0.39 0.26 Correlação entre efeitos directos e maternos -0.74-0.25 Heritabilidade dos efeitos maternos 0.12 0.15 Análise das Características Morfológicas Desenvolvimento Muscular: 60.3 ± 14.6 pontos Desenvolvimento Esquelético: 61.1 ± 14.1 pontos Aptidão Funcional: 65.9 ± 10.6 pontos Modelo Utilizado na Análise do Desenvolvimento Muscular e Esquelético Desenvolvimento Muscular Desenvolvimento Esquelético Aptidão Funcional = Efeitos Fixos Valor Genético Directo Erro Efeitos Fixos Considerados Exploração (62) Ano de Nascimento (1993 a 2008) Mês de Nascimento (Jan a Dez) Sexo do Animal (Macho e Fêmea) Idade da Mãe ao Parto (Covariável) Idade do Animal à Avaliação (Covariável) Parâmetros Genéticos e Ambientais das Características Morfológicas Desenvolvimento Muscular Desenvolvimento Esquelético Aptidão Funcional Variância Genética Directa 30.02 34.90 8.87 Variância Residual 108.92 105.30 65.54 Variância Fenotípica 138.94 140.20 74.40 Heritabilidade 0.22 0.25 0.12 5

Forma de apresentação dos resultados Identificação do Animal Genealogia do Animal Prémios do Animal e da Ascendência Performance de crescimento do Animal Estimativas dos Valores Genéticos Desenvolvimento Muscular Desenvolvimento Esquelético Aptidão Funcional Capacidade Crescimento até ao desmame Capacidade Maternal até ao desmame Avaliação Morfológica do Animal Unidade de Recursos Genéticos, Reprodução e Melhoramento Animal - INRB, I.P. Estação Zootécnica Nacional - Fonte Boa 2005-048 Vale de Santarém Portugal 6