Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Transferência de matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem

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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Transferência de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem 1. INTRODUÇÃO Neste texto, veremos o tratamento fi scal previsto na legislação do IPI a ser aplicado nas saídas, realizadas por estabelecimento industrial, de matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem (no mesmo estado em que foram adquiridos, ou seja, que não tenham sofrido qualquer processo de industrialização), com destino a outro estabelecimento da mesma fi rma. 2. FATO GERADOR Ocorre o fato gerador do IPI, sendo devido o imposto: a) no desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e b) na saída de produtos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. (RIPI, aprovado pelo Decreto n o 4.544/2002, art. 34) a) as matérias-primas; b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrem o produto fi nal, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial; c) os produtos destinados a embalagem e acondicionamento; d) as ferramentas empregadas no processo industrial, exceto as manuais; e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo industrial. Os estabelecimentos industriais, quando derem saída a matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados comerciais de bens de produção e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relação a essas operações. Dessa forma, verifi ca-se que ocorre o fato gerador do IPI nas saídas de insumos com destino a outro estabelecimento da mesma fi rma, desde que sejam, por este, destinados a industrialização ou revenda. Contudo, essas transferências, embora sujeitas ao imposto, poderão ser realizadas ao abrigo da suspensão do seu lançamento, conforme descrito no subitem 4.1 a seguir. (RIPI/2002, art. 9 o, 4 o, art. 11, I, e art. 519) 3. EQUIPARAÇÃO A INDUSTRIAL São equiparados a estabelecimento industrial, por opção, os estabelecimentos comerciais que derem saídas a bens de produção para estabelecimentos industriais ou revendedores. Nota Consideram-se bens de produção: 4. TRANSFERÊNCIA PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DA MESMA FIRMA 4.1 Transferência destinada a industrialização ou revenda As transferências de insumos para outro estabelecimento da mesma fi rma, quando destinados a industrialização ou revenda, são normalmente tributadas pelo IPI. Todavia, conforme mencionado anterior- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2008 - Fascículo 03 MT 1

Manual de Procedimentos mente, essas operações poderão ser realizadas com a suspensão do lançamento do IPI. (RIPI/2002, art. 34, II) 4.1.1 Suspensão do IPI Poderão sair com suspensão do lançamento do IPI os produtos remetidos para industrialização ou comércio, de um para outro estabelecimento, industrial ou equiparado a industrial, da mesma fi rma. Portanto, as transferências de matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem poderão ser realizadas ao abrigo da suspensão do IPI. Vale observar, contudo, que a suspensão do lançamento do IPI fi ca condicionada a que os insumos transferidos sejam utilizados pelo destinatário na industrialização de produtos tributados ou sejam revendidos com lançamento do imposto. Isso porque, o objetivo da legislação é o de não exigir o lançamento do IPI nas operações em que não ocorre circulação econômica dos produtos, sendo exigido o imposto somente em etapa subseqüente (por ocasião da venda efetiva realizada pelo destinatário). Em que pesem essas considerações, cumpre-nos destacar que, como a suspensão do lançamento do imposto é uma faculdade permitida ao contribuinte, caberá a ele decidir sobre a conveniência de adotá-la ou não. (RIPI/2002, art. 42, X) 4.2 Transferência destinada a uso ou consumo As transferências de insumos que não se destinem a industrialização ou revenda não estão sujeitas ao IPI. Observe-se que a suspensão do imposto também não se aplica à presente hipótese, uma vez que a condição a que se subordina é que os insumos transferidos sejam destinados a industrialização ou revenda, isto é, sejam objeto de subseqüente saída pelo destinatário (no mesmo estado ou após industrializadas). (RIPI/2002, art. 9 o, 4 o, a contrario sensu) 4.2.1 Estorno de crédito Nas transferências não destinadas a industrialização ou revenda, cumprirá ao estabelecimento remetente estornar o crédito do IPI lançado no momento da entrada no estabelecimento dos respectivos insumos, no período de apuração em que tenha ocorrido a sua saída sem o lançamento do imposto. O estorno do crédito, que deverá corresponder ao valor escriturado por ocasião da respectiva entrada do insumo no estabelecimento, deverá ser lançado no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, no quadro Demonstrativo de Débitos, item 010 - Estorno de Créditos (veja exemplo no subitem 5.1). Caso haja mais de uma aquisição do produto e não seja possível determinar aquela a que corresponda ao estorno do IPI, o seu valor será calculado com base no preço médio das aquisições. (RIPI/2002, art. 193, I, f e 1 o ) 5. NOTA FISCAL Nas transferências de insumos para outro estabelecimento da mesma fi rma, o remetente deve emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com os requisitos regulamentares exigidos, observando-se que: a) quando se tratar da saída a que nos referimos no subitem 4.1 (transferência destinada a industrialização ou revenda), o remetente deve lançar o tributo na nota fi scal, salvo se optar pela utilização da suspensão (focalizado no subitem 4.1.1), caso em que essa circunstância deve ser mencionada no quadro Dados Adicionais do campo Informações Complementares do documento fi scal com a seguinte indicação: Saída com Suspensão do IPI - art. 42, X, do RIPI/2002 ; b) na hipótese do subitem 4.2 (transferência destinada a uso ou consumo), a nota fi scal deve ser emitida sem o lançamento do IPI, cumprindo ao contribuinte estornar o crédito relativo à respectiva entrada. (RIPI/2002, art. 341, III) 2 MT Manual de