NORMAS BÁSICAS PARA INSCRIÇÃO NO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA

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Transcrição:

NORMAS BÁSICAS PARA INSCRIÇÃO NO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA Validação Revalidação (versão atualizada: 30.08.16)

1) Inscrições Antes de realizar a inscrição é importante que o serviço esteja em confor midade com todos os itens relacionados em Normativa. Para se inscrever, o serviço deverá preencher todas as fichas cadastrais (Dados da Instituição e Equipamentos, Dados do Profissional) e encaminhar ao CBR por email (radiologia@cbr.org.br). O pagamento da taxa de inscrição ocorrerá através do pagamento do boleto bancário a ser fornecido pelo CBR por email. Taxas de Validação: 1 aparelho R$ 485,00 2 aparelhos R$ 339,00 (cada) 3 aparelhos R$ 237,00 (cada) Taxas de Revalidação: R$ 100,00 (cada aparelho) Considera-se Validação do Programa de Qualidade em Mamografia nas seguintes situações: * 1ª. Inscrição; * Troca de mamógrafo; * Troca do CR; * Troca da processadora pelo CR; * Mudança do mamógrafo de endereço; * Instalação de novo mamógrafo; Considera-se Revalidação do Programa de Qualidade em Mamografia nas seguintes situações: * Mesmo mamógrafo; * Mesma processadora; * Mesmo CR; * Mamógrafo instalado em mesmo endereço; O Programa de Certificação de Qualidade em Mamografia do CBR, para a concessão e a revalidação de seu certificado, exige que os serviços de mamografia atendam aos seguintes requisitos: 2) Médico Responsável pelo Serviço O médico responsável pelo serviço de mamografia deverá ter as seguintes qualificações: 2.1. Membro Titular do CBR, SBM ou FEBRASGO. 2.2. Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem ou Certificado de Área de Atuação em Mamografia (ambos emitidos pelo CBR e AMB). 2.3. Contribuição associativa do CBR, SBM ou FEBRASGO em dia. 1

3) Corpo Clínico O corpo clínico responsável pela realização dos exames de mamografia deverá ser constituído pelos seguintes profissionais: 3.1. Médico (s) Titular (es) do CBR, portador (es) do Título de Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem; 3.2. Médico (s) Coligado (s) do CBR, portador (es) do Certificado de Área de Atuação em Mamografia, conferido pelo CBR em conjunto com a SBM e FEBRASGO; 3.3. Médico (s) Radiologista (s) com Residência Médica ou Especialização em Radiologia em estabelecimentos credenciados pelo MEC/CBR. Do corpo clínico, setenta e cinco por cento (75%) deverão estar com a contribuição associativa do CBR ou SBM ou FEBRASGO em dia. 4) Área Física, Ambiente de Trabalho e Equipamentos: A área física e ambiente de trabalho devem estar de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50 da ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002, a qual dispõe sobr e o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Os equipamentos devem atender aos requisitos estabelecidos na Portaria nº 453/SVS de 01 de junho de 1998, a qual aprova o Regulamento Técnico que estabelece as Diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso de raios -x com finalidade diagnóstica. Os requisitos serão declarados em um formulário próprio e assinados pelo responsável técnico do serviço (ANEXO 1). A comissão de mamografia do CBR poderá realizar vistoria no serviço sem aviso prévio, durante o período de validade do selo, para a confirmação dos ítens declarados. 5) Padrão de Qualidade das Mamografias: posicionamento, laudo e aspectos físicos Os serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia devem atender aos requisitos de qualidade das imagens radiográficas em relação aos itens abaixo: 5.1. Cada uma das imagens que compõem o exame deve conter uma identificação legível, que não se sobreponha às estruturas anatômicas; 2

