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Transcrição:

Folha: 1/7 SUPRAMZM Nº: 056326/2008 Indexado ao(s) Processo(s): Licenciamento Ambiental N o : 00422/1996/004/2007 Outorga N o : 01622/2006 APEF N o : Reserva Legal N o : 1. IDENTIFICAÇÃO Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor: LAVANDERIA SUL AMÉRICA Ltda. Empreendimento (Nome Fantasia): LAVANDERIA SUL AMÉRICA Município: JUIZ DE FORA Atividade predominante: Lavanderia Industrial Código da DN e Parâmetro: Porte do Empreendimento F-06-02-5 Unidades Processadas: unidades/dia Potencial Poluidor CNPJ / CPF: 06.154.486/0001-07 Pequeno ( X ) Médio ( ) Grande ( ) Pequeno ( ) Médio ( ) Grande ( X ) Classe do Empreendimento: I ( ) II ( ) III ( X ) IV ( ) V ( ) VI ( ) Fase Atual do Empreendimento LP ( ) LI ( ) LO ( ) LOC ( X ) Revalidação ( ) Ampliação ( ) Localizado em UC (Unidades de Conservação)? ( X ) Não ( ) Sim Bacia Hidrográfica: Rio Paraiba do Sul Sub-Bacia: Rio_Paraibuna 2. HISTÓRICO Inspeção/Vistoria/fiscalização ( ) Não ( X ) Sim Relatório de Inspeção/Vistoria/Fiscalização Nº: 151/2007 Data: 24/04/2007 Notificações Emitidas Nº: Advertências Emitidas Nº: Multas Nº:

Folha: 2/7 Em 07/03/2007 o empreendimento formalizou o processo de licenciamento ambiental para a sua atividade na SUPRAM Zona da Mata. Em 19/03/2007 foi protocolado pedido de licença ad referendum e justificativa para tal. Em 20/03/2007 foi protocolado ratificação do pedido, pois o protocolado anteriormente não estava devidamente assinado pelo requerente. Em 07/03/2007 foi formalizado o processo de outorga do poço de captação subterrânea do empreendimento. Em 19/04/2007 o empreendimento obteve o certificado de outorga para captação em poço tubular, processo n o 01622/2006 (Portaria n o 00848/2007). Em 24/04/2007 realizou-se vistoria na lavanderia com a finalidade de dar andamento no processo de licenciamento da empresa. Em 21/11/2007 o empreendimento solicitou a prorrogação para implantação de fossa séptica com filtro anaeróbio. Em 16/01/2008 o empreendimento solicitou prorrogação do prazo para implantação da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais. 3. INTRODUÇÃO: A Lavanderia Sul América é uma empresa do ramo de lavanderia industriais que opera desde o ano de 1978 na cidade de Juiz de Fora. A lavanderia realiza a lavagem de peças de vestuário roupas de cama, mesa e banho, bem como tapetes e cortinas, de uso doméstico e comercial, lavadas, amaciadas e secas, para terceiros. A empresa não realiza tingimento, alvejamento, engomagem ou descoramento de roupas, sendo os mesmos terceirizados. O empreendimento protocolou solicitação de licença ad referendum, e a mesma alega que em virtude da falta de licenciamento ambiental da sua empresa esta perdeu alguns clientes, a maioria empresas multinacionais, e os demais estão exigindo a regularização ambiental da lavanderia para continuarem como clientes e estabelecerem novos contratos. Diante do pedido de licença ad referendum foi realizada a análise de outorga do empreendimento, sendo que em 19/04/2007 foi concedida a outorga para captação subterrânea. Devido a problemas com o período chuvoso e de localização para instalação do sistema de tratamento de esgoto sanitário, o empreendimento solicitou prorrogação de 150 dias no prazo para cumprimento da condicionante item 3 do processo de licenciamento. Devido ao custo estimado de R$ 85.000,00 para implantação da Estação de Tratamento de Efluentes, alto para um empreendimento de pequeno porte e devido à necessidade de obtenção de financiamento para execução da obra, o qual só será possível a partir do mês de janeiro de 2008, o empreendimento solicitou a prorrogação por mais 90 dias no prazo para implantação da Estação de Efluentes Industriais (ETE). 4. DISCUSSÃO:

Folha: 3/7 4.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A Lavanderia Sul América está localizada na zona urbana de Juiz de Fora cuja área total é de 800 m 2 (área construída: 650 m 2 ), funcionando de segunda a sexta oito horas por dia, com 20 funcionários; sua capacidade instalada é de 340 unidades/dia, atualmente processando 300 unidades. O empreendimento realiza lavagem úmida e seca de peças de vestuário e peças de uso doméstico e comercial. O empreendimento não realiza tingimento, desengomagem ou alvejamento das peças, sendo realizado apenas os processos de lavagem, secagem e amaciamento. A energia elétrica é fornecida pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) com consumo médio de 1.000 kw/mês. A água consumida no empreendimento é fornecida por poço tubular outorgado pelo IGAM, com tempo de captação de 9 horas e 15 minutos e vazão outorgada de 3,8 m 3 /h. A água pluvial é recolhida e segregada da rede de coleta de efluentes líquidos industriais. Possui caldeira movida a lenha para geração de vapor, cuja capacidade de geração é de 650 kg de vapor/hora. O empreendimento possui cadastro de consumidor de lenha expedido pelo IEF. 4.2 PROCESSO PRODUTIVO 4.2.1 PROCESSO LAVAGEM A SECO 4.2.2 PROCESSO DE LAVAGEM ÚMIDA

Folha: 4/7 4.3 IMPACTOS IDENTIFICADOS 4.3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos gerados no empreendimento são as cinzas de caldeira (200 kg/mês), embalagens plásticas e metálicas de produtos químicos (6 unidades/mês), sacos plásticos das embalagens de detergentes (5 sacos/mês), lâmpadas fluorescentes (2 unidades/mês), lodo da estação de tratamento de efluentes industriais (200 l/dia) e lodo do sistema de fossa/filtro anaeróbio (315 l/ano). Há ainda os resíduos sólidos comuns provenientes das atividades de varrição, restos de alimentos e restos de materiais de escritório (216 kg/mês). 4.3.2 EFLUENTES LÍQUIDOS Os efluentes líquidos industriais são provenientes da descarga das lavadoras e centrífugas, da lavagem dos pisos e equipamentos e das purgas da caldeira, sendo que sua geração se dá e regime de batelada, quando da descarga de cada uma das máquinas. Este efluente constitui basicamente

Folha: 5/7 dos produtos químicos, tais como detergentes, amaciantes e demais adicionados à água nas máquinas lavadoras. A vazão máxima, considerando cada lavagem/beneficiamento das roupas e o volume de água utilizado em cada máquina em produção é de 3,0 m 3 /h, e considerando 8 horas de operação diária, teremos uma vazão de 24,0 m 3 /dia, podendo chegar a 32,0 m 3 /dia em épocas de pico. Foi estimado um volume de geração de efluentes sanitários de aproximadamente 27,0 m 3 /mês, considerando 15 pessoas (12 funcionários e 3 sócios) cuja contribuição é de 70 l/pessoa.dia. As descargas (purgas) da caldeira são consideradas insignificantes, uma vez que elas ocorrem poucas vezes por dia e em intervalos de tempo muito pequenos, geram pouco volume. A caldeira gera como efluente semi-líquido, uma borra proveniente do lavador de gases, sistema de controle de emissões atmosféricas presente no equipamento. 4.3.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS A principal fonte de emissões atmosféricas é a caldeira de capacidade de 650 kg de vapor/h cujo combustível utilizado é a lenha, a qual gera material particulado. 4.3.4 RUÍDOS O ruído gerado é proveniente do funcionamento das máquinas presentes no interior da lavanderia. 4.3 MEDIDAS MITIGADORAS 4.3.1 RESÍDUOS SÓLIDOS As cinzas geradas devido à queima da lenha na caldeira para a geração de vapor serão doadas a agricultores para a utilização em pastos e lavouras, já que estas cinzas constituem uma fonte complementar de fósforo e potássio para as plantas. Esses resíduos poderão ser recolhidos pelo DEMLURB (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) para a disposição no aterro municipal, em virtude de suas características não perigosas ou atóxicas. As embalagens serão armazenadas na empresa para doação/venda a empresas licenciadas, após lavagem e direcionamento da água para a ETE industrial, visto que nenhum dos produtos utilizados é considerado perigoso. As lâmpadas fluorescentes serão dispostas em caixas de papelão em um depósito provisório na lavanderia, para posterior recolhimento por uma empresa especializada em reciclagem de lâmpadas fluorescentes, a qual possui a devida licença expedida pelo COPAM. O lodo da ETE será colocado dentro de sacos plásticos e posteriormente amarrados, depois colocado em tambores de 200 litros vedados, sendo que serão armazenados provisoriamente em uma área coberta e cimentada no interior da lavanderia até sua destinação final, a ser definida após a classificação deste lodo de acordo com as normas da ABNT. O lodo do sistema fossa séptica/filtro anaeróbio deverá ser recolhido por empresa licenciada para tal e disposto em local ambientalmente adequado. Os resíduos sólidos comuns provenientes de alimentação, dos materiais de escritório e da varrição irão ser coletados pelo serviço de limpeza pública do município.