Procedimentos - Jan/2008 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos 5.1 Exemplos Reproduzimos a seguir exemplo da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida para a transferência de insumos, amparada pela suspensão do lançamento do IPI e, na seqüência, o quadro Demonstrativo de Débitos do livro Registro de Apuração do IPI (referido no subitem 4.2.1): NOTA FISCAL Nº 012.599 EMITENTE Ind. e Com. XXX Ltda. X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Rua Alfa, 100 São Paulo FONE/FAX: 0000-0000 Vila Velha SP CEP: 10000-000 1ª VIA CNPJ DESTINATÁRIO/ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Transferência DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Ind. e Com. XXX Ltda. ENDEREÇO Rua Beta, 200 MUNICÍPIO Recife FATURA CFOP 6.152 INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 00.00.00 FONE/FAX 1234-5678 BAIRRO/DISTRITO Boa Viagem UF PE CNPJ/CPF CEP 50000-000 INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO 24.01.2008 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 24.01.2008 HORA DA SAÍDA 13h00 DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI Tecido de fibra de carbono 6815.10.20 - m 100 50,00 5.000,00 7% - - CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 5.000,00 350,00 5.000,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 5.000,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE Remetente 2. DESTINATÁRIO XXX-0000 SP ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL SP QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO 5 caixa 500 kg DADOS ADICIONAIS Saído com Suspensão do IPI - art. 42, X, do RIPI/2002 RESERVADO AO FISCO PESO LÍQUIDO 450 kg N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 013.037 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N 012.599 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2008 - Fascículo 03 MT 3

Manual de Procedimentos LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS 009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL 010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS: 011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS 012 - OUTROS DÉBITOS: 013 - TOTAL 014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013) 015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008) 016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015) 017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014) APURAÇÃO DO SALDO Estadual ICMS - Alíquotas interestaduais - Quadro prático 1. INTRODUÇÃO As alíquotas interestaduais do ICMS, fi xadas pela Resolução do Senado Federal n o 22/1989, são utilizadas nas operações ou prestações que destinem bens ou serviços a contribuintes do imposto localizados em outros Estados (Constituição Federal/1988, art. 155, 2 o, IV e VII, a ). 2. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS 2.1 Destinadas a contribuintes As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou consumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço): a) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo: a.1) a alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver localizado o destinatário; b) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Sudeste e Sul: b.1) aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver localizado na Região Sudeste ou Sul; b.2) aplicar a alíquota de 7% quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo. As regiões mencionadas nas letras a e b são compostas, para fi ns do ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação: - Região Norte: Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; - Região Nordeste: Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe; - Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal; - Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo; - Região Sul: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 2.1.1 Transporte aéreo Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4% (Resolução n o 95/1996 do Senado Federal). Nota O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente procedente o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade n o 1.600-8 proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, pág. 1). A decisão manifesta o seguinte entendimento: não-incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros. 2.2 Destinadas a não-contribuintes Neste caso, aplicar-se-á a alíquota prevista para as operações/prestações internas (Constituição Federal/1988, art. 155, 2 o, VII, b ). 4 MT Manual de Procedimentos - Jan/2008 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos 2.3 Quadro prático Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diversas Unidades da Federação. Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a origem da mercadoria e a coluna horizontal representa o seu destino. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os números grafados no quadro representam porcentagem (%): Observações Nas prestações de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga ou mala postal, aplica-se a alíquota de 4%. Tratando-se de operações/prestações a não-contribuintes, deverá ser aplicada a alíquota prevista para as operações/prestações internas. (Resolução do Senado Federal n o 95/1996; Constituição Federal/1988, art. 155, 2 o, VII, b ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2008 - Fascículo 03 MT 5