5.2. Deve constar da identificação do exame, a identificação do serviço, o registro do paciente, a data do exame, a abreviatura da incidência radiográfica e a lateralidade da mama; 5.3. A identificação do exame deve ser feita por uma legenda posicionada nos quadrantes laterais da imagem quando se tratar da incidência craniocaudal e nos quadrantes superiores da imagem quando se tratar de uma incidência lateral; 5.4. A abreviatura da incidência radiográfica deve sempre estar acompanhada da indicação da lateralidade da mama representada pela letra E e/ou left para a mama esquerda e pela letra D e/ou right para a mama direita; 5.5. O exame deve ser composto por, no mínimo, duas incidências básicas de cada mama: a craniocaudal e a oblíqua mediolateral. Se as imagens forem analógicas, devem ser feitas em filmes separados. Se as imagens forem digitais, devem ser impressas em filme específico sem redução, com tamanho mínimo de 18 cm x 24 cm ou gravadas em meio magnético; 5.6. Devem ser enviadas incidências radiográficas complementares e/ou manobras, sempre que forem detectadas alterações nas incidências básicas, que mereçam melhor avaliação sob o ponto de vista do médico interpretador; 5.7. Na incidência craniocaudal as mamas devem estar simétricas, deve haver boa visibilidade dos quadrantes mediais e laterais, sem favorecer um quadrante em detrimento do outro, o músculo peitoral deve ser visto em cerca de 30% dos exames, a gordura retromamária deve ser vista em todos os exames, demonstrando que a parte glandular da mama foi radiografada e a papila deve estar paralela ao filme; 5.8. Na incidência médiolateral oblíqua as mamas devem estar simétricas, o músculo grande peitoral deve ser visto, no mínimo, até a altura da papila, com borda anterior convexa, o sulco inframamário deve ser visto na borda inferior da imagem, a gordura retromamária deve ser vista em todos os exames, demonstrando que a parte glandular da mama foi r adiografada, a papila deve estar paralela ao filme e a mama não deve estar pêndula; 5.9. Para a realização do exame a mama deve ser comprimida com o objetivo de reduzir os efeitos de imagem causados pela sobreposição dos tecidos mamários, força de compres são da mama deve se situar, preferencialmente, na faixa de 13 a 15 kgf, sendo permitido que o mamógrafo opere na faixa de 11 a 18 kgf e não deve ser introduzido nenhum artefato de imagem originado durante a compressão da mama, como, por exemplo, dobra de tecido cutâneo; 5.10. O nível de exposição da mama aos raios-x deve ser estabelecido, na rotina dos exames, pelo dispositivo de controle automático do mamógrafo de modo que as imagens para interpretação apresentem uma escala de tons de cinza que permita uma boa diferenciação das diversas densidades dos tecidos mamários; 5.11. Os contornos das estruturas normais e patológicas da mama devem se apresentar na imagem radiográfica com perda mínima de definição, sem 3

borramento; 5.12. O ruído presente na imagem deve ser imperceptível de modo a não dificultar a visibilização das estruturas normais da mama e evitar a simulação de achados radiológicos inexistentes, simulando lesões; 5.13. A imagem radiográfica da mama deve estar livre de artefatos de qualquer orige m; 5.14. Nas imagens digitais deve haver visibilização da linha da pele, das estruturas vasculares e fibrosas no músculo grande peitoral, dos ligamentos de Cooper e das estruturas vasculares nas áreas claras e escuras, ausência de ruído nas áreas claras e escuras, contraste suficiente nas áreas claras e escuras, o tecido glandular deve ser claro e a área de fundo deve ser escura. Não deve haver saturação dos tons de cinza tanto nas áreas claras como nas áreas escuras das imagens; 5.15. Em se tratando de imagem digital, o exame deve ser lido em monitor de imagem de, no mínimo, 3 megapixels ou em filme específico para mamografia obtido em impressora apropriada; 5.16. Do laudo deve constar: o sistema de mamografia utilizado (convencional, digital com sistema CR ou DR); história clínica resumida; composição da mama segundo os padrões do sistema BI - RADS ; descrição dos achados segundo o léxico do sistema BI-RADS ; classificação e recomendação segundo o sistema BI-RADS. 6) Primeiro processo de Certificação da Qualidade Os serviços que desejarem obter a certificação da qualidade pelo CBR deverão acessar o portal do CBR, através da página da internet (http://www.cbr.org.br). Lembramos que o processo de certificação da qualidade deve ser realizado separadamente para cada mamógrafo. 6.1. Após o preenchimento das fichas cadastrais do PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA do CBR e o pagamento da taxa de inscrição, o CBR irá confirmar a inscrição da instituição em seu programa de certificação. A seguir, atendidos os critérios previamente estabelecidos em Normativa, o CBR encaminhará ao serviço, por correio, as instruções para a realização do teste de qualidade da imagem de simulador radiográfico de mama e as in struções para a medida da dose com o cartão dosimétrico, bem como o formulário correspondente e os anexos. O serviço terá um prazo de 15 dias para devolução dos materiais: 6.1.1. Radiografias do Simulador e Cartão Dosimétrico. Este material será então enviado para o Serviço de Qualidade das Radiações Ionizantes do INCA para análise e parecer; 6.1.2. Formulários devidamente preenchidos (Anexos 1 e 2). 6.1.3. Cópia autenticada do Alvará de Funcionamento fornecida pela Vigilância Sanitária da sua cidade; 6.2. Um parecer positivo dos itens anteriores habilita o serviço para a segunda etapa do Programa de Qualidade, na qual o responsável deverá encaminhar, no prazo máximo de 6 meses, para análise da Comissão de Mamografia no CBR os seguintes 4