Folha: 6/7 4.3.2 EFLUENTES LÍQUIDOS Os efluentes líquidos industriais provenientes da descarga das lavadoras e centrífugas, da lavagem dos pisos e equipamentos e das purgas da caldeira serão direcionados para uma estação de tratamento de efluentes físico-químico contínuo capaz de tratar os efluentes enquadrando-os nos limites estabelecidos na DN COPAM 10/86. O sistema de tratamento foi projetado para uma vazão máxima de 4 m 3 /h considerando um regime de operação de 8 h/dia. Foi considerada também a indisponibilidade de área e a sazonalidade operacional da lavanderia, o que inviabilizou a implantação de um tratamento biológico. Devido à opção de um sistema de tratamento de efluentes físico-químico, há a necessidade da segregação do esgoto sanitário dos demais efluentes, uma vez que este tratamento não seria eficiente para um efluente biológico. Desta forma deverá ser dimensionado um sistema de tratamento de esgoto sanitário fossa séptica/filtro anaeróbio para cerca de 20 contribuintes. O efluente gerado no refeitório e na cozinha do empreendimento deverá ser direcionado para o sistema de tratamento fossa/filtro para que seja devidamente tratado. O efluente tratado, após o enquadramento nos padrões de lançamento, será lançado na rede pública de esgoto. A borra retirada do lavador de gases da caldeira deverá ser disposta de forma ambientalmente correta, sendo seu destino informado à SUPRAM-ZM. 4.3.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS A caldeira a lenha possui dispositivo de controle de emissões atmosféricas com lavador de gases, que foi fornecido juntamente com a caldeira. Foi comprovado em laudo técnico que a emissão de particulados está dentro do permitido pela DN 01/92. A empresa realizará medidas preventivas para evitar que a concentração de materiais particulados exceda os padrões permitidos pela legislação, através da utilização de lenha com baixa umidade, bem como uma manutenção periódica no lavador de gases. 4.3.4 RUÍDOS Os ruídos gerados pelos equipamentos da lavanderia não extrapolam os limites da empresa, não sendo necessário a execução de medidas para a redução de ruídos, sendo que estes serão mitigados pelo uso de equipamentos de proteção individual, quando necessário. 5. CONCLUSÂO: Devido o empreendimento se tratar de uma lavanderia de pequeno porte, que em seu processo produtivo consta de lavagem, secagem e amaciamento, e devido ao fato do empreendimento necessitar contrair empréstimo para a implantação da ETE, este parecer técnico sugere a concessão da prorrogação de 90 dias no prazo para implantação da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), constante no item 2 das condicionantes. Conseqüentemente a execução das análises dos efluentes líquidos da ETE, entrada e saída da Estação de Tratamentos (item 1, Anexo II) ficam prorrogadas por igual período. Sugere ainda a concessão de prorrogação do prazo de cumprimento da condicionante item 3 (Implementação da fossa séptica com filtro anaeróbio de capacidade de tratamento mínima para 25 contribuintes), uma vez que, segundo informado na documentação protocolada pelo empreendedor junto à SUPRAM ZM, os estudos necessários para uma melhor localização da fossa séptica com

Folha: 7/7 filtro anaeróbio já estavam concluídos, porém faltava iniciar as obras e posteriormente os testes adicionais. Diante do exposto, este parecer sugere á Unidade Regional Colegiada da Zona da Mata a prorrogação dos prazos para cumprimento das condicionantes, itens 2 e 3 do Anexo I da Licença de Operação n o 057/2007 por 90 e 150 dias respectivamente, contados a partir do dia 24/01/2008 e 25/11/2007, desde que o empreendimento realize o projeto que foi apresentado, com o devido acompanhamento e responsabilidade de um técnico capacitado. Por derradeiro, ressalta-se que a prorrogação aqui sugerida não dispensa nem substitui a execução de medidas de controle ambiental, de obtenção, pelo requerente, de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal, devendo sobredita observação constar no Certificado de Licenciamento. IMPORTANTE: OS PARÂMETROS E FREQUÊNCIAS ESPECIFICADAS PARA O PROGRAMA DE AUTOMONITORMENTO PODERÃO SOFRER ALTERAÇÕES A CRITÉRIO DA ÁREA TÉCNICA DA SUPRAM ZONA DA MATA, FACE AO DESEMPENHO APRESENTADO PELOS SISTEMAS DE TRATAMENTO. 6. Data / Responsabilidade Técnica:. Gestor: Rafael Fernando Novaes Ferreira (MASP 1148533-1). Diretor Técnico: Dorgival da Silva