Boletim Informativo IOB Atualiza FEDERAL ICMS - Ratificação de Convênio classifi cadas nos códigos 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 (inclusive as classifi cadas no código 2208.30, quando originário de países integrantes do Mercosul) da TIPI/2006. Ato Declaratório Confaz n o 19, de 20.12.2007 - DOU 1 de 21.12.2007 Síntese Este ato declara ratificado o Convênio ICMS n o 130/2007, que dispõe sobre isenção e redução de base de cálculo do imposto em operações com bens ou mercadorias destinadas às atividades de pesquisa, exploração ou produção de petróleo e gás natural. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). Tributos federais - Aprovação da DCTF Mensal 1.4 Por meio da Instrução Normativa RFB n o 795/2007, publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, foi aprovado o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal), versão DCTF Mensal 1.4. IPI - Bebidas - Classes de valores - Aprovação do Sistema IPI - Solicitação de Enquadramento de Bebidas (IPI- Enquad) Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a Instrução Normativa RFB n o 796/2007, que aprovou o Sistema IPI - Solicitação de Enquadramento de Bebidas (IPI-Enquad), destinado às solicitações de enquadramento e reenquadramento em classe de valores de bebidas de produção nacional, Simples Nacional - Adoção pelos Estados de sublimites de faixa de receita bruta anual para o anocalendário de 2008 para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a Resolução n o 24/2007, do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), que dispõe sobre a adoção pelos Estados e pelo Distrito Federal de sublimites para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS nos municípios neles localizados. Simples Nacional - Alterações na Resolução CGSN n o 10/2007 Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a Resolução CGSN n o 25/2007, que altera a Resolução CGSN n o 10/2007, a qual dispõe sobre as obrigações acessórias relativas a microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional. As alterações implementadas foram as seguintes: a) alterado para 30.05.2008 o prazo de entrega da declaração anual, relativamente aos fatos geradores ocorridos durante o 2 o semestre/2007; b) nas hipóteses de extinção, cisão total, cisão parcial, fusão, incorporação ou exclusão do Simples Nacional, a declaração simplifi cada deverá ser entregue até: b.1) 30.05.2008, para os eventos ocorridos durante o 2 o semestre/2007; b.2) 31.03.2009, para os eventos ocorridos durante o ano-calendário de 2008; Boletim IOB - Informativo - Jan/2008 - N o 03 MT 1

c) possibilidade de os Estados exigirem a entrega de declaração da empresa optante pelo Simples Nacional, para fi ns de cálculo do valor adicionado do ICMS pertencente aos municípios. Simples Nacional - Alterações na Resolução CGSN n o 5/2007 Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a Resolução CGSN n o 26/2007, que altera a Resolução CGSN n o 5/2007, a qual dispõe sobre o cálculo e o recolhimento dos impostos e contribuições devidos pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. Entre as alterações está o acréscimo de tabelas para o recolhimento dos tributos relativos às receitas decorrentes da atividade de prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais de cargas, sujeitos ou não à substituição tributária do ICMS, a partir de 1 o.01.2008. ESTADUAL ICMS - Cancelamento de débitos fiscais e processo administrativo tributário Síntese Este ato promove alterações no processo administrativo tributário do Estado do Mato Grosso e autoriza o Poder Executivo a conceder remissão e anistia aos débitos do ICMS, constantes do Sistema de Conta Corrente Fiscal, relativamente a fatos geradores ocorridos até dezembro 2003 e cujo valor atualizado não seja superior a R$ 2.000,00 em 31.10.2007. Lei n o 8.779, de 26.12.2007 - DOE MT de 26.12.2007 Dispõe sobre cancelamento de pequenos débitos tributários do Sistema de Conta Corrente Fiscal e Conta Corrente IPVA por meio de remissão nos casos especificados e, dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei: Art. 1 o Fica o Poder Executivo autorizado a conceder remissão e anistia aos pequenos débitos do ICMS, constantes do Sistema de Conta Corrente Fiscal e Conta Corrente IPVA, mantidos no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso e não convertidos em NAI s ou não encaminhados para inscrição em Dívida Ativa, relativos a fatos geradores ocorridos até dezembro de 2003 e cujo valor atualizado total não seja superior a dois mil reais em 31 de outubro de 2007. Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se ainda aos débitos de mesma situação e natureza, remanescentes no referido sistema eletrônico de controle, relativos a fato gerador ocorrido até dezembro de 2000, independentemente do seu valor, cuja exigência seja antieconômica ou inviável. Art. 2 o Fica acrescentado o 10 ao Art. 17 e, alterado o Art. 101 da Lei n o 7.609, de 28 de dezembro de 2001, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 17 (...) (...) 10 Ficam dispensadas a ciência pessoal e a remessa por via postal, quando a notificação, a intimação, o aviso ou o termo sobre matéria fiscal for dirigido a estabelecimento cuja inscrição estadual, no Cadastro de Contribuintes do Estado, estiver baixada ou cassada, ou, ainda, houver sido suspensa, por iniciativa do fisco, em decorrência de não ter sido localizado no endereço informado à Secretaria de Estado de Fazenda, hipótese em que a comunicação também será efetuada diretamente por edital. (...) Art. 101 Não sendo paga nem impugnada a exigência, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da intimação, a Agência Fazendária deverá, obrigatoriamente, providenciar a lavratura dos termos necessários e promover o arquivamento do processo e registro do débito junto ao Sistema de Conta Corrente Fiscal da Gerência de Conta Corrente Fiscal da Superintendência de Análise da Receita Pública. 1 o Posteriormente ao registro do débito pela Agência Fazendária no Sistema eletrônico de Conta Corrente Fiscal, a Gerência de Conta Corrente Fiscal da Superintendência de Análise da Receita, deve promover e administrar a respectiva inscrição do crédito em Dívida Ativa quando não verificado o pagamento pertinente. 2 o O disposto no caput, relativamente ao registro do débito no Sistema de Conta Corrente Fiscal, aplica-se, inclusive, ao enunciado nos 1 o e 6 o do Art. 38; 5 o do Art. 41 e 1 o do Art. 78 da presente norma. Art. 3 o A Lei n o 7.098, 30 de setembro de 1998, passa a viger com as alterações adiante indicadas: I Convertido o Parágrafo único em 1 o e acrescentado o 2 o ao Art. 5 o -A, com a seguinte redação: Art. 5 o -A (...) (...) 2 o A equiparação de que trata o 3 o do Art. 4 o alcança todas as operações anteriores, do início até a saída final para o exterior, desde que demonstrada a origem do produto e comprovada a sua efetiva exportação. II Alterado os 1 o e 2 o do Art. 17-D, com a redação seguinte: Art. 17-D (...) 1 o As informações e documentos a que se refere o caput servirão como prova na constituição de crédito tributário para exigência de ICMS e ou penalidades por descumprimento de obrigação relativa 2 MT Informativo - Jan/2008 - N o 03 - Boletim IOB