documentos: 6.2.1. Em se tratando de SISTEMA CONVENCIONAL, enviar cinco (5) filmes mamográficos (sendo três em incidência mediolateral oblíqua e duas em craniocaudal), com as seguintes características: a) Todos os padrões de densidade mamária descritos no BI-RADS deverão estar OBRIGATORIAMENTE representados (mamas lipossubstituídas, com densidades fibroglandulares esparsas, heterogeneamente densas e extremamente densas); b) Todos os estudos deverão ter OBRIGATORIAMENTE lesões, sendo que ao menos dois casos deverão conter microcalcificações e um caso de nódulo. As lesões podem ser BI- RADS 0, 2, 3, 4, 5 ou 6 (lembrando que, no máximo, dois casos podem ser categoria 2). Não devem ser enviados casos categoria 1; c) Também deverá ser encaminhado uma cópia do laudo dos respectivos casos para análise conjunta. d) O nome da paciente deve ser ocultado ou excluído, sempre que possível. Outrossim, deve haver uma identificação que permita associar as imagens ao laudo. 6.2.2. Em se tratando de SISTEMA DIGITAL (CR ou DR) enviar cinco (5) estudos mamográficos completos com as seguintes características: a) Todos os padrões de densidade mamária descritos no BI-RADS deverão estar OBRIGATORIAMENTE representados (mamas lipossubstituídas, com densidades fibroglandulares esparsas, heterogeneamente densas e extremamente densas); b) Todos os estudos deverão ter OBRIGATORIAMENTE lesões, sendo que ao menos dois casos deverão conter microcalcificações e um caso de nódulo. As lesões podem ser BI- RADS 0, 2, 3, 4, 5 ou 6 (lembrando que, no máximo, dois casos podem ser categoria 2). Não devem ser enviados casos categoria 1; c) Todos os estudos deverão ser documentados através de filme e CD/DVD com as imagens gravadas no formato DICOM para análise; d) Também deverá ser encaminhado uma cópia do laudo dos respectivos casos para análise conjunta; e) O nome da paciente deve ser ocultado ou excluído, sempre que possível. Outrossim, deve haver uma identificação que permita associar as imagens ao laudo. 6.3. No caso de aprovação, o CBR encaminhará o certificado e um comunicado ao ser viço com os procedimentos para aquisição do selo; 6.4. No caso de não ser aprovado, o serviço terá a oportunidade de se submeter a uma nova avaliação dentro do período de 6 meses (sem necessidade do pagamento de uma nova taxa); 6.5. Os exames poderão ser devolvidos através de SEDEX a cobrar, sendo necessária a solicitação por escrito do serviço. Caso contrário os exames serão descartados após 60 dias. 5

7) Processo de Revalidação do Certificado de Qualidade Os serviços que desejarem obter a revalidação do PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA concedido pelo CBR deverão acessar o portal do CBR, através da página da internet (http://www.cbr.org.br). Lembramos que o processo de certificação da qualidade deve ser realizado separadamente para cada mamógrafo. 7.1. O serviço deverá atualizar os seus dados, através do preenchimento manual das fichas cadastrais, fornecendo as informações referentes a profissionais, equipamentos, endereços e meios de contato. 7.2. Após a atualização da ficha cadastral e o pagamento da taxa, o CBR irá confirmar a inscrição da instituição no processo de revalidação. A seguir, atendidos os critérios previamente estabelecidos em Normativa, o CBR encaminhará ao serviço, por correio, as instruções para a realização do teste de qualidade da imagem de simulador radiográfico e as instruções para a medida da dose com o cartão dosimétrico. O serviço terá um prazo de 15 dias para devolução dos materiais: 7.2.1. Radiografias do Simulador e Cartão Dosimétrico. Este material será então enviado para o Serviço de Qualidade das Radiações Ionizantes do INCA para análise e parecer; 7.2.2. Formulários devidamente preenchidos (Anexos 1 e 2). 7.2.3. Cópia autenticada do Alvará de Funcionamento fornecido pela Vigilância Sanitária da sua cidade; 7.3. A seguir, um parecer positivo habilita o serviço para a segunda etapa do Programa de Qualidade, devendo encaminhar para análise da Comissão de Mamografia, no CBR, os estudos mamográficos conforme especificado nos itens 6.2.1 (sistema convencional) ou 6.2.2 (sistema digital CR ou DR). 7.4. No caso de aprovação, o CBR encaminhará o certificado e um comunicado ao serviço com os procedimentos para aquisição do selo; 7.5. No caso do serviço não ser aprovado, ele terá a oportunidade de se submeter novamente a uma nova avaliação dentro do período de 6 meses (sem necessidade do pagamento de uma nova taxa); 7.6. Os exames poderão ser devolvidos através de SEDEX a cobrar, sendo necessário a solicitação por escrito do serviço. Caso contrário os exames serão descartados após 60 dias. 8) Vistorias Serão realizadas em caráter aleatório e sem agendamento prévio. 6

9) Penalidade A constatação de informações inverídicas acarretará em um prazo para adequação e, se não cumprida, a exclusão do Programa de Qualidade por tempo indeterminado, além de comunicação às autoridades competentes. 10) Validade do Certificado O certificado de cada Serviço terá validade de três anos, período no qual poderão ser adquiridos os respectivos Selos de Qualidade. Para compra dos Selos, o corpo clínico deverá estar com as contribuições associativas do CBR em dia. Expirado o referido prazo, o certificado poderá ser revalidado no prazo de 90 dias, desde que continue atendendo aos critérios já estabelecidos para aquisição dos Selos. 11) Selos Os selos somente poderão ser utilizados para o endereço da unidade e aparelho que ingressou no Programa de Qualidade, não incluindo a utilização em outras filiais. Dra. Ana Lúcia Kefalás Oliveira Dra. Ellyete de Oliveira Canella Dr. José Luis Esteves Francisco - SBM Dr. Luciano Fernandes Chala Dra. Norma Maranhão Dra. Radiá Pereira dos Santos Membros da Comissão Nacional de Mamografia Dra. Linei Augusta Brolini Delle Urban - Coordenadora Dr. Carlos Alberto Pecci Ferreira Dr. João Emilio Peixoto - Físico Dr. José Michel Kalaf Dra. Marcela Brisighelli Schaefer Dr. Paulo Maurício Soares Pereira - FEBRASGO Dra. Selma di Pace Bauab 7

* ANEXO 1 * Formulário de Requisitos para Certificação da Qualidade do Serviço Instruções para resposta: S = Sim; N = Não; NO = Não Observado; NA = Não se Aplica Os números entre colchetes são referentes aos itens das Normas para Certificação da Qualidade em Mamografia do CBR Área Física e Ambiente de Trabalho A distribuição dos ambientes de trabalho do Serviço estão de acordo com o projeto aprovado pela autoridade sanitária? Situação Existe apenas um mamógrafo instalado por sala de exame? A sala de exames dispõe apenas do mamógrafo e demais itens indispensáveis aos procedimentos a serem realizados? O painel de comando está protegido por uma cabine ou biombo fixo com blindagem suficiente para garantir a proteção do operador e permitindo a observação e comunicação deste com o paciente? Existe sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado das inscrições: "raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas"? Existe sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do aviso "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida"? A sinalização luminosa vermelha é acionada durante os procedimentos radiológicos quan do o gerador está ligado? Existem avisos proibindo a permanência de acompanhantes na sala, salvo quando ne cessário e autorizado? Existem avisos orientando o acompanhante a usar a vestimenta plumbífera em caso de necessidade de cont enção do(a) paciente? Existe aviso no interior da sala de exames indicando que ali somente pode permanecer um(a) paciente de cada vez? As portas de acesso podem ser mantidas fechadas durante as exposições? Existe vestimenta de proteção individual para paciente, equipe ou acompanhante que forneça proteção equivalente a pelo menos 0,25 mm de Chumbo e em bom estado de conservação? 8