ao tributo, mediante emissão dos instrumentos de que tratam os Arts. 39-B ou 38. 2 o Nas hipóteses tratadas neste artigo, incumbe ao fisco promover o saneamento das informações, mediante etapa preexistente ou posterior a expedição dos instrumentos de que tratam os Arts 39-B ou 38. III Alterado o caput e Parágrafo único do Art. 39, com a redação seguinte: Art. 39 No lançamento instrumentado na forma do Art. 38, o infrator será notificado a pagar o débito fiscal ou a apresentar impugnação por escrito no prazo de 30 (trinta) dias. Parágrafo único. Nos termos do seu regulamento específico, a interposição tempestiva e regular da impugnação ou reclamação referida no caput suspende pelo tempo do processo a exigibilidade do débito junto ao sistema de conta corrente fiscal e inaugura o processo administrativo para declaração do direito pertinente a revisão de lançamento decorrente de contencioso relativo a tributo estadual, respectivas penalidades e acréscimos legais pertinentes a lançamento de ofício instrumentado na forma do Art. 38. IV Alterado o 2 o do Art. 39-A, com a redação seguinte: Art. 39-A (...) (...) 2 o Relativamente a cobrança ou inscrição de débito fiscal registrado no sistema de conta corrente fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda, hipótese em que não se aplica o disposto no parágrafo anterior, cuja exigência seja antieconômica ou inviável, poderá, na forma estabelecida em legislação complementar, ser dispensada sua exigência desde que seu valor atualizado seja inferior ao quádruplo do limite previsto no caput. Art. 4 o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de dezembro de 2007, 186 o da Independência e 119 o da República. BLAIRO BORGES MAGGI CARLOS BRITO DE LIMA JOÃO ANTÔNIO CUIABANO MALHEIROS ORESTES TEODORO DE OLIVEIRA YÊNES JESUS DE MAGALHÃES EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS JOSÉ GONÇALVES BOTELHO DO PRADO NELDO EGON WEIRICH ALEXANDRE HERCULANO COELHO DE SOUZA FURLAN TERREZINHA DE SOUZA MAGGI PEDRO JAMIL NADAF VILCEU FRANCISCO MARCHETTI SÁGUAS MORAES SOUZA GERALDO APARECIDO DE VITTO JÚNIOR AUGUSTINHO MORO JOSÉ CARLOS DIAS JOÃO VIRGILIO DO NASCIMENTO SOBRINHO LUIS HENRIQUE CHAVES DALDEGAN JOSÉ JOAQUIM DE SOUZA FILHO JOÃO CARLOS VICENTE FERREIRA FRANCISCO TARQUÍNIO DALTRO Taxas - Valores cobrados pelo Detran/ MT em 2008 Síntese Esta Lei institui a tabela consolidada de taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT) no exercício de 2008. Lei n o 8.780, de 26.12.2007 - DOE MT de 26.12.2007 Autor: Poder Executivo Institui a Tabela Única de Taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT, e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei: Art. 1 o Esta lei estabelece os valores das taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT, expressas no padrão monetário vigente, que serão os constantes no Anexo Único, desta lei. Art. 2 o A correção dos valores das taxas de serviços do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT será feita anualmente, de acordo com a Lei n o 7.364, de 20 de dezembro de 2000. Art. 3 o Esta lei entra em vigor no dia 1 o de janeiro de 2008. Art. 4 o Ficam revogadas as Leis n o s: 7.095, de 30 de dezembro de 1998; 7.841, de 17 de dezembro de 2002, 8.248, de 17 de dezembro de 2004 e 8.624, de 28 de dezembro de 2006. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de dezembro de 2007, 186 o da Independência e 119 o da República. BLAIRO BORGES MAGGI CARLOS BRITO DE LIMA JOÃO ANTÔNIO CUIABANO MALHEIROS ORESTES TEODORO DE OLIVEIRA YÊNES JESUS DE MAGALHÃES EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS JOSÉ GONÇALVES BOTELHO DO PRADO NELDO EGON WEIRICH ALEXANDRE HERCULANO COELHO DE SOUZA FURLAN TERREZINHA DE SOUZA MAGGI PEDRO JAMIL NADAF VILCEU FRANCISCO MARCHETTI SÁGUAS MORAES SOUZA GERALDO APARECIDO DE VITTO JÚNIOR AUGUSTINHO MORO JOSÉ CARLOS DIAS JOÃO VIRGILIO DO NASCIMENTO SOBRINHO LUIS HENRIQUE CHAVES DALDEGAN JOSÉ JOAQUIM DE SOUZA FILHO JOÃO CARLOS VICENTE FERREIRA FRANCISCO TARQUÍNIO DALTRO Boletim IOB - Informativo - Jan/2008 - N o 03 MT 3

CODIGO ANEXO ÚNICO TABELA CONSOLIDADA DE TAXAS DESCRIÇÃO VALOR EM REAIS 2000 Autorização para placa de experiência, por par R$ 63,00 2002 Autorização para lacre de veículos de outras UF s R$ 14,00 2004 Autorização para confecção de placas p/ veiculos de outras UF s R$ 14,00 2005 Autorização p/ efetuar alteração de caracteristicas R$ 77,00 2006 Autorização p/ gravação ou regravação de chassi R$ 55,50 2007 Autorização para solicitação de plaqueta ou etiqueta autodestrutível R$ 37,00 2008 Averbação de certidões R$ 15,00 2009 Autorização para gravação ou regravação de motor R$ 55,50 2010 Certidão de propriedade de veiculo, baixa e outras R$ 39,00 2012 Certidão negativa de multas R$ 24,00 2014 Emissão de CRV com NF/CRV até 30 (trinta) dias e CRLV atualizado R$ 63,00 2020 Baixa defi nitiva de veiculo por sinistro R$ 35,00 2022 Emissão de extrato R$ 7,00 2024 Inclusão de gravame R$ 67,00 2025 Liberação de gravame R$ 67,00 2027 Emissão de licença conforme Anexo 1 da Resolução 004/98 CONTRAN R$ 45,00 2028 Cancelamento do registro inicial do veiculo R$ 34,50 2030 Laudo de vistoria e decalque do veiculo R$ 13,50 2032 Licenciamento atual até o vencimento R$ 55,50 2038 Reemissão de CRV/CRLV por erro do requerente R$ 27,00 2046 Reserva de placa R$ 69,00 2054 Vistoria domiciliar de veiculo sinistrado R$ 28,00 2056 Vistoria domiciliar p/ frotista por veiculo, minimo de 05 (cinco) veiculos R$ 19,00 2057 Vistoria semestral de veiculos escolares R$ 77,00 2058 Comunicação de venda somente para bloqueio do licenciamento R$ 14,00 2062 Credenciamento inicial de despachante R$ 420,00 2064 Credeciamento inicial de preposto de despachante R$ 210,00 2066 Credenciamento inicial de fabricante de placas R$ 420,00 2068 Credenciamento