Existe um suporte adequado para a vestimenta plumbífera? O alvará de funcionamento, contendo identificação dos equipamentos, está afixado em lugar visível ao público no estabelecimento? O mamográfo está situado em um endereço fixo? Se não, especificar o tipo de unidade móvel. Equipamentos Situação Os equipamentos do serviço possuem documentação do fabricante relativa às características técnicas, especificações de desempenho, instruções de operação, de manutenção e de proteção radiológica escritos em Português? Os equipamentos possuem identificação própria, mediante etiqueta fixada em lugar visível? Os monitores digitais para laudo possuem resolução mínima de 3 megapixels? Os parâmetros operacionais (tensão, tempo e corrente do tubo; filtração inerente e adicional; posição do ponto focal; distância fonte-receptor de imagem e tamanho de campo) são claramente indicados no painel de controle do equipamento? O mamógrafo emite sinal sonoro e luminoso no painel de controle do aparelho durante a exposição radiográfica? O mamógrafo possui controle automático de exposição? O mamógrafo possui dispositivo pneumático para manter uma compressão firme e garantir uma espessura uniforme da mama na porção radiografada? Existem placas de compressão no tamanho 18 x 24 cm? Existem placas de compressão no tamanho 24 x 30 cm? Existem placas de compressão do tipo "spot" para compressão seletiva? Existe dispositivo de suporte da mama para ampliação? O mamógrafo possui um gerador de alta frequência? A escala de tensão possui incrementos de 1 kv? A distância foco-pele é maior do que 50 cm? O tubo de raios-x possui um ponto focal com tamanho nominal de 0,3 mm? O tubo de raios-x possui um ponto focal com tamanho nominal de 0,1 mm para ampliação? 9

O serviço possui receptores de imagem específicos (chassis, filme ou IP) para mamografia? Os cassettes são todos numerados? O tempo máximo de uso dos cassettes é de 4 anos? A processadora de filmes é específica e dedicada para mamografia? Os negatoscópios utilizados são específicos para mamografia? A luminância dos negatoscópios é superior a 3000 nit? Existe uma lupa com ampliação de pelo menos 3x? Existe um foco de luz forte? Existe um simulador radiográfico de mama (phantom)? Local: Assinatura: * ANEXO 2 * Data: / / Neste ato, assumimos o compromisso de cumprir e respeitar as regras do Programa de Qualidade em Mamografia abaixo indicadas: a) os Selos de Qualidade somente podem ser utilizados durante o prazo de validade do respectivo certificado; b) os Selos de Qualidade somente podem ser utilizados no endereço da unidade que ingressou no Programa de Qualidade, não sendo permitida a sua utilização em outras filiais; c) os Selos de Qualidade somente podem ser fixados nos laudos dos exames realizados com o equipamento certificado pelo Programa de Qualidade, sendo proibido o seu uso em outros documentos, tais como envelopes, correspondências, cartazes, panfletos, etc; d) é proibida a utilização de cópias ou versões digitalizadas dos Selos de Qualidade; e) para a aquisição dos Selos de Qualidade, o corpo clínico deverá estar em dia com o pagamento de suas contribuições junto ao CBR, SBM ou FEBRASGO; f) quando a quantidade de Selos de Qualidade solicitada pelo estabelecimento for incompatível com o volume de serviços ou com o período restante de vigência de seu certificado, o CBR, a seu exclusivo critério, poderá restringir o número de 10

Selos de Qualidade a ser fornecido; g) expirado o prazo de validade, o certificado poderá ser revalidado, desde que continuem sendo atendidas as condições estabelecidas pelo CBR para inscrição no Programa de Qualidade; h) a constatação de informações inverídicas poderá acarretar a exclusão do estabelecimento do Programa de Qualidade por tempo indeterminado; i) a utilização incorreta ou indevida dos Selos de Qualidade sujeita o infrator às sanções previstas no Estatuto do CBR e na legislação em vigor. j) Estou ciente que posso receber vistorias em caráter aleatório e sem agendamento prévio., de de 20. Nome da Clínica: Nome do Representante: Assinatura: 11