inicial de empresas de guinchos R$ 420,00 2070 Renovação anual do credenciamento para despachante R$ 112,00 2072 Renovação anual do credenciamento para preposto de despachante R$ 55,50 2074 Renovação anual do credenciamento de fabricante de R$ 112,00 placas 2076 Renovação anual de empresa de guinchos R$ 112,00 2078 Emissão de crachá para credenciado (unitário) R$ 24,00 2080 2 o via de crachá para credenciado R$ 12,00 2081 Emissão de certifi cado e credencial e credencial de transporte escolar R$ 13,00 2082 Credenciamento inicial de ofi cina mecânica R$ 140,00 2084 2086 2087 2088 2089 Renovação anual do credenciamento de ofi cina mecânica Registro de livro de controle de ofi cina mecânica e placa de experiência Credenciamento anual de concessionária para vistoria de carro novo Renovação de credenciamento anual de concessionária para vistoria de carro novo Credenciamento de fi nanceiras. Sistema Nacional de Gravame R$ 112,00 R$ 42,00 R$ 448,00 R$ 128,00 R$ 448,00 CODIGO DESCRIÇÃO VALOR EM REAIS 2090 Renovação de credenciamento de financeiras. Sistema R$ 128,00 Nacional de Gravame 2091 Entrega pelos Correios de CRLV e CNH R$ 12,00 2092 Liberação de restrição de veiculo sinistrado R$ 77,00 2093 Vistoria de segurança veicular R$ 77,00 2094 Registro de cadeia dominal R$ 38,00 2095 Lacre de placa mecânico violado, dilacerado ou sem substituição R$ 14,00 2096 Lacre de placa - eletrônico R$ 26,00 2097 Reemissão de CRLV com a original mantida R$ 27,00 3000 Primeira habilitação R$ 83,00 3002 Segunda via - CNH R$ 44,00 3006 Registro de outra UF R$ 44,00 3008 Renovação de CNH R$ 58,00 3010 Mudança de categoria R$ 83,00 3012 Inclusão de categoria R$ 83,00 3014 Alteração de dados R$ 44,00 3016 Reabilitação R$ 83,00 3018 Troca p CNH R$ 44,00 3020 Cursos de formação ou reciclagem de condutores (valor por hora/aula) R$ 2,50 3021 Exame teórico de reciclagem para infratores R$ 20,00 3022 Reexame teórico R$ 20,00 3023 Revisão de prova teórica R$ 5,00 3024 Reexame prático R$ 24,00 3025 Exame teórico de Direção Defensiva e Primeiros Socorros Resolução 168/CONTRAN R$ 20,00 3026 Certidões de habilitação R$ 10,00 3027 Emissão de extrato de pontuação R$ 6,60 3028 Cadastramento de Instrutor Especial ou Autônomo R$ 36,00 3029 Reexame teórico de Direção Defensiva e Primeiros Socorros Resolução 168/CONTRAN R$ 20,00 3030 Licença de Aprendizagem (renovação) R$ 20,00 3031 Substituição de instrutor R$ 13,00 3034 Exame por junta Médica Especial R$ 60,00 3038 Reexame Psicotécnico p/ Inapto Temporário R$ 20,00 3040 Exame Médico ou Psicotécino em grau de recurso R$ 60,00 3042 Autorização p/ conduzir ciclomotores R$ 83,00 3044 Reemissão por erro do requerente R$ 44,00 3046 Reentrada de processo devolvido por incorreção de requerente (auto-escola) R$ 44,00 3048 Renovação do credenciamento anual de médicos e psicólogos R$ 154,00 3049 Renovação do credenciamento de diretor e instrutor R$ 51,00 3050 Alteração no registro de CFC R$ 102,00 3052 Renovação do credenciamento anual de CFC R$ 102,00 3054 Credenciamento inicial para médicos e psicológos R$ 154,00 3055 Credenciamento inicial de diretor e istrutor R$ 51,00 3056 Credenciamento inicial para CFC R$ 154,00 3058 Emissão de crachá para credenciado (unitário) R$ 24,00 3060 2ª Via de crachá para credenciado R$ 12,00 3062 Emissão do documento de habilitação R$ 22,00 3064 Tranferência de processo entre auto-escolas ou CIRE- TRANs R$ 35,00 3070 Expedição de habilitação Internacional para dirigir R$ 192,00 3072 CNH para condutor estrangeiro detentor de habilitação reconhecido pelo governo brasileiro 3073 CNH para condutor estrangeiro detentor de habilitação não reconhecido pelo governo brasileiro R$ 83,00 R$ 83,00 4 MT Informativo - Jan/2008 - N o 03 - Boletim IOB

CODIGO 3074 4016 4018 4019 4020 DESCRIÇÃO Autorização para estrangeiro conduzir em território nacional até 180 dias Estadia no patio para veiculos de 2 ou 3 rodas por dia a partir do 61 o dia de apreensão Estadia no patio para veiculos de 4 rodas por dia a partir do 61 o dia de apreensão Estadia no pátio para veículos com mais de 4 rodas por dia, a partir do 61 o dia de aprensão Estadia no pátio para veiculos de 2 ou 3 rodas por dia a partir do 6 o ao 60 o dia de aprensão VALOR EM REAIS R$ 44,00 R$ 2,00 R$ 4,50 R$ 6,50 R$ 0,50 4021 Estadia no pátio para veículos de 4 rodas por dia a partir do 6 ao 60 dia de apreensao R$ 1,00 4022 Estadia no patio para veiculos com mais 4 rodas por dia a R$ 2,00 partir do 6 o ao 60 o dia de aprensão 4024 Atestado de capacidade técnica R$ 84,00 4026 Cópia de projeto de engenharia R$ 55,50 4030 2 o via de certifi cado de Diretor ou Instrutor de Auto-escola R$ 7,00 4031 Registro de Certifi cado (CFC) e de condutores especializados R$ 1,50 4032 Projeto de sinalização para particulares R$ 420,00 4033 4034 4036 Requerimento de autorização - veículo de categoria C, D ou E particular ou aluguel Remoção de veículos para pátios do DETRAN - motocicletas e similares Remoção de veiculos para pátios do DETRAN - automovéis, caminhonetes e camionetas R$ 20,00 R$ 38,00 R$ 64,00 4038 Remoção de veículos para pátios do DETRAN - ônibus e demais veículos pesados R$ 128,00 4040 Reprografi as de documentos R$ 1,50 4042 Manual de procedimentos R$ 26,00 4044 Extrato de frota por município ou do Estado R$ 13,00 4046 Emissão de relatórios diversos por página R$ 2,50 4050 4051 Assinatura mensal p/ credenciamento de acesso as sistema informatizado Assinatura semestral para credenciamento de acesso ao sistema informatizado Assinatura anual p/ credenciamento de acesso sistema 4052 informatizado 4053 Acesso ao sistema de habilitação p/ agendamento, lançamento de freqüência e consulta de dados para CFC-A, por RENACH R$ 64,00 R$ 384,00 R$ 768,00 R$ 14,00 5000 Complementação de Taxas R$ 0,00 ICMS- Lista de preços para as operações com bebidas Com a edição da Portaria Sefaz n o 166, de 14.12.2007 - DOE MT de 14.12.2007, foi instituída, com efeitos a partir de 24.12.2007, a lista de preços para determinação da base de cálculo do ICMS para sujeição passiva por substituição tributária em operações com cerveja, chope, refrigerante, aguardente e água mineral ou potável natural. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). Tributos estaduais - Atualização monetária de débitos fiscais e valor da UPF/MT Síntese Foi divulgada a tabela para cálculo da atualização monetária de débitos fi scais, inclusive os inscritos na Dívida Ativa, e dos juros de mora, com vigência no período de 1 o a 31.01.2008. Além disso, foi fi xado em R$ 28,77 o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso (UPF/MT) para os meses de janeiro a junho/2008. Portaria Sefaz n o 169, de 18.12.2007 - DOE MT de 21.12.2007 Divulga coeficientes de atualização monetária, aplicáveis aos débitos fiscais, e dá outras providências. O SECRETÁRIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, nos termos do inciso II do artigo 71 da Constituição Estadual c/c item II do Anexo I da Lei Complementar n 266/2006 e com o inciso VIII e XIV do artigo 117 e inciso I do artigo 118 do Decreto n 8362/2006 combinado, ainda, com o inciso I do artigo 100 do CTN e, CONSIDERANDO o disposto no artigo 4 o da Lei n 7.900, de 2 de junho de 2003; CONSIDERANDO que a variação do IGP-DI, no mês de novembro de 2007, foi de 1,05% (Um inteiro e cinco centésimos de inteiro por cento), RESOLVE: Art. 1 o O cálculo da atualização monetária dos débitos fiscais, inclusive os inscritos em dívida ativa, será efetuado, a partir de 1 de janeiro de 2008, de acordo com os coeficientes da tabela em anexo. Art. 2 o O valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso UPF/MT, para os meses de janeiro a junho de 2008, será de R$ 28,77 (VINTE E OITO REAIS E SETENTA E SETE CENTAVOS). Art. 3 o Os débitos fiscais, não integralmente pagos no vencimento, serão acrescidos, a partir do mês de novembro/95 até junho/2003, de juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente. 1 o A partir de 1 de julho de 2003, os juros de mora corresponderão ao percentual de 1% (um por cento) ao mês calendário ou fração. 2 o Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao do vencimento e serão calculados sobre o valor corrigido monetariamente. Art. 4 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1 o de janeiro de 2008. CUMPRA - SE. Secretaria Adjunta da Receita Pública/SEFAZ, em Cuiabá-MT, 18 de dezembro de 2007. EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS Secretário Adjunto do Gasto Público Boletim IOB - Informativo - Jan/2008 - N o 03 MT 5

TABELA PARA CÁLCULO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DOS DÉBITOS FISCAIS E DOS JUROS DE MORA VIGENTE PARA O PERÍODO DE 01/01/2008 A 31/01/2008 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1991 C.M. 53.589,9314 44.582,9104 41.657,7354 38.376,2378 35.233,9258 32.335,9987 29.544,1743 26.871,8757 24.001,2597 21.092,3880 17.153,2752 13.140,9941 JUROS 273,43 272,43 271,43 270,43 269,43 268,43 267,43 266,43 265,43 264,43 263,43 262,43 1992 C.M. 10.233,3626 8.150,8087 6.460,1641 5.293,5564 4.420,7336 3.580,5565 2.904,1380 2.397,7999 1.949,3885 1.580,0753 1.259,6494 1.018,1155 JUROS 261,43 260,43 259,43 258,43 257,43 256,43 255,43 254,43 253,43 252,43 251,43 250,43 1993 C.M. 824,5961 636,5984 502,5716 399,0352 313,3455 242,9871 186,6323 142,8213 108,2455 80,5129 59,5427 44,4883 JUROS 249,43 248,43 247,43 246,43 245,43 244,43 243,43 242,43 241,43 240,43 239,43 238,43 1994 C.M. 32,6110 23,3838 16,7288 11,6597 8,2515 5,7223 3,9632 3,7667 3,5871 3,5296 3,4638 3,3643 JUROS 237,43 236,43 235,43 234,43 233,43 232,43 231,43 230,43 229,43 228,43 227,43 226,43 1995 C.M. 3,2902 3,2902 3,2902 3,1532 3,1532 3,1532 2,9435 2,9435 2,9435 2,7999 2,7999 2,7999 JUROS 225,43 224,43 223,43 222,43 221,43 220,43 219,43 218,43 217,43 216,43 213,55 210,77 1996 C.M. 2,6867 2,6867 2,6867 2,6867 2,6867 2,6867 2,5167 2,5167 2,5167 2,5167 2,5167 2,5167 JUROS 208,19 205,84 203,62 201,55 199,54 197,56 195,63 193,66 191,76 189,90 188,10 186,30 1997 C.M. 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 2,4446 JUROS 184,57 182,90 181,26 179,60 178,02 176,41 174,81 173,22 171,63 169,96 166,92 163,95 1998 C.M. 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 2,3166 JUROS 161,28 159,15 156,95 155,24 153,61 152,01 150,31 148,83 146,34 143,40 140,77 138,37 1999 C.M. 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 2,2789 JUROS 136,19 133,81 130,48 128,13 126,11 124,44 122,78 121,21 119,72 118,34 116,95 115,35 2000 C.M. 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 2,0924 JUROS 113,89 112,44 110,99 109,69 108,20 106,81 105,50 104,09 102,87 101,58 100,36 99,16 2001 C.M. 1,8968 1,8826 1,8734 1,8669 1,8522 1,8315 1,8235 1,7972 1,7686 1,7527 1,7461 1,7212 JUROS 97,89 96,87 95,61 94,42 93,08 91,81 90,31 88,71 87,39 85,86 84,47 83,08 2002 C.M. 1,7082 1,7051 1,7020 1,6988 1,6970 1,6852 1,6667 1,6382 1,6053 1,5683 1,5279 1,4662 JUROS 81,55 80,30 78,93 77,45 76,04 74,71 73,17 71,73 70,35 68,70 67,16 65,42 2003 C.M. 1,3853 1,3489 1,3203 1,2996 1,2784 1,2732 1,2817 1,2907 1,2933 1,2854 1,2719 1,2664 JUROS 63,45 61,62 59,84 57,97 56,00 55,00 54,00 53,00 52,00 51,00 50,00 49,00 2004 C.M. 1,2604 1,2529 1,2430 1,2296 1,2183 1,2045 1,1872 1,1720 1,1588 1,1438 1,1384 1,1323 JUROS 48,00 47,00 46,00 45,00 44,00 43,00 42,00 41,00 40,00 39,00 38,00 37,00 2005 C.M. 1,1231 1,1173 1,1136 1,1092 1,0984 1,0928 1,0955 1,1005 1,1049 1,1137 1,1151 1,1082 JUROS 36,00 35,00 34,00 33,00 32,00 31,00 30,00 29,00 28,00 27,00 26,00 25,00 2006 C.M. 1,1045 1,1037 1,0958 1,0965 1,1015 1,1012 1,0971 1,0898 1,0879 1,0835 1,0809 1,0722 JUROS 24,00 23,00 22,00 21,00 20,00 19,00 18,00 17,00 16,00 15,00 14,00 13,00 2007 C.M. 1,0661 1,0633 1,0588 1,0564 1,0541 1,0526 1,0509 1,0482 1,0443 1,0300 1,0181 1,0105 JUROS 12,00 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 2008 C.M. 1,0000 JUROS 0,00 1) PARA OBTER O DÉBITO ATUALIZADO MONETARIAMENTE, MULTIPLICAR O VALOR DO DÉBITO PELO COEFICIENTE CORRESPON- DENTE AO MÊS/ANO DO VENCIMENTO. 2) PARA OBTER O VALOR DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, MULTIPLICAR O VALOR DO DÉBITO PELO COEFICIENTE CORRESPONDENTE AO MÊS/ANO DO VENCIMENTO DIMINUÍDO DE 1,0000(UM). 3) PARA OBTER OS JUROS DE MORA, MULTIPLICAR O VALOR DO DÉBITO ATUALIZADO PELO COEFICIENTE CORRESPONDENTE AO MÊS/ANO DO VENCIMENTO. OBS. Informativo Diário IOB Agora você conta com mais um canal para recebimento de informações: o Informativo Diário IOB, que traz as novidades da legislação do dia, as principais obrigações do momento e as notícias mais importantes para os profi ssionais. Cadastre-se já acessando o site da IOB e clicando no ícone correspondente ao Informativo Diário IOB, no canto superior direito da página www.iob.com.br. 6 MT Informativo - Jan/2008 - N o 03 - Boletim IOB

IPVA - Calendário para recolhimento em 2008 - Tabela de valores para efeitos de apuração da base de cálculo e alíquota aplicável Síntese Este ato divulga as alíquotas e a tabela de valores médios de mercado dos veículos automotores, por tipo, marca, modelo e ano de fabricação, que servirão para apuração da base de cálculo do IPVA, no exercício de 2008, e estabelece também o calendário para recolhimento do imposto em 2008, conforme segue: Placa/fi nal Cota única - desconto de 5% Recolhimento integral ou parcelamento Recolhimento integral com multa 1 Até 30.01.2008 Até 31.01.2008 Após 31.01.2008 2 e 3 Até 28.02.2008 Até 28.02.2008 Após 29.02.2008 4 e 5 Até 28.03.2008 Até 31.03.2008 Após 31.03.2008 6 e 7 Até 29.04.2008 Até 30.04.2008 Após 30.04.2008 8 e 9 Até 29.05.2008 Até 30.05.2008 Após 30.05.2008 0 Até 27.06.2008 Até 30.06.2008 Após 30.06.2008 Portaria Sefaz n o 170, de 18.12.2007 - DOE MT de 20.12.2007 Divulga a Tabela contendo os valores médios de mercado de veículos, para efeitos de apuração da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA, para o exercício de 2008, dispõe sobre o pagamento do imposto e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DE MATO GROSSO, no uso de sua atribuições legais e CONSIDERANDO o disposto no Decreto n 1.977, de 23 de novembro de 2000, que regulamentou a Lei n o 7.301, de 17 de julho de 2000, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA; CONSIDERANDO, em especial, o disposto no inciso V do artigo 5 do referido Decreto n 1.977/2000; RESOLVE: Art. 1 o Os valores médios de mercado, expressos em Real (R$), dos veículos automotores, por tipo, marca, modelo e ano de fabricação, que servirão à apuração da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA, no exercício de 2008, são os constantes da Tabela de Valores Venais divulgada na forma do Anexo II. Art. 2 o O valor do imposto corresponderá ao que resultar da aplicação das alíquotas adiante indicadas, sobre o montante obtido de acordo com o disposto no artigo anterior: I 1,0% (um por cento) para ônibus, microônibus, caminhão, veículos aéreos e aquáticos utilizados no transporte coletivo de passageiros e de carga, isolada ou conjuntamente, motocicleta, ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência de até 180 (cento e oitenta) cilindradas cúbicas; II 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para motocicleta, ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência acima de 180 (cento e oitenta) até 300 (trezentas) cilindradas cúbicas; III 3% (três por cento) para motocicleta, ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência acima de 300 (trezentas) até 600 (seiscentas) cilindradas cúbicas; IV 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para motocicleta, ciclomotor, triciclo, quadriciclo, motoneta com potência acima de 600 (seiscentas) cilindradas cúbicas; V 2% (dois por cento) para automóvel de passeio, carga ou misto, com potência de até 1000 (mil) cilindradas cúbicas; VI 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para os utilitários não especificados nos incisos V e VII; VII 3% (três por cento) para veículo terrestre de passeio, carga ou misto, jipe, picape e camioneta com cabine fechada ou dupla, veículo aéreo, veículo aquático e demais veículos não especificados; VIII 4% (quatro por cento) para veículos de competição. Art. 3 o O recolhimento do imposto poderá ser efetuado em cota única ou em até 3 (três) parcelas mensais, iguais e sucessivas. 1 o O pagamento em cota única terá redução de 5% (cinco por cento) do valor do imposto devido, se realizado até o último dia útil imediatamente anterior ao do vencimento do tributo, fixado no Anexo I, em consonância com o artigo 16 do Decreto n 1.977, de 23 de novembro de 2000. 2 o O parcelamento do imposto somente será permitido se a primeira cota for recolhida no mês do vencimento, fixado em função do número final da placa do veículo, de acordo com o Calendário para Recolhimento do IPVA, Anexo I. 3 o A segunda e a terceira parcelas deverão ser recolhidas, respectivamente, até o último dia útil do primeiro e segundo meses consecutivos ao do recolhimento da primeira. 4 o O recolhimento extemporâneo da segunda parcela deverá ser efetuado juntamente com o da terceira, sem prejuízo dos acréscimos legais incidentes sobre cada uma, observados os respectivos prazos para recolhimento regular. Art. 4 o É vedado o recolhimento parcelado do imposto, na forma prevista no artigo anterior: I quando já transcorrido o respectivo prazo de vencimento; II no caso de registro inicial de veículo, quando este ocorrer após 30 de setembro de 2008; III em qualquer caso, quando o valor da parcela resultar inferior a 3 (três) UPFMT. Art. 5 o Tratando-se de veículo novo, o imposto deverá ser recolhido até 30 (trinta) dias após a data da emissão da Nota Fiscal de venda, considerando-se como base de cálculo do tributo o valor exarado no documento fiscal fornecido pelo revendedor, acrescido do valor de opcional e acessórios e das demais despesas relativas à operação, reduzido de tantos 12 (doze) avos quantos forem os meses já decorridos no ano. 1 o O valor do imposto será obtido mediante a utilização da alíquota prevista para a hipótese, arrolada no artigo 2 o, aplicada sobre a base de cálculo apurada na forma do caput deste artigo. 2 o O pagamento antes do transcurso do prazo fixado no caput, em cota única, assegurará, ainda, o direito à redução de 5% (cinco por cento), de que trata o 1 o do artigo 3 o, calculada sobre o valor alcançado na forma do parágrafo anterior. 3 o Fica também facultado o pagamento parcelado, respeitadas as disposições contidas nos 2 o a 4 o do artigo 3 o e no artigo 4 o. Boletim IOB - Informativo - Jan/2008 - N o 03 MT 7

Art. 6 o O pagamento do IPVA, realizado após o prazo regulamentar previsto, ficará sujeito às cominações legais previstas nos artigos 19 a 21 da Lei n 7.301, de 17 de julho de 2000. Parágrafo único Os juros e multas serão calculados sobre o valor do imposto corrigido monetariamente, com base nos coeficientes em vigor no mês em que ocorrer o pagamento, considerando-se, para todos os efeitos, como termo inicial, o mês em que houver expirado o prazo normal para pagamento do tributo. Art. 7 o O DAR-1/AUT, contendo o valor para pagamento do tributo, qualquer que seja a modalidade pretendida (cota única ou parcelado), poderá ser obtido pelo contribuinte, via INTERNET, no endereço eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda www.sefaz. mt.gov.br. Art. 8 o O contribuinte poderá, ainda, obter o Documento de Arrecadação para recolhimento do IPVA/2008, junto às unidades informatizadas do Departamento Estadual de Trânsito DETRAN/MT. 1 o O DAR-1/AUT, emitido em unidade do DETRAN/MT, conterá também o número do controle de arrecadação daquele Órgão, a que se refere o pagamento, e o número do Registro Nacional de Veículos Automotores RENAVAM. 2 o Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o DAR-1/AUT será emitido, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão a destinação prevista no artigo 32 da Portaria n o 069/2000-SEFAZ, de 29.09.2000. 3 o Exceto na via destinada à Superintendência de Informações Sobre Outras Receitas - SIOR da Secretaria de Estado de Fazenda, fica o DETRAN autorizado a incluir, nas demais, outras informações necessárias aos seus controles, dispensada, quanto às mesmas, a observância de formato e dimensões estabelecidas na citada Portaria n o 069/2000-SEFAZ. 4 o A via do DAR-1/AUT, emitido com respaldo neste artigo, destinada à Secretaria de Estado de Fazenda conterá, obrigatoriamente, código de barras identificativo do lançamento. 5 o Nos Municípios onde não houver unidade do DETRAN/MT ou, em havendo, não for a mesma informatizada, o contribuinte poderá procurar a Agência Fazendária do seu domicílio tributário, para retirar o Documento de Arrecadação DAR-1/AUT, correspondente ao veículo identificado pela sua placa, para pagamento do tributo. Art. 9 o A Secretaria de Estado de Fazenda poderá remeter o DAR-1/AUT para recolhimento do IPVA referente ao exercício de 2008 ao endereço que constar no Cadastro de Veículos do DETRAN/MT. 1 o A falta de recebimento do DAR-1/AUT no endereço indicado não desobriga o contribuinte da observância do prazo estabelecido para recolhimento do tributo, nem dispensa a aplicação dos acréscimos legais pertinentes, na hipótese de pagamento intempestivo. 2 o O encaminhamento do DAR-1/AUT, contendo o valor para pagamento à vista, não impede o contribuinte de efetuar o pagamento parcelado, desde que atendido o prazo regular, na forma estabelecida nos 2 o a 4 o do artigo 3 o. Art. 10 Fica assegurado ao contribuinte, cliente do Banco do Brasil S/A, efetivar o pagamento do IPVA, via INTERNET ou por autoatendimento, conforme serviços disponibilizados por aquela Instituição Financeira. Parágrafo único Quanto à caracterização da data do pagamento, nas hipóteses previstas neste artigo, será considerado como efetuado em determinado dia útil aquele realizado até às 17h30min (dezessete horas e trinta minutos), horário mato-grossense, desse mesmo dia útil. Art. 11 Não será licenciado o veículo com débito em atraso do IPVA. 1 o A opção pelo parcelamento do IPVA/2008 não impede o licenciamento do veículo. 2 o O pedido de transferência da propriedade do veículo, bem como do domicílio tributário do proprietário, implicam a antecipação das parcelas vincendas. Art. 12 Os pagamentos relativos ao IPVA/2008, qualquer que seja a sua modalidade ou exercício de referência, poderão ser efetuados, mediante a apresentação do Documento de Arrecadação junto às agências ou postos de atendimento das instituições financeiras autorizadas e descritas a seguir, bem como nas Casas Lotéricas. I Banco do Brasil S/A e correspondente Bancário; II Banco da Amazônia S/A; III Banco de Crédito Cooperativo do Brasil S/A SICREDI; IV Banco Cooperativo do Brasil BANCOOB V Banco Bradesco S/A e correpondente Bancário; VI Caixa Econômica Federal; Parágrafo único Havendo credenciamento de outras instituições financeiras pela SEFAZ e que não estejam relacionadas nos incisos I a VI do caput, fica autorizado o pagamento do IPVA/2008 nessas instituições. Art. 13 A Superintendência de Informações Sobre Outras Receitas - SIOR poderá promover alterações no formato do Código de Barras do DAR-1/AUT utilizados para pagamento do IPVA, ressalvada a adequação das normas que regem o Sistema de Arrecadação Estadual. Art. 14 Para efeito de transferência do veículo para outro Estado ou para o Distrito Federal, qualquer que seja a respectiva placa, o imposto deverá ser pago na data da realização do referido ato. 1 o O disposto no caput aplica-se, também, nos casos de alienação ou de transferência da propriedade ou posse de veículo, aos beneficiados com imunidade ou isenção do IPVA, previstas nos artigos 7 o e 8 o do Decreto n o 1.977, de 23.11.2000. 2 o Nas hipóteses previstas neste artigo, o proprietário de veículo que estiver em débito com o IPVA, deverá saldá-lo. 3 o Nos casos de perda ou extinção de imunidade ou de isenção, em que o veículo permanecer registrado em território mato-grossense, será observado o calendário para recolhimento do imposto constante do Anexo I, em relação ao exercício de 2008. Art. 15 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. CUMPRA - SE. Gabinete do Secretário Adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso, em Cuiabá MT, 18 de dezembro de 2007. Nota da Redação EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS Secretário Adjunto do Gasto Público Deixamos de publicar a tabela de valores, conforme consta do Anexo II, por ser de ampla divulgação na impressa em geral. 8 MT Informativo - Jan/2008 - N o 03 - Boletim